Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4231-4239, Dec. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974772

RESUMO

Resumo A Febre Q é uma zoonose de ampla distribuição mundial, apesar dos poucos relatos associados a sua ocorrência no Brasil. "Coxiella burnetii", agente etiológico da Febre Q, é um cocobacilo gram-negativo, parasita intracelular obrigatório da ordem Legionellales. O microrganismo geralmente está presente na urina e fezes de animais infectados, podendo ser encontrado em grande quantidade nos restos placentários de animais nascidos a termo ou produtos de aborto. A inalação de células bacterianas suspensas no ar ou aerossóis contaminados é a forma mais comum de entrar em contato com a bactéria. A febre Q é uma doença autolimitada e, geralmente, evolui de forma benigna. Nos casos onde a doença evolui de forma crônica, a endocardite é a manifestação mais frequente. O diagnóstico clínico é difícil, visto que os sintomas assemelham-se a várias outras doenças. Nos casos confirmados a antibioticoterapia é o tratamento indicado. Diante da sintomatologia pouco específica e dificuldade de diagnóstico, acredita-se que no Brasil a doença seja mais comum do que se pensa.


Abstract Q fever is a zoonosis that is broadly distributed worldwide, despite few reports associated with its occurrence in Brazil. Coxiella burnetii, namely the causative agent of Q fever is a gram-negative coccobacillus and an obligate intracellular bacterial parasite of the order of Legionellales. The microorganism is generally present in the urine and feces of infected animals and can be found in large quantities in placental membranes of at-term or aborted animals. The inhalation of particles suspended in the air or contaminated aerosols is the most common form of bacterial contact. Q Fever is a self-limited disease, and often progresses in a benign way. In cases where the disease progresses to the chronic form, endocarditis is the most prevalent manifestation. Clinical diagnosis is difficult since the symptoms are similar to many other diseases. In confirmed cases, antibiotic therapy is the treatment indicated. Given the lack of knowledge about the disease and the difficulty of diagnosis, it is believed that Q fever is more common than generally believed in Brazil.


Assuntos
Humanos , Animais , Febre Q/epidemiologia , Saúde Pública , Coxiella burnetii/isolamento & purificação , Febre Q/diagnóstico , Febre Q/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Zoonoses/diagnóstico , Zoonoses/microbiologia , Zoonoses/epidemiologia , Prevalência , Progressão da Doença , Antibacterianos/uso terapêutico
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 41(4): 409-412, jul.-ago. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-494499

RESUMO

A febre Q é uma zoonose de distribuição mundial causada por Coxiella burnetii, sendo raros os registros da doença no Brasil. Estudos soroepidemiológicos mostraram uma freqüência relativamente elevada de anticorpos contra Coxiella burnetii em populações com exposição ocupacional. Em humanos, pode se manifestar clinicamente como doença aguda ou crônica, sendo que a endocardite é a forma crônica mais freqüente da febre Q e de maior morbi-mortalidade. Relatamos um caso grave de endocardite por Coxiella burnetii adquirida no Brasil com desfecho fatal, apesar de antibioticoterapia adequada e tratamento cirúrgico valvar.


Q fever is a zoonosis of worldwide distribution that is caused by Coxiella burnetii. However, reports of this disease in Brazil are rare. Seroepidemiological studies have shown relatively high frequencies of antibodies against Coxiella burnetii in populations with occupational exposure. In humans, it can be manifested clinically as acute or chronic disease. Endocarditis is the most frequent chronic form of Q fever and the form with the greatest morbidity and mortality. We report a severe case of endocarditis due to Coxiella burnetii acquired in Brazil that had a fatal outcome, despite specific antibiotic therapy and valve surgery treatment.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Coxiella burnetii/isolamento & purificação , Endocardite Bacteriana/microbiologia , Febre Q , Antibacterianos/uso terapêutico , Ciprofloxacina/uso terapêutico , Doxiciclina/uso terapêutico , Endocardite Bacteriana/patologia , Endocardite Bacteriana/cirurgia , Evolução Fatal , Febre Q/diagnóstico , Febre Q/tratamento farmacológico , Índice de Gravidade de Doença
3.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 48(1): 5-9, Jan.-Feb. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-423327

RESUMO

A febre Q continua sendo considerada inexistente no Brasil onde publicações de casos clínicos ainda não são encontráveis. Esta série de casos de 16 pacientes é resultado de uma busca sistemática para esta doença usando-se critérios clínicos e sorológicos. Os testes sorológicos foram realizados pela técnica de microimunofluorescência indireta utilizando-se antígenos de C. burnetii fase I e fase II. Síndrome influenza símile foi a forma clínica mais frequente (oito casos - 50%), seguida pela pneumonia, FOI (febre de origem indeterminada), síndrome mononucleose símile (dois casos - 12,5% cada) e por fim linfoadenite (um caso - 6,3%) e espondilodiscite associada à osteomielite (um caso - 6,3%). As idades variaram de quatro a 67 anos com mediana de 43,5. Todos os pacientes, com exceção de um, tinham testes sorológicos positivos para IgG anti fase II, associado ou não a IgM anti fase II, compatíveis com infecção aguda. Um paciente tinha tanto anticorpos IgG anti fase I quanto anti fase II compatíveis com febre Q crônica. Soroconversão foi detectada em 10 pacientes. A despeito das conhecidas limitações do diagnóstico sorológico os casos aqui relatados devem encorajar os médicos brasileiros a incluir a febre Q como causa nativa de doença febril neste país a ser pesquisada.


Assuntos
Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Antibacterianos/sangue , Coxiella burnetii/imunologia , Imunoglobulina G/sangue , Febre Q/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Febre Q/epidemiologia
4.
Arch. Inst. Cardiol. Méx ; 68(4): 322-7, jul.-ago. 1998. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-227579

RESUMO

Se presenta el primer caso de endocarditis por fiebre Q (EFQ) diagnosticado en México. Se trata de una niña de 10 años con estenosis subaórtica fibrosa y conducto arterioso permeable. En diciembre de 1996 inició con fiebre y hepato-esplenomegalia. Presentó isquemia cerebral transitoria. Hubo anemia, leucopenia, hipergamaglobulinemia, crioglobulinas, factor reumatoide, anticuerpos contra citoplasma de neutrófilos y antinucleares (antirribonucleoproteínas). Un ecocardiograma mostró vegetaciones en la válvula aórtica. Los hemocultivos fueron negativos. La serología para Coxiella burnetti fue positiva. Se inició tratamiento con doxiciclina y se realizó cierre del conducto arterioso, resección del rodete fibroso y extirpación de dos vegetaciones de la válvula aórtica. Continuará con el tratamiento antibiótico y se hará medición periódica de los niveles de anticuerpos específicos para valorar la respuesta. La endocarditis es la forma crónica más frecuente de la fiebre Q, se presenta cuando existen cardiopatías predisponentes o inmunodeficiencia. Aún no se han establecido medidas terapéuticas efectivas en todos los casos. Se sugieren esquemas de antibióticos por tiempo prolongado e inclusive la sustitución valvular. Se concluye que la EFQ es una enfermedad que pasa frecuentemente desapercibida y su diagnóstico debe plantearse, entre otros, en casos de endocarditis con hemocultivos negativos cuando exista la sospecha clínica


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticorpos Antibacterianos/sangue , Terapia Combinada , Coxiella burnetii/imunologia , Ecocardiografia , Endocardite Bacteriana/diagnóstico , Endocardite Bacteriana/terapia , Febre Q/diagnóstico , Febre Q/terapia , México
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA