RESUMO
El síndrome de Fitz-Hugh-Curtis es una perihepatitis producida por una peritonitis secundaria al ascenso de bacterias, como resultado de una enfermedad inflamatoria pélvica. En la etapa crónica se pueden observar adherencias entre la pared abdominal y la superficie hepática, caracterizadas por la semejanza a "cuerdas de violín". Esta imagen es considerada criterio diagnóstico. Se presenta un caso de hallazgo de síndrome de Fitz-Hugh-Curtis, pesquisado durante la inspección rutinaria de la cavidad abdominopélvica, al finalizar una histerectomía laparoscópica.
The Fitz-Hugh-Curtis Syndrome is a perihepatitis secondary to peritonitis caused by ascending bacteria from a pelvic inflammatory disease. During the chronic phase may be observe adherences between the abdominal wall and the liver surface characterized by a "violin string" similarity. This image is considered criterion for the diagnosis. A case of incidental Fitz-Hugh-Curtis syndrome observed during a routinely abdo-minopelvic cavity inspection at the end of a laparoscopic hysterectomy is presented.
Assuntos
Humanos , Adulto , Feminino , Doença Inflamatória Pélvica/diagnóstico , Hepatite/diagnóstico , Aderências Teciduais/etiologia , Doença Inflamatória Pélvica/complicações , Hepatite/complicações , Achados Incidentais , SíndromeRESUMO
A cirrose hepática é a mais importante entre as doenças crônicas do fígado. Sua prevalência é variável em diferentes países, assim como säo diversos os agentes etiológicos que levam à cirrose. Durante quatro anos foram diagnosticados, num hospital previdenciário, 200 casos de cirrose hepática, sendo 157 homens (78,5%) e 43 mulheres (21,5%), com idades variando entre 17 e 79 anos. O principal agente etiológico foi o alcoolismo em 142 casos (71%), seguido das hepatites virais (tanto do tipo B como näo A, näo B) em 30 casos (15%) e criptogenéticos em 24 casos (12%). Drogas hepatotóxicas em dois casos (1%), cirrose biliar primária e hemocromatose em um caso (0,5%) foram etiologias pouco freqüentes. Ascite foi a queixa mais comum na apresentaçäo da doença (85,4%), seguida de icterícia em 81,7% e horragia digestiva alta em 51%, enquanto a encefalopatia foi encontrada em 39,6% dos casos. Ao exame físico a ascite foi graduada em leve (45%), moderada (38%) e severa (17%). A mesma graduaçäo para a icterícia forneceu os percentuais de 68,8%, 24,8% e 6,4%. Aranhas vasculares (72%), eritema palmar (54%), atrofia muscular (55%), circulaçäo colateral (58%) e ginecomastia (22%) foram importantes sinais encontrados ao exame físico. O fígado foi palpável em 93,3% do pacientes entre 1cm e 20cm do rebordo direito (5,15 ñ 3,5cm) e abaixo do apêndice xifóide (6,6 ñ 3,8cm). Esplenomegalia foi palpável em 37% dos pacientes. Ressaltamos o fato de a ascite e a icterícia, embora freqüentes, terem-se apresentado como severas em apenas 17% e 6% dos casos, respectivamente
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cirrose Hepática/etiologia , Alcoolismo/complicações , Brasil , Cirrose Hepática/epidemiologia , Hepatite/complicaçõesRESUMO
Estudou-se os aspectos etiológicos, clínicos e evolutivos de dezenove casos de hepatite crônica cursando em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica. Observou-se que a hepatite pelo vírus B foi täo comum quanto a pelo vírus NANB e que o prognóstico era mais grave nos pacientes com hepatite crônica e esquistossomose hepatoesplênica do que naqueles sem a associaçäo. A mortalidade foi particularmente alta entre aqueles com hepatite pelo vírus B que apresentavam cirrose na biópsia inicial, sendo a causa mais freqüente de óbito hemorragia por rotura de varizes esofagianas