Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(3): 305-310, May-June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951835

RESUMO

Abstract Introduction: Deep neck infections are defined as suppurative infectious processes of deep visceral spaces of the neck. Objective: The aim of this study is to review different factors that may influence peritonsillar and deep neck infections and may play a role as bad prognosis predictors. Methods: We present a retrospective study of 330 patients with deep neck infections and peritonsillar infections who were admitted between January 2005 and December 2015 in a tertiary referral hospital. Statistical analysis of comorbidities, diagnostic and therapeutic aspects was performed with Excel and SPSS. Results: There has been an increase in incidence of peritonsilar and deep neck infections. Systemic comorbidities such as diabetes or hepatopathy are bad prognosis factors. The most common pathogen was S. viridans (32.1% of positive cultures). 100% of the patients received antibiotics and corticosteroids, 74.24% needed surgical treatment. The most common complications were mediastinitis (1.2%) and airway obstruction (0.9%). Conclusion: Systemic comorbidities are bad prognosis predictors. Nowadays mortality has decreased thanks to multidisciplinary attention and improvements in diagnosis and treatment.


Resumo Introdução: Infecções cervicais profundas são definidas como processos infecciosos supurativos dos espaços viscerais profundos do pescoço. Objetivo: Analisar diferentes fatores que podem influenciar as infecções peritonsilares e cervicais profundas que podem desempenhar um papel como preditores de mau prognóstico. Método: Apresentamos um estudo retrospectivo de 330 pacientes portadores de infecções cervicais profundas e de infecções peritonsilares admitidos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2015 em um hospital terciário de referência. A análise estatística de comorbidades, aspectos diagnósticos e terapêuticos foi realizada utilizando-se os programas Excel e o SPSS. Resultados: Houve um aumento na incidência de infecções peritonsilares e infecções cervicais profundas. Comorbidades sistêmicas como diabetes ou doença hepática são fatores de mau prognóstico. O patógeno mais comum foi S. viridans (32,1% das culturas positivas). 100% dos pacientes receberam antibióticos e corticosteroides, e 74,24% necessitaram de tratamento cirúrgico. As complicações mais comuns foram mediastinite (1,2%) e obstrução das vias aéreas (0,9%). Conclusão: Comorbidades sistêmicas são preditores de mau prognóstico. Atualmente, a mortalidade diminuiu graças ao cuidado multidisciplinar e melhorias no diagnóstico e tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Faringite/diagnóstico , Faringite/microbiologia , Faringite/tratamento farmacológico , Abscesso Peritonsilar/diagnóstico , Abscesso Peritonsilar/microbiologia , Abscesso Peritonsilar/tratamento farmacológico , Prognóstico , Estações do Ano , Índice de Gravidade de Doença , Comorbidade , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Abscesso Retrofaríngeo/diagnóstico , Abscesso Retrofaríngeo/microbiologia , Abscesso Retrofaríngeo/tratamento farmacológico
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(1): 55-60, jan.-fev. 2006. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-434981

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é a doença digestiva mais prevalente da atualidade e, recentemente, tem sido implicada em uma gama de alterações do seguimento laringofaríngeo (RLF). No entanto, pouco se sabe dos mecanismos fisiopatológicos destas manifestações supraesofágicas da DRGE. Os achados clínicos contraditórios e recentes pesquisas sugerem haver deficiências na capacidade de defesa deste seguimento. Uma das principais responsáveis pela homeostase da mucosa oral e do trato digestivo é a saliva com seu conteúdo orgânico e inorgânico. Tanto alterações do pH quanto do volume salivar já foram correlacionados com os sintomas e sinais sugestivos da DRGE e RLF. Estudo recente de nossa autoria demonstra diminuição estatisticamente significante do pH salivar de indivíduos com RLF quando comparado a controles sem a doença. Outro estudo constatou correlação entre a redução do volume X pH da saliva em indivíduos com DRGE, estando esta redução diretamente relacionada aos níveis de pH esofágico constatados durante pH-metria esofágica de 24 horas. OBJETIVOS: Avaliar como se comportam o pH e volume da saliva em um mesmo indivíduo com DRGE e RLF antes e após o tratamento clínico. MATERIAL E MÉTODO: Vinte e três pacientes com RLF tiveram o pH e volume da saliva total testados antes e após receberem tratamento com droga bloqueadora de bomba de prótons durante 12 semanas. RESULTADOS: Houve uma diferença estatisticamente significante (p<0,001) entre o pH da saliva antes e após o tratamento, estando este maior após o controle clínico da doença. O volume de saliva no paciente tratado foi significativamente maior do que no paciente pré-tratamento (p=0.009). DISCUSSÃO: Os achados sugerem que o pH salivar é influenciado pela presença de refluxo gastroduodenal à região laringofaríngea. Caso estudos futuros com populações maiores realmente comprovem esta correlação, poderemos cogitar a possibilidade de usar a mensuração do pH salivar, que é feita de forma rápida e não invasiva, como um meio de diagnosticar e avaliar o comportamento e controle do Refluxo Laringofaríngeo.


INTRODUCTION: Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is the most prevalent digestive disease of the modern society and has been associated with abnormalities in the larynx and pharynx (LPR). Nonetheless, little is known about the mechanisms involved in this atypical form of the disease. Contradictory clinical data suggest a defense deficit at this segment. Saliva with its organic and inorganic components is responsible for the homeostasis of the oral mucosa and the digestive tract. Salivary pH and volume abnormalities have been linked to laryngopharyngeal symptoms of GERD and LPR. In a recent study we demonstrated significant salivary pH reduction in patients with LPR. Another study found correlation between reduced salivary pH and volume directly related to esophageal pH-metry results. AIM: To evaluate salivary pH and volume before and after clinical treatment of LPR. MATERIAL AND METHOD: Twenty-three adults with LPR had total fasting saliva tested before and after a 12-week course of oral proton pump inhibitor. RESULTS: A statistically significant difference was found in salivary pH before and after treatment with increase of pH values after control of the disease (p<0.001). Salivary volumes of treated patients were also significantly higher than in pre-treated patients (p=0.009). DISCUSSION: These findings suggest that salivary pH and volume are influenced by the presence of gastroesophageal contents and that salivary pH monitoring can potentially become a cost-effective method for diagnosing and controlling LPR.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bombas de Próton/antagonistas & inibidores , Faringite/diagnóstico , Laringite/diagnóstico , Omeprazol/uso terapêutico , Saliva/química , Bombas de Próton/farmacologia , Doença Crônica , Concentração de Íons de Hidrogênio/efeitos dos fármacos , Faringite/tratamento farmacológico , Faringite/etiologia , Laringite/tratamento farmacológico , Laringite/etiologia , Manometria , Monitorização Fisiológica , Omeprazol/farmacologia , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Saliva/efeitos dos fármacos , Saliva
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA