Vegetative chronic genital herpes with satisfactory response to imiquimod

Abstract Vegetative chronic genital herpes is an atypical presentation of herpes simplex 2 that it is usually seen in patients coinfected with human immunodeficiency virus. Clinically, it is characterized by extensive ulcers that evolve to chronification and hypertrophic pseudotumor forms. Antiviral drugs are recommended for the treatment, and acyclovir is the most used one. Foscarnet is the treatment of choice to resistant cases, although treatment failure has been reported. We report a male patient, previously diagnosed with human immunodeficiency virus who developed vegetative chronic genital herpes resistant to acyclovir and successfully treated with imiquimod.

Prevalence of hrrpes simplex virus type 2 and rsk factors associated with thiss infection in women in southern Brazil / Prevalencia do herpes virus tipo 2 e fatores de risco associados a sua infeccao em mulheres do sul do Brasil

SUMMARY The herpes simplex virus type 2 (HVS-2) is the most prevalent infection worldwide. It is a cofactor in the acquisition of human immunodeficiency virus (HIV) and the persistence of human papillomavirus (HPV). This study evaluated the prevalence of HSV-2, using the polymerase chain reaction (PCR), and associated factors in patients treated at the Federal University of Rio Grande (FURG) and Basic Health Units (BHU) in Rio Grande, Brazil. The observed prevalence of HSV-2 was 15.6%. Among the 302 women studied, 158 had received assistance in BHU and 144 were treated at FURG. The prevalence of HSV-2 in these groups was 10.8% and 20.8%, respectively, RR 1.9 and p = 0.012. Knowledge about the Pap smear, and the presence of lesions showed no association with HSV-2 infection. Multivariate analysis showed that the variable that most influenced the risk of HSV-2 infection was the presence of HIV infection, with a relative risk of 1.9 and p = 0.04. Discussion: Genital ulcers are an important entry point for HIV, and condom use is an important strategy to reduce transmission of HIV and HSV-2. .

RESUMO O vírus herpes simplex tipo 2 (HVS-2) é uma das infecções mais prevalentes em todo o mundo. Considera-se um co-factor na aquisição do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e na persistência do papilomavirus humano (HPV). Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de HSV-2 usando a reação em cadeia da polimerase (PCR) e fatores associados em pacientes atendidos na Universidade Federal do Rio Grande e em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Rio Grande, Brasil. A prevalência de HSV-2 encontrada neste estudo foi de 15,6%. Entre as 302 mulheres estudadas, 158 haviam recebido assistência na UBS e 144 foram atendidos na FURG. A prevalência de HSV-2 nestes grupos foi de 10,8 e 20,8%, respectivamente, com RR: 1,9 e p = 0,012. Conhecer o exame de Papanicolaou, e presença de lesão não teve associação com infecção HSV-2. A análise multivariada mostrou que a variável que influencia no risco de infecção HSV-2 foi o paciente ter HIV, com risco relativo 1,9 e p = 0,04. Discussão: As úlceras genitais são importante porta de entrada para o vírus HIV e o uso do preservativo é estratégia importante para reduzir a transmissão do HIV e do HSV-2. .

Herpes simples genital, uma doença sexualmente transmissível / Genital herpes simplex, a sexually transmitted disease

Na avaliaçäo da transmissibilidade sexual dos herpes simples genital, foi estudada a prevalência de anticorpos específicos contra o herpes simples vírus do tipo 2 (HSV-2), em populaçöes de baixo e de alto risco para doenças sexualmente transmissíveis (DST). A populaçäo de baixo risco para a aquisiçäo das DST foi constituída por 155 doadores voluntários de sangue no HUCFF/UFRJ, entre fevereiro e junho de 1994. Todos foram submetidos a um questionário acerca dos fatores de risco para a aquisiçäo das DST e que traçou o perfil sócio-epidemiológico desta populaçäo. Os pacientes de alto risco para a aquisiçäo das DST incluíram 85 portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), tendo como fatores de risco o homossexualismo, a promiscuidade heterossexual ou contato sexual com o parceiro soropositivo para o HIV. Foram avaliadas, sorologicamente, 20 prostitutas, entre maio e julho de 1994. O teste usado para a análise de todas as amostras de soro, provenientes dos pacientes, foi o ELISA convencional específico para a detecçäo de IgG anti-HSV-2. Para os doadores de sangue, a prevalência do HSV-2 foi de 53,8 por cento, superior à observada em países ocidentais desenvolvidos. Entre os pacientes HIV positivos, ela atingiu 73 por cento (p<0,01). Para todo o grupo de alto risco para a aquisiçäo das doenças sexualmente transmissíveis atingiu 72 por cento de prevalência (p<0,05, razäo de chance = 6,27). As variáveis que mais se associaram à soroprevalência do HSV-2 foram a multiplicidade de parceiros sexuais, relaçöes sexuais com portador de herpes genital, história prévia de abortos e de relaçöes homossexuais. Os nossos achados permitem sugerir a realizaçäo de estudos adicionais de soroprevalência em nosso meio, especialmente entre os pacientes HIV positivos. Os pacientes soropositivos para o HSV-2 devem ser orientados quanto aos mecanismos de transmissäo do vírus