Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 213
Filtrar
1.
Cienc. Salud (St. Domingo) ; 8(1): [14], 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1551336

RESUMO

Introducción: Las desigualdades amenazan el progreso del país hacia la equidad y la cobertura de vacunación infantil. Siendo la cobertura inferior a la meta del 90% de la Organización Mundial de la Salud. Objetivo: Identificar los determinantes sociales y las desigualdades en el estado de vacunación infantil en República Dominicana, 2019. Métodos: Se realiza un análisis basado en la Encuesta de Indicadores Múltiples por Conglomerados. Incluyendo una muestra ponderada de 1674 niños de 12-23 meses. Se calcula la regresión logística multinomial para identificar factores asociados a la vacunación. Adoptando p<0,05 para significación estadística. Utilizando una razón de probabilidades ajustada con intervalo de confianza del 95%. Empleando HEAT 4.0 para medir desigualdades y SPSS.23 para gestión y análisis de datos. Resultados: La edad media de los niños fue 17,4±3,5 meses. El 33% de ellos estaban completamente vacunados. La cobertura fue significativamente menor entre hijos de madre sin educación [AOR= 7,27; IC95%= 2,98­17,74]. La mayor cobertura se concentra en niños con altos niveles de educación y riqueza. Conclusión: Para lograr una cobertura de vacunación completa y equitativa, las intervenciones de salud pública deben diseñarse para satisfacer las necesidades de grupos de alto riesgo.


Introduction: In the Dominican Republic, inequalities threaten progress towards childhood vaccination equity and coverage, the latter being inferior to the World Health Organization's 90% goal. Objective: Identify the social determinants and inequalities in the state of childhood vaccination in the Dominican Republic, 2019. Methods: An analysis based on the Multiple Indicator Cluster Surveys is conducted. Including a weighted sample of 1674 children aged 12-23 months. The multinomial logistic regression is calculated to identify factors associated with vaccination. Using p<0,05 for statistical significance and an adjusted probability ratio with a 95% confidence interval. Employing HEAT 4.0 to measure inequalities and SPSS.23 for data management and analysis. Results: The children's mean age was 17,4±3,5 months. 33% of them were completely vaccinated. Coverage was significantly lower in children of mothers without education [AOR= 7,27; CI95%= 2,98­17,74]. Coverage was the highest in kids with high levels of education and wealth. Conclusion: To achieve complete and equitable vaccine coverage, public health interventions should be designed to satisfy the needs of high-risk groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Imunização , Vacinação , Cobertura Vacinal , Análise por Conglomerados , República Dominicana
2.
São Paulo; s.n; 2024. 117 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1538396

RESUMO

Introdução: A expressiva queda nas coberturas vacinais, no Brasil, a partir de 2016, que persistem até os dias atuais, constitui relevante problema de saúde pública, tornando prioridade estudos sobre seus determinantes em diferentes contextos. Objetivo: Estimar a cobertura vacinal atualizada e oportuna aos 12 e 24 meses para cada vacina e para o esquema completo e analisar os fatores associados aos esquemas incompletos, atualizado e oportuno, de vacinação em coorte de nascidos em 2018, em Arapiraca. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, em amostra representativa da coorte de nascidos vivos, em Arapiraca (AL), em 2018. As fontes de informação foram: Sistema de Informação de Nascidos Vivos; Sistema de Informação sobre Mortalidade; Prontuário Eletrônico do Cidadão; Registros de vacinação e Prontuários das Unidades Sanitárias. Foram estimadas as coberturas vacinais atualizadas e oportunas por vacina e do esquema completo em porcentagem e com intervalo de confiança de 95%, por zona rural e urbana. A associação entre o esquema incompleto de vacinação e as variáveis independentes foi investigada por meio da estimativa das razões de prevalência bruta e ajustada e os respectivos intervalos de 95% confiança, aplicando-se a regressão de Poisson. Resultados: Foram estudadas 318 crianças. A cobertura média do esquema vacinal completo e atualizado aos 12 meses foi 91,8%, respectivamente, 93,6% e 88,8%, nas áreas urbanas e rurais; aos 24 meses declinou para 75,2%, respectivamente, 76,2% e 73,3%, em zonas urbanas e rurais. A cobertura oportuna aos 12 meses, foi de 47,8%, sendo mais elevada na zona rural, 50,9% versus 46,0% (p>0,05), enquanto que aos 24 meses declina para 9,1%, sendo mais elevada em áreas rurais, 14,7% versus 5,9% (p<0,05). As vacinas com menores coberturas foram: i) esquema atualizado aos 12 meses, a segunda dose da Rotavírus Humano com 96,2% e aos 24 meses, a primeira dose de Varicela e a dose única de Hepatite A com 92,1%; ii) esquema oportuno aos 12 meses, temos a terceira dose de VIP/VOP, com 66,7%, e aos 24 meses, foi o primeiro Reforço da DTP, com 24,5%. As exposições que se mostraram independentemente associadas ao esquema incompleto atualizado e oportuno aos 12 e 24 meses foram: escolaridade da mãe inferior a oito anos ou igual/superior a 12 anos de estudo; mãe com menos de sete consultas de pré-natal; mãe residente em área rural; nascer com menos de 2.800 gramas. Contudo, mostrou-se inversamente associado ao desfecho: nascer com menos de 2.800 gramas no esquema incompleto atualizado aos 12 meses; nascer com peso entre 2.800 e 3199 gramas no esquema incompleto oportuno aos 12 meses; residir em área rural no incompleto oportuno aos 24 meses. Conclusões: Os resultados sugerem, entre as estratégias para aumentar as coberturas vacinais: políticas educativas com foco específico em segmentos mais pobres e mais ricos da população; o fortalecimento do vínculo dos serviços com a comunidade, com medidas voltadas a melhor estruturação das salas de vacinação e diminuição da rotatividade dos funcionários e o fortalecimento dos programas de saúde materno-infantil, elevando a cobertura dos programas de pré-natal e assistência à saúde dos lactentes.


Introduction: The significant decline in vaccination coverage in Brazil since 2016, persisting to the present day, constitutes a relevant public health problem, making studies on its determinants in different contexts a priority. Objective: To estimate the updated and timely vaccination coverage at 12 and 24 months for each vaccine and for the complete schedule, and to analyze the factors associated with incomplete, updated, and timely vaccination schedules in a cohort of infants born in 2018 in Arapiraca. Methods: A cross-sectional, descriptive, and analytical study was conducted on a representative sample of the cohort of live births in Arapiraca (AL), in 2018. The sources of information included: Live Birth Information System; Mortality Information System; Electronic Citizen Records; Vaccination Records; and Sanitary Unit Records. Updated and timely vaccination coverage rates were estimated for each vaccine and for the complete schedule, presented as percentages with a 95% confidence interval, stratified by rural and urban areas. The association between incomplete vaccination schedule and independent variables was investigated through estimation of crude and adjusted prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals, using Poisson regression. Results: A total of 318 children were studied. The average coverage of the complete and updated vaccination schedule at 12 months was 91.8%, with rates of 93.6% and 88.8% in urban and rural areas, respectively. By 24 months, coverage declined to 75.2%, with rates of 76.2% and 73.3% in urban and rural areas, respectively. Timely coverage at 12 months was 47.8%, higher in rural areas at 50.9% versus 46.0% in urban areas (p>0.05). By 24 months, timely coverage decreased to 9.1%, higher in rural areas at 14.7% versus 5.9% in urban areas (p<0.05). Vaccines with lower coverage rates included: i) at 12 months, the second dose of Human Rotavirus with 96.2%, and at 24 months, the first dose of Varicella and the single dose of Hepatitis A with 92.1%; ii) for timely coverage at 12 months, the third dose of IPV/OPV had 66.7% coverage, and at 24 months, the first DTP booster had 24.5% coverage. Factors independently associated with incomplete updated and timely schedules at 12 and 24 months included: maternal education less than eight years or equal/superior to 12 years of schooling; mother with fewer than seven prenatal visits; mother residing in rural areas; and birth weight less than 2,800 grams. However, being born with less than 2,800 grams was inversely associated with incomplete updated schedules at 12 months; being born with weight between 2,800 and 3,199 grams was associated with incomplete timely schedules at 12 months; and residing in rural areas was associated with incomplete timely schedules at 24 months. Conclusions: The results suggest, among strategies to increase vaccination coverage: educational policies with specific focus on both the poorer and wealthier segments of the population; strengthening the bond between services and the community through measures aimed at better structuring vaccination rooms and reducing staff turnover; and enhancing maternal and child health programs by increasing coverage of prenatal programs and infant healthcare assistance.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Criança , Vacinação , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal , Registros Eletrônicos de Saúde , Brasil , Estratégias de Saúde
3.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 31547, 26 dez. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524298

RESUMO

Introdução: O Programa Nacional de Imunizações presente na Atenção Primária à Saúde coordena o processo de imunização e o torna mais eficaz, porém esse sistema enfrenta problemas como a falta de acesso à internet e desabastecimento de imunizantes, que prejudicam a cobertura vacinal da população e dificultam o registro eletrônico dos dados indicadores, além de aumentar a taxa de abandono vacinal. Objetivo:Analisar os indicadores de Cobertura Vacinal e Taxa de Abandono nas capitais do Nordeste nos últimos cinco anos. Metodologia:Estudo epidemiológico, quantitativo e descritivo. As nove capitais do Nordeste do Brasil foram selecionadas para o estudo. A temática abordada é a Taxa de Abandono Vacinal e a Cobertura Vacinal nos últimos cinco anos nas capitais. Os dados foram coletados através doSistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e armazenadosno Microsoft Excel. Resultados:Quanto às taxasde cobertura vacinal, Fortaleza teve o maior percentual, com 74,87%. Maceió obteve o segundo maior índice, com 66,12%. Em relação às taxas de abandono vacinal, Salvador registrou o maior número,com 27,39% nos últimos cinco anos. Não obstante, João Pessoaobteve a menor taxa, com 16,08%. Conclusões:Verificou-se que Fortaleza teve a maiorCobertura Vacinal e Salvador teve a maiorTaxa de Abandono Vacinal.Algumas capitais tiveram redução naCobertura Vacinal e aumento na Taxa de Abandono Vacinalno período pandêmico, indicando a necessidade de mais pesquisas sobre o impacto da Covid-19 e a circulação de informações equivocadas sobre vacinação. Logo, a atuação da atenção primária à saúde é crucial para reverter essa tendência, trabalhando na implementação de campanhas de imunização e na educação em saúde (AU).


Introduction: The National Immunization Program present in Primary Health Carecoordinates the immunization process and makes it more effective, but this system faces problems such as lack of internet access and shortages of immunizers, which underminethe population's vaccination coverage and hinderthe electronic recording of indicator data, besides increasing the vaccination abandonment rate.Objective: To analyze the Vaccination Coverage and AbandonmentRate indicators in theNortheasterncapitalsover the last five years.Methodology: Epidemiological, quantitative and descriptive study. The nine capitals of NortheasternBrazil were selected for the study. The themesaddressed arethe VaccinationAbandonment Rate andtheVaccinationCoverage overthe last five years in the capitals. The data was collected through the National Immunization Program Information System and stored in Microsoft Excel.Results:As for vaccination coverage rates, Fortaleza had the highest percentage, with 74.87%. Maceió obtainedthe second highest index, with 66.12%. Regardingvaccinationabandonment rates, Salvador recordedthe highest number,with 27.39% over the last five years. Nonetheless, João Pessoa obtainedthe lowest rate, with 16.08%. Conclusions:It was found that Fortaleza had the highest Vaccination Coverage and Salvador had the highest VaccinationAbandonment Rate.Some capitals had a reduction in Vaccination Coverage and an increase in the VaccinationAbandonment Rate in the pandemic period, indicating the need for more research aboutthe impact of Covid-19 and the circulation of misinformation about vaccination. Therefore, the role of primary health care is essential forreversing this trend, working on the implementation of immunization campaignsand health education (AU).


Introducción:El Programa Nacional de Inmunizaciónpresente en la Atención Primariade Saludcoordina el proceso de inmunización y lo hace más eficaz, pero este sistema se enfrenta a problemas como la falta de acceso a internet y la escasez de inmunizadores, queperjudicanla cobertura de vacunación de la población y dificultan el registro electrónico de los datos de los indicadores, además de aumentar la tasa de abandono de vacunación.Objetivo:Analizar los indicadores de Cobertura de Vacunación y Tasa de Abandono en las capitales del Nordeste en los últimos cinco años.Metodología:Estudio epidemiológico, cuantitativo y descriptivo. Fueron seleccionadas para el estudio las nueve capitales del Nordeste de Brasil. LostemasabordadossonlasTasa de Abandono deVacunacióny la Cobertura de Vacunación en los últimos cinco años en las capitales. Los datos se recogieron a través del Sistema de Información del Programa Nacional de Inmunización y se almacenaron en Microsoft Excel.Resultados:En cuanto a las tasas de cobertura de vacunación, Fortaleza tuvo el porcentaje más elevado, con un74,87%. Maceióobtuvo lasegunda tasa más alta, con un66,12%. En cuanto a las tasas de abandono de vacunación, Salvador registró la cifra más alta, con un27,39% en los últimos cinco años. Sin embargo, João Pessoa obtuvola tasa más baja, con un16,08%.Conclusiones:Se notó queFortaleza tuvo la mayor Cobertura de Vacunación y Salvadortuvola mayor Tasa de Abandono de Vacunación. Algunas capitales tuvieron una reducción de la Cobertura de Vacunacióny un aumento de la Tasa de Abandono de Vacunacióndurante el período pandémico, indicandola necesidad de más investigaciones sobre el impacto de laCovid-19 y la circulación de información errónea sobre la vacunación. Por lo tanto, el rolde la atención primaria de salud es crucial para revertiresta tendencia, trabajando en la implementación de campañas de inmunización y educación sanitaria (AU).


Assuntos
Vacinação , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal , Hesitação Vacinal , Brasil/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Interpretação Estatística de Dados , COVID-19/epidemiologia
4.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 26(304): 9926-9931, set.2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1525889

RESUMO

Objetivo: Mapear as evidências científicas relacionadas aos fatores que influenciam na adesão de idosos a vacina COVID-19. Método: Revisão de escopo realizada em novembro de 2021, nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed®), Excerpta Medica Data Base (Embase) via Elsevier; Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knwedge (Web of Science); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Índice Bibliográfico Español em Ciencias de la Salud (IBECS). Resultados e Discussão: Houve 10 publicações atenderam aos critérios de inclusão. Dentre os fatores identificados para maior hesitação frente à vacina contra COVID-19 destacaram-se o desconhecimento, baixo nível educacional, preocupação com efeitos colaterais e a segurança das vacinas, subestimação do risco de infecção após o recebimento da primeira dose da vacina, situação econômica desfavorável, pouco acesso à internet e tecnologias, entre outros fatores. Conclusão: Conhecer os fatores que causam hesitação entre os idosos com relação à vacina contra COVID-19 e os adjuvantes na luta contra a doença, para que haja um melhor direcionamento das ações no intuito de melhorar a cobertura vacinal e enfrentamento da covid19.(AU)


Objective: To map the scientific evidence related to the factors that influence the adherence of older adults to the COVID-19 vaccine. Method: Scoping review carried out in November 2021, in the following databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed®), Excerpta Medica Data Base (Embase) via Elsevier; Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knwedge (Web of Science); Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) and Spanish Bibliographic Index in Health Sciences (IBECS). Results and Discussion: 10 publications met the inclusion criteria. Among the factors identified for greater hesitancy towards the COVID-19 vaccine were lack of knowledge, low educational level, concern about side effects and vaccine safety, underestimation of the risk of infection after receiving the first dose of the vaccine, unfavorable economic situation, little access to the internet and technologies, among other factors. Conclusion: Knowing the factors that cause hesitation among the elderly in relation to the COVID-19 vaccine and the adjuvants in the fight against the disease, so that there is a better targeting of actions in order to improve vaccination coverage and coping with covid19.(AU)


Objetivo: Mapear la evidencia científica relacionada con los factores que influyen en la adherencia de los adultos mayores a la vacuna COVID-19. Método: Revisión de alcance realizada en noviembre de 2021, en las siguientes bases de datos: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE vía PubMed®), Excerpta Medica Data Base (Embase) vía Elsevier; Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knwedge (Web of Science); Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS). Resultados y Discusión: 10 publicaciones cumplieron los criterios de inclusión. Entre los factores identificados para una mayor indecisión hacia la vacuna COVID-19 se encuentran el desconocimiento, el bajo nivel educativo, la preocupación por los efectos secundarios y la seguridad de la vacuna, la subestimación del riesgo de infección tras recibir la primera dosis de la vacuna, la situación económica desfavorable, el escaso acceso a internet y a las tecnologías, entre otros factores. Conclusión: Conocer los factores que causan dudas entre los ancianos en relación a la vacuna COVID-19 y los adyuvantes en la lucha contra la enfermedad, para que las acciones puedan ser mejor dirigidas para mejorar la cobertura vacunal y hacer frente a la COVID-19.(AU)


Assuntos
Idoso , Idoso , Cobertura Vacinal , COVID-19
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(2): e2022790, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português, Francês | LILACS | ID: biblio-1440091

RESUMO

Objetivo: descrever a cobertura da vacina contra papilomavírus humano (HPV) na região Nordeste do Brasil, no período de 2013 a 2021. Métodos: estudo descritivo conduzido com dados obtidos do Programa Nacional de Imunizações, que estabelece a meta de 80% para a vacina contra o HPV para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. Resultados: as coberturas para as meninas foram de 73,9%, na primeira, e de 54,3% na segunda dose, e para meninos, as coberturas de cada dose foram de 49,7% e 32,6%, respectivamente; excetuando-se Ceará e Paraíba, que alcançaram coberturas acima de 80% na primeira dose para as meninas, nenhum estado alcançou a meta para as duas doses. Conclusões: entre 2013 e 2021, as coberturas da vacina contra HPV estiveram abaixo da meta para ambos os sexos, com exceção de Ceará e Paraíba, que atingiram a meta para a primeira dose no grupo de meninas.


Objective: to describe human papillomavirus (HPV) vaccination coverage in the Northeast region of Brazil, in the period from 2013 to 2021. Methods: this was a descriptive study conducted with data obtained from the National Immunization Program, which sets a goal of 80% coverage of HPV vaccination in girls aged between 9 and 14 years and boys aged between 11 and 14 years. Results: HPV vaccination coverage in girls was 73.9%, regarding the first dose, and 54.3% regarding the second dose, and for boys, the coverage of each dose was 49.7% and 32.6%, respectively; with the exception of the states of Ceará and Paraíba, which reached coverage above 80% regarding the first dose in girls, none of the states reached the goal for both doses. Conclusions: between 2013 and 2021, HPV vaccination coverage was below the target for both sexes, with the exception of the states of Ceará and Paraíba, which reached the goal for the first dose in the girls.


Objetivo: describir las coberturas de la vacuna contra el papilomavirus humano en la Región Nordeste de Brasil y sus estados, de 2013 a 2021. Métodos: se trata de un estudio descriptivo realizado con datos de cobertura vacunal obtenidos del Programa Nacional de Immunizaciones, que establece la meta del 80% para la vacuna. Los datos de población se obtuvieron del Departamento de Informática del Ministerio de Salud. Resultados: la cobertura de vacunación en niñas fue del 73,9% en la primera y del 54,3% en la segunda dosis; en niños la cobertura de cada dosis fue del 49,7% y 32,6%; Ceará y Paraíba alcanzaron una cobertura superior al 80% para la primera dosis en niñas, y ningún estado alcanzó la meta para las dos dosis. Conclusiones: la cobertura de la vacuna está por debajo de la meta para ambos sexos, con excepción de la primera dosis en niñas en Ceará y Paraíba.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos , Vacinas contra Papillomavirus/imunologia , Papillomaviridae/imunologia , Brasil/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Programas de Imunização , Saúde do Adolescente , Sistemas de Informação em Saúde
6.
Rev. panam. salud pública ; 47: e35, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1424257

RESUMO

ABSTRACT Objective. To document the evolution of socioeconomic and geographical inequalities in childhood vaccination in Mexico from 2012 to 2021. Methods. Repeated cross-sectional analysis using three rounds of National Health and Nutrition Surveys (2012, 2018, and 2021). Dichotomous variables were created to identify the proportion of children who received no dose of each vaccine included in the national immunization schedule (BCG; diphtheria, pertussis, and tetanus-containing; rotavirus; pneumococcal conjugate; and measles, mumps, and rubella [MMR]), and the proportion completely unvaccinated. The distribution of unvaccinated children was analyzed by state, and by socioeconomic status using the concentration index. Results. The prevalence of completely unvaccinated children in Mexico was low, with 0.3% children in 2012 and 0.8% children in 2021 receiving no vaccines (p = 0.070). Notwithstanding, for each vaccine, an important proportion of children missed receiving any dose. Notably, the prevalence of MMR unvaccinated children was 10.2% (95% CI 9.2-11.1) in 2012, 22.3% (95% CI 20.9-23.8) in 2018, and 29.1% (95% CI 26.3-31.8) in 2021 (p < 0.001 for the difference between 2012 and 2021). The concentration index indicated pro-rich inequalities in non-vaccination for 2 of 5 vaccines in 2012, 3 of 5 vaccines in 2018, and 4 of 5 vaccines in 2021. There were marked subnational variations. The percentage of MMR unvaccinated children ranged from 3.3% to 17.9% in 2012, 5.5% to 36.5% in 2018, and 13.1% to 72.5% in 2021 across the 32 states of Mexico. Conclusions. Equitable access to basic childhood vaccines in Mexico has deteriorated over the past decade. Vigilant equity monitoring coupled with tailored strategies to reach those left out is urgently required.


RESUMEN Objetivo. Documentar la evolución de las inequidades socioeconómicas y geográficas en la vacunación infantil en México del 2012 al 2021. Métodos. Se llevó a cabo un análisis transversal repetido con tres rondas (2012, 2018 y 2021) de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición (ENSANUT). Se crearon variables dicotómicas para determinar la proporción de la población infantil que no había recibido cada una de las vacunas incluidas en el calendario nacional de vacunación (BCG; difteria, tos ferina y tétanos; rotavirus; conjugado neumocócico; y sarampión, parotiditis y rubéola [triple viral]) y la proporción de la población infantil completamente sin vacunar. La distribución de la población infantil sin vacunar se analizó por estado y nivel socioeconómico mediante el índice de concentración. Resultados. La prevalencia de la población infantil completamente sin vacunar en México fue baja, con 0,3% en el 2012 y 0,8% en el 2021 de la población infantil que no recibió ninguna vacuna (p = 0,070). No obstante, en relación con cada vacuna, una gran proporción de población infantil no recibió ninguna dosis. En particular, la prevalencia de la población infantil sin vacunarse con la triple viral fue de 10,2% (IC del 95% 9,2-11,1) en el 2012, 22,3% (IC del 95% 20,9-23,8) en el 2018 y 29,1% (IC del 95 % 26,3-31,8) en el 2021 (p < 0,001 para la diferencia entre el 2012 y el 2021). El índice de concentración reveló desigualdades que favorecen a los estratos más ricos en la probabilidad de no estar vacunado para 2 de las 5 vacunas en 2012, en 3 de las 5 vacunas en 2018, y en 4 de las 5 vacunas en el 2021. Asimismo, hubo marcadas variaciones subnacionales: el porcentaje de la población infantil que no recibió la vacuna triple viral osciló entre 3,3% y 17,9% en el 2012, entre 5,5% y 36,5% en el 2018 y entre 13,1% y 72,5% en el 2021 en los 32 estados de México. Conclusiones. El acceso equitativo a las vacunas infantiles básicas en México se ha deteriorado en el último decenio. Es urgentemente necesario un monitoreo vigilante de la equidad, así como estrategias adaptadas, para poder vacunar a la población al margen.


RESUMO Objetivo. Documentar a evolução das desigualdades socioeconômicas e geográficas na vacinação infantil no México, no período entre 2012 e 2021. Métodos. Foi realizada a análise repetida de dados transversais obtidos em três ciclos da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (2012, 2018 e 2021). Variáveis dicotômicas foram elaboradas para estimar o percentual de crianças que não receberam nenhuma dose de cada uma das vacinas do calendário nacional de vacinação (a saber: vacina BCG, vacina contra difteria, coqueluche e tétano, vacina contra rotavírus, vacina pneumocócica conjugada e vacina contra sarampo, caxumba e rubéola [SCR]) e a proporção de crianças totalmente não vacinadas. O índice de concentração foi usado para analisar a distribuição das crianças não vacinadas por estado e condição socioeconômica. Resultados. A prevalência de crianças totalmente não vacinadas foi baixa no país (0,3% em 2012 e 0,8% em 2021, p = 0,070). Porém, um percentual significativo deixou de receber alguma dose de vacina. A prevalência de crianças não vacinadas com a vacina SCR foi 10,2% (IC 95% 9,2-11,1) em 2012, 22,3% (IC 95% 20,9-23,8) em 2018 e 29,1% (IC 95% 26,3-31,8) em 2021 (p < 0,001 para a diferença entre 2012 e 2021). O índice de concentração indicou desigualdade de renda entre vacinados e não vacinados com relação a 2 das 5 vacinas em 2012, 3 das 5 vacinas em 2018 e 4 das 5 vacinas em 2021. Houve uma grande variação geográfica na vacinação infantil. Em particular, o percentual de não vacinados com a vacina SCR nos 32 estados do país variou de 3,3% a 17,9% em 2012, 5,5% a 36,5% em 2018 e 13,1% a 72,5% em 2021. Conclusões. Ocorreu uma piora no acesso equitativo à vacinação básica infantil na última década no México. É imprescindível monitorar atentamente a equidade e implementar estratégias específicas para garantir a cobertura vacinal de todos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos , Desigualdades de Saúde , Estudos Transversais , Programas de Imunização/estatística & dados numéricos , Determinantes Sociais da Saúde , Geografia , Fatores Sociodemográficos , México
7.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1424267

RESUMO

ABSTRACT The objective of this article was to consider the vaccination challenges in Colombia and Peru and the role of pediatric combination vaccines in overcoming these challenges. Barriers to including new vaccines with more antigens remain apparent in parts of these countries, where vaccine-preventable diseases in infants continue to be a major problem. The challenges include the heterogeneity of vaccine coverage within each country and in neighboring countries, which can contribute to poor rates of vaccination coverage; the adverse impact of the inward migration of unvaccinated individuals, which has favored the re-emergence of vaccine-preventable diseases; vaccine shortages; and the impact of the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) pandemic and the associated shifts in health care resources. To improve the coverage of pediatric vaccines in Colombia and Peru, it will be necessary to ensure the widespread integration into vaccine schedules of combination vaccines containing diphtheria, tetanus, acellular pertussis, inactivated poliovirus, Haemophilus influenzae type b and hepatitis B antigens with a three-dose primary series delivered at 2, 4 and 6 months of age followed by a booster at 18 months of age. Such vaccines play important roles in preventing diphtheria, tetanus and pertussis; eradicating polio; and providing boosting against H. influenzae type b.


RESUMEN El objetivo de este artículo es considerar los desafíos que se enfrentan en Colombia y Perú con respecto a la vacunación y el papel de las vacunas combinadas pediátricas para superar estos desafíos. Los obstáculos para incluir vacunas nuevas con más antígenos siguen siendo evidentes en algunos lugares de estos países, donde las enfermedades prevenibles por vacunación en menores de 1 año continúan siendo un grave problema. Entre los desafíos se incluye la heterogeneidad de la cobertura de vacunación en cada país y en los países vecinos, lo que puede contribuir con que se registren tasas bajas de cobertura de vacunación; el impacto adverso de la migración interna de personas no vacunadas, lo que ha favorecido la reaparición de enfermedades prevenibles por vacunación; la escasez de vacunas, y el impacto de la pandemia del coronavirus de tipo 2 causante del síndrome respiratorio agudo grave (SARS-CoV-2) y los consiguientes cambios en los recursos de atención médica. Para mejorar la cobertura de las vacunas pediátricas en Colombia y Perú será necesario integrar de manera generalizada en los calendarios de vacunación vacunas combinadas con antígenos de difteria, tétanos, tos ferina acelular, poliovirus inactivados, Haemophilus influenzae tipo b y hepatitis B con una serie primaria de tres dosis administradas a los 2, 4 y 6 meses de edad, seguida de un refuerzo a los 18 meses de edad. Esas vacunas desempeñan un papel esencial en la prevención de la difteria, el tétanos y la tos ferina; la erradicación de la polio; y el refuerzo contra H. influenzae tipo b.


RESUMO O objetivo deste artigo foi avaliar os desafios da vacinação na Colômbia e no Peru e o papel das vacinas pediátricas combinadas na superação de tais desafios. Os obstáculos para incluir novas vacinas com mais antígenos permanecem visíveis em partes desses países, onde doenças imunopreveníveis em lactentes continuam a ser um grande problema. Os desafios incluem a heterogeneidade da cobertura vacinal dentro de cada país e nos países vizinhos, o que pode contribuir para baixas taxas de cobertura vacinal; o impacto adverso da migração interna de pessoas não vacinadas, o que favoreceu o ressurgimento de doenças imunopreveníveis; a escassez de vacinas; e o impacto da pandemia de síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) e mudanças relacionadas nos recursos de atenção à saúde. Para melhorar a cobertura das vacinas pediátricas na Colômbia e no Peru, será necessário assegurar sua integração generalizada em esquemas de vacinas combinadas contendo antígenos de difteria, tétano, pertussis acelular, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo B e hepatite B, com uma série primária de três doses aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade seguidas de um reforço aos 18 meses de idade. Tais vacinas desempenham papéis importantes na prevenção da difteria, tétano e coqueluche; na erradicação da poliomielite; e no reforço contra H. influenzae tipo b.


Assuntos
Humanos , Controle de Doenças Transmissíveis , Vacinas Combinadas/administração & dosagem , Programas de Imunização/normas , Cobertura Vacinal , Peru , Colômbia
8.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1451085

RESUMO

Descrever os casos suspeitos de sarampo e rubéola notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Brasil, 2007 a 2016. Métodos: Os dados foram extraídos do Sinan, referentes aos anos de 2007 a 2016. As variáveis utilizadas foram os números de notificações de casos de sarampo e rubéola por regiões e ano, idade, sexo, hospitalização, estado gestacional, histórico vacinal, realização de bloqueio vacinal, coletas sorológicas (S1 e S2), sinais e sintomas, investigação adequada, critério de confirmação ou descarte e classificação final do caso. Resultados: Entre 2007 e 2016 houve 127.802 casos suspeitos de sarampo e rubéola notificados. Aproximadamente 92% dos casos foram investigados, a maioria em menores de cinco anos. Os sintomas mais frequentes foram tosse (40%) e coriza (38%). Como instrumento de vigilância foi coletado sangue para confirmação laboratorial em 87% das notificações. A maioria dos casos de sarampo ocorreu entre os anos de 2011 e 2015, relacionados a casos importados, totalizando 1.443 casos; para rubéola, 10.125 casos foram confirmados. Foram descartados 1,3% (1.698/127.802) e 5,1% (6.555/127.802) das notificações de sarampo e rubéola, respectivamente. Foram ignorados 9% (11.523/127.802) para sarampo e 49% (62.978/127.802) para rubéola. Conclusão: A vigilância dos casos de doenças exantemáticas permitiu demonstrar a situação dos casos de doenças exantemáticas circulantes no país como importante ferramenta de saúde pública. O grande número de casos descartados classificados como ignorados merece atenção, no sentido de melhorar o encerramento dos casos suspeitos notificados


To describe the suspected cases of measles and rubella notified in the Notifiable Diseases Information System (Sinan), Brazil, from 2007 to 2016. Methods: Data were extracted from Sinan referring to the years 2007 to 2016. The variables used were the number of notifications of measles and rubella cases by region and year, age, gender, hospitalization, gestational status, vaccination history, vaccination blockade, serological collections (S1 and S2), signs and symptoms, adequate investigation, confirmation criteria or disposal and final case classification. Results: Between 2007 and 2016, there were 127,802 suspected cases of measles and rubella reported. Approximately 92% of cases were investigated, mostly in children under five years of age. The most frequent symptoms were cough (40%) and runny nose (38%). As a surveillance tool, blood was collected for laboratory confirmation in 87% of notifications. Most Measles cases occurred between 2011 and 2015, related to imported cases, totaling 1,443 cases; for Rubella 10,125 cases were confirmed. 1.3% (1,698/127,802) and 5.1% (6,555/127,802) of measles and rubella notifications, respectively, were discarded. 9% (11,523/127,802) for measles and 49% (62,978/127,802) for rubella were ignored. Conclusion: Surveillance of cases of exanthematous diseases allowed demonstrating the situation of cases of exanthematous diseases circulating in the country as an important public health tool. The large number of discarded cases classified as ignored deserves attention, in order to improve the closing of notified suspected cases


Assuntos
Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Rubéola (Sarampo Alemão)/epidemiologia , Exantema , Monitoramento Epidemiológico , Sarampo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Cobertura Vacinal , Sistemas de Informação em Saúde/estatística & dados numéricos
9.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(3): 26740, out. 2022. tab, maps
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1398967

RESUMO

Introdução:As taxas de mortalidade de crianças, em todo o mundo, configuram-se como indicadores da qualidade de vida e saúde em um país. Diante disso, é de extrema importância a análise da mortalidade na infância, no Brasil e regiões.Objetivo:Avaliar a espacialização do coeficiente de mortalidade em crianças entre um e cinco anos no Brasil e seus indicadores sociais e assistenciais de saúde.Metodologia:Trata-se de um estudo ecológico, de tendência temporal e correlação espacial realizado no Brasil, com a população de crianças de 1 a 5 anos, sendo utilizadas informações do Sistema de Informações de Mortalidade. Para a análise, foram usados os softwaresMicrosoft Excel eStatistical Package for the Social Sciences. O TerraViewfoi empregado para realização da distribuição da taxa de mortalidade e a dependência espacial foi medida pelo coeficiente de autocorrelação global de Moran. Resultados:A média do coeficiente de mortalidade na infância, de crianças entre um e menores de cinco anos, apresentou um perfil decrescente no período de 2008 a 2015. Em 2016, no entanto, foi observada uma elevação substancial dos óbitos em crianças na faixa etária estudada. A região Norte e Nordeste do Brasil apresentaram os maiores índices de mortalidade, enquanto que os estados do Sul e Sudeste apresentaram menos óbitos para crianças entre um e menores de cinco anos.Conclusões:Apesar dos pactos criados pelo governo e da ampliação nos serviços de saúde, em específico da atenção básica, os números altos de óbitos, nesta faixa etária,podem ser relacionados com a diminuição da coberturavacinação, assim como pelo alto número de fatores externos (AU).


Introduction:Infant mortality rates all over the world are configured as indicators of life and healthqualityin a country, as this public has special vulnerabilities and needs, associated with the social and economic conditions available to the population. Therefore, it is extremely important to analyze infant mortality in Brazil anditsregions.Objective:Evaluate the spatialization of the mortality coefficient in children agedone to five years oldin Brazil and its social and health indicators.Methodology:This is an ecological, temporal trend and spatial correlation study carried out in Brazil with the population of children aged 1 to 5 years, using information from the Mortality Information System (SIM/DATASUS). For the analysis, Microsoft Excel and Statistical Package for the Social Sciences software were used. TerraView was used to perform the mortality rate distribution and the spatial dependence was measured by Moran's global autocorrelation coefficient.Results:The average infant mortality rate for children aged between one and under five showed a decreasing profile in the period from 2008 to 2015. In 2016, however, a substantial increase in deaths ofchildren in the age group studied was observed. The North and Northeast regions of Brazil had the highest mortality rates, while the states inthe South and Southeast had the lowest deathrates for children between one and under five years of age.Conclusions:Despite the pacts created by the government and the expansion of health services, specifically primary care, the high numberof deaths in this age group can be related to the decrease in vaccination coverage, as well as to the high number of external factors (AU).


Introducción: Las tasas de mortalidad infantil, en todo el mundo, se configuran como indicadores de la calidad de vida y salud de unpaís. Por lo tanto, es de suma importancia analizar la mortalidad infantil en Brasil y regiones.Objetivo: Evaluar la espacialización del coeficiente de mortalidad en niños de uno a cinco años en Brasil y sus indicadores sociales y de salud.Metodología: Se trata de un estudio ecológico, de tendencia temporal y de correlación espacial realizado en Brasil con la población de niños de 1 a 5 años, utilizando información del Sistema de Información de Mortalidad. Para el análisis se utilizó Microsoft Excel y elsoftware Statistical Package for the Social Sciences. Se utilizó TerraViewpara realizar la distribución de la tasa de mortalidad y la dependencia espacial se midió mediante el coeficiente de autocorrelación global de Moran.Resultados: La tasa de mortalidad infantil promedio de los niños de uno a cinco años mostró un perfil decreciente en el período de 2008 a 2015. En 2016, sin embargo, se observó un aumento sustancial de las muertes de niños en el grupo de edad estudiado. Las regiones norte y noreste de Brasil tuvieron las tasas de mortalidad más altas, mientras que los estados del sur y sureste tuvieron menos muertes de niños entre uno y cinco años de edad.Conclusiones: A pesar de los pactos creados por el gobierno y la expansión de los serviciosde salud, específicamente la atención primaria, el alto número de muertes en este grupo de edad puede estar relacionado con la disminución de las coberturas de vacunación, así como con el elevado número de factores externos (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Registros de Mortalidade/estatística & dados numéricos , Saúde da Criança , Indicadores Básicos de Saúde , Indicadores Sociais , Mortalidade da Criança , Cobertura Vacinal , Brasil/epidemiologia , Interpretação Estatística de Dados , Estudos Ecológicos , Análise Espaço-Temporal
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(3): 969-978, mar. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1364705

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 nos valores de vacinação para as imunizações voltadas a indivíduos com menos de um ano de vida no Brasil. Analisou-se os valores de cobertura vacinal, em território nacional, de dez vacinas presentes no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) durante os últimos oito anos (2013-2020). Esse é um estudo ecológico e todos os dados foram extraídos do PNI. Comparativamente aos anos prévios, em 2020 registrou-se o menor valor de cobertura vacinal da média do conjunto das vacinas estudadas, 75,07%, enquanto em 2019 esse mesmo índice ficou em 84,44%, resultando em uma queda de 11,10% entre esses dois períodos. Além disso, no ano da pandemia, das dez vacinas analisadas, nove registraram o seu menor valor histórico de cobertura, todas estando a no mínimo 14 pontos percentuais abaixo da meta do Ministério da Saúde. Embora já houvesse uma tendência de queda na cobertura vacinal, por diversos motivos, o presente estudo demonstra que os valores registrados em 2020 foram significativamente menores, fenômeno também registrado em outros países. Portanto, mesmo não conseguindo afirmar que a pandemia de COVID-19 e as medidas de distanciamento sejam as causas da queda dos valores de imunização, podemos inferir que há uma associação.


Abstract This study aimed to evaluate the impact of the COVID-19 pandemic on the vaccination numbers for immunization geared toward individuals under 12 months of age in Brazil. This study analyzed the numbers of the nationwide vaccination coverage of ten vaccines present in the calendar from the National Immunization Program (NIP) over the past eight years (2013-2020). This is an ecological study, and all data were taken from the NIP. In comparison to the previous years, 2020 recorded the lowest figures of vaccination coverage (VC) of the average of the group of studied vaccines - 79.07% - while in 2019, this same index was 84.44%, resulting in a drop of 11.10% between these two periods. Moreover, during the year of the pandemic, of the ten analyzed vaccines, nine recorded their lowest historical VC figures, all of which were at least 14 percentage points below the goals set by the Brazilian Ministry of Health (MS, in Portuguese). Although there had already been a tendency toward a decline in VC, for various reasons, the present study illustrates that the numbers recorded in 2020 were significantly lower, a phenomenon also reported in other countries. Therefore, although it is impossible to affirm that the COVID-19 pandemic and its distancing measures are the causes for the drop in the immunization numbers, it can be inferred that there is indeed an association.


Assuntos
Humanos , Criança , Pandemias/prevenção & controle , COVID-19/prevenção & controle , COVID-19/epidemiologia , Vacinação , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal
11.
Washington, D.C.; OPS; 2022-03-11. (OPS/FPL/IM/COVID-19/22-0005).
Não convencional em Espanhol | PAHO-IRIS | ID: phr-55827

RESUMO

La Hoja de ruta del Grupo de Expertos en Asesoramiento Estratégico (SAGE) de la OMS para el establecimiento de prioridades en el uso de vacunas contra la COVID-19 fue actualizada el 21 de enero del 2022. Esta versión más reciente se basa en la estrategia de la OMS para lograr la vacunación mundial contra la COVID-19 para mediados del 2022. Desde que comenzó el proceso de introducción de las vacunas contra la COVID-19, los países de la Región de las Américas han seguido muchas de las recomendaciones técnicas del SAGE a la hora de aplicar su estrategia de priorización de la vacunación. Ante la aparición de la variante ómicron y el aumento exponencial del número de casos de COVID-19, además del gran aumento en la disponibilidad de vacunas en todo el mundo, casi todos los países de la Región de las Américas decidieron ampliar los criterios para la vacunación y la administración de dosis de refuerzo de las vacunas contra la COVID-19 para la población infantil y adolescente. El Grupo Técnico Asesor (GTA) sobre Enfermedades Prevenibles por Vacunas de la OPS se reunió el 27 de enero del 2022 para abordar cómo adaptar la hoja de ruta actualizada del SAGE a las necesidades de la Región de las Américas. Con base en la evidencia disponible, los miembros del GTA respaldaron la hoja de ruta actualizada del SAGE de la OMS y formularon recomendaciones adicionales para guiar el uso de las dosis de refuerzo de las vacunas contra la COVID-19 en la Región, de modo que los grupos prioritarios las reciban primero. Por último, el GTA instó a los Estados Miembros a invertir en la mejora de la infraestructura y la capacidad de los programas nacionales de inmunización, tanto para la vacunación de rutina como para el despliegue de las vacunas contra la COVID-19.


Assuntos
COVID-19 , Vacinas , Cobertura Vacinal , Doenças Preveníveis por Vacina , Programas de Imunização , Comitês Consultivos , América
12.
Washington, D.C.; Organisation panaméricaine de la Santé; 2022-03-11. (OPS/FPL/IM/COVID-19/22-0005).
Não convencional em Francês | PAHO-IRIS | ID: phr-55826

RESUMO

La Feuille de route du SAGE de l'OMS pour l'établissement des priorités concernant l'utilisation des vaccins anti-COVID-19 a été mise à jour le 21 janvier 2022. Cette dernière version s'appuie sur la stratégie de l’OMS pour une vaccination mondiale contre la COVID-19 d’ici à la mi-2022. Depuis que le processus d'introduction du vaccin anti-COVID-19 a débuté, les pays de la Région des Amériques ont suivi les recommandations techniques du Groupe stratégique consultatif d’experts (SAGE) pour mettre en œuvre leurs stratégie de priorisation de la vaccination. L’émergence du variant Omicron et l’augmentation explosive correspondante des cas de COVID-19, associées à une expansion massive de la disponibilité des vaccins à travers le monde, ont conduit presque tous les pays de la Région à prendre des décisions individuelles sur l’élargissement de l’admissibilité au vaccin aux enfants et aux adolescents et à introduire des doses de rappel des vaccins anti-COVID-19. Le Groupe consultatif technique (GCT) sur les maladies évitables par la vaccination de l’OPS s’est réuni le 27 janvier 2022 pour discuter de la manière d’adapter la feuille de route du SAGE mise à jour au contexte de la Région des Amériques. Compte tenu des données probantes disponibles, les membres du GCT ont approuvé la feuille de route du SAGE de l’OMS mise à jour et ont fourni des recommandations supplémentaires pour guider l’utilisation ultérieure des doses de rappel contre la COVID-19 dans la Région, afin que les groupes prioritaires les reçoivent en premier. Enfin, le GCT a exhorté les États Membres à investir dans l’amélioration de l’infrastructure et des capacités des programmes nationaux de vaccination, tant pour la vaccination systématique que pour le déploiement de la vaccination contre la COVID-19. 


Assuntos
COVID-19 , Vacinas , Cobertura Vacinal , Doenças Preveníveis por Vacina , Programas de Imunização , Comitês Consultivos , América
13.
Washington, D.C.; PAHO; 2022-02-25. (PAHO/FPL/IM/COVID-19/22-0005).
Não convencional em Inglês | PAHO-IRIS | ID: phr-55781

RESUMO

The WHO SAGE Roadmap for prioritizing use of COVID-19 vaccines was updated on 21 January 2022. The latest iteration builds on WHO’s Strategy to achieve global COVID-19 vaccination by mid-2022. Since the start of the COVID-19 vaccine introduction process, countries of the Americas have followed the technical recommendations of the WHO Strategic Advisory Group of Experts (SAGE) on immunization to implement their vaccination prioritization strategies. The emergence of the Omicron variant and the corresponding explosive increase in COVID-19 cases, coupled with a massive expansion of vaccine availability across the world, led almost all countries in the Americas to take individual decisions on expanding vaccine eligibility to children and adolescents and to introduce booster doses of the COVID-19 vaccines. PAHO’s Technical Advisory Group (TAG) on Vaccine-Preventable Diseases convened on 27 January 2022 to discuss how to tailor updated SAGE Roadmap to the context of the Americas. Considering the available evidence, the members endorsed the updated WHO-SAGE Roadmap, and provided additional recommendations to guide the further use of COVID-19 booster doses in the Americas, so that priority groups receive them first. Finally, the TAG urged Member States to invest in improving the infrastructure and capacity of the national immunization programs both for routine vaccination and COVID-19 vaccination roll-out.


Assuntos
COVID-19 , Vacinas , Cobertura Vacinal , Programas de Imunização , Doenças Preveníveis por Vacina , Comitês Consultivos , América
14.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210210, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1356222

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar evidências na literatura acerca do conhecimento dos profissionais de saúde sobre vacinação das pessoas vivendo com HIV. Método Trata-se de uma revisão integrativa. Para a busca, foram utilizados os descritores: pessoal de saúde (health personnel), conhecimento (knowledge), vacinação (vaccination), HIV e seus sinônimos, sem utilização de filtros, nas bases de dados Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde, Web of Science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Embase, Scopus, Science Direct e Cochrane. Foram incluídos apenas artigos primários analisados por meio do aplicativo RAYYAN. Resultados De 601 publicações iniciais, apenas cinco constituíram a amostra final, todas identificadas no Pubmed publicadas entre 2013 e 2018, sendo nenhum estudo brasileiro. A maioria das publicações estava relacionada a alguma vacina específica e não abordava todo o calendário vacinal. Conclusão e implicações para a prática O déficit de conhecimento dos profissionais de saúde, em relação às vacinas indicadas às pessoas vivendo com HIV, foi o principal aspecto identificado, resultando em insegurança dos profissionais. Há a necessidade de educação permanente das equipes multiprofissionais dos serviços especializados e da atenção primária visando diminuir as barreiras e aumentar a cobertura vacinal desta clientela.


Resumen Objetivo Identificar evidencias en la literatura acerca del conocimiento de los profesionales de la salud sobre la vacunación de personas que viven con VIH. Método Revisión integradora. Para la búsqueda, se utilizaron los descriptores: personal de salud (health personnel), conocimiento (knowledge), vacunación (vaccination), VIH y sus sinónimos, sin el uso de filtros, en las bases de datos Pubmed, Biblioteca Virtual en Salud, Web of Science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Embase, Scopus, Science Direct y Cochrane. Solo se incluyeron los artículos primarios analizados mediante la aplicación RAYYAN. Resultados De 601 publicaciones iniciales, solo cinco constituyeron la muestra final, todas identificadas en Pubmed y publicadas entre 2013 y 2018, sin ningún estudio brasileño. La mayoría de las publicaciones estaban relacionadas con una vacuna específica y no abordaban todo el calendario de vacunación. Conclusión e implicaciones para la práctica El desconocimiento de los profesionales de la salud en relación a las vacunas indicadas para personas que viven con VIH fue el principal aspecto identificado, lo que generó inseguridad entre los profesionales. Se advierte la necesidad de disponer la educación permanente de los equipos multiprofesionales de servicios especializados y de atención primaria para reducir barreras y aumentar las coberturas de vacunación de esta clientela.


Abstract Objective to identify evidence in the literature about the health professionals' knowledge concerning vaccination of people living with HIV. Method This is an integrative review. In this research, the descriptors used were the following: health personnel, knowledge, vaccination, HIV and its synonyms, without the use of filters, in the Pubmed, Virtual Health Library, Web of Science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Embase, Scopus, Science Direct and Cochrane databases. Only primary articles analyzed using the RAYYAN application were included. Results Out of 601 initial publications, only five comprised the final sample, all identified in Pubmed and published between 2013 and 2018, with no Brazilian studies. Most of the publications were related to a specific vaccine and did not address the entire vaccination schedule. Conclusion and implications for the practice The health professionals' lack of knowledge in relation to vaccines indicated to people living with HIV was the main aspect identified, resulting in insecurity among the professionals. There is a need for permanent education of the multidisciplinary teams of specialized services and primary care in order to reduce barriers and to increase vaccination coverage for this clientele.


Assuntos
Humanos , HIV , Vacinação , Pessoal de Saúde/educação , Vacinas contra Influenza/uso terapêutico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS , Programas de Imunização , Infecções por Papillomavirus/terapia , Cobertura Vacinal , Influenza Humana/terapia , Vacina contra Herpes Zoster/uso terapêutico , Vacinas contra Papillomavirus/uso terapêutico , Herpes Zoster/terapia
15.
Clin. biomed. res ; 42(1): 21-26, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1391191

RESUMO

Introdução: O vírus do papiloma humano (HPV) é o quarto maior fator de mortalidade por câncer em mulheres no Brasil, e alvo da campanha de vacinação do SUS desde 2014. O estudo pretende expor os possíveis impactos da campanha, e compreender os motivos que influenciaram na adesão ao programa, a partir de uma comparação entre as Regiões Norte e Sudeste do Brasil.Métodos: Pesquisa elaborada entre os meses de janeiro de 2020 e setembro de 2021, analisando informações do banco de dados DATASUS-MS, comparando-se as Regiões Norte e Sudeste. As Regiões escolhidas basearam-se em dados de incidência de Câncer do colo do útero, assim como informações socioeconomicas que ressaltam as desigualdades encontradas no país.Resultados: A meta de vacinação para a campanha contra o HPV era de 80% (4,16 milhões) com esquema vacinal completo. Em 2014 observou-se queda na adesão entre as duas primeiras doses, de 57% (188.164/331.230) na Região Norte, e 73,5% (1.126.376/1.530.557) na Região Sudeste. Entre 2014 e 2018, houve aumento na realização de exames preventivos. O crescimento de exames entre meninas até 14 anos foi de 193% (933/318) no Norte, e 12,4% (3793/3374) no Sudeste.Conclusão: Ambas as Regiões não alcançaram a meta de cobertura vacinal. Em contrapartida, pode-se inferir um estímulo gerado pela campanha na busca pela saúde ginecológica. Destaca-se a necessidade da ampliação do alcance da saúde pública, e a abordagem da campanha de forma contextualizada a diferentes grupos sociais, garantindo a proteção de mais meninas e mulheres.


Introduction: Human papillomavirus (HPV) is the fourth leading factor in cancer mortality in women in Brazil and has been a target of the Brazilian Unified Health System (SUS for short, in Portuguese) vaccination campaigns since 2014. This study aimed to expose possible impacts of the campaigns and understand the reasons affecting adherence to the program by a comparative analysis of the North and Southeast regions of Brazil.Methods: The study was conducted between January 2020 and September 2021 and analyzed data from the DATASUS-MS database, comparing the North and Southeast regions of Brazil. These regions were chosen based on data on the incidence of cervical cancer, as well as on socioeconomic data that highlight inequalities within the country.Results: The HPV vaccination coverage target was 80% (4.16 million) with a complete vaccination schedule. In 2014, adherence between the first and second doses dropped by 57% (188.164/331.230) in the North region and 73.5% (1.126.376/1.530.557) in the Southeast region. From 2014 to 2018, the number of preventive gynecological examinations in girls up to 14 years of age increased by 193% (933/318) in the North region and 12.4% (3793/3374) in the Southeast region.Conclusion: Neither of the regions reached the vaccination coverage target. However, we can infer that the campaign encouraged individuals to seek gynecological care. It is necessary to extend the reach of public health care and to contextualize and tailor the campaign to the specific social groups, thus ensuring the protection of more girls and women.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Papillomaviridae , Infecções por Papillomavirus/prevenção & controle , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos
16.
São Paulo; s.n; 2022. 159 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1372264

RESUMO

Introdução: A vacinação é considerada uma das mais importantes intervenções de saúde pública. A queda nas coberturas brasileiras desencadeou preocupação acerca do possível impacto da hesitação vacinal nas metas do Programa Nacional de Imunização. Objetivo: Avaliar a hesitação materna em vacinar e a situação vacinal de crianças de até dois anos de idade. Métodos: Estudo transversal com análise de dados primários de inquérito vacinal de uma amostra probabilística estratificada das crianças nascidas em 2015 no município de Araraquara (SP). Foram coletados dados sociodemográficos e econômicos; informações de vacinação da caderneta de saúde da criança; características, informações de saúde da mãe, gravidez, parto e puerpério; características e informações de saúde da criança; aspectos relacionados à vacinação; atitudes maternas frente à vacinação; e informações sobre o uso da internet no cuidado da criança. A análise foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta, regressão de Cox e regressão linear. Resultados: As coberturas no inquérito vacinal para cada vacina específica variaram de 86 a 100%; já para o esquema completo a variação foi de 77% (12 meses) a 69% (24 meses), com heterogeneidade em suas distribuições espaciais. Orientação dos profissionais de saúde sobre vacinação no período de pré-natal ou pós parto, problemas de saúde materna durante o parto ou nos primeiros sete dias e relatos de reação adversa à vacina na criança foram associados à completude do calendário vacinal. Além disso, 89% das crianças atrasaram alguma dose de vacina, com as seguintes variáveis associadas a esse atraso: problemas de saúde da mãe durante o parto ou nos primeiros sete dias; internação da criança nos primeiros dois anos de vida; vínculo fraco da mãe com os profissionais de saúde da unidade de saúde; e, atraso proposital ou decisão de não vacinar a criança. Ainda, alta renda familiar foi associada à maior confiança nas vacinas e menor percepção de risco delas, enquanto a presença de outros filhos, independentemente da ordem de nascimento, na família foi associada a menor confiança nas vacinas. O bom relacionamento com os profissionais de saúde, a disposição para aguardar a aplicação da vacina e o hábito da vacinação nas campanhas foram associados à maior confiança nas vacinas. Já o atraso deliberado ou a decisão de não vacinar seus filhos e a experiência anterior com reações adversas à vacina foram associados com menor confiança nas vacinas e maior percepção de risco das vacinas. Conclusão: O estudo aponta para as altas coberturas vacinais, mas com distribuição espacial heterogênea. Ainda, destaca a importância das orientações dos profissionais de saúde sobre os benefícios e a segurança da vacina, desempenhando um papel relevante ao abordar a hesitação vacinal, orientando a vacinação através de uma relação de confiança.


Introduction: The vaccination is considered by public health as one of the most important interventions. The Brazilian vaccine coverage has fallen off and triggered off preoccupation concerning the impact of vaccine hesitancy in the Immunization National Program. Objective: To analyze the maternal hesitance and the vaccine status of the children up to two years old. Methods: The method was a cross-sectional study of primary data extracted from one stratified probabilistic sample of the children that was borned in 2015 from Araraquara municipality (SP). It was gathered: sociodemographic and economic data; information from the vaccine booklet; mothers characteristic and health information; pregnancy, delivery and postpartum period; aspects related to the vaccination; motherly attitudes towards the vaccination; and information about the use of the internet applied to child care. The Poisson regression, Cox regression and Linear regression were used in the analysis. Result: The coverage in the vaccine survey for each specific vaccine varied from 86 to 100%; yet, for the complete schedule the variation was of 77% (12 months) and 69% (24 months) with heterogeneity in its space distributions. The guidance from health professionals on vaccination for the mother; mother's health problems during the delivery or in the first seven days and reports of a previous episode of adverse reaction to the vaccine were associated with the completeness of the vaccination schedule. Moreover, the delayed vaccination rate was 88.66%. Variables associated with delayed vaccination were: mother's health problems during the delivery or in the first seven days; hospitalization of the child in the first two years of life; mother's poor bond with health professionals at the health unit; purposeful decision to delay or not to vaccinate the child. Still, familys high income was associated with greater confidence in vaccines and lower risk perception of vaccines, while the presence of other children, regardless of birth order, in the family was associated with lower confidence in vaccines. The good relationship with health professionals, the willingness to wait for the vaccine application, and the habit of vaccinating on campaign were associated with greater confidence in vaccines. The deliberate delay or the decision to not vaccinate their children and previous experience with adverse reactions to the vaccine were associated with lower confidence in vaccines and greater risk perception of vaccines. Conclusions: The study indicates the high vaccine coverage, but with heterogeneity in its space distributions. Even more, it highlights the importance of guidance from health professionals on vaccination about the advantages and vaccine safety, because they develop a relevant role in the vaccine hesitance, guiding the vaccination through a confidence relationship.


Assuntos
Vacinas , Imunização , Vacinação , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal , Saúde da Criança , Saúde Materno-Infantil
17.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039009934, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1374025

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a cobertura vacinal para influenza e os motivos para vacinação ou não em idosos, nas campanhas dos anos de 2019 e 2020. Métodos Estudo quantitativo e longitudinal, realizado em Três Lagoas (MS). Participaram idosos cadastrados em serviços de saúde ou de convivência. No primeiro trimestre de 2020, foram avaliados presencialmente 172 idosos, dos quais 86 foram reentrevistados entre agosto e outubro de 2020 por meio de contato telefônico. Na primeira entrevista, questionou-se sobre a vacinação contra a gripe em 2019 e os motivos para vacinação ou não. Na segunda, as questões foram sobre a vacinação em 2020 e os motivos. As coberturas vacinais de 2019 e 2020 foram comparadas pelo teste de McNemar. Resultados Houve predomínio de mulheres, com média de 69,1 anos de idade. A cobertura vacinal em 2019 foi de 90,7%. A maioria tomou a vacina por acreditar que era importante se vacinar. Como motivos para a não vacinação, destacaram-se as reações anteriores e o fato de não ficar gripado. Em 2020, a cobertura foi de 86,0%. A maioria dos idosos se vacinou pelo fato de a vacina estar disponível no Sistema Único de Saúde. Os motivos para não vacinação foram medo de sair de casa devido à pandemia e falta de orientação profissional. Não houve diferença significativa na cobertura vacinal em 2019 e 2020 (p=0,388). Conclusão A cobertura vacinal diminuiu no ano da pandemia, sem diferença significativa. Informações confiáveis de profissionais de saúde e da mídia são essenciais para a manutenção de altas coberturas vacinais.


Resumen Objetivo Evaluar la cobertura vacunal de la influenza y los motivos para la vacunación o no de adultos mayores en las campañas de los años de 2019 y de 2020. Métodos Estudio cuantitativo y longitudinal, realizado en Três Lagoas (Mato Grosso do Sul). Participaron adultos mayores registrados en servicios de salud o de convivencia. En el primer trimestre de 2020, 172 adultos mayores fueron evaluados presencialmente de los que 86 fueron entrevistados nuevamente entre agosto y octubre de 2020 por medio de contacto telefónico. En la primera entrevista, se preguntó sobre la vacunación contra la gripe en el 2019 y los motivos para vacunarse o no vacunarse. En la segunda, las preguntas fueron sobre la vacunación en el 2020 y los motivos. Las coberturas vacunales de 2019 y de 2020 fueron comparadas por la prueba de McNemar. Resultados Hubo un predominio de mujeres, con un promedio de 69,1 años de edad. La cobertura vacunal en el 2019 fue del 90,7 %. La mayoría tomó la vacuna por considerar que era importante vacunarse. Como motivos para la no vacunación, se destacaron las reacciones anteriores y el hecho de no quedarse engripado. En el 2020, la cobertura fue del 86,0 %. La mayoría de los adultos mayores se vacunó por el hecho de que la vacuna está disponible en el Sistema Único de Salud. Los motivos para la no vacunación fueron el miedo de salir de casa en función de la pandemia y la falta de orientación profesional. No hubo diferencia significante en la cobertura vacunal en el 2019 y el 2020 (p=0,388). Conclusión La cobertura vacunal disminuyó el año de la pandemia, sin significante diferencia. Informaciones confiables de profesionales de salud y de los medios son esenciales para el mantenimiento de altas coberturas vacunales.


Abstract Objective To assess influenza vaccination coverage and reasons for vaccination or not in older adults, in the campaigns of 2019 and 2020. Methods This is a quantitative and longitudinal study, carried out in Três Lagoas (MS). Older adults registered in health care or social services participated. In the first quarter of 2020, 172 older adults were assessed in person, of whom 86 were re-interviewed between August and October 2020 through telephone contact. In the first interview, questions were asked about the flu vaccination in 2019 and the reasons for vaccination or not. In the second, the questions were about vaccination in 2020 and why. Vaccination coverage for 2019 and 2020 was compared using the McNemar test. Results There was a predominance of women, with an average age of 69.1 years. Vaccination coverage in 2019 was 90.7%. Most of them took the vaccine because they believed it was important. As reasons for non-vaccination, the previous reactions and the fact that they did not have the flu were highlighted. In 2020, coverage was 86.0%. Most older adults were vaccinated because the vaccine was available in the Unified Health System (Sistema Único de Saúde). The reasons for non-vaccination were fear of leaving home due to the pandemic and lack of professional guidance. There was no significant difference in vaccination coverage in 2019 and 2020 (p=0.388). Conclusion Vaccination coverage decreased in the year of the pandemic, with no significant difference. Reliable information from healthcare professionals and the media is essential for maintaining high vaccination coverage.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Vacinação , Prevenção de Doenças , Cobertura Vacinal , Influenza Humana/prevenção & controle , Prescrições , Entrevistas como Assunto , Estudos Longitudinais , Motivação
18.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 117 f p. tab, graf, fig.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1400360

RESUMO

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) observa um declínio na cobertura vacinal (CV), que pode representar um risco para o retorno de doenças consideradas controladas. Objetivou-se avaliar a tendência temporal e a variação espacial das CV em crianças nos municípios do estado do Rio de Janeiro (ERJ) entre 2008 a 2020. Tratou-se de um estudo ecológico misto em que são analisadas as taxas de CV em cada município do ERJ. Utilizou-se dados secundários de doses aplicadas dos imunobiológicos das vacinas tríplice bacteriana (DTP) e tríplice viral (SCR) contidos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e dados de nascidos vivos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). A CV foi calculada por antígeno para os 92 municípios e para as 9 regiões de saúde do ERJ. O município do RJ foi analisado separadamente. A análise da tendência temporal das CV foi realizada utilizando o programa Join Point Regression e a mudança percentual anual (APC). Para a análise descritiva foram construídos mapas temáticos com o software QGIS adotando cinco estratos de CV: <70%; 70-80%; 80-90%; 90-95% e 95% ou mais. As CV foram suavizadas através do estimador Bayes empírico global. Para avaliar as correlações espaciais, calculou-se o Índice Local de Associação Espacial (LISA). Foram elaborados 39 mapas de CV suavizados e 39 mapas com o indicador LISA, um para cada ano e para cada vacina de interesse. Os cálculos foram realizados por intermédio do software TerraView. O nível de significância foi de 5%. Os resultados demonstraram que para a primeira dose (D1) da DTP, entre os anos 2008 e 2014, as regiões do Médio Paraíba, Metropolitana I, II e o município do RJ não alcançam a meta de CV de 95%, em 2010; entre 2008 a 2010, o município do RJ não alcança a meta de CV. Entre os anos de 2015 e 2020, observamos redução da CV da D1 da DTP nas regiões da Baía de Ilha grande e Norte, iniciadas desde 2017. Para a terceira dose (D3) da DTP houve maior número de CV abaixo de 95% entre 2008 e 2014 em relação à D1. Entre os anos de 2015 a 2020, destaca-se a região Metropolitana I que, não alcança a meta de CV de 95% e a partir de 2016 têm redução progressiva das CV até 2020, chegando a apresentar CV de 30,45% nesse ano. Para a D1 da SCR entre os anos 2008 e 2014, Centro-Sul e Serrana alcançam as metas de CV em todos os anos. Em 2019, Baixada litorânea, Noroeste e Norte não alcançam a meta, as demais regiões mantêm altas CV nesse ano. Em 2020, nenhuma região alcança a meta de CV e Metropolitana I e II têm as menores CV. A análise da tendência mostrou que para D1 da DTP o ERJ apresentou tendência de queda da CV a partir de 2017 (APC: -14,25); para SCR, apresentou crescimento até 2018 (APC: 1,8) e redução da CV a partir de 2018 (APC: -16,56). Os mapas do LISA mostram a presença de clusters de alta CV para a D1 da DTP em 2008, 2013 e 2018 e baixa CV em 2014; de alta CV para a D3 da DTP em 2008 e 2016 e alta CV para SCR em 2016 e 2018. A distribuição da CV demonstra padrões distintos entre as regiões de saúde e interiormente nos municípios ao longo dos anos. A análise temporal e espacial é uma ferramenta útil para a localização de áreas geográficas com bolsões de baixa ou alta CV, visando identificar áreas de maior vulnerabilidade.


The National Immunization Program (PNI) observes a decline in vaccination coverage (CV), which may represent a risk for the return of diseases considered controlled. The objective was to evaluate the temporal trend and the spatial variation of CV in children in the municipalities of the state of Rio de Janeiro (ERJ) between 2008 and 2020. It was a mixed ecological study in which CV rates in each municipality are analyzed of the ERJ. Secondary data of applied doses of immunobiologicals of the triple bacterial (DTP) and triple viral (SCR) vaccines contained in the National Immunization Program Information System (SI-PNI) and live birth data from the Live Birth Information System were used. (SINASC). The CV was calculated by antigen for the 92 municipalities and for the 9 health regions of the ERJ. The municipality of RJ was analyzed separately. The analysis of the temporal trend of the CV was performed using the Join Point Regression program and the annual percentage change (APC). For the descriptive analysis, thematic maps were built with the QGIS software, adopting five CV strata: <70%; 70-80%; 80-90%; 90-95% and 95% or more. The CVs were smoothed using the global empirical Bayes estimator. To assess spatial correlations, the Local Spatial Association Index (LISA) was calculated. 39 smoothed CV maps and 39 maps with the LISA indicator were prepared, one for each year and for each vaccine of interest. The calculations were performed using the TerraView software. The significance level was 5%. The results showed that for the first dose (D1) of DTP, between 2008 and 2014, the regions of Médio Paraíba, Metropolitan I, II and the municipality of RJ did not reach the CV goal of 95% in 2010; between 2008 and 2010, the municipality of RJ did not reach the CV goal. Between 2015 and 2020, we observed a reduction in the CV of D1 of DTP in the regions of Ilha Grande and Norte Bay, which started since 2017. For the third dose (D3) of DTP, there was a greater number of CV below 95% between 2008 and 2014 in relation to D1. Between 2015 and 2020, the Metropolitan Region I stands out, which does not reach the CV goal of 95% and from 2016 onwards has a progressive reduction in CV until 2020, reaching a CV of 30.45% that year. For SCR's D1 between 2008 and 2014, Centro-Sul and Serrana achieve their CV goals every year. In 2019, Baixada Litorânea, Northwest and North did not reach the goal, the other regions maintain high CV this year. In 2020, no region achieves the CV target and Metropolitan I and II have the lowest CV. The trend analysis showed that for D1 of the DTP, the ERJ showed a downward trend in VC from 2017 onwards (APC: -14.25); for SCR, it showed growth until 2018 (APC: 1.8) and a reduction in CV from 2018 (APC: -16.56). The LISA maps show the presence of clusters of high CV for DTP D1 in 2008, 2013 and 2018 and low CV in 2014; of high VC for D3 of DTP in 2008 and 2016 and high VC for SCR in 2016 and 2018. The distribution of CV shows distinct patterns between health regions and within municipalities over the years. Temporal and spatial analysis is a useful tool for locating geographic areas with pockets of low or high CV, in order to identify areas of greater vulnerability.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Imunização/estatística & dados numéricos , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos , Brasil , Análise Espaço-Temporal
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 105, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1410046

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Describe the temporal evolution of morbimortality due to Covid-19 and vaccination coverage during the health emergency in Brazil. METHODS Number of cases and deaths due to Covid-19 were extracted from the public panel of the Brazilian Ministry of Health, according to epidemiological week (EW) and geographic region. Data on vaccines and variants were obtained, respectively, from the Information System of the National Immunization Program and the Genomic Surveillance System of SARS-CoV-2. RESULTS Three peaks of deaths characterized the evolution of the Covid-19 pandemic: in EW 30 of 2020, in the EW 14 of 2021 and in the EW six of 2022; three case waves, starting in the North and Northeast regions, with higher rates in the third wave, mainly in the South region. Vaccination started in the epidemiological week three of 2021, rapidly reaching most of the population, particularly in the Southeast and South regions, coinciding with a reduction exclusively in the mortality rate in the third wave. Only from the beginning of the second wave, when Gama was the dominant variant, 146,718 genomes were sequenced. From the last EW of 2021, with vaccination coverage already approaching 70%, the Omicron variant caused an avalanche of cases, but with fewer deaths. CONCLUSIONS We noticed the presence of three waves of Covid-19, as well as the effect of immunization on the reduction of mortality in the second and third waves, attributed to the Delta and Omicron variants, respectively. However, the reduction of morbidity, which peaked in the third wave during the domination of the Omicron variant, remained the same. The national and centralized command of the pandemic confrontation did not occur; thus, public administrators took the lead in their territories. The overwhelming effect of the pandemic could have been minimized, if there had been a coordinated participation of three spheres of the Brazilian Unified Health System administration, in the joint governance of the pandemic fight.


RESUMO OBJETIVO Descrever a evolução temporal da morbimortalidade por covid-19 e da cobertura vacinal no período da emergência sanitária no Brasil. MÉTODOS Número de casos e óbitos por covid-19 foram extraídos do painel público do Ministério da Saúde, conforme semana epidemiológica (SE) e região geográfica. Dados sobre vacinas e variantes foram obtidos, respectivamente, do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações e do Sistema de Vigilância Genômica do SARS-CoV-2. RESULTADOS A evolução da pandemia de covid-19 caracterizou-se por três picos de óbitos: na 30ᵃ semana epidemiológica de 2020, na 14ᵃ de 2021 e na sexta de 2022; três ondas de casos, iniciando-se nas regiões Norte e Nordeste, com maiores taxas na terceira onda, principalmente na região Sul. A vacinação teve início na terceira semana epidemiológica de 2021, atingindo rapidamente a maior parte da população, particularmente nas regiões Sudeste e Sul, coincidindo com redução da taxa de mortalidade, mas não de morbidade na terceira onda. No total, 146.718 genomas foram sequenciados, mas somente a partir do início da segunda onda, na qual a variante dominante foi a Gama. A partir da última SE de 2021, quando a cobertura vacinal já se aproximava de 70%, a variante Ômicron causou uma avalanche de casos, porém com menos óbitos. CONCLUSÕES É nítida a presença de três ondas de covid-19, bem como o efeito da imunização na redução da mortalidade na segunda e na terceira ondas, atribuídas às variantes Delta e Ômicron, respectivamente. Contudo não houve efeito na redução da morbidade, que atingiu o pico na terceira onda, na qual dominou a variante Ômicron. O comando nacional e centralizado do enfrentamento à pandemia não ocorreu; assim, os gestores locais assumiram a liderança em seus territórios. O efeito avassalador da pandemia poderia ter sido minimizado, caso houvesse a participação coordenada das três esferas de governo no SUS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Indicadores de Morbimortalidade , Cobertura Vacinal , Disparidades nos Níveis de Saúde , COVID-19/prevenção & controle , COVID-19/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA