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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(3): 291-297, jul.-set. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039889

RESUMO

RESUMO As doenças respiratórias afetam milhões de pessoas, principalmente os idosos, e as mudanças climáticas estão entre os fatores predisponentes, interferindo na saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi avaliar o pico de fluxo expiratório de idosos institucionalizados e não institucionalizados durante as quatro estações do ano. Estudo de coorte prospectivo com 67 idosos de ambos os sexos, residentes na cidade de Maringá (PR) e divididos em dois grupos: idosos institucionalizados (n=37) e idosos não institucionalizados (n=30). Os dados foram coletados durante um mês, uma vez por semana nas quatro estações do ano, totalizando 16 avaliações. O pico de fluxo expiratório foi avaliado com o equipamento peak flow meter. A comparação dos dois grupos de idosos foi feita por análise de variância de dois fatores utilizando o post-hoc de Bonferroni. A menor média de pico de fluxo expiratório para os idosos institucionalizados e não institucionalizados foi no verão (176,2±60,2 e 263,2±116,2), seguido pelo outono (193,4±59,5 e 287,5±118), inverno (215,3±82,5 e 291,5±08,4) e primavera (221,7±83,5 e 291,5±08,4). Conclui-se que o pico de fluxo expiratório de idosos varia de acordo com as estações do ano, porém os institucionalizados apresentam valores mais baixos. Os mais altos são encontrados na primavera, embora aquém do valor predito para os idosos de ambos os grupos.


RESUMEN Las enfermedades respiratorias afectan a millones de personas, especialmente a los ancianos, y el cambio climático es uno de los factores predisponentes que interfieren en la salud de esta población. El presente estudio tuvo como objetivo evaluar el flujo espiratorio máximo de ancianos institucionalizados y no institucionalizados durante las cuatro estaciones del año. Se realizó un estudio prospectivo de cohorte con 67 ancianos de ambos sexos que viven en la ciudad de Maringá (PR), los cuales se dividieron en dos grupos: ancianos institucionalizados (n=37) y ancianos no institucionalizados (n=30). Los datos se recolectaron durante un mes, una vez a la semana en las cuatro estaciones del año, y totalizó 16 evaluaciones. El flujo espiratorio máximo se evaluó con la herramienta peak flow meter. La comparación de los dos grupos de ancianos se realizó mediante el análisis de la varianza de dos factores utilizando el post hoc de Bonferroni. El promedio más bajo del flujo espiratorio máximo para los ancianos institucionalizados y no institucionalizados se registró en verano (176,2±60,2 y 263,2±116,2), seguido del otoño (193,4±59,5 y 287,5±118), invierno (215,3±82,5 y 291,5±08,4) y primavera (221,7±83,5 y 291,5±08,4). Se concluye que el flujo espiratorio máximo de los ancianos varía según las estaciones del año, sin embargo, los ancianos institucionalizados tienen los valores más bajos. Los más altos se encuentran en la primavera, aunque por debajo del valor previsto para los ancianos de ambos grupos.


ABSTRACT Respiratory diseases affect millions of people, especially the elderly, and climate change is among the predisposing factors interfering with the health of this population. This study aimed to evaluate the peak expiratory flow in institutionalized and noninstitutionalized elderly during the four seasons of the year. A prospective cohort study with 67 elderly men and women living in the city of Maringá, Paraná, Brazil, divided into two groups: institutionalized elderly (n=37) and noninstitutionalized elderly (n=30). The data were collected for one month, once a week in the four seasons of the year, totaling 16 evaluations. The peak expiratory flow was evaluated using the Peak-Flow Meter equipment. The two groups of elderly were compared by two-way analysis of variance using the Bonferroni post-hoc. The lowest mean peak expiratory flow for institutionalized and noninstitutionalized elderly was observed in the summer (176.2±60.2 and 263.2±116.2), followed by fall (193.4±59.5 and 287.5±118), winter (215.3±82.5 and 291.5±08.4), and spring (221.7±83.5 and 291.5±08.4). The conclusion was that the peak of expiratory flow of the elderly varies according to the seasons, but the institutionalized ones have lower values. The highest values are found in the spring, although below the value predicted for the elderly of both groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mudança Climática , Fluxo Expiratório Forçado/fisiologia , Saúde do Idoso , Doenças Respiratórias/fisiopatologia , Estações do Ano , Envelhecimento/fisiologia , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes
2.
J. bras. pneumol ; 37(6): 745-751, nov.-dez. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610906

RESUMO

OBJETIVO: Identificar o papel do broncodilatador no tempo de apneia voluntária máxima em pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos (DVOs). MÉTODOS: Estudo caso-controle incluindo pacientes com DVOs e grupo controle. Foram realizadas espirometrias antes e após o uso de broncodilatador, assim como testes de apneia respiratória, utilizando-se um microprocessador eletrônico e um pneumotacógrafo como transdutor de fluxo. As curvas de fluxo respiratório foram exibidas em tempo real em um computador portátil, e os tempos de apneia voluntária inspiratória e expiratória máximos (TAVIM e TAVEM, respectivamente) foram determinados a partir do sinal adquirido. RESULTADOS: Um total de 35 pacientes com DVOs e 16 controles foram incluídos no estudo. O TAVIM sem o uso de broncodilatador foi significativamente menor no grupo DVO que no grupo controle (22,27 ± 11,81 s vs. 31,45 ± 15,73; p = 0,025), mas essa diferença não foi significativa após o uso de broncodilatador (24,94 ± 12,89 s vs. 31,67 ± 17,53 s). Os valores de TAVEM foram significativamente menores no grupo DVO que no grupo controle antes (16,88 ± 6,58 s vs. 22,09 ± 7,95 s; p = 0,017) e após o uso de broncodilatador (21,22 ± 9,37 s vs. 28,53 ± 12,46 s; p = 0,024). CONCLUSÕES: Estes resultados fornecem uma evidência adicional da utilidade clínica do teste de apneia na avaliação da função pulmonar e do papel do broncodilatador nesse teste.


OBJECTIVE: To identify the role of bronchodilators in the maximal breath-hold time in patients with obstructive lung disease (OLD). METHODS: We conducted a case-control study including patients with OLD and a control group. Spirometric tests were performed prior to and after the use of a bronchodilator, as were breath-hold tests, using an electronic microprocessor and a pneumotachograph as a flow transducer. Respiratory flow curves were displayed in real time on a portable computer. The maximal breath-hold times at end-inspiratory volume and at end-expiratory volume (BHTmaxV EI and BHTmaxV EE, respectively) were determined from the acquired signal. RESULTS: A total of 35 patients with OLD and 16 controls were included. Prior to the use of a bronchodilator, the BHTmaxV EI was significantly lower in the OLD group than in the control group (22.27 ± 11.81 s vs. 31.45 ± 15.73 s; p = 0.025), although there was no significant difference between the two groups in terms of the post-bronchodilator values (24.94 ± 12.89 s vs. 31.67 ± 17.53 s). In contrast, BHTmaxV EE values were significantly lower in the OLD group than in the control group, in the pre- and post-bronchodilator tests (16.88 ± 6.58 s vs. 22.09 ± 7.95 s; p = 0.017; and 21.22 ± 9.37 s vs. 28.53 ± 12.46 s; p = 0.024, respectively). CONCLUSIONS: Our results provide additional evidence of the clinical usefulness of the breath-hold test in the assessment of pulmonary function and add to the existing knowledge regarding the role of the bronchodilator in this test.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Broncodilatadores/efeitos adversos , Pneumopatias Obstrutivas/fisiopatologia , Respiração/efeitos dos fármacos , Estudos de Casos e Controles , Fluxo Expiratório Forçado/efeitos dos fármacos , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-834400

RESUMO

A fisioterapia torácica convencional (FTC) foi introduzida na década de 1950 como padrão-ouro nos cuidados dos pacientes com fibrose cística (FC), no entanto há poucas evidências para que seu uso seja mantido na rotina diária. Neste trabalho, revisamos a evolução das condutas fisioterapêuticas em pacientes portadores de FC, bem como as novas opções de tratamento, com base nas evidências descritas na literatura nos últimos anos. Na últimas décadas, a fisioterapia respiratória modificou-se consideravelmente introduziu-se novas abordagens, tais como técnicas ativas, os pacientes são mantidos em posições mais confortáveis, que se mostram mais eficazes do que as convencionais. Entre elas, destacamos a pressão expiratória positiva (PEP), PEP oscilatória, ciclo ativo da respiração, aumento do fluxo expiratório, drenagem autógena e drenagem autógena modificada. O paciente deve conhecer e eventualmente participar, juntamente ao profissional, da definição da técnica mais apropriada a seu caso. Para tal, uma boa relação fisioterapeuta-paciente é de fundamental importância.


Conventional chest physiotherapy (CCP) started to be used in the 1950s as the gold standard in the care of patients with cystic fibrosis (CF). However, there is little evidence that its use is maintained in the daily routine. The present review of the literature presents the evolution of the practice of physical therapy in patients with CF, as well as new treatment options based on the evidence described in recent years. In the last decades respiratory physiotherapy has changed considerably. By means of new approaches, such as active techniques, patients are offered more comfortable positions, which are more effective than the conventional ones. Among these techniques, the following are highlighted: positive expiratory pressure (PEP), oscillatory PEP, active cycle of breathing, expiratory flow increase, autogenic drainage, and modified autogenic drainage. Patients must understand the therapy and help the physical therapist to define the most appropriate technique for their cases. A good physical therapistpatient relationship is crucial so that such objective can be achieved.


Assuntos
Humanos , Exercícios Respiratórios , Fibrose Cística/terapia , Modalidades de Fisioterapia , Obstrução das Vias Respiratórias , Terapia Respiratória , Drenagem Postural/métodos , Fluxo Expiratório Forçado , Muco , Oscilação da Parede Torácica/métodos , Respiração com Pressão Positiva/métodos
4.
J. bras. pneumol ; 36(1): 44-50, jan.-fev. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-539434

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a contribuição de um novo coeficiente, a razão FEF50 por cento/0,5CVF, medida através da curva fluxo-volume máximo expiratório, no diagnóstico dos distúrbios ventilatórios obstrutivos (DVOs); testar esse coeficiente na diferenciação entre grupos de pacientes normais, com DVO e com distúrbio ventilatório restritivo (DVR); e estabelecer pontos de corte para cada um dos diagnósticos funcionais e a probabilidade para cada diagnóstico a partir de valores individuais. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo, com a análise de testes de função pulmonar de 621 pacientes encaminhados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro a dezembro de 2003. Foram coletados dados demográficos e espirométricos. Os pacientes foram divididos conforme o diagnóstico funcional em três grupos: normal; DVO; e DVR. Foram calculadas as razões VEF1/CVF e FEF50 por cento/0,5CVF, e as médias de FEF50 por cento/0,5CVF foram comparadas entre os grupos. Para correlacionar FEF50 por cento/0,5CVF com VEF1/CVF, utilizou-se a correlação de Pearson. Os pacientes foram, então, divididos em dois grupos: com e sem DVO. Foram calculadas as razões de verossimilhança para diferentes pontos de corte. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 55,8 ± 14,7 anos. Houve diferenças significativas nos valores médios de FEF50 por cento/0,5CVF entre os grupos (2,10 ± 0,82, 2,55 ± 1,47 e 0,56 ± 0,29, respectivamente, para normal, DVR e DVO; p < 0,001). Houve uma correlação positiva do FEF50 por cento/0,5CVF com VEF1/CVF no grupo DVO (r = 0,83). Valores de FEF50 por cento/0,5CVF < 0,79 mostraram-se fortes indicadores de DVO e valores > 1,33 praticamente afastam esse diagnóstico. CONCLUSÕES: A razão FEF50 por cento/0,5CVF é um parâmetro potencialmente útil para discriminar DVOs, correlacionando-se positivamente com o VEF1/CVF.


OBJECTIVE: To evaluate the contribution of a new coefficient, the FEF50 percent/0.5FVC ratio, obtained from the maximal expiratory flow-volume curve, to the diagnosis of obstructive lung disease (OLD); to test this coefficient in differentiating among patients considered normal, those with OLD and those with restrictive lung disease (RLD); and to determine cut-off points for each functional diagnosis, as well as the probability for each diagnosis based on individual values. METHODS: A prospective, cross-sectional study analyzing the pulmonary function of patients referred to the Porto Alegre Hospital de Clínicas, in Porto Alegre, Brazil, between January and December of 2003. We collected demographic and spirometric data. The patients were divided into three groups: normal; OLD; and RLD. We calculated the FEV1/FVC and FEF50 percent/0.5FVC ratios, and we compared the mean FEF50 percent/0.5FVC values among the groups. We used Pearson's correlation test in order to compare FEF50 percent/0.5FVC with FEV1/FVC. The patients were again divided into two groups: those with OLD and those without OLD. We calculated the likelihood ratio for different cut-off points. RESULTS: The mean age of the patients was 55.8 ± 14.7 years. There were significant differences among the groups in terms of the mean FEF50 percent/0.5FVC (2.10 ± 0.82, 2.55 ± 1.47 and 0.56 ± 0.29, respectively, for normal, RLD and OLD; p < 0.001). There was a positive correlation between FEF50 percent/0.5FVC and FEV1/FVC in the OLD group (r = 0.83). We found that an FEF50 percent/0.5FVC < 0.79 strongly suggests OLD, whereas an FEF50 percent/0.5FVC > 1.33 practically excludes this diagnosis. CONCLUSIONS: The FEF50 percent/0.5FVC ratio is a potentially useful parameter in the differential diagnosis of OLD and correlates positively with the FEV1/FVC ratio.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fluxo Expiratório Forçado/fisiologia , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Pneumopatias Obstrutivas/diagnóstico , Métodos Epidemiológicos , Pneumopatias Obstrutivas/fisiopatologia , Valores de Referência
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(2): 143-148, mar.-abr. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511350

RESUMO

Objetivo: Avaliar a liberação espontânea de ânion superóxidopor granulócitos de sangue periférico de pacientescomasma crônica não-controlada antes e após corticoterapia e de indivíduos sadios. Métodos: Foram estudados 32 pacientes entre 6 e 18 anos (média 12,04 anos) e 29 indivíduos sadios como grupo decomparação.Os pacientes oramagrupados de acordocomo volumeexpiratório forçado no primeiro segundo: grupo I, volume expiratórioforçado no primeiro segundo entre 60 e 80%, 19 pacientes; e grupo II, volume expiratório forçado no primeiro segundo = 60%, 13 pacientes. A liberação espontânea de superóxido por granulócitos, medida por espectrofotometria utilizando superóxido dismutase, foi avaliada nos pacientes antes e após o tratamento com prednisona por via oral e beclometasona, budesonida ou fluticasona administradas por via inalatória. Na análise estatística foramutilizados os testes de análise de variância, Tukey e de Wilcoxon.Resultados: Comparando-se a liberação de ânion superóxido por granulócitos dos pacientes asmáticos e indivíduos sadios observamosque a liberação foi maior nos asmáticos não-controladosdo grupo II (p < 0,05). Avaliando-se a liberação de superóxido pelas células dos pacientes antes e após a terapiacomcorticosteroideuma diminuição significativa foi observada apenas no grupo I. Conclusão: O impacto dos glicocorticoides sobre a modulação da inflamação ocorreu nos indivíduos asmáticos não-controlados com volume expiratório forçado no primeiro segundo entre 60 e 80%.Naqueles com volume expiratório forçado no primeiro segundo = 60não foi observada essa modulação, havendo necessidade de mais estudos para avaliar o impacto de tal achado nos pacientes asmáticos.


Objective: To evaluate spontaneous release of superoxide anion by peripheral blood granulocytes of atopic patients with uncontrolled asthma undergoing glucocorticoid therapy and of healthy subjects. Methods: We studied 32 patients, aged 6 to 18 (mean 12.04), and 29 healthy subjects as a comparative group. Patients weregrouped according to the forced expiratory vital capacity in the firstsecond. Group I, forced expiratory vital capacity in the first second of between60and80%,had 19 patients, and group II, forced expiratoryvital capacity in the first second=60%,had 13 patients. Spontaneous superoxide release by granulocytes was measured by aspectrophotometer method based on superoxide dismutase, before and after oral prednisone and beclomethasone, budesonide or fluticasone inhaled therapy. Statistical analyses were performed using ANOVA, Wilcoxon and Tukey tests. Results: Comparing the superoxide anion release bygranulocytes of asthmatic patients and healthy subjects,weobserved a higher release by cells of the uncontrolled patient group II (p < 0.05). Evaluating the superoxide release by cells of asthmatic patients before and after steroid therapy, a significant decrease was found only in patient group I.Conclusion: The impact of corticosteroids on inflammatorymodulation occurred in the uncontrolled asthmatics with forced expiratory vital capacity in the first second between 60 and 80%. In those with forced expiratory vital capacity in the first second of = 60%, this findingwas not observed. Further studies are necessary to evaluate the effect of this finding on asthmatic patients.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Asma/sangue , Glucocorticoides/uso terapêutico , Granulócitos/metabolismo , Superóxidos/sangue , Antiasmáticos/uso terapêutico , Asma/tratamento farmacológico , Estudos de Casos e Controles , Doença Crônica , Fluxo Expiratório Forçado , Inflamação/sangue , Inflamação/tratamento farmacológico
6.
J. pneumol ; 24(5): 283-97, set.-out. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-233567

RESUMO

Dispnéia crônica pode ter diversas causas. O objetivo do estudo foi avaliar um protocolo de investigaçäo em pacientes com dispnéia crônica (>30 dias) de causa näo evidente na abordagem clínica inicial ou quando múltiplas causas potenciais estivessem presentes. Métodos: O algoritmo para investigaçäo aplicado foi: 1) história e exame clínico sistematizados, radiografia de tórax, espirometria com curva de fluxo-volume, ECG e hemograma; 2) teste de broncoprovocaçäo(TBP) e medidas seriadas do PFE domiciliar; 3) teste cardiopulmonar de exercício(TCPex); ecocardiograma dopler; 4) testes especiais: tomografia de tórax de alta resoluçäo, DCO, volumes pulmonares, PImax, mapeamento pulmonar e outros quando indicados. Resultados: 90 pacientes foram incluídos com idade = 51 ñ 16 anos. Sintomas de hipreventilaçäo estiveram presentes em 48, mas estavam associados a HRB ou asma em 19. Distúrbio ventilatório obstrutivo foi observado em 24 (asma em 11 e DPOC em 8). Reduçäo da CVF obstruçäo ao fluxo aéreo foi encontrada em 10; asma foi a causa em 4 e doença cardiaca em 4. TBP foi realizado em 71 e foi anormal em 20; PFE foi avaliado em 71; foi anormal em 28, isoladamente em 16 e em 7 com diagnóstico final de asma. Ecocardiografia foi feita em 44 e mostrou disfunçäo diatólica em 11 de 16 com diagnóstico final de doença cardiaca. TCPex mostrou limitaçäo cardiovascular em 19, hiperventilaçäo em 19 e ventilatória em 12. TCPex foi decisivo em 33 (38 por cento), especialmente para o diagnóstico de doença cardíaca e para excluir outras causas possíveis. Doença respiratória foi a explicaçäo para dispnéia em 51 (59 por cento) - asma (31), HRB (8), doença intersticial (4); outras causas foram: doença cardíaca (16), síndrome de hiperventilaçäo primária (8),obesidade (5), doença neuromuscular (6), dispnéia psicogênica (2) e outras (7). Em 13, múltiplas causas foram encontradas. Oito pacientes näo tiveram causa reconhecida. Conclusäo: Um protocolo para investigaçäo sistemática de dispnéia crônica resultou no diagnósticode 91 por cento dos casos; espirometria, testes para HRB incluindo medidas de PFE, ecocardiograma e TCPex säo essenciais para a investigaçäo.


Assuntos
Testes de Provocação Brônquica , Dispneia , Ecocardiografia , Fluxo Expiratório Forçado , Radiografia Torácica , Testes de Função Respiratória , Espirometria , Insuficiência Cardíaca
7.
Rev. Fac. Cienc. Méd. (Córdoba) ; 42(3): 17-21, 1984. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-98033

RESUMO

Fueron investigados 100 voluntarios con la finalidad de evaluar la relación existente entre el hábito de fumar y el desarrollo de bronquitis crónica en el hombre. Los resultados obtenidos ponen de manifiesto una estrecha vinculación entre el hábito de fumar cigarrillos, y la presencia de tos y catarro crónico, en relación directa con la cantidad de cigarrillos fumados por día y los años de haber fumado. Existió también una relación directa entre el háito de fumar y la presencia de disnea de esfuerzo, aunque no en la misma proporción que entre la tos y el catarro, lo cual pone de manifiesto una distinta manera de reaccionar del organismo ante un mismo estímulo. Esto podría estar relacionado con factores genéticos que determinan respuestas individuales. Entre los valores de función respiratória investigados para detectar alteraciones precoces en estos sujetos, el FEF 25-75 se ha manifestado como el más sensible para detectar alteraciones obstructivas incipientes en fumadores


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Bronquite/etiologia , Fluxo Expiratório Forçado , Nicotiana , Bronquite/fisiopatologia , Doença Crônica , Dispneia/etiologia , Testes de Função Respiratória
8.
J. pneumol ; 7(2): 81-4, jun. 1981. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-103872

RESUMO

Foram estudados trinta e cinco indivíduos, sendo vinte portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e quinze normais, sem sintomas ou sinais cárdiorespiratórios atuais ou progressos e que nunca fumaram. Todos foram submetidos à prova funcional de pulmäo, estabelecendo-se curvas expiratorias volume-tempo, fluxo-volume e washout de nitrogênio que permite o cálculo do volume de fechamento e de sua relaçäo com a capacidade vital. No grupo controle, todas as variáveis analisadas encontraram-se em limites normais. Os pacientes com quadro obstrutivo brônquico evidenciaram acentuada reduçäo dos fluxos aéreos e aumento da relaçäo entre o volume de fechamento e a capacidade vital. Observou-se correlaçäo inversa entre estes parâmetros. Conclui-se pela reduçäo dos fluxos e pelo aumento do volume de fechamento em decorrência da oclusäo precoce das pequenas vias aéreas nas bases pulmonares, o que agrava o quadro distributivo pulmonar. A correlaçäo inversa observada permite inferir que, à medida que se intensifica a obstruçäo brônquica, o volume de fechamento tende a aumentar


Assuntos
Humanos , Pneumopatias Obstrutivas/fisiopatologia , Curvas de Fluxo-Volume Expiratório Máximo , Fluxo Expiratório Forçado , Fluxo Máximo Médio Expiratório , Pulmão/fisiopatologia , Espirometria , Capacidade Vital
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