Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(4): 518-523, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732459

RESUMO

A febre é uma resposta não específica a vários tipos de insultos, de origem infecciosa ou não, e sua importância em doenças continua a ser um enigma. Nosso objetivo foi resumir a evidência atual para o uso de antipiréticos em pacientes graves. Foram realizadas revisão sistemática e meta-análise de publicações entre 1966 e 2013. As bases de dados MEDLINE e CENTRAL foram pesquisadas para estudos sobre antipirese em pacientes graves. A meta-análise restringiu-se a ensaios clínicos randomizados em humanos adultos; pacientes graves; tratamento com antipiréticos em um braço contra placebo ou não tratamento no outro; e dados sobre mortalidade. Os desfechos avaliados foram: mortalidade geral na unidade de terapia intensiva, mudança de temperatura e tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital. Três ensaios clínicos randomizados com 320 participantes foram incluídos. Os pacientes tratados com antipiréticos tiveram mortalidade na unidade de terapia intensiva semelhante aos controles (razão de risco de 0,91, com intervalo de confiança de 95% de 0,65-1,28). A única diferença observada foi uma diminuição na temperatura após 24 horas em pacientes tratados com antipiréticos (-1,70±0,40 x - 0,56±0,25ºC; p=0,014). Não houve diferença entre tratar ou não a febre em pacientes graves.


Fever is a nonspecific response to various types of infectious or non-infectious insult and its significance in disease remains an enigma. Our aim was to summarize the current evidence for the use of antipyretic therapy in critically ill patients. We performed systematic review and meta-analysis of publications from 1966 to 2013. The MEDLINE and CENTRAL databases were searched for studies on antipyresis in critically ill patients. The meta-analysis was limited to: randomized controlled trials; adult human critically ill patients; treatment with antipyretics in one arm versus placebo or non-treatment in another arm; and report of mortality data. The outcomes assessed were overall intensive care unit mortality, changes in temperature, intensive care unit length of stay, and hospital length of stay. Three randomized controlled trials, covering 320 participants, were included. Patients treated with antipyretic agents showed similar intensive care unit mortality (risk ratio 0.91, with 95% confidence interval 0.65-1.28) when compared with controls. The only difference observed was a greater decrease in temperature after 24 hours in patients treated with antipyretics (-1.70±0.40 versus - 0.56±0.25ºC; p=0.014). There is no difference in treating or not the fever in critically ill patients.


Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Antipiréticos/uso terapêutico , Estado Terminal , Febre/tratamento farmacológico , Unidades de Terapia Intensiva , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(1): 25-32, jan.-fev. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668822

RESUMO

OBJETIVO: As evidências sobre a eficácia do uso alternado de antitérmicos no manejo da febre são escassas e apontam diferenças clinicamente desprezíveis. O objetivo do estudo foi descrever condutas terapêuticas e uso alternado de antipiréticos em crianças, e avaliar fatores associados ao uso alternado. MÉTODOS: Estudo transversal com 692 crianças de zero a seis anos, residentes no Sul do Brasil. Por meio de amostragem por conglomerados, foram realizadas entrevistas domiciliares com os cuidadores, utilizando questionário estruturado. Foi realizada análise descritiva e avaliada a associação entre o uso alternado de antipiréticos e fatores sociodemográficos. Foram analisados 630 casos (91,0%), correspondendo às crianças com histórico de febre. RESULTADOS: Cerca de 73% dos cuidadores informaram que a primeira medida adotada no último episódio de febre foi administrar medicamentos. A média de temperatura considerada febre foi de 37,4 ºC, e febre alta, 38,7 ºC. A utilização de terapia alternada com antipiréticos foi relatada por 26,7% dos entrevistados, justificada pela ausência de resposta à monoterapia e indicação médica, na maioria dos casos. Os medicamentos mais utilizados foram dipirona e paracetamol. Crianças cujo principal cuidador era um dos pais, com melhores condições socioeconômicas e maior nível educacional, receberam mais medicamentos alternados. Cerca de 70% das doses utilizadas estavam abaixo da dose mínima recomendada para tratamento de febre. CONCLUSÕES: O uso de medicamentos para controlar a febre é uma prática comum, incluindo esquemas alternados de antipiréticos. A maioria dos cuidadores considera como febre temperaturas inferiores às preconizadas, e apontou não resposta à monoterapia e indicação médica como as principais razões para o uso alternado.


OBJECTIVE: The evidence on the effectiveness of alternating antipyretics in fever management is scarce and indicates clinically negligible differences. The present study aimed to describe therapeutic procedures and the use of alternating antipyretics in children, and to evaluate associated factors. METHODS: This was a cross-sectional study with 692 children aged 0 to 6 years, living in Southern Brazil. Household interviews of the children's caregivers were conducted through cluster sampling using a structured questionnaire. A descriptive analysis was carried out, and the association between the use of alternating antipyretics and sociodemographic factors was evaluated. A total of 630 cases were analyzed (91.0%), corresponding to children with a history of fever. RESULTS: Approximately 73% of caregivers reported that the first measure adopted during the last fever episode was the administration of medication. The mean temperature considered as fever by caregivers was 37.4 ºC, and as high fever, 38.7 ºC. The use of alternating antipyretic therapy was reported by 26.7% of respondents, justified by the lack of response to monotherapy and medical indication, in most cases. The drugs most often used were dipyrone and paracetamol. Children whose primary caregiver was a parent with higher socioeconomic status and higher educational level received more alternating medications. Approximately 70% of the doses used were below the minimum recommended dose for the treatment of fever. CONCLUSIONS: The use of medication to control fever is a common practice, including alternating antipyretic regimens. Most caregivers consider as fever temperatures lower than those established and they reported lack of response to monotherapy and medical indication as the main reasons for alternating medication.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Antipiréticos/administração & dosagem , Febre/tratamento farmacológico , Acetaminofen/administração & dosagem , Estudos Transversais , Esquema de Medicação , Dipirona/administração & dosagem , Quimioterapia Combinada/métodos , Febre/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , População Urbana
3.
Rev. chil. pediatr ; 78(2): 160-164, abr. 2007. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-465096

RESUMO

Introducción: Algunos mitos en salud se encuentran muy arraigados, considerándose verdades irrebatibles aunque no tengan sustento científico, lo que es especialmente evidente en relación a la fiebre y sus potenciales consecuencias. Objetivos: Describir el nivel de conocimiento, interpretación, forma de medir y tratar la fiebre en padres de niños menores de 2 años que concurren a un centro privado de atención. Paciente y Método: Desde Febrero 2002 a Febrero 2005 se encuestó a 235 padres de nivel sociocultural medio que consultaron por primera vez, cuyo motivo de consulta era al menos el segundo episodio febril de su primer hijo menor de 2 años, acerca de 19 ítems sobre conocimientos, interpretación y tratamiento de la fiebre. Se usó análisis emicista de contenidos. Resultados: 30 por ciento desconoce valores normales de temperatura y 55 por ciento consideran tratar a un niño con menos de 38 ºC. El 89 por ciento refiere tener termómetro en el hogar, 90 por ciento de mercurio, pero sólo 58 por ciento lo usa bien. 26 por ciento cree que la fiebre no se autolimita y el 18 por ciento cree que puede subir sobre los 43 ºC. El 78 por ciento considera que provoca daño cerebral y 9 por ciento que puede ser letal; así, la mayoría la trata agresivamente: 80 por ciento con antipiréticos (75 por ciento paracetamol) con temperatura sobre 38,9 ºC y además el 27 popr ciento utiliza medios físicos sobre 39,5 ºC; si no desciende en una hora, 66 por ciento asocia un segundo antipirético (58 por ciento ibuprofeno) o repetir el primero; sobre 39 ºC prefieren el supositorio (86 por ciento) o los antiinflamatorios no esteroidales (AINEs) sobre el paracetamol, entre las gotas. 44 por ciento no reconoce nombres comerciales diferentes como un mismo antipirético. La fuente de información sobre antipiresis fue 46 por ciento por familiares y sólo 30 por ciento por personal de salud. Conclusiones: El temor exagerado y sin fundamento a la fiebre, fiebrefobia, existe, provoca acciones potenci...


Assuntos
Criança , Adulto , Humanos , Febre/psicologia , Febre/tratamento farmacológico , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Pais , Analgésicos não Narcóticos/administração & dosagem , Coleta de Dados , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA