Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 19 de 19
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220169, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431255

RESUMO

Abstract Objectives: to estimate the prevalence of perceived stress and verify the associated factors in pregnant women assisted by Family Health teams in Montes Claros, Minas Gerais - Brazil. Methods: epidemiological, cross-sectional, and analytical study, nested in a population-based cohort. Sociodemographic and obstetric characteristics and physical and mental health conditions were assessed. The stress level was estimated by the Perceived Stress Scale (PSS-14). Descriptive and bivariate analyses were conducted, followed by the Poisson Regression model with robust variance. Results: a total of 1,279 pregnant women participated. The prevalence of high-stress levels was 23.5% (CI95%=20.8%-26.2%). The outcome was more prevalent among pregnant women aged above 35 years (PR=1.38; CI95%=1.09-1.74) and less than or equal to 19 (PR=1.41; CI95%=1.13-1.77); without a partner (PR=1.33; CI95%=1.09-1.62); with low social support (PR=1.42; CI95%=1.18-1.70); multiparous (PR=1.30; CI95%=1.02-1.66); with current unplanned pregnancy (PR=1.23; CI95%=1.00-1.52); urinary tract infection (PR=1.35; CI95%=1.12-1.62); high level of anxiety symptoms (PR=1.42; CI95%=1.18-1.71); severe (PR=4.74; CI95%=3.60-6.26) and moderate (PR=3.19; CI95%=2.31-4.39) symptoms of depression; and neurological complaints (PR=1.77; CI95%=1.27-2.47). Conclusions: there was a significant prevalence of high perceived stress among pregnant women, an outcome associated with sociodemographic, clinical, obstetric, and emotional factors, which demonstrates the need for comprehensive care of pregnant women's health.


Resumo Objetivos: estimar a prevalência de estresse percebido e verificar os fatores associados em gestantes assistidas por equipes da Saúde da Família de Montes Claros, Minas Gerais - Brasil. Métodos: estudo epidemiológico, transversal e analítico, aninhado a uma coorte de base populacional. Avaliaram-se características sociodemográficas, obstétricas, condições de saúde física e mental. O nível de estresse foi estimado pela Escala de Estresse Percebido (Perceveid Stress Scale, PSS-14). Foram conduzidas análise descritiva e bivariada, seguidas do modelo de Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: participaram 1.279 gestantes. A prevalência do nível de estresse elevado foi de 23,5% (IC95%=20,8%-26,2%). O desfecho foi mais prevalente entre gestantes com idade acima dos 35 anos (RP=1,38; IC95%=1,09-1,74) e menor ou igual a 19 (RP=1,41; IC95%=1,13-1,77); sem companheiro(a) (RP=1,33; IC95%=1,09-1,62); com baixo apoio social (RP=1,42; IC95%=1,18-1,70); multíparas (RP=1,30; IC95%=1,02-1,66); com gravidez atual não planejada (RP=1,23; IC95%=1,00-1,52); infecção urinária (RP=1,35; IC95%=1,12-1,62); alto nível de sintomas de ansiedade (RP=1,42; IC95%=1,18-1,71); sintomas graves (RP=4,74; IC95%=3,60-6,26) e moderados (RP=3,19; IC95%=2,31-4,39) de depressão; e queixas neurológicas (RP=1,77; IC95%=1,27-2,47). Conclusões: houve expressiva prevalência de elevado estresse percebido entre gestantes, desfecho associado a fatores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e condições emocionais, o que demonstra a necessidade de atenção integral à saúde da gestante.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Estresse Fisiológico , Saúde Mental , Assistência Integral à Saúde , Gestantes/psicologia , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Sociodemográficos
2.
Psicol. reflex. crit ; 35: 13, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1387029

RESUMO

Abstract Background: Pregnancy is a period when women are particularly vulnerable to suicidal ideation and a great opportunity for suicide risk prevention. Aims: This study aimed to establish a comprehensive understanding of suicidal ideation prevalence, risk factors, screening tools, consequences and management during pregnancy. Method: A literature search was performed in MEDLINE and PsycInfo databases from 2016 to 2021. A narrative synthesis of the literature and a critical overview of the current issues/questions to be addressed within the topic of suicidal ideation during pregnancy was performed. Results: The prevalence of suicidal ideation during pregnancy was between 2.73 and 18% internationally. The risk factors identified were major depressive disorder, anxiety disorder, difficulties with sleep, previous suicide attempts, high rumination, low incomes, being black, being young, low educational level, partner violence, having poor support, food insecurity, history of child abuse, high obstetric risk, multiparity, previous induced abortion and exposure to tobacco or human immunodeficiency virus diagnosis. The screening tools used for suicidal ideation during pregnancy were item 10 of the Edinburgh Postpartum Depression Scale and item 9 of the Patient Health Questionnaire. Results showed that suicidal ideation during pregnancy is associated with poor cognitive development in children and low birth weight. No case management studies on suicidal ideation were found. Limitations: The main limitation of the available studies was the lack of articles with a high degree of methodological rigour on this subject. Conclusions: This narrative review is a state-of-the-art paper about suicidal ideation during pregnancy. Further research is needed, and researchers should carry out systematic reviews and meta-analyses, leading to Clinical Practice Guidelines in this area. This effort would improve our evidence-based practice in Perinatal Psychology and prevent associated suicidal behaviour.


Assuntos
Gravidez/psicologia , Prevalência , Fatores de Risco , Gestantes/psicologia , Ideação Suicida , Fatores Socioeconômicos , Saúde Mental , Depressão/epidemiologia , Violência por Parceiro Íntimo
3.
Femina ; 50(3): 184-192, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1367574

RESUMO

Esta revisão narrativa procura discutir aspectos concernentes ao processo gestacional de mulheres negras, quais sejam: se existem diferenças de tratamento entre mulheres brancas e negras durante a gravidez e nos momentos do parto e pós-parto, como essas diferenças são influenciadas pelos aspectos fisiológicos de cada grupo étnico e como isso afeta as taxas de morbimortalidade. Para esta revisão, quatro bases de dados foram usadas (SciELO, LILACS, PubMed e MEDLINE) e 23 artigos foram lidos na íntegra, depois de selecionados por data de publicação, língua, país da pesquisa e análise dos títulos e resumos. Como principais resultados, os autores encontraram diferenças claras entre mulheres brancas e negras quanto ao acesso à saúde, sendo as negras mais propensas a usar os sistemas públicos e ter menos consultas pré-natal. Também foi observado que as mulheres negras reportaram maus-tratos mais vezes, tinham maiores chances de serem proibidas de ter um acompanhante durante o parto e recebiam menos anestesia para episiotomias. As características fisiológicas também foram apontadas várias vezes. Nesse sentido, altas taxas de anemia ferropriva e hipertensão durante a gravidez foram mais comuns entre as negras. Além disso, em se tratando de taxas de morbimortalidade, mulheres negras tinham uma chance consideravelmente maior de serem readmitidas pós-parto e maiores taxas de mortalidade, quando comparadas com mulheres brancas.(AU)


This review aims to discuss aspects related to the gestational process of black women, namely: if there is a difference in how black and white women are treated throughout pregnancy, partum and postpartum moments, how this difference is influenced by the physiological aspects of each ethnical group and how it affects their morbidity and mortality rates. For this review, four databases were used (SciELO, LILACS, PubMed and MEDLINE) and 23 articles were fully read, after being selected by publishing date, language, country of research, title and abstract analysis. The authors found as the main results clear differences between black women's and white women's access to health care, as black women are more likely to use public health care systems and have fewer prenatal appointments. It was also noticed that black women reported maltreatment more frequently, had a higher chance of being prohibited from keeping a companion during labor and suffering from less local anesthesia for episiotomy. The physiological characteristics were also pointed out several times, with high rates of iron deficiency anemia and hypertension during pregnancy being more common among black women. Moreover, when it comes to morbidity and mortality rates, black women had an extremely higher chance of being readmitted postpartum, and a higher mortality rate, when compared to white women.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez/etnologia , Parto/etnologia , Gestantes/psicologia , População Negra , Período Pós-Parto/etnologia , Violência Étnica , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Estados Unidos/etnologia , Brasil/etnologia , Racismo
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 380-389, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137850

RESUMO

Abstract Objective To analyze the consumption of minimally-processed and ultraprocessed foods in relation with sociodemographic variables, maternal habits, educational activity received during prenatal care and clinical history. Methods A cross-sectional, analytical and descriptive study with 1,035 pregnant women who lives in the municipalities of the metropolitan region of Grande Vitória, Espírito Santo, Brazil (RMGV-ES), and who were hospitalized in establishments of the Unified Health System (SUS) due to childbirth (April-September 2010). The food frequency questionnaire, pregnant woman's card and information from the medical records of the health facility unit were analyzed. The Chi-square test and the binary logistic regression model were used to investigate the association between the independent variables and the consumption of ultraprocessed foods. Results It was identified that pregnant women ≤ 19 years of agewere 2.9 timesmore likely to consume ultraprocessed foods (confidence interval [CI] 95% 1.683-5.168, p< 0.001), while those ≥ 35 years old were less likely to consume them (odds ratio [OR] 0.265, 95% CI 0.105-0.666, p= 0.005). Maternal smoking increased the odds of consumption of ultraprocessed foods by 2.2 times (95% CI 1.202-4.199, p= 0.011) and pregnant womenwho did not obtain information on healthy food during prenatal care presented 54.1% less chances of consuming minimally-processed foods (OR 0.459, 95% CI 0.307-0.687, p< 0.001). Conclusion Smoking during the gestational period and being a teenager are factors that influence the consumption of ultraprocessed foods of pregnant women. Race/ color, head of household, age group, receiving of information about feeding in the prenatal period and not having smoked in gestation determined the consumption of minimally-processed foods.


Resumo Objetivo Analisar o consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e a sua associação com variáveis sociodemográficas, hábitos maternos, atividade educacional recebida durante o pré-natal e histórico clínico. Métodos Estudo transversal, analítico e descritivo com 1.035 gestantes que moram nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil (RMGV-ES), e que foram internadas em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao parto (abril-setembro de 2010). Foramanalisados o questionário de frequência alimentar, o cartão da gestante e as informações dos prontuários da unidade de saúde.Oteste do Quiquadrado e o modelo de regressão logística binária foram utilizados para investigar a associação entre as variáveis independentes e o hábito alimentar. Resultados Identificou-se que as gestantes com idade ≤ 19 anos tinham 2,9 vezes mais chances de consumirem alimentos ultraprocessados (intervalo de confiança [IC] 95% 1,683-5,168; p < 0,001), enquanto aquelas com ≥ 35 anos tinham menos chances de consumí-los (razão de chances [RC] 0,265; IC 95% 0,105-0,666; p = 0,005). O tabagismo materno aumentou as chances de consumo de alimentos ultraprocessados em 2,2 vezes (IC95% 1,202-4,199; p = 0,011) e as gestantes que não receberam orientações sobre alimentação saudável durante o pré-natal apresentaram 54,1%menos chances de consumiremalimentos minimamente processados (RC 0,459; IC95% 0,307-0,687; p < 0,001). Conclusão Fumar durante o período gestacional e ser adolescente são fatores que influenciam o consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes. Raça/cor, chefe da família, faixa etária, recebimento de informações sobre alimentação no pré-natal e não fumar na gestação determinaram o consumo de minimamente processados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gestantes/psicologia , Comportamento Alimentar , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Estudos Transversais , Idade Materna , Escolaridade , Fast Foods , Comportamento Materno
5.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 11(1): 224-242, jan-abr.2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1337591

RESUMO

A recente epidemia de Zika vírus no Brasil, associada à microcefalia em recémnascidos, resultou na necessidade de atenção integral à saúde das gestantes. Diante disso, o objetivo desta revisão integrativa é analisar como as políticas públicas nacionais e estaduais e a literatura científica brasileira têm discutido o cuidado psicológico para essa população. Com base em levantamento bibliográfico feito nas bases de dados Scielo, Lilacs e Portal Capes, usando os descritores "Zika vírus" AND "atenção à saúde", foram incluídas nesta revisão 10 referências, sem restrição de ano. Observou-se que, enquanto os documentos públicos enfocam aspectos técnicos e biológicos da epidemia para prevenção, diagnóstico e acompanhamento dos casos de microcefalia, apenas duas referências científicas abordam criticamente o tema, mas sem uma grande discussão sobre o cuidado à saúde mental das gestantes infectadas pelo Zika vírus. Conclui-se que é urgente e necessário investir na produção científica nacional sobre o tema (AU).


The recent outbreak of Zika virus in Brazil demanded an urgent discussion about how this theme has been addressed in public health. Researchers identified association between Zika and microcephaly in newborns, which also impacts physical and mental health of pregnant women. In this sense, the integrative review aims to critically analyze how national and state public policies and national scientific literature have been addressing psychological care. Based on a bibliographical survey in Scielo, Lilacs and Portal Capes with descriptors "Zika virus" AND "health care", ten Brazilian documents were selected for analysis without restriction of year. The analyses showed that only two scientific articles critically addressed the debate while public documents showed a technical focus and highlighted mostly biological aspects of prevention, diagnosis and microcephaly follow-up. Mental health of pregnant women infected with Zika were poorly mentioned, so we concluded that it's urgent to invest in national scientific production about this issue (AU).


El reciente brote de virus de Zika en Brasil resultó en una emergencia de salud pública. Las investigaciones identificaron la asociación entre el Zika y la microcefalia en los recién nacidos, lo que también afecta la salud física y mental de las mujeres embarazadas. La revisión integrativa visa analizar críticamente cómo las políticas públicas nacionales y estatales y la literatura científica nacional han abordado la atención psicológica. Con base en una encuesta bibliográfica en Scielo, Lilacs y Portal Capes con las descripciones "virus Zika" Y "atención a la Salud ", se seleccionaron diez documentos brasileños sin restricción de año. Solo dos artículos científicos abordaron críticamente el debate, mientras que los documentos públicos mostraron un enfoque técnico de aspectos biológicos, diagnóstico y el seguimiento de la microcefalia. La salud mental de las mujeres embarazadas infectadas con Zika fue mal mencionada, por lo que concluimos que es urgente invertir en la producción científica nacional (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Política Pública , Assistência Integral à Saúde , Gestantes/psicologia , Epidemias , Zika virus , Microcefalia
6.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 37(1): 7-16, ene.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1101790

RESUMO

RESUMEN Objetivo: Comprender la relación que se establece entre las mujeres en situación de embarazo, parto y posparto con el personal de los servicios de salud según la clase social en Bogotá (Colombia). Materiales y métodos: Estudio cualitativo, perspectiva hermenéutica crítica y etnografía crítica con muestreo teórico. Análisis por triangulación en Atlas.ti. Participaron nueve mujeres y ocho profesionales de la salud. Se realizaron 38 entrevistas a profundidad durante 13 meses y 62 acompañamientos a las mujeres en las actividades de control prenatal, vacunación, trabajo de parto, consulta posparto, exámenes de seguimiento, curso psicoprofiláctico, hospitalización y sala de espera, tanto en servicios públicos como privados. Resultados: Existen desigualdades según la clase social en la forma en que se configura la relación entre las mujeres y el personal en los siguientes aspectos: permeabilidad a las necesidades de la mujer, reconocimiento de aspectos psicosociales, tener diferentes puntos de vista frente a una recomendación médica y derecho a quejarse o exigir para mejorar la atención de los servicios de salud. Conclusiones: Lo anterior intensifica las problemáticas relacionadas con el género en las mujeres con una clase social menos aventajada. Es necesario el desarrollo de intervenciones en las instituciones educativas y de salud que tengan en cuenta aspectos donde se sensibilice el recurso humano en temas sociales relacionados con las propuestas teóricas de la investigación y la democratización de la información médica. Es injusto que la condición de clase social y de género afecte la calidad en la atención y estratifique económicamente los derechos de las personas.


ABSTRACT Objective: To understand the relationship established between women in a situation of pregnancy, childbirth and postpartum with the health services personnel according to social class in Bogotá (Colombia). Materials and methods: Qualitative study. Critical hermeneutical perspective and critical ethnography. Theoretical sampling. Analysis by triangulation in Atlas.ti. 9 women and 8 health professionals participated. 38 in-depth interviews were conducted for 13 months and 62 accompaniments to the maternal in the activities of prenatal control, vaccination, labor, postpartum consultation, follow up exams, prophylactic pisco course, hospitalization and waiting room, both in public services as private. Results: There are inequalities according to social class in which the relationship between women and staff is configured in the following aspects: permeability to the needs of women, recognition of psychosocial aspects, having different points of view against a medical recommendation and right to complain or demand to improve. Conclusions: The situation described above intensifies gender issues in women with a less advantageous social class. It is necessary to develop interventions in educational and health institutions that consider aspects where human resources are sensitized on social issues related to the theoretical proposals of research and the democratization of medical information. It is unfair that the condition of social class and gender affects the quality of care and economically stratifies people's rights.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Relações Profissional-Paciente , Classe Social , Pessoal de Saúde , Gestantes , Pessoal de Saúde/psicologia , Colômbia , Parto Obstétrico , Pesquisa Qualitativa , Gestantes/psicologia , Período Pós-Parto
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 85, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903234

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate differential associations between the exposure to violence in the family of origin and victimization and perpetration of intimate partner violence in pregnancy. METHODS A nested case-control study was carried out within a cohort study with 1,120 pregnant women aged 18-49 years old, who were registered in the Family Health Strategy of the city of Recife, State of Pernambuco, Brazil, between 2005 and 2006. The cases were the 233 women who reported intimate partner violence in pregnancy and the controls were the 499 women who did not report it. Partner violence in pregnancy and previous experiences of violence committed by parents or other family members were assessed with a standardized questionnaire. Multivariate logistic regression analyses were modeled to identify differential associations between the exposure to violence in the family of origin and victimization and perpetration of intimate partner violence in pregnancy. RESULTS Having seen the mother suffer intimate partner violence was associated with physical violence in childhood (OR = 2.62; 95%CI 1.89-3.63) and in adolescence (OR = 1.47; 95%CI 1.01-2.13), sexual violence in childhood (OR = 3.28; 95%CI 1.68-6.38) and intimate partner violence during pregnancy (OR = 1.47; 95% CI 1.01 - 2.12). The intimate partner violence during pregnancy was frequent in women who reported more episodes of physical violence in childhood (OR = 2.08; 95%CI 1.43-3.02) and adolescence (OR = 1.63; 95%CI 1.07-2.47), who suffered sexual violence in childhood (OR = 3.92; 95%CI 1.86-8.27), and who perpetrated violence against the partner (OR = 8.67; 95%CI 4.57-16.45). CONCLUSIONS Experiences of violence committed by parents or other family members emerge as strong risk factors for intimate partner violence in pregnancy. Identifying and understanding protective and risk factors for the emergence of intimate partner violence in pregnancy and its maintenance may help policymakers and health service managers to develop intervention strategies.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Gestantes/psicologia , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Exposição à Violência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos e Questionários , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Distribuição por Idade , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Acontecimentos que Mudam a Vida , Pessoa de Meia-Idade
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00184615, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889638

RESUMO

This study aimed to assess the dimensional structure, reliability, convergent validity, discriminant validity, and scalability of the Perceived Stress Scale (PSS). The sample consisted of 1,447 pregnant women in São Luís (Maranhão State) and 1,400 in Ribeirão Preto (São Paulo State), Brazil. The 14 and 10-item versions of the scale were assessed using confirmatory factor analysis, using weighted least squares means and variance (WLSMV). In both cities, the two-factor models (positive factors, measuring resilience to stressful situations, and negative factors, measuring stressful situations) showed better fit than the single-factor models. The two-factor models for the complete (PSS14) and reduced scale (PSS10) showed good internal consistency (Cronbach's alpha ≥ 0.70). All the factor loadings were ≥ 0.50, except for items 8 and 12 of the negative dimension and item 13 of the positive dimension. The correlations between both dimensions of stress and psychological violence showed the expected magnitude (0.46-0.59), providing evidence of an adequate convergent construct validity. The correlations between the scales' positive and negative dimensions were around 0.74-0.78, less than 0.85, which suggests adequate discriminant validity. Extracted mean variance and scalability were slightly higher for PSS10 than for PSS14. The results were consistent in both cities. In conclusion, the single-factor solution is not recommended for assessing stress in pregnant women. The reduced, 10-item two-factor scale appears to be more appropriate for measuring perceived stress in pregnant women.


O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura dimensional, confiabilidade, validade convergente, validade discriminante e escalabilidade da Escala de Estresse Percebido (EEP). A amostra foi constituída por 1.447 gestantes de São Luís (Maranhão) e 1.400 de Ribeirão Preto (São Paulo), Brasil. Foram avaliadas as versões com 14 e 10 itens por meio da análise fatorial confirmatória, utilizando-se o estimador dos mínimos quadrados ponderados ajustados pela média e variância (WLSMV). Em ambas as cidades, os modelos bifatoriais (fatores positivo, medindo resiliência a situações estressoras, e negativo, medindo situações de estresse) apresentaram melhor ajuste do que os unifatoriais. Os modelos bifatoriais da escala completa (EEP14) e da reduzida (EEP10) apresentaram boa consistência interna (alfa de Cronbach ≥ 0.70). Todas as cargas fatoriais foram ≥ 0.50, exceto as dos itens 8 e 12 da dimensão negativa e a do item 13 da dimensão positiva. As correlações entre ambas as dimensões do estresse com a violência psicológica foram na magnitude esperada (0,46-0,59), fornecendo evidência de validade de construto convergente adequada. As correlações entre as dimensões positiva e negativa das escalas foram em torno de 0,74-0,78, menores do que < 0,85, o que sugere adequada validade discriminante. A variância média extraída e a escalabilidade foram ligeiramente maiores para a EEP10 do que a para a EEP14. Os resultados foram consistentes em ambas as cidades. Em conclusão, a solução unifatorial não é recomendada para avaliar estresse em mulheres grávidas. A escala bifatorial reduzida com 10 itens parece ser mais apropriada para medir estresse percebido em gestantes.


El objetivo de este estudio fue evaluar la estructura dimensional, confiabilidad, validez convergente, validez discriminante y escalabilidad de la Escala de Estrés Percibido (EEP). La muestra estaba constituida por 1.447 gestantes de Sao Luis (Maranhão) y 1.400 de Ribeirão Preto (São Paulo), Brasil. Se evaluaron las versiones con 14 y 10 ítems, mediante un análisis factorial confirmatorio, utilizándose el estimador de los mínimos cuadrados ponderados ajustados por la media y variancia (WLSMV). En ambas ciudades, los modelos bifactoriales (factores positivo, midiendo resiliencia a situaciones estresantes, y negativo, midiendo situaciones de estrés) presentaron un mejor ajuste que el de los unifactoriales. Los modelos bifactoriales de la escala completa (EEP14) y de la reducida (EEP10) presentaron una buena consistencia interna (alfa de Cronbach ≥ 0.70). Todas las cargas factoriales fueron ≥ 0.50, excepto las de los ítems 8 y 12 de la dimensión negativa y la del ítem 13 de la dimensión positiva. Las correlaciones entre ambas dimensiones del estrés con la violencia psicológica fueron en la magnitud esperada (0,46-0,59), proporcionando evidencia de validez del constructo convergente adecuada. Las correlaciones entre las dimensiones positiva y negativa de las escalas fueron en torno de 0,74-0,78, menores que < 0,85, lo que sugiere una adecuada validez discriminante. La variancia media extraída y la escalabilidad fueron ligeramente mayores para la EEP10 que para la EEP14. Los resultados fueron consistentes en ambas ciudades. En conclusión, la solución unifactorial no está recomendada para evaluar estrés en mujeres embarazadas. La escala bifactorial reducida con 10 ítems parece ser más apropiada para medir el estrés percibido en gestantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Autoimagem , Estresse Psicológico/psicologia , Gestantes/psicologia , Autorrelato/normas , Psicometria , Padrões de Referência , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Reprodutibilidade dos Testes , Análise Fatorial , Violência de Gênero/psicologia
9.
Acta odontol. latinoam ; 29(2): 186-193, 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-834222

RESUMO

This study evaluated the relationships between oral conditions and oral healthrelated quality of life (OHRQoL), as well as related factors. A crosssectional study was performed on 119 postnatal women who had sought prenatal care during pregnancy in the public health system of São Paulo State, Brazil. The women received oral clinical exams and were interviewed using the questions on the OHIP14. A second survey with information about their socioeconomic status, pregnancy and health habits was administered. The highest OHIP14 scores were found in the area of physical pain, with an average score of 10.6. Average DMFT rate for the population was 12.2 (±6.1), with the majority having DMFT ≥4.5 (89.9%). Most of the women needed some type of dental prosthesis (59.7%), had some type of periodontal disease (90.8%), tooth decay (73.9%), missing teeth (64.7%) and were in need of oral treatment (68.1%). The OHIP14 scores were significantly associated with age (p=0.02), first pregnancy (p<0.001), need for dental prosthesis (p<0.001), presence of dental caries (p<0.001) and missing teeth (p=0.01). In the multivariate analysis, the worst OHRQoL was significantly associated with the presence of caries (p=0.03). The results suggest an association between the worst oral condition and poorer quality of life during pregnancy. This risk group should be prioritized in the health services in order to treat and recover the oral health of pregnant women, promoting better oral health conditions and better quality of life for their children.


O presente estudo avaliou as relações entre condições bucais e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida de gestantes, bem como fatores relacionados. Um estudo transversal foi realizado em 119 mulheres que, durante a gravidez, tinham procurado atendimento prénatal no sistema público de saúde do Estado de São Paulo, Brasil. Foram realizados exames clínicos bucais e as gestantes foram entrevistadas utilizando o questionário OHIP14, forma abreviada, e um segundo inquérito, com informações sobre os seus hábitos de status sócioeconômico, gravidez e saúde foi administrado. As maiores pontuações OHIP14 foram encontrados na área de dor física, com uma pontuação média de 10,6. A taxa média de CPOD para a população foi de 12,2 (± 6,1), com a maioria tendo um CPOD de ≥4.5 (89,9%). A maioria das mulheres precisava de algum tipo de prótese dentária (59,7%), tiveram algum tipo de doença periodontal (90,8%), apresentaram cárie dentária (73,9%), falta de dentes (64,7%) e estavam na necessidade de tratamento odontlógico (68,1% ). Os escores do OHIP14 estiveram significativamente associados com a idade (p = 0,02), primeira gravidez (p <0,001), necessidade de prótese dentária (p <0,001), presença de cárie dentária (p <0,001)) e falta de dentes (p = 0,01). Na análise multivariada, o pior impacto da saúde bucal sobre a qualidade de vida de gestantes esteve significativamente associada com a presença de cárie (p = 0,03). Os resultados sugeriram que a pior condição bucal esteve relacionada com pior qualidade de vida durante a gravidez. Este grupo de risco deve ser priorizado nos serviços de saúde, a fim de tratar e recuperar a saúde bucal destas grávidas, promovendo melhores condições de saúde bucal e da qualidade de vida de seus filhos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes/psicologia , Saúde Bucal , Qualidade de Vida , Brasil , Cárie Dentária/diagnóstico , Índice CPO , Doenças Periodontais/diagnóstico , Análise Multivariada , Índice de Higiene Oral , Fatores Socioeconômicos , Interpretação Estatística de Dados
10.
Rev. saúde pública ; 48(1): 29-35, 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710592

RESUMO

OBJECTIVE : To investigate the association between common mental disorders and intimate partner violence during pregnancy. METHODS : A cross sectional study was carried out with 1,120 pregnant women aged 18-49 years old, who were registered in the Family Health Program in the city of Recife, Northeastern Brazil, between 2005 and 2006. Common mental disorders were assessed using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Intimate partner violence was defined as psychologically, physically and sexually abusive acts committed against women by their partners. Crude and adjusted odds ratios were estimated for the association studied utilizing logistic regression analysis. RESULTS : The most common form of partner violence was psychological. The prevalence of common mental disorders was 71.0% among women who reported all form of violence in pregnancy and 33.8% among those who did not report intimate partner violence. Common mental disorders were associated with psychological violence (OR 2.49, 95%CI 1.8;3.5), even without physical or sexual violence. When psychological violence was combined with physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher (OR 3.45; 95%CI 2.3;5.2). CONCLUSIONS : Being assaulted by someone with whom you are emotionally involved can trigger feelings of helplessness, low self-esteem and depression. The pregnancy probably increased women`s vulnerability to common mental disorders .


OBJETIVO : Investigar associação entre transtornos mentais comuns e violência por parceiro íntimo durante a gravidez. MÉTODOS : Estudo transversal realizado com 1.120 mulheres grávidas com idade entre 18 e 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre 2005 e 2006. Os transtornos mentais comuns foram avaliados pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. Foram estimadas odds ratios simples e ajustadas para a associação estudada, utilizando-se análise de regressão logística. RESULTADOS : A violência psicológica foi a forma mais frequente de violência por parceiro íntimo. A prevalência de transtornos mentais comuns foi 71,0% entre as mulheres que relataram todas as formas de violência e 33,8% entre as que não relataram violência por parceiro íntimo. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (OR = 2,49, IC95% 1,8;3,5), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado (3,45; IC95% 2,3;5,2). CONCLUSÕES : Ser agredido por alguém com quem você está emocionalmente envolvido pode desencadear sentimentos de impotência, baixa autoestima e depressão. A gravidez provavelmente aumenta a vulnerabilidade das mulheres aos transtornos mentais comuns. .


OBJETIVO : Investigar asociación entre trastornos mentales comunes y violencia por pareja íntima durante el embarazo. MÉTODOS : EEstudio transversal realizado con 1.120 mujeres embarazadas con edad entre 18 y 49 años, catastradas en el Programa Salud de la Familia de la ciudad de Recife, Pernambuco-Brasil, entre 2005 y 2006. Lo trastornos mentales comunes fueron evaluados por el Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). La violencia por pareja íntima fue definida por actos concretos de violencia psicológica, física y sexual infligidos a la mujer por la pareja. Se estimaron odds ratios simples y ajustados para la asociación estudiada, utilizándose análisis de regresión logística. RESULTADOS : La violencia psicológica fue la forma más frecuente de violencia por pareja íntima. La prevalencia de trastornos mentales comunes fue de 71,0% entre las mujeres que relataron todas las formas de violencia y 33,8% entre las que no relataron violencia por pareja íntima. Los trastornos mentales se mantuvieron asociados a violencia psicológica (OR= 2,49, IC95% 1,8;3,5), inclusive en ausencia de violencia física o sexual. Cuando la violencia psicológica estuvo combinada con la violencia sexual o física, el riesgo de los trastornos mentales comunes fue aún más elevado (3,45; IC95% 2,3;5,2). CONCLUSIONES : Ser agredido por alguien con quien se está emocionalmente involucrado puede desencadenar sentimientos de impotencia, baja autoestima y depresión. El embarazo probablemente aumenta la vulnerabilidad de las mujeres a los trastornos mentales comunes. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Mulheres Maltratadas/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Gestantes/psicologia , Parceiros Sexuais , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Mulheres Maltratadas/psicologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Transtornos Mentais/etiologia , Razão de Chances , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Maus-Tratos Conjugais/psicologia
11.
Rev. saúde pública ; 46(6): 1014-1022, Dez. 2012. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-667613

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as formas de enfrentamento à violência física adotadas por mulheres agredidas por parceiro íntimo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na linha de base de estudo de coorte, com gestantes cadastradas no Programa Saúde da Família, entre julho de 2005 e março de 2006, em Recife, PE. Foram selecionadas 283 gestantes de 18 a 49 anos com histórico de violência física pelo parceiro de então ou mais recente antes e/ou durante a gestação. As entrevistas foram realizadas face a face, com questionário estruturado e pré-codificado, e realizou-se análise descritiva. Foi coletada informação sobre características sociodemográficas das mulheres, tipos e gravidade da violência física cometida pelo parceiro, formas de enfrentamento da violência, pessoas e serviços de apoio procurados pelas mulheres, motivos para a mulher ter alguma vez abandonado e retornado a casa em razão da violência. RESULTADOS: Das mulheres que sofreram violência física pelo parceiro íntimo, 57,6% conversaram com alguém, 3,5% procuraram ajuda institucionalizada, 17,3% conversaram e procuraram ajuda institucionalizada e 21,6% não procuraram nenhuma forma de ajuda. As pessoas mais procuradas foram os pais (42,0%), amigo/amiga (31,6%) e irmão/irmã (21,2%). Os serviços mais procurados pelas mulheres foram: polícia/delegacia (57,6%), serviços de saúde (27,1%) e instituições religiosas (25,4%). Relataram não ter obtido qualquer tipo de ajuda 44,8% das mulheres; 32,1% disseram ter saído de casa alguma vez na vida, pelo menos por uma noite, das quais 5,9% não retornaram a casa. Foram motivos para deixar a casa: a exacerbação da violência e o medo de ser morta; para o retorno: a esperança de mudança do parceiro e o desejo de preservar a família. CONCLUSÕES: Grande parte das mulheres que sofriam violência por parceiro íntimo buscou alguma forma de ajuda. A rede social primária (familiares e amigos) foi a mais procurada pelas mulheres para romper o ciclo violento. Os resultados apontam a necessidade de maior divulgação dos serviços de apoio e a importância da ampliação e qualificação da rede de serviços (polícia, justiça, saúde, assistência psicossocial) para que estes possam acolher e apoiar as mulheres, dando-lhes suporte efetivo para romper com a situação de VPI.


OBJECTIVE: To describe the methods of coping adopted by women who have been subject to physical domestic violence. METHODS: A cross-sectional study designed to investigate domestic violence was carried out on the baseline data of a cohort study of 1,120 pregnant women in Recife, Northeastern Brazil. A total of 283 women aged 18 to 49, who reported physical violence by their current or most recent partner before and/or during pregnancy and who were enrolled in the Family Health Program, were eligible for this study. Data were collected through face-to-face interviews, involving a structured questionnaire, conducted between July 2005 and March 2006, and descriptive analysis was carried out. Data were gathered on the women's socio-demographic characteristics, the type and scale of the partners' physical violence, the method in which they dealt with the violence, whether help was sought and from whom, whether they had abandoned home due to violence and, if so, whether they had returned. RESULTS: Of the women who had suffered domestic violence, 57.6% had talked to someone about it, 3.5% had sought help from an official service or a person in position of authority, 17.3% had talked to someone and sought help from an official service, and 21.6% had not sought any help. Those people whose support was most frequently sought were parents (42%), a friend (31.6%) and brother / sister (21.2%). The services most frequently sought by the women were: police (57.6%), healthcare (27.1%) and religious institutions (25.4%). Of the women, 44.8% reported not having received any type of assistance; 32.1% reported having left home, for at least one night, at some point in their lives. Of these, only 5.9% reported that they did not return home. The reasons for leaving the home included the exacerbation of violence and the fear of being killed. Reasons for returning home: the hope that the partner would change and the desire to preserve the family. CONCLUSIONS: Most women who reported domestic violence seek some form of help. The primary social network (family and friends) was that most sought after by women to break the cycle of violence. The results highlight the need for raising awareness of assistance and support services and the importance of increasing and improving public service systems (police, legal, health, psycho-social care) to effectively support women in escaping situations of domestic violence.


OBJETIVO: Describir las formas de enfrentamiento a la violencia física adoptadas por mujeres agredidas por pareja íntima. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la línea de base de estudio de cohorte, con gestantes catastradas en el Programa de Salud de la Familia en Brasil, entre julio de 2005 y marzo de 2006, en Recife, PE. Se seleccionaron 283 gestantes de 18 a 49 años con historia de violencia física por la pareja del momento o más reciente antes y/o durante la gestación. Las entrevistas se realizaron cara a cara, con cuestionario estructurado y precodificado y se realizó análisis descriptivo. Se colectó información sobre características sociodemográficas de las mujeres, tipos y gravedad de la violencia física cometida por la pareja, formas de enfrentamiento de la violencia, personas y servicios de apoyo buscados por las mujeres, motivos para que una mujer haya alguna vez abandonado y retornado a casa luego de la violencia. RESULTADOS: De las mujeres que sufrieron violencia física por la pareja intima, 57,6% conversaron con alguien, 3,5% buscaron ayuda institucionalizada, 17,3% conversaron y buscaron ayuda institucionalizada y 21,6% no procuraron ningún tipo de ayuda. Las personas más procuradas fueron los padres (42,0%), amigo/amiga (31,6%) y hermano/hermana (21,2%). Los servicios más buscados por las mujeres fueron: policía/comisaria (57,6%), servicios de salud (27,1%) e instituciones religiosas (25,4%). Relataron no haber obtenido algún tipo de ayuda 44,8% de las mujeres; 32,1% dijeron haber salido de casa alguna vez en la vida, al menos por una noche, de las cuales 5,9% no retornaron. Los motivos para dejar la casa fueron: la exacerbación de la violencia y el miedo de ser asesinada; para el retorno la esperanza de cambio en la pareja y el deseo de preservar la familia. CONCLUSIONES: Gran parte de las mujeres que sufrieron violencia por pareja íntima buscó alguna forma de ayuda. La red social primaria (familiares y amigos) fue la más procurada por las mujeres para romper el ciclo violento. Los resultados apuntan a la necesidad de mayor divulgación de servicios de apoyo y la importancia de la ampliación y calificación de la red de servicios (policía, justicia, salud, asistencia psicosocial) para que estos puedan acoger y apoyar a las mujeres, dándoles soporte efectivo para romper con la situación de VPI.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Gestantes/psicologia , Parceiros Sexuais , Maus-Tratos Conjugais/psicologia , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Adaptação Psicológica , Distribuição por Idade , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , População Urbana
12.
Cad. saúde pública ; 28(2): 385-394, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613468

RESUMO

Para determinar a prevalência de prováveis transtornos psiquiátricos durante a gravidez e os fatores sociodemográficos associados, utilizou-se o instrumento PRIME-MD, em 712 gestantes (16º a 36º semanas), de 18 unidades básicas de saúde no sul do Brasil. A prevalência de um provável transtorno mental foi de 41,7 por cento. O transtorno depressivo maior (21,6 por cento) foi o mais prevalente, seguido pelo Transtorno de Ansiedade Generalizada (19,8 por cento). Os fatores que mostraram significância com um provável transtorno mental foram: não trabalhar nem estudar RP = 1,25 (IC95 por cento: 1,04-1,51), não morar com o companheiro RP = 1,24 (IC95 por cento: 1,01-1,52), e ter dois ou mais filhos RP = 1,21 (IC95 por cento: 1,01-1,46). Houve uma alta prevalência de provável transtorno mental. No período de pré-natal ocorre uma maior frequência de consultas que pode propiciar o rastreamento, o diagnóstico e as abordagens terapêuticas adequadas dos transtornos mentais na rede básica de saúde.


The aim of this study was to examine the prevalence of probable psychiatric disorders diagnosed during pregnancy and related sociodemographic causative factors among 712 women between the 16th and 36th week of pregnancy receiving prenatal care in 18 basic health units in Porto Alegre and Bento Gonçalves in southern Brazil. PRIME-MD was used to assess mental disorders. The prevalence of probable mental disorder occurred in 41.7 percent of the women. The most prevalent diagnosis was major depressive disorder (21.6 percent), followed by generalized anxiety disorder (19.8 percent). A multivariate analysis showed that the factors most significantly associated with a probable psychiatric disorder were: the fact that the pregnant woman did not work or study: PR = 1.25 (95 percentCI: 1.04-1.51);the fact that the pregnant woman did not live with her spouse: PR = 1.24 (95 percentCI: 1.01-1.52);the fact that the pregnant woman had two or more children: PR = 1.21 (95 percentCI: 1.01-1.46). A high prevalence of probable mental disorder was observed. The increased search for health care by pregnant women provides an opportunity for screening, diagnosing and treating these disorders under the primary health care system.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Gestantes/psicologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Transtornos Mentais/diagnóstico , Distribuição de Poisson , Prevalência , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Inquéritos e Questionários/normas , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
13.
Rev. saúde pública ; 45(6): 1044-1053, dez. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606866

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência e analisar o padrão da violência por parceiro íntimo antes e durante a gestação e no pós-parto. MÉTODOS: Estudo de coorte realizado com 960 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre 2005 e 2006. As mulheres foram entrevistadas durante a gestação e no puerpério, utilizando-se um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. Para avaliar o padrão de ocorrência da violência por parceiro íntimo, entre um determinado período e o subseqüente, o odds ratio foi calculado com intervalos de 95 por cento de confiança (IC95 por cento). RESULTADOS: A prevalência de violência por parceiro íntimo antes, durante e/ou depois da gestação foi estimada em 47,4 por cento e, para cada período isolado, em 32,4 por cento, 31,0 por cento e 22,6 por cento, respectivamente. As mulheres que relataram violência antes da gravidez tiveram chance 11,6 vezes maior (IC95 por cento: 8,3;16,2) de relatar violência durante a gravidez. Quando as mulheres relataram violência durante a gravidez, a chance de relatos no pós-parto foi 8,2 vezes maior (IC95 por cento: 5,1;11,7). A violência psicológica foi a de maior prevalência, principalmente durante a gestação (28,8 por cento; IC95 por cento: 26,0 por cento;31,7 por cento); a sexual, a menos prevalente, especialmente no pós-parto (3,7 por cento; IC95 por cento: 2,6 por cento;5,0 por cento); e a física diminuiu quase 50 por cento durante a gestação em comparação com o período anterior. CONCLUSÕES: Parcela significativa das mulheres em idade reprodutiva vivencia situações de violência por parceiro íntimo. Os períodos de consultas de pré-natal e de puericultura são oportunidades para que o profissional de saúde possa identificar situações de violência.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence and analyze the pattern of intimate partner violence, before and during pregnancy and in the postpartum period. METHODS: This was a cohort study undertaken on 960 women aged 18 to 49 years, who were registered in the Family Health Program of the city of Recife, Northeastern Brazil, between 2005 and 2006. The women were interviewed during pregnancy and in the postpartum period, using a questionnaire adapted from the World Health Organization's Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence. To assess the pattern of intimate partner violence occurrences between a given time period and the subsequent period, the odds ratio (OR) was calculated with 95 percent confidence intervals (95 percentCI). RESULTS: The prevalence of intimate partner violence before, during and/or after pregnancy was estimated to be 47.4 percent. For the three periods separately, it was 32.4 percent, 31.0 percent and 22.6 percent respectively. The women who reported violence before pregnancy were 11.6 times more likely to report violence during pregnancy (95 percentCI: 8.3;16.2). When the women reported violence during pregnancy, the chance of reports in the postpartum period was 8.2 times higher (95 percentCI: 5.1;11.7). Psychological violence was more prevalent, especially during pregnancy (28.8 percent; 95 percentCI: 26.0 percent;31.7 percent). Sexual violence was less prevalent, especially after delivery (3.7 percent; 95 percentCI: 2.6 percent;5.0 percent). Physical violence diminished by almost 50 percent during pregnancy, in comparison with the preceding period. CONCLUSIONS: A significant proportion of women of reproductive age experience situations of intimate partner violence. The periods of prenatal and childcare consultations are opportunities for healthcare professionals to identify situations of violence.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia y analizar el patrón de violencia por pareja íntima, antes y durante la gestación y en el postparto. MÉTODOS: Estudio de cohorte realizado con 960 mujeres de 18 a 49 años, catastradas en el Programa Salud de la Familia de la ciudad de Recife, Noreste de Brasil, entre 2005 y 2006. Las mujeres fueron entrevistadas durante la gestación y en el puerperio, utilizándose un cuestionario adaptado del Estudio Multipaíses sobre la Salud de la Mujer y Violencia Domestica de la Organización Mundial de la Salud. Para evaluar el patrón de ocurrencia de la violencia por pareja íntima, entre un determinado periodo y el subsecuente, el odds ratio (OR) fue calculado con intervalos de 95 por ciento de confianza (IC95 por ciento). RESULTADOS: La prevalencia de violencia por pareja íntima antes, durante y/o después de la gestación fue estimada en 47,4 por ciento y para cada período aislado, en 32,4 por ciento, 31,0 por ciento y 22,6 por ciento, respectivamente. Las mujeres que relataron violencia antes del embarazo tuvieron chance 11,6 veces mayor (IC95 por ciento:8,3;6,2) de relatar violencia durante el embarazo. Cuando las mujeres relataron violencia durante el embarazo, el chance de relatos en el postparto fue 8,2 veces mayor (IC95 por ciento:5,1;11,7). La violencia psicológica fue la de mayor prevalencia, principalmente durante la gestación (28,8 por ciento; IC95 por ciento:26,0 por ciento;31,7 por ciento); la sexual, la menos prevalente, especialmente en el postparto (3,7 por ciento; IC95 por ciento: 2,6 por ciento;5,0 por ciento); y la física disminuyó casi 50 por ciento durante la gestación en comparación con el período anterior. CONCLUSIONES: Parcela significativa de as mujeres en edad reproductiva experimenta situaciones de violencia por pareja íntima. Los períodos de consultas de prenatal y de puericultura son oportunidades para que el profesional de salud pueda identificar situaciones de violencia.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Gestantes , Parceiros Sexuais , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Saúde da Mulher , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Saúde da Família , Programas Governamentais , Período Pós-Parto , Gestantes/psicologia , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Maus-Tratos Conjugais/psicologia
15.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 14(149): 524-528, out. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-567725

RESUMO

Trata-se de um estudo de caráter descritivo e abordagem qualitativa, realizado com dez puérperas que realizaram acompanhamento pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), e que participaram de grupos de gestantes em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul. O mesmo teve por objetivo, investigar por meio do relato das falas das puérperas como foram suas esperiências e percepções em relação a sua participação em grupos de gestantes em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul. Utilizou-se para a coleta de dados entrevista semiestruturada com roteiro específico, com a devida permissão das participantes e para a análise e interpretação dos dados coletados o método de análise das falas, segundo Minayo. Das entrevistas emergiram duas categorias, a saber: percepções a cerca do grupo de gestantes - o que esperar de um grupo; descrição e crítica da realidade. O estudo evidenciou que faltam ações planejadas e estruturadas nas UBS do município para que possam colocar em prática ações educativas e estratégicas, na efetivação dos grupos de gestantes, e consequentemente, contribuir com o período gravídico-puerperal e os fatores que o envolvem, com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida para as gestantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Grupos de Autoajuda , Gestantes/psicologia , Percepção , Cuidado Pré-Natal , Pesquisa Qualitativa
16.
Psicol. ciênc. prof ; 28(4): 862-871, dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514590

RESUMO

O presente artigo visa a apresentar um modo de o psicólogo atuar com gestantes, utilizando princípios do grupo de suporte. A intervenção grupal procurou promover a saúde da mulher que passa por essa fase vital, criando um espaço para compartilharem reflexões e informações acerca das mudanças que atravessam. A metodologia consistiu no relato da experiência ocorrida num hospital privado, no Município de Resende. Foram realizados 22 encontros. Para orientar o trabalho, cada encontro previa três momentos: apresentações, discussão do tema através de palestra interativa e momento de avaliação. Como resultados, constatamos que a identificação entre as gestantes, o compartilhar sentimentos e o apoio mútuo funcionaram como suporte social. Concluímos que o grupo constituiu uma intervenção primária, à medida que tomou uma postura de promoção da saúde, atingindo os níveis de atuação psicoterapêutico, psicopedagógico e psicoprofilático.


The present article aims at showing a psychologist treatment with pregnant women using the support group principles. This treatment attempted to promote the health of the women who are in this vital phase, creating a space to share their reflections and informations concerning the changes in this period. The methodology consisted in one experienced description that happened in a private hospital in Resende-RJ. There were 22 meetings and in each of them there were specific moments: presentations, discussion of the topic by an interactive talk and an evaluation moment. As results, we verified that the identification between the pregnant women, the feelings shared and the mutual support functioned as social supports. We concluded that the group constituted a primary intervention and reached the levels of psychotherapeutic, psycopedagogic and psycoprophylactic actuation.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gestantes/psicologia , Promoção da Saúde , Grupos de Autoajuda
17.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 8(3): 333-340, jul.-set. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-494163

RESUMO

OBJECTIVES: to determine the prevalence and the association between socio-demographic, obstetric and nutritional variables and anxiety symptoms in pregnant women. METHODS: the study involved cohorts with five follow-up stages. A cross-sectional analysis was carried out of 151 pregnant women. The presence or absence of anxiety was treated as the dependent variable, which was measured between 19 and 21 weeks of gestation. The State-Trait Anxiety Inventory (STAIT) scale was used to evaluate the anxiety trait. The socio-demographic, obstetric and nutritional data obtained using a questionnaire were treated as independent variables. The statistical analysis was performed using a multivariate Poisson regression with robust variance. RESULTS: the mean age was 25 years and mean level of schooling nine years. The prevalence of anxiety was 64.9 percent (95 percentCI: 56.7-72.5). The anxiety trait was associated with age between 18 and 24.9 years (PR=1.35; 95 percentCI: 1.06-1.71) and 1-8 years of schooling (PR=1.39; 95 percentCI: 1.11-1.73). CONCLUSIONS: it was observed that the anxiety trait was highly prevalent in this sample of pregnant women whose progress was followed at a health care center. Knowledge of the factors associated with the anxiety is of fundamental importance in allowing the health team to intervene in a timely and appropriate fashion in a pregnant woman's treatment.


OBJETIVOS: determinar a prevalência e a associação entre variáveis sócio-demográficas, obstétricas, nutricionais e sintomas de ansiedade em gestantes. MÉTODOS: trata-se de estudo prospectivo com cinco ondas de seguimento. A presente análise é transversal e foi realizada com 151 gestantes. A variável dependente foi a presença ou ausência de ansiedade na gestação, medida entre a 19ª e 21ª semana de gestação. Utilizou-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) para avaliar a ansiedade traço (a-traço). As variáveis independentes foram extraídas de um questionário com dados sócio-demográficos, obstétricos e nutricionais. A análise estatística foi realizada por meio da técnica de regressão multivariada de Poisson com variância robusta. RESULTADOS as gestantes tinham em média 25 anos e nove anos de escolaridade. A prevalência de ansiedade foi de 64,9 por cento (IC95 por cento: 56,7-72,5). No modelo multivariado observou-se que mulheres mais jovens (entre 18 e 24,9 anos, RP=1,35; IC95 por cento: 1,06-1,71) e de menor escolaridade (um a oito anos, RP=1,39; IC95 por cento: 1,11-1,73) apresentaram maior chance de desenvolver ansiedade. CONCLUSÕES: a prevalência de ansiedade foi elevada nesta amostra de gestantes acompanhadas em uma unidade básica de saúde. O conhecimento dos fatores associados à ansiedade é de fundamental importância para que a equipe multidisciplinar possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das gestantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Ansiedade/diagnóstico , Ansiedade/epidemiologia , Gestantes/psicologia , Comportamento Materno , Cuidado Pré-Natal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Escolaridade , Escala de Ansiedade Manifesta , Análise Multivariada , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
19.
Rev. panam. salud pública ; 14(2): 75-83, Aug. 2003. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-349614

RESUMO

OBJETIVO: Determinar la prevalencia de la violencia física, psicológica, emocional y sexual durante el embarazo y su asociación con el bajo peso al nacer. MÉTODOS: Se exploró la violencia sufrida por 118 embarazadas de la comunidad urbana marginal Finca San Juan, de Rincón Grande de Pavas, San José, Costa Rica, que dieron a luz entre septiembre de 1998 y noviembre de 1999. Se utilizó un cuestionario de preguntas cerradas previamente validado. Mediante un modelo de regresión lineal múltiple se ajustaron las diferencias entre las medias del peso de los recién nacidos según las características de la madre (edad, años de estudio, condición conyugal, deseo del embarazo, hábitos nocivos, número de embarazos y partos previos, intervalo intergenésico, estatura, aumento total de peso durante el embarazo y enfermedades durante la gestación). Se utilizó un modelo de regresión logística para medir el efecto directo de la violencia sobre el bajo peso al nacer, así como un método no paramétrico para calcular la fracción atribuible en las mujeres expuestas. RESULTADOS: Los niños de madres que sufrieron actos de violencia pesaron como promedio 449,4 g menos (P < 0,001) que los de las mujeres que no habían estado expuestas a actos de violencia. Las primeras presentaron un riesgo tres veces mayor de tener hijos con bajo peso al nacer que las segundas (IC95 por ciento: 1,39 a 8,10). Las variables que se asociaron más estrechamente con el bajo peso al nacer fueron la violencia sufrida por la madre (asociación directa) y el aumento de peso de la madre durante la gestación (relación inversa). CONCLUSIONES: Los resultados obtenidos indican la necesidad de investigar el tema más profundamente, instruir al personal de salud sobre la violencia hacia las mujeres como factor de riesgo reproductivo y conformar grupos de expertos en este tema con el fin de desarrollar protocolos especializados para la identificación temprana de embarazadas sometidas a algún tipo de agresión.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Mulheres Maltratadas/estatística & dados numéricos , Recém-Nascido de Baixo Peso , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Gestantes , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Mulheres Maltratadas/psicologia , Peso ao Nascer , Costa Rica/epidemiologia , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Áreas de Pobreza , Gestantes/psicologia , Prevalência , História Reprodutiva , Fatores Socioeconômicos , Estresse Psicológico/epidemiologia , Violência/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA