Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 25
Filtrar
1.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210060, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387498

RESUMO

ABSTRACT Objective Characterize the community food environment through the different types of food outlets in the city of Fortaleza and associate their distribution according to sociodemographic indicators. Methods This is an ecological study carried out in the city of Fortaleza in which data from the Health Surveillance Service were used with the location of all licensed food stores in the city in the years 2018 and 2019. Georeferenced maps were set up to illustrate the spatial distribution of the establishments. Correlation analyses were performed to verify the association between food outlets and socioeconomic data. Values of p≤0.005 were considered significant. Results We identified a greater concentration of food stores in the neighborhoods with better socioeconomic levels. Snack bars (n=2051; 27.7%) and restaurants (n=1945; 26.3%), were in greater quantity and exhibited a positive correlation with the Human Development Index and average income. Supermarkets and hypermarkets (n=288; 3.9%) and street markets (n=81; 1.1%) were in a smaller number and had the worst spatial distribution. Conclusion We observed socioeconomic inequalities in the distribution of different types of food outlets. The little diversity and the limited number of establishments in peripheral neighborhoods, besides the centralization of outlets that sell food that is harmful to health, constitute obstacles for the population to make healthy food choices.


RESUMO Objetivo Caracterizar o ambiente alimentar comunitário por meio dos diferentes tipos de estabelecimentos de venda de alimentos existentes na cidade de Fortaleza e relacionar sua distribuição de acordo com indicadores sociodemográficos. Métodos Trata-se de um estudo ecológico realizado na cidade de Fortaleza em que foram utilizados dados da Vigilância Sanitária com a localização de todos os comércios de alimentos licenciados para funcionamento no município nos anos de 2018 e 2019. Foram construídos mapas georreferenciados para ilustrar a distribuição espacial dos estabelecimentos. Análises de correlação foram realizadas para verificar associação entre os estabelecimentos de venda de alimentos e dados socioeconômicos. Consideraram-se significativos valores de p≤0,005. Resultados Foi possível identificar maior concentração de comércios de alimentos nos bairros com melhores níveis socioeconômicos. Lanchonetes (n=2051; 27,7%) e restaurantes (n=1945; 26,3%) apresentaram-se em maior quantidade e obtiveram correlação positiva com o Índice de Desenvolvimento Humano e a renda média. Supermercados e hipermercados (n = 288; 3,9%) e feiras livres (n=81; 1,1%) existiam em menor proporção e apresentaram a pior distribuição espacial. Conclusão Desigualdades socioeconômicas foram observadas na distribuição dos diferentes tipos de pontos de venda de alimentos. A pouca diversidade e a limitada quantidade de estabelecimentos em bairros periféricos, além da centralização da oferta de comércios que vendem alimentos prejudiciais à saúde, constituem-se obstáculos para que a população faça escolhas alimentares saudáveis.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Abastecimento de Alimentos , Restaurantes/estatística & dados numéricos , Fast Foods , Supermercados , Acesso a Alimentos Saudáveis
2.
Copenhagen; World Health Organization. Regional Office for Europe; 2022. (WHO/EURO:2022-5714-45479-65098).
em Inglês | WHO IRIS | ID: who-356899

RESUMO

The WHO European Office for the Prevention and Control of Noncommunicable Diseases (NCD Office)is engaging in several initiatives to address healthy and sustainable food environments, guided byexperts from across the Region. This report sets out the presentations and discussions that tookplace at an expert meeting on the out-of-home food environment, held virtually on 10 June 2021and co-hosted by Public Health England. Member States presented snapshots of their experiences,policy and data in the out-of-home food sector, and addressed two key areas in detail: portion sizeand food delivery apps.


Assuntos
Alimentos , Tamanho da Porção , Doenças não Transmissíveis , Fast Foods
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 380-389, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137850

RESUMO

Abstract Objective To analyze the consumption of minimally-processed and ultraprocessed foods in relation with sociodemographic variables, maternal habits, educational activity received during prenatal care and clinical history. Methods A cross-sectional, analytical and descriptive study with 1,035 pregnant women who lives in the municipalities of the metropolitan region of Grande Vitória, Espírito Santo, Brazil (RMGV-ES), and who were hospitalized in establishments of the Unified Health System (SUS) due to childbirth (April-September 2010). The food frequency questionnaire, pregnant woman's card and information from the medical records of the health facility unit were analyzed. The Chi-square test and the binary logistic regression model were used to investigate the association between the independent variables and the consumption of ultraprocessed foods. Results It was identified that pregnant women ≤ 19 years of agewere 2.9 timesmore likely to consume ultraprocessed foods (confidence interval [CI] 95% 1.683-5.168, p< 0.001), while those ≥ 35 years old were less likely to consume them (odds ratio [OR] 0.265, 95% CI 0.105-0.666, p= 0.005). Maternal smoking increased the odds of consumption of ultraprocessed foods by 2.2 times (95% CI 1.202-4.199, p= 0.011) and pregnant womenwho did not obtain information on healthy food during prenatal care presented 54.1% less chances of consuming minimally-processed foods (OR 0.459, 95% CI 0.307-0.687, p< 0.001). Conclusion Smoking during the gestational period and being a teenager are factors that influence the consumption of ultraprocessed foods of pregnant women. Race/ color, head of household, age group, receiving of information about feeding in the prenatal period and not having smoked in gestation determined the consumption of minimally-processed foods.


Resumo Objetivo Analisar o consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e a sua associação com variáveis sociodemográficas, hábitos maternos, atividade educacional recebida durante o pré-natal e histórico clínico. Métodos Estudo transversal, analítico e descritivo com 1.035 gestantes que moram nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil (RMGV-ES), e que foram internadas em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao parto (abril-setembro de 2010). Foramanalisados o questionário de frequência alimentar, o cartão da gestante e as informações dos prontuários da unidade de saúde.Oteste do Quiquadrado e o modelo de regressão logística binária foram utilizados para investigar a associação entre as variáveis independentes e o hábito alimentar. Resultados Identificou-se que as gestantes com idade ≤ 19 anos tinham 2,9 vezes mais chances de consumirem alimentos ultraprocessados (intervalo de confiança [IC] 95% 1,683-5,168; p < 0,001), enquanto aquelas com ≥ 35 anos tinham menos chances de consumí-los (razão de chances [RC] 0,265; IC 95% 0,105-0,666; p = 0,005). O tabagismo materno aumentou as chances de consumo de alimentos ultraprocessados em 2,2 vezes (IC95% 1,202-4,199; p = 0,011) e as gestantes que não receberam orientações sobre alimentação saudável durante o pré-natal apresentaram 54,1%menos chances de consumiremalimentos minimamente processados (RC 0,459; IC95% 0,307-0,687; p < 0,001). Conclusão Fumar durante o período gestacional e ser adolescente são fatores que influenciam o consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes. Raça/cor, chefe da família, faixa etária, recebimento de informações sobre alimentação no pré-natal e não fumar na gestação determinaram o consumo de minimamente processados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gestantes/psicologia , Comportamento Alimentar , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Estudos Transversais , Idade Materna , Escolaridade , Fast Foods , Comportamento Materno
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(2): e00048619, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089426

RESUMO

The obesogenic environment stimulates an inadequate diet by hampering healthy choices. This cross-sectional study evaluated the association between the local food environment and the prevalence of overweight and obesity in a representative sample population of adolescents living in the city of São Paulo, Brazil, using multilevel logistic regression models. Among the adolescents, 29.6% were overweight/obese. There were no significant differences between food environment and adolescents' weight status. However, the presence of fast food restaurants near their home increased the chances of being overweight or obese (OR = 2.53; 95%CI: 1.02-6.27). Results suggest the need to intensify food and nutrition policies, development of culinary skills, and the reduction in prices of healthy foods to facilitate access to these foods, so that adolescents have options in locations to socialize with friends and family.


O ambiente obesogênico estimula uma dieta inadequada, ao dificultar escolhas alimentares saudáveis. Este estudo transversal avaliou a associação entre o ambiente alimentar local e a prevalência de sobrepeso e obesidade em uma amostra representativa da população de adolescentes residentes na cidade de São Paulo, Brasil, usando modelos de regressão logística multinível. Entre os adolescentes, 29,6% apresentavam sobrepeso ou obesidade. Não houve diferenças significativas entre o ambiente alimentar e o status de peso dos adolescentes. Entretanto, a presença de restaurantes de fast food próximos ao domicílio aumentava a probabilidade de apresentarem sobrepeso ou obesidade (OR = 2,53; IC95%: 1,02-6,27). Os resultados sugerem a necessidade de intensificar as políticas de alimentação e nutrição, o desenvolvimento de habilidades culinárias e a redução nos preços dos alimentos para facilitar o acesso a eles, de maneira que os adolescentes disponham de opções saudáveis em locais para socializar com amigos e familiares.


El ambiente obesogénico estimula una dieta inadecuada, al dificultar elecciones alimentarias saludables. Este estudio transversal evaluó la asociación entre el ambiente alimentario local y la prevalencia de sobrepeso y obesidad en una muestra representativa de la población de adolescentes residentes en la ciudad de São Paulo, Brasil, usando modelos de regresión logística multinivel. Entre los adolescentes, un 29,6% presentaban sobrepeso u obesidad. No hubo diferencias significativas entre el ambiente alimentario y el estado de peso de los adolescentes. No obstante, la presencia de restaurantes de fast food cercanos al domicilio aumentaba la probabilidad de presentar sobrepeso u obesidad (OR = 2,53; IC95%: 1,02-6,27). Los resultados sugieren la necesidad de intensificar las políticas de alimentación y nutrición, el desarrollo de habilidades culinarias y la reducción de los precios de los alimentos para facilitar el acceso a ellos, de forma que los adolescentes dispongan de opciones saludables en lugares para socializar con amigos y familiares.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Características de Residência , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Restaurantes , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fast Foods
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(6): 1999-2008, Mar. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101024

RESUMO

Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de fatores demográficos e socioeconômicos, de doenças crônicas e do recebimento de orientações em saúde no padrão alimentar de idosos. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar reduzido aplicado a 1.426 idosos residentes em Pelotas, RS, Brasil e os padrões alimentares foram obtidos por análise de componentes principais. Dois padrões foram identificados: saudável (alimentos integrais, frutas, legumes/verduras e leite) e ocidental (doces, frituras, alimentos congelados, embutidos e "fast food"). Mulheres, não fumantes e não dependentes alcoólicos aderiam mais ao padrão saudável, enquanto que homens, fumantes, dependentes alcóolicos e indivíduos com sobrepeso aderiam mais ao padrão ocidental. Maior renda e escolaridade estiveram associadas à maior adesão de ambos os padrões e a presença de doenças crônicas não esteve associada a nenhum padrão. O recebimento de orientações para hábitos saudáveis esteve associado à maior adesão ao padrão saudável e menor ao padrão ocidental. Há necessidade do fortalecimento de orientações eficazes sobre hábitos saudáveis nos serviços de saúde, com especial atenção para idosos do sexo masculino, tabagistas, dependentes alcoólicos e indivíduos com sobrepeso.


Abstract This cross-sectional study sought to assess the effect of demographic and socioeconomic factors, chronic diseases, and health counseling on dietary patterns of the elderly. Food consumption was assessed by means of a reduced eating frequency questionnaire distributed to 1,426 elderly residents in Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil, and dietary patterns were obtained using main component analysis. Two dietary patterns were identified: healthy diet (wholegrain food, fruits, vegetables, and milk) and Western diet (sweet snacks, fried foods, frozen foods, processed meats, and fast food). Females, non-smokers, and alcohol-free individuals tended more toward the healthy diet, whereas males, smokers, alcohol-dependent, and overweight individuals tended more toward the Western diet. Higher income and schooling were associated with a higher tendency toward both diets, and chronic diseases were not associated with either diet. Receiving counseling for adopting healthy habits was associated with a higher tendency toward a healthy diet and a lower tendency toward the Western diet. There is a need to increase effective guidance on healthy habits by health services to promote healthier eating practices, with special attention to elderly males, smokers, alcohol-dependent and overweight individuals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Dieta , Lanches , Brasil , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Fast Foods
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 70, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1127235

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To systematically review the evidence for the association between food consumption according to processing and cardiometabolic factors in adults and/or the elderly. METHOD Two independent evaluators analyzed the electronic databases PubMed, Web of Science and Lilacs until December 2018. We used the following terms: (convenience foods OR food processing OR highly-processed OR industrialized foods OR minimally-processed OR prepared foods OR processed foods OR ultra-processed OR ultraprocessed OR ultra processed OR unprocessed) AND (metabolic syndrome OR hypertension OR blood pressure OR diabetes mellitus OR glucose OR glycaemia OR insulin OR cholesterol OR triglycerides OR blood lipids OR overweight OR obesity) AND (adult OR adults OR adulthood OR aged OR elderly OR old). We assessed methodological and evidence qualities, and also extracted information for the qualitative synthesis from the selected studies. RESULTS Of the 6,423 studies identified after removing duplicates, eleven met the eligibility criteria. The main food classification we used was Nova. The consumption of ultra-processed foods was positively associated with overweight and obesity, high blood pressure and metabolic syndrome. All articles included met more than 50% of the methodological quality criteria. The quality of evidence was considered moderate for the outcome overweight and obesity and weak for hypertension and metabolic syndrome. CONCLUSIONS The Nova food classification stands out in the area of nutritional epidemiology when assessing the effects of food processing on health outcomes. Although caution is required in the interpretation, the results indicated that the consumption of ultra-processed foods can have an unfavorable impact in the health of individuals.


RESUMO OBJETIVO Revisar sistematicamente as evidências da associação entre consumo de alimentos de acordo com o processamento e fatores cardiometabólicos em adultos e idosos. MÉTODOS Dois avaliadores independentes analisaram as bases de dados eletrônicas PubMed, Web of Science e Lilacs até dezembro de 2018. Os seguintes termos foram utilizados: (convenience foods OR food processing OR highly-processed OR industrialized foods OR minimally-processed OR prepared foods OR processed foods OR ultra-processed OR ultraprocessed OR ultra processed OR unprocessed) AND (metabolic syndrome OR hypertension OR blood pressure OR diabetes mellitus OR glucose OR glycaemia OR insulin OR cholesterol OR triglycerides OR blood lipids OR overweight OR obesity) AND (adult OR adults OR adulthood OR aged OR elderly OR old). Nos estudos incluídos foram avaliadas as qualidades metodológica e de evidência, além de extraídas informações para a síntese qualitativa. RESULTADOS Dos 6.423 estudos identificados após a remoção das duplicatas, onze preencheram os critérios de elegibilidade. A principal classificação de alimentos utilizada foi a Nova. O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado com excesso de peso e obesidade, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Todos os artigos incluídos preencheram mais de 50% dos critérios de qualidade metodológica. A qualidade de evidência foi considerada moderada para o desfecho excesso de peso e obesidade e fraca para hipertensão arterial e síndrome metabólica. CONCLUSÕES A classificação de alimentos Nova se destaca na área da epidemiologia nutricional ao avaliar os efeitos do processamento de alimentos sobre desfechos em saúde. Embora seja necessária prudência na interpretação, os resultados indicam que o consumo de alimentos ultraprocessados pode ter impacto desfavorável sobre a saúde dos indivíduos.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Fast Foods/efeitos adversos , Doenças Metabólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4053-4060, nov. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039506

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o consumo de produtos ultraprocessados e fatores associados em crianças pré-púberes. Estudo transversal realizado com 378 crianças de 8 e 9 anos matriculadas em escolas públicas e privadas de Viçosa-MG. O consumo alimentar foi avaliado por três recordatórios de 24h. Os dados dietéticos foram tabulados no software Diet Pro® 5i, para quantificar o consumo energético. Para análise dos grupos de consumo alimentar foi utilizada a técnica Two-Step Cluster, por meio do software Stata versão 13.0. Os alimentos foram agrupados e classificados como marcadores de alimentação "saudável" e "não saudável". A associação entre as variáveis sociodemográficas e os grupos formados foi verificada por meio da Regressão de Poisson. Obteve-se a formação de dois grupos alimentares: "saudável" e "não saudável". A ingestão calórica de ultraprocessados foi menor no grupo "saudável" (20,5%) em relação ao "não saudável" (24,1%; P=0,043). No modelo multivariado, crianças de escola privada (RP = 1,25, P<0,001), que não recebiam Bolsa Família (RP=1,13, P=0,036) e cuja mãe trabalhava (RP=1,38, P<0,001) apresentaram maior chance de consumo "não saudável". O consumo de produtos ultraprocessados associou-se ao maior poder aquisitivo das famílias de crianças pré-púberes.


Abstract The aim of this study was to evaluate the intake of ultra-processed foods and associated factors in prepubertal children. It is a cross-sectional study with 378 children aged 8 and 9 years enrolled in public and private schools in Viçosa-MG. Food intake was assessed by three 24-hour dietary recalls. Dietary data were entered into the Diet Pro® 5i software to quantify energy intake. The Two-Step Cluster technique was used to analyze food consumption groups, with the Stata 13 software package. The foods were grouped and classified as "healthy" and "unhealthy" eating markers. The association between the sociodemographic variables and the groups formed was examined by Poisson Regression. Two food groups were formed: "healthy" and "unhealthy". The caloric intake of ultra-processed foods was lower in the "healthy" group (20.5%) than in the "unhealthy" group (24.1%; P = 0.043). The multivariate model showed that private school children (PR = 1.25, P <0.001), who did not receive Bolsa Familia (PR = 1.13, P = 0.036) and had working mothers (PR = 1.38, P <0.001) had increased probability of unhealthy food consumption. Ultra-processed food intake was associated with greater purchasing power of families of prepubertal children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Ingestão de Energia , Dieta/estatística & dados numéricos , Fast Foods/estatística & dados numéricos , Dieta Saudável/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Família , Estudos Transversais , Dieta/economia , Comportamento Alimentar , Fast Foods/economia , Dieta Saudável/economia , Mães/estatística & dados numéricos
8.
Salud pública Méx ; 61(2): 155-165, Mar.-Apr. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058968

RESUMO

Abstract: Objective: To analyze the contribution of natural, processed and ultra-processed foods to energy and nutrient supply in Mexican households. Materials and methods: The database of the National Household Expenditure Survey 2013 was analyzed (n=58 001), which is a cross-sectional survey. Food supply (g/adult equivalent/day) and energy, macro- and micro-nutrient supplies were estimated. Foods were classified following the Nova system. Households sociodemographic characteristics were analyzed as covariates. Results: Natural foods (NF) contributed with more energy (55.0%) followed by ultra-processed foods (UPF, 21.2%). NF were the main source of most nutrients. Processed culinary ingredients (PCI) and processed foods (PF) had high content of energy, total fats, and saturated fats, but low content of certain micronutrients. Sodium was mainly available in PF (34.6%) and UPF (31.4%). Sugar-sweetened beverages, fast foods, and biscuits and cookies were the main UPF in terms of energy supply. Conclusions; In Mexican households, the PCI, PF and UPF had low nutritional quality.


Resumen: Objetivo: Analizar la contribución de los alimentos naturales, procesados y ultraprocesados a la disponibilidad de energía y nutrientes en los hogares mexicanos. Material y métodos: Se analizó la base de datos de la Encuesta Nacional de Gasto de los Hogares 2013 (n= 58 001), la cual es una encuesta transversal. Se estimó la disponibilidad de alimentos (g/adulto equivalente/día), energía y nutrientes. Los alimentos fueron clasificados siguiendo el sistema Nova. Resultados: Los alimentos naturales (AN) y los ultraprocesados (AUP) contribuyeron con más energía. Los AN fueron la principal fuente de la mayoría de los nutrimentos. Los ingredientes culinarios procesados (ICP) y los alimentos procesados (AP) tenían alto contenido de energía, grasas totales y grasas saturadas pero bajo contenido de ciertos micronutrientes. El sodio estaba disponible principalmente en AP y AUP. Las bebidas azucaradas, comidas rápidas, galletas y panes fueron los principales AUP. Conclusión: En México, los ICP, AP y AUP tienen baja calidad nutricional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ingestão de Energia , Alimentos/classificação , Valor Nutritivo , Fatores Socioeconômicos , Sódio na Dieta/administração & dosagem , Gorduras na Dieta/administração & dosagem , Nutrientes , Características da Família , Estudos Transversais , Micronutrientes , Ácidos Graxos/administração & dosagem , Fast Foods , Manipulação de Alimentos , Bebidas Adoçadas com Açúcar , México
9.
São Paulo med. j ; 137(2): 169-176, Mar.-Apr. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1014630

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: There may be a direct association between consumption of ultra-processed foods and C-reactive protein (CRP) levels, under the assumption that the high glycemic index of these food products could stimulate the entire chronic inflammation cascade, along with an indirect association mediated by obesity. The types of food consumed, including ultra-processed products, strongly influence obesity, and are also associated with higher serum CRP levels. OBJECTIVE: Our aim was to investigate whether the caloric contribution of ultra-processed foods to diet is associated with CRP levels, independent of body mass index (BMI). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis on the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline cohort (2008-2010). METHODS: Dietary information, obtained through a food frequency questionnaire, was used to estimate the percentage of energy contribution from ultra-processed food to individuals' total caloric intake. CRP levels were the response variable. Sex-specific associations were estimated using generalized linear models with gamma distribution and log-link function. RESULTS: Ultra-processed food accounted for 20% of total energy intake. Among men, after adjustments for sociodemographic characteristics, there was no association between ultra-processed food intake and CRP levels. Among women, after adjustment for sociodemographic characteristics, smoking and physical activity, the highest tercile of ultra-processed food intake was associated with mean CRP levels that were 14% higher (95% confidence interval: 1.04-1.24) than those of the lowest tercile. However, after considering BMI, this association lost statistical significance. CONCLUSION: Our findings suggest that the positive association of ultra-processed food consumption with CRP levels among women seems to be mediated by the presence of adiposity.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Proteína C-Reativa/análise , Comportamento Alimentar , Fast Foods/efeitos adversos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Ingestão de Energia , Índice de Massa Corporal , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Valor Nutritivo
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00049318, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001646

RESUMO

This study aimed to investigate the relationship between food intake (considering the nature, extent, and purpose of food processing) during pregnancy and overweight, obesity, and gestational diabetes mellitus conditions. This is a cross-sectional study conducted among 785 adult women in singleton pregnancies (between 24th and 39th weeks of gestation) in Brazil. Usual food intake was estimated by the Multiple Source Method, using two 24-hour dietary recalls. The food groups of interest in this study were the unprocessed or minimally processed foods and ultra-processed foods. The World Health Organization criteria for the diagnosis of gestational diabetes mellitus and the Atalah criteria for excess weight were used. Adjusted multinomial logistic regression models were used to assess the relationship between energy contribution (%E) from foods with overweight and obesity conditions and, adjusted logistic regression models for gestational diabetes mellitus. In total, 32.1% participants were overweight, 24.6% were obese, and 17.7% of women were diagnosed with gestational diabetes mellitus . After adjustments, an inverse association between the highest tertile of %E from the intake of unprocessed or minimally processed foods and obesity was found [0.49 (0.30-0.79)]. Moreover, a positive association between the highest tertile of %E from ultra-processed food intake [3.06 (1.27-3.37)] and obesity was observed. No association between food intake (considering the nature, extent, and purpose of food processing) during pregnancy and overweight or gestational diabetes mellitus was found. The findings suggest a role of food processing in obesity but not in gestational diabetes mellitus. Further research is warranted to provide robust evidence on the relationship between the role of processed foods in obesity and gestational diabetes mellitus.


O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o consumo de alimentos (considerando a natureza, extensão e propósito do processamento de alimentos) durante a gestação e sobrepeso, obesidade e diabetes mellitus gestacional. Estudo transversal realizado com 785 mulheres adultas com gestações únicas (24ª-39ª semanas de gestação) no Brasil. O consumo usual de alimentos foi estimado usando o Multiple Source Method, usando recordatórios alimentares de 24 horas. Os grupos alimentares de interesse neste estudo foram os alimentos não-processados e minimamente processados e os alimentos ultraprocessados. Os critérios da Organização Mundial da Saúde para diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e critérios de Atalah para excesso de peso foram usados. Modelos de regressão logística multinomial foram empregados para avaliar a relação entre a contribuição energética (%E) de alimentos e sobrepeso e obesidade, e modelos de regressão logística ajustados foram usados para diabetes mellitus gestacional. No total, 32,1% das gestantes estavam com sobrepeso, 24,6% com obesidade e 17,7% foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestacional. Após ajustes, uma associação inversa entre obesidade e o maior tercil de %E do consumo de alimentos não-processados ou minimamente processados foi encontrada [0,49 (0,30-0,79)]. Além disso, uma associação positiva entre obesidade e o maior tercil de %E do consumo de alimentos ultraprocessados [3,06 (1,27-3,37)] foi observada. Nenhuma associação entre consumo de alimentos (considerando a natureza, extensão e propósito do processamento de alimentos) durante a gestação e sobrepeso ou diabetes mellitus gestacional foi encontrada. Os resultados sugerem o papel do processamento de alimentos na obesidade, mas não na diabetes mellitus gestacional. Pesquisas adicionais são necessárias para fornecer evidências robustas sobre a relação entre o papel do processamento de alimentos na obesidade e na diabetes mellitus gestacional durante a gestação.


El objetivo del presente estudio fue investigar la relación entre el consumo de comida (considerando la naturaleza, alcance, y propósito del procesamiento de comida) durante el embarazo y el sobrepeso, obesidad, y diabetes mellitus gestacional. Se realizó un estudio transversal con 785 mujeres adultas de embarazos únicos (24ª-39ª semanas de gestación) en Brasil. El consumo habitual se estimó mediante un Multiple Source Method, usando dos encuestas de 24-hour en relación con los hábitos alimentarios. Los grupos de comidas de interés en el presente estudio fueron los mínimamente procesados o sin procesar y los productos de comida ultraprocesada. Se utilizaron criterios de la Organización Mundial de la Salud para el diagnostico de diabetes mellitus gestacional, y los criterios Atalah para el sobrepeso. Se utilizaron modelos ajustados de regresión logística multinomial para evaluar la relación entre la contribución energética (%E) de comidas con el sobrepeso y la obesidad, y modelos ajustados de regresión logística para la diabetes mellitus gestacional . En total, un 32,1% sufrían sobrepeso, un 24,6% eran obesas, y un 17,7% de las mujeres fueron diagnosticadas con diabetes mellitus gestacional. Tras los ajustes, se encontró una asociación inversa entre el tercil más alto de %E, procedente del consumo de comidas sin procesar o mínimamente procesadas con la obesidad [0,49 (0,30-0,79)]. Asimismo, se encontró una asociación positiva entre el tercil más alto de %E de comida ultraprocesada [3,06 (1,27-3,37)] y la obesidad. No se encontró ninguna asociación entre el consumo de comida (considerando la naturaleza, alcance, y propósito de la comida procesada) durante el embarazo y el sobrepeso, respecto a la diabetes mellitus gestacional. Los resultados sugieren la importancia de la comida procesada en la obesidad pero no así en la diabetes mellitus gestacional. Son necesarias más investigaciones para proporcionar evidencias sólidas sobre la relación entre el papel de la comida procesada en la obesidad y diabetes mellitus gestacional durante el embarazo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Diabetes Gestacional/etiologia , Dieta/efeitos adversos , Sobrepeso/etiologia , Fast Foods/efeitos adversos , Obesidade/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Ingestão de Energia , Aumento de Peso , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Idade Gestacional , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Sobrepeso/epidemiologia , Comportamento Alimentar , Obesidade/epidemiologia
11.
São Paulo med. j ; 136(3): 200-207, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962715

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Access to food retailers is an environmental determinant that influences what people consume. This study aimed to test the association between the use of food outlets and schoolchildren's intake of minimally processed and ultra-processed foods. DESIGN AND SETTING: This was a cross-sectional study conducted in public and private schools in Florianópolis, state of Santa Catarina, southern Brazil, from September 2012 to June 2013. METHODS: The sample consisted of randomly selected clusters of schoolchildren aged 7 to 14 years, who were attending 30 schools. Parents or guardians provided socioeconomic and demographic data and answered questions about use of food outlets. Dietary intake was surveyed using a dietary recall questionnaire based on the previous day's intake. The foods or food groups were classified according to the level of processing. Negative binomial regression was used for data analysis. RESULTS: We included 2,195 schoolchildren in the study. We found that buying foods from snack bars or fast-food outlets was associated with the intake frequency of ultra-processed foods among 11-14 years old in an adjusted model (incidence rate ratio, IRR: 1.11; 95% confidence interval, CI: 1.01;1.23). Use of butchers was associated with the intake frequency of unprocessed/minimally processed foods among children 11-14 years old in the crude model (IRR: 1.11; 95% CI: 1.01;1.22) and in the adjusted model (IRR: 1.11; 95% CI: 1.06;1.17). CONCLUSIONS: Use of butchers was associated with higher intake of unprocessed/minimally processed foods while use of snack bars or fast-food outlets may have a negative impact on schoolchildren's dietary habits.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Comportamento Alimentar , Fast Foods/provisão & distribuição , Meio Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00019717, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889905

RESUMO

The objective of the study was to estimate the contribution of ultra-processed foods to total caloric intake and investigate whether it differs according to socioeconomic position. We analyzed baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) and data on dietary intake using a food frequency questionnaire, assigning it into three categories: unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. We measured the associations between socioeconomic position (education, per capita household income, and occupational social class) and the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods, using generalized linear regression models adjusted for age and sex. Unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients contributed to 65.7% of the total caloric intake, followed by ultra-processed foods (22.7%). After adjustments, the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods was 20% lower among participants with incomplete elementary school when compared to postgraduates. Compared to individuals from upper income classes, the caloric contribution of ultra-processed foods was 10%, 15% and 20% lower among the ones from the three lowest income, respectively. The caloric contribution of ultra-processed foods was also 7%, 12%, 12%, and 17% lower among participants in the lowest occupational social class compared to those from high social classes. Results suggest that the caloric contribution of ultra-processed foods is higher among individuals from high socioeconomic positions with a dose-response relationship for the associations.


O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados à ingestão calórica total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) e os de ingestão alimentar, usando um questionário sobre frequência de consumo alimentar, em três categorias: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos das classes de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações.


El objetivo del estudio fue estimar la contribución de las comidas ultraprocesadas en la ingesta total calórica e investigar si difiere según el nivel socioeconómico. Analizamos datos de referencia, procedentes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) y datos de la ingesta nutricional, usando un cuestionario de frecuencia sobre comidas, asignándole tres categorías: comida sin procesar o mínimamente procesada e ingredientes culinarios procesados, comidas procesadas, y comidas ultraprocesadas. Medimos las asociaciones entre el nivel socioeconómico (educación, ingreso por hogar per cápita, y clase ocupacional social) y el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada, usando modelos de regresión lineal generalizada, ajustados por edad y sexo. Las comidas sin procesar o mínimamente procesadas con ingredientes culinarios procesados contribuyeron al 65,7% del total de la ingesta calórica, seguidos de la comida ultraprocesada (22,7%). Tras los ajustes, el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada fue un 20% menor entre los participantes con la escuela elemental incompleta, cuando se compararon con los postgraduados. Comparados con los individuos de las clases con ingresos superiores, la contribución calórica de las comidas ultraprocesadas fue un 10%, 15% y 20% menor entre quienes pertenecían a las tres categorías de ingresos más bajas, respectivamente. La contribución calórica de la comida ultraprocesada fue también un 7%, 12%, 12%, y 17% más baja entre los participantes en el nivel ocupacional social más bajo, comparados con aquellos de las clases sociales altas. Los resultados sugieren que la contribución calórica de la comida ultraprocesada es más alta entre quienes proceden de niveles socioeconómicos más altos con una relación dosis-respuesta para las asociaciones establecidas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ingestão de Energia , Fast Foods/classificação , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Manipulação de Alimentos/classificação , Valor Nutritivo
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00021017, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889909

RESUMO

Estudo transversal com o objetivo de investigar a associação entre comportamento sedentário e consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) em adolescentes brasileiros. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2015. O consumo diário de pelo menos um grupo de AUP representou o desfecho, e a exposição principal foi o tempo diário de comportamento sedentário (horas em atividades sentado, excluído o tempo dispendido na escola). Foram calculadas prevalências, razões de prevalências e intervalos de 95% de confiança (IC95%). As análises foram ajustadas para sexo, idade, cor da pele, escolaridade materna, índice de bens, região geográfica e dependência administrativa da escola. Cerca de 40% dos escolares reportaram consumo diário de pelo menos um grupo de AUP (39,7%; IC95%: 39,2-40,3) e 68,1% (IC95%: 67,7-68,7) referiram > 2 horas/dia de comportamento sedentário. Entre os escolares com comportamento sedentário > 2 horas/dia, a prevalência de consumo diário de AUP foi de 42,8% (IC95%: 42,1-43,6%), maior do que entre os sem comportamento sedentário (29,8%; IC95%: 29,0-30,5%). Quanto maior o tempo de comportamento sedentário, maior a prevalência de consumo de AUP (valor de p para tendência linear < 0,001). Estratégias que promovam a alimentação saudável e a diminuição de comportamentos sedentários, bem como regulamentações da publicidade de AUP, tornam-se necessárias a fim de evitar que estilos de vida não saudáveis perdurem à idade adulta.


Estudio transversal con el objetivo de investigar la asociación entre el comportamiento sedentario y el consumo de alimentos ultraprocesados (AUP) en adolescentes brasileños. Se utilizaron datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE), realizada en 2015. El consumo diario de por lo menos un grupo de AUP representó el resultado, y la exposición principal fue el tiempo diario de comportamiento sedentario (horas en actividades sentado, excluido el tiempo transcurrido en la escuela). Se calcularon las prevalencias, razones de prevalencias e intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los análisis se ajustaron por sexo, edad, color de la piel, escolaridad materna, índice de bienes, región geográfica y dependencia administrativa de la escuela. Cerca de un 40% de los escolares informaron un consumo diario de por lo menos un grupo de AUP (39,7%; IC95%: 39,2-40,3) y 68,1% (IC95%: 67,7-68,7) informaron > 2 horas/día de comportamiento sedentario. Entre los escolares con un comportamiento sedentario > 2 horas/día, la prevalencia de consumo diario de AUP fue de un 42,8% (IC95%: 42,1-43,6%), mayor que entre quienes no tenían comportamiento sedentario (29,8%; IC95%: 29,0-30,5%). Cuanto mayor es el tiempo de comportamiento sedentario, mayor la prevalencia de consumo de AUP (valor de p para tendencia lineal < 0,001). Estrategias que promuevan la alimentación saludable y la disminución de comportamientos sedentarios, así como una regulación de la publicidad de AUP, fueron necesarias, a fin de evitar que estilos de vida no saludables perduren en la edad adulta.


The aim of this cross-sectional study was to investigate the association between sedentary behavior and consumption of ultra-processed foods (UPF) among Brazilian adolescents. The study used data from the 2015 edition of the Brazilian National School Health Survey (PeNSE). Daily consumption of at least one group of UPF was the outcome, and the principal exposure was daily time spent in sedentary behavior (hours spent sitting, except for time sitting at school). We calculated prevalence rates, prevalence ratios, and 95% confidence intervals (95%CI). The analyses were adjusted for gender, age, skin color, maternal schooling, household assets index, major geographic region, and school's administrative jurisdiction (public versus private). Forty percent of the schoolchildren reported daily consumption of at least one group of UPF (39.7%; 95%CI: 39.2-40.3), while 68.1% (95%CI: 67.7-68.7) reported > 2 hours/day of sedentary behavior. Among schoolchildren with sedentary behavior > 2 hours/day, prevalence of daily consumption of UPF was 42.8% (95%CI: 42.1-43.6%), higher than among those without sedentary behavior (29.8%; 95%CI: 29.0-30.5%). Longer time spent in sedentary behavior was associated with higher prevalence of consumption of UPF (p-value for linear trend < 0.001). Strategies to promote healthy eating and decrease sedentary behavior, as well as regulation of advertising for UPF, are necessary to prevent unhealthy lifestyles from persisting into adulthood.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Estudantes/estatística & dados numéricos , Comportamento Sedentário , Fast Foods/estatística & dados numéricos , Manipulação de Alimentos/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Comportamento Alimentar , Fast Foods/classificação , Manipulação de Alimentos/classificação
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(11): e00152016, nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889620

RESUMO

Abstract: The aim of this study was to evaluate the consumption of processed and ultra-processed foods among children aged 13-35 months and its associated factors. We studied 1,185 children within the BRISA cohort in São Luís, Maranhão State, Brazil. The food consumption was investigated using a 24-hour recall, and the percentages of daily caloric intake and nutrients were estimated by food groups according to "NOVA" classification. We chose to categorize children belonging to the upper tertile of the distribution as having a high consumption of processed and ultra-processed food products. The Poisson regression model with robust variance estimation using a hierarchical modeling approach was used to calculate the prevalence ratios (PRs) of variables associated with high consumption of processed and ultra-processed food products. The mean energy intake was 1,226Kcal/day. After adjustments, there was a higher proportion of high consumption of processed and ultra-processed food products among children whose mothers had < 12 years of education and among children who were older than 16 months. Mothers with low schooling and children older than 16 months should be the targets of interventions aimed at reducing consumption of these food products and preventing adverse health outcomes in later life.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados por crianças entre 13 e 35 meses de idade e fatores associados. Estudamos 1.185 crianças da coorte BRISA em São Luís, Maranhão, Brasil. O consumo alimentar foi investigado com um recordatório de 24 horas, e os percentuais de ingestão diária de calorias e nutrientes foram estimados por grupos de alimentos de acordo com a classificação "NOVA". Optamos por categorizar as crianças pertencentes ao tercil superior da distribuição como tendo consumo elevado de produtos alimentícios processados e ultraprocessados. Foi utilizado um modelo de regressão Poisson com estimativa robusta de variância com modelagem hierárquica para calcular as razões de prevalência (RPs) das variáveis associadas ao consumo elevado de produtos alimentícios processados e ultraprocessados. A ingestão calórica média era 1.226Kcal/dia. Após os ajustes, houve uma proporção maior de consumo elevado de produtos alimentícios processados e ultraprocessados entre crianças cujas mães tinham menos de 12 anos de escola e entre crianças com mais de 16 meses de idade. As mães com baixa escolaridade e crianças acima de 16 meses devem ser alvos de intervenções para reduzir o consumo desses produtos alimentícios e prevenir os desfechos de saúde adversos na adolescência e idade adulta.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar el consumo de alimentos procesados y ultraprocesados por parte de niños entre 13 y 35 meses de edad y sus factores asociados. Estudiamos a 1.185 niños de la cohorte BRISA en São Luís, Maranhão, Brasil. El consumo alimentario fue investigado con un recordatorio de 24 horas, y los porcentajes de ingesta diaria de calorías y nutrientes fueron estimados por grupos de alimentos, de acuerdo con la clasificación "NOVA". Optamos por categorizar a los niños pertenecientes al tercil superior de la distribución como de consumo elevado de productos alimenticios procesados y ultraprocesados. Se utilizó un modelo de regresión Poisson de estimativa robusta de variancia con modelaje jerárquico para calcular las razones de prevalencia (RPs) de las variables asociadas al consumo elevado de productos alimenticios procesados y ultraprocesados. La ingesta calórica media era 1.226Kcal/día. Tras los ajustes, hubo una proporción mayor de consumo elevado de productos alimenticios procesados y ultraprocesados entre niños, cuyas madres contaban con menos de 12 años de escuela y entre niños con más de 16 meses de edad. Las madres con baja escolaridad y niños por encima de 16 meses deben ser objetivo de intervenciones para reducir el consumo de esos productos alimenticios y prevenir desenlaces de salud adversos en la adolescencia y edad adulta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Comportamento Alimentar , Manipulação de Alimentos/classificação , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estado Nutricional , Saúde da Família , Fatores de Risco , Idade Materna , Fast Foods/efeitos adversos , Indústria de Processamento de Alimentos
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(5): 508-516, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894061

RESUMO

Abstract Objective: To identify the age of introduction of ultra-processed food and its associated factors among preschool children. Methods: Cross-sectional study carried out from March to June 2014 with 359 preschool children aged 17 to 63 months attending day-care centers. Time until ultra-processed food introduction (outcome variable) was described by the Kaplan-Meier analysis, and the log-rank test was used to compare the survival functions of independent variables. Factors associated with ultra-processed food introduction were investigated using the multivariate Cox proportional hazards model. The results were shown as hazard ratios with their respective 95% confidence intervals. Results: The median time until ultra-processed food introduction was six months. Between the 3rd and 6th months, there is a significant increase in the probability of introducing ultra-processed food in the children's diet; and while the probability in the 3rd month varies from 0.15 to 0.25, at six months the variation ranges from 0.6 to 1.0. The final Cox proportional hazards model showed that unplanned pregnancy (1.32 [1.05-1.65]), absence of prenatal care (2.50 [1.02-6.16]), and income >2 minimum wages (1, 50 [1.09-2.06]) were independent risk factors for the introduction of ultra-processed food. Conclusion: Up to the 6th month of life, approximately 75% of preschool children had received one or more ultra-processed food in their diet. In addition, it was observed that the poorest families, as well as unfavorable prenatal factors, were associated with early introduction of ultra-processed food.


Resumo Objetivo: Identificar a idade e os fatores associados com a introdução de alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de pré-escolares. Métodos: Estudo transversal feito entre março e julho/2014 com 359 pré-escolares de 17 a 63 meses matriculados em centros de educação infantil. O tempo até a introdução dos AUP (variável de desfecho) foi descrito por meio do estimador de Kaplan-Meiere, o teste log-rank usado para comparar as funções de sobrevida das variáveis independentes. Por fim, analisaram-se os fatores associados à introdução de AUP por meio de modelo múltiplo de riscos proporcionais de Cox. Os resultados foram apresentados como hazard ratios com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (HR [IC95%]). Resultados: A mediana de introdução de AUP foi de seis meses. Entre o terceiro e o sexto mês houve um incremento importante na probabilidade de introduzir AUP na alimentação das crianças; enquanto a probabilidade no terceiro mês varia entre 0,15 e 0,25, no sexto mês a variação ocorre de 0,6 e 1,0. No modelo final de riscos proporcionais de Cox identificamos que gravidez não desejada (1,32 [1,05-1,65]), não feitura do pré-natal (2,50 [1,02-6,16]) e renda ≥ dois salários mínimos (1,50 [1,09-2,06]) se apresentaram como riscos independentes para a introdução de AUP. Conclusão: Identificamos que até o sexto mês de vida aproximadamente 75% dos pré-escolares já haviam recebido um ou mais AUP em sua alimentação. Além disso, observamos que as famílias mais pobres, bem como fatores pré-natais desfavoráveis, se associaram com a introdução precoce de AUP.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Ingestão de Energia , Creches/estatística & dados numéricos , Dieta , Manipulação de Alimentos , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Fatores Etários , Fast Foods , Valor Nutritivo
16.
Braz. j. microbiol ; 46(4): 1235-1243, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-769636

RESUMO

Abstract Lipases are enzymes of immense industrial relevance, and, therefore, are being intensely investigated. In an attempt to characterize lipases at molecular level from novel sources, a lipase gene from Bacillus amyloliquefaciens PS35 was cloned, heterologously expressed in Escherichia coli DH5α cells and sequenced. It showed up to 98% homology with other lipase sequences in the NCBI database. The recombinant enzyme was then purified from E. coli culture, resulting in a 19.41-fold purification with 9.7% yield. It displayed a preference for long-chain para-nitrophenyl esters, a characteristic that is typical of true lipases. Its optimum pH and temperature were determined to be 8.0 and 40 °C, respectively. The half-lives were 2.0, 1.0 and 0.5 h at 50 °C, 60 °C and 70 °C, respectively. The metal ions K+ and Fe3+ enhanced the enzyme activity. The enzyme displayed substantial residual activity in the presence of various tested chemical modifiers, and interestingly, the organic solvents, such as n-hexane and toluene, also favored the enzyme activity. Thus, this study involves characterization of B. amyloliquefaciens lipase at molecular level. The key outcomes are novelty of the bacterial source and purification of the enzyme with desirable properties for industrial applications.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Dieta/psicologia , Planejamento Ambiental , Abastecimento de Alimentos/métodos , Obesidade/epidemiologia , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Índice de Massa Corporal , Bebidas/estatística & dados numéricos , Comércio , Dieta/etnologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Ingestão de Energia , Fast Foods , Frutas , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos , Los Angeles/epidemiologia , Atividade Motora , Obesidade/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Comportamento Sedentário/etnologia , Edulcorantes/administração & dosagem , Verduras , Caminhada/estatística & dados numéricos
17.
Arch. latinoam. nutr ; 65(2): 97-102, June 2015. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-752719

RESUMO

El objetivo del presente estudio fue caracterizar la alimentación de los adolescentes uruguayos y los aspectos sociodemográficos que influyen en la misma. Los datos provienen de la Encuesta Nacional de Adolescencia y Juventud del año 2008 la cual trabajó con 2.943 casos, muestra representativa del total de adolescentes del Uruguay. Las características de la alimentación estudiadas fueron: consumo de frutas y verduras, bebidas azucaradas tipo cola, comidas rápidas, agregado de sal a las comidas servidas en la mesa y tiempos de comida compartidos con alguno de sus padres. Estas variables también se estudiaron de forma agregada para determinar un patrón de comportamiento alimentario. Se obtuvo que 89% de los adolescentes no alcanzó la recomendación de 5 porciones de frutas y verduras al día, 50% consumió diariamente bebidas azucaradas, 24% ingirió comidas rápidas 2 o más veces por semana y 13% agregó sal a todas las preparaciones. También se encontró que 31% no compartió diariamente tiempos de comida con sus padres. Al agregar las variables estudiadas, se observó que 58% se alimentó inadecuadamente, existiendo un mayor riesgo entre los adolescentes de mayor edad (p<0,01), quienes presentaban mayores ingresos familiares (p<0,05) y aquellos que residían en el interior del país (p<0,05). Se concluye que la alimentación de los adolescentes se caracterizó por la escasa ingesta de frutas y verduras, el frecuente consumo de bebidas azucaradas tipo cola, de comidas rápidas y agregado de sal a las comidas servidas, lo que la definió como inadecuada. Esto se observó principalmente entre adolescentes de mayor edad, mejor situación económica y residentes en el interior del país.


The aim of this study was to characterize the diet of Uruguayan adolescents and demographic aspects that influence it. The data come from the National Survey of Adolescents and Youth in 2008 which worked with 2,943 cases, representative sample of all adolescents in Uruguay. The characteristics of feeding studied were: consumption of fruits and vegetables, soft drinks, fast food, added salt to meals served at the table and meal times shared with a parent. These variables were also studied in aggregate to determine a pattern of eating behavior. It was found that 89% of adolescents did not meet the recommendation of 5 servings of fruits and vegetables a day, 50% consumed daily soft drinks, fast foods ingested 24% 2 or more times per week and 13% added salt at all preparations. We also found that 31% did not share mealtimes with parents daily. By adding the variables studied, we observed that 58% were inadequately fed, and is higher among older adolescents (p <0.01), who had higher household income (p <0.05) and those who were not residing in the capital (p <0.05). It is concluded that feeding adolescents was characterized by inadequate intake of fruit and vegetables, frequent consumption of soft drinks, fast food and adding salt to served meals, which defined it as inadequate. This was mainly observed in older adolescents, better economic situation and residents within the country.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Comportamento Alimentar , Fatores Etários , Estudos Transversais , Bebidas Gaseificadas/estatística & dados numéricos , Frutas , Fast Foods/estatística & dados numéricos , Relações Pais-Filho , Fatores Socioeconômicos , Cloreto de Sódio na Dieta/administração & dosagem , Uruguai , Verduras
18.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962142

RESUMO

OBJECTIVE To evaluate the consumption of ultra-processed foods, its associated factors, and its influence on nutrient intake in young adults.METHODS In 2004-2005, the individuals belonging to the Pelotas birth cohort of 1982 were identified for a home interview. A total of 4,297 individuals were interviewed and 4,202 individuals were included in the study (follow-up rate of 77.4%). Diet was assessed using a questionnaire on dietary intake and the percentage of daily caloric intake attributed to ultra-processed foods as well as the intake of macro- and micronutrients were estimated. The association between cohort characteristics and the consumption of ultra-processed foods was assessed using linear regression. Analysis of variance and Pearson's Chi-square test were used to evaluate the association between the quintiles of the consumption of ultra-processed food, nutrient intake and adequacy of nutrient intake, respectively.RESULTS The consumption of ultra-processed foods corresponded to 51.2% of the total caloric intake. The consumption of ultra-processed foods was higher among women, individuals with higher education, and individuals who were never poor and eutrophic. The increased consumption of ultra-processed foods was positively correlated with the consumption of fat, cholesterol, sodium, iron, calcium, and calories (p < 0.001) and was negatively correlated with the consumption of carbohydrates, protein, and dietary fiber (p < 0.001).CONCLUSIONS The high consumption of ultra-processed foods and its positive correlation with the intake of sodium, cholesterol, and fats underscores the need to perform interventions aimed at decreasing the intake of this food group.


OBJETIVO Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados, os fatores associados e a sua influência na ingestão de nutrientes em adultos jovens.MÉTODOS Em 2004-2005, os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 foram identificados para entrevista domiciliar. Foram entrevistados 4.297 indivíduos (taxa de acompanhamento de 77,4%) e incluídos no estudo 4.202. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar e estimada a proporção da ingestão calórica diária atribuída aos alimentos ultraprocessados, bem como a ingestão de macro e micronutrientes. A associação entre características dos indivíduos e consumo de alimentos ultraprocessados foi avaliada utilizando-se regressão linear. A análise de variância e o teste Qui-quadrado de Pearson foram utilizados na associação entre quintis de consumo de alimentos ultraprocessados, ingestão e na adequação da ingestão de nutrientes, respectivamente.RESULTADOS O consumo de alimentos ultraprocessados contribuiu com 51,2% das calorias totais ingeridas. A ingestão de alimentos ultraprocessados foi maior entre indivíduos: do sexo feminino; de maior escolaridade; que nunca foram pobres e eutróficos. Maior consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao consumo de gorduras, colesterol, sódio, ferro, cálcio e calorias (p < 0,001) e negativamente associado ao consumo de carboidratos, proteínas e fibras alimentares (p < 0,001).CONCLUSÕES O elevado consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação positiva com a ingestão de sódio, colesterol e gorduras chama a atenção para a realização de intervenções visando a redução da ingestão desse grupo de alimentos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Doença Crônica/prevenção & controle , Comportamento Alimentar , Manipulação de Alimentos , Obesidade/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Ingestão de Energia , Fatores Sexuais , Estado Nutricional , Fast Foods , Valor Nutritivo , Obesidade/prevenção & controle
20.
Washington, D.C; OPS; 2015.
em Espanhol | PAHO-IRIS | ID: phr-7698

RESUMO

[Resumen]. En términos comerciales, los mercados más atractivos para los alimentos y las bebidas ultraprocesados (también conocidos como productos ultraprocesados) ya no son los países plenamente industrializados y de ingresos altos conocidos como el “norte mundial” (América del Norte, Europa occidental y las regiones desarrolladas de Asia oriental), sino los países de ingresos medianos y bajos del llamado “sur mundial” (África y los países en vías de desarrollo de Asia, Europa oriental y América Latina). En el presente estudio se analizaron las ventas de productos ultraprocesados en tiendas minoristas o al menudeo (compras en tiendas, conocidas en inglés como “off-trade”) y en expendios o locales de comida rápida (compras en centros de consumo u “on-trade”) en 13 países de América Latina entre el 2000 y el 2013. Tanto las ventas en tiendas al menudeo como en locales de comida rápida aumentaron de manera sostenida en los 13 países excepto Argentina y Venezuela, donde las cifras fluctuaron durante las crisis económicas. En América Latina, la mayoría de los productos ultraprocesados se venden cada vez más en las tiendas pequeñas de barrio o menudeo, los supermercados convencionales y los llamados hipermercados (combinaciones de tienda de departamentos con supermercado). El mercado de varios de los principales productos ultraprocesados es oligopolístico y a menudo está dominado por grandes empresas multinacionales. Las ventas de productos ultraprocesados aumentan con la urbanización y cuando los gobiernos nacionales abren sus países a la inversión extranjera y eliminan la regulación de los mercados (desregulación). Si bien el volumen de las ventas se mantiene más elevado en los países de ingresos altos, la tasa de crecimiento entre el 2000 y el 2013 fue más rápida en los países de menores ingresos. Por último, en consonancia con observaciones anteriores, las ventas de productos ultraprocesados se relacionan con el aumento de peso y la obesidad en América Latina. Según el Plan de acción para la prevención de la obesidad en la niñez y la adolescencia (2014-2019), de la Organización Panamericana de la Salud, para apoyar y fomentar patrones de alimentación saludable es necesario frenar el rápido aumento de las ventas de productos ultraprocesados en todo el continente, mediante regulaciones legales y el desarrollo de oportunidades en el mercado a fin de proteger y fortalecer los sistemas locales y nacionales de alimentos saludables y, por ende, los patrones de alimentación saludable.


Assuntos
Obesidade , Política de Saúde , Ingestão de Alimentos , Fast Foods , América Latina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA