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Arq. gastroenterol ; 57(4): 409-415, Oct.-Dec. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142333

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Vitamin D is an essential fat-soluble steroid hormone and vitamin D deficiency is a global public health problem especially among children and adolescents. Factors such as the low intake of vitamin D-rich food sources, poor absorption and less exposure to the sun influence this outcome. Vitamin D has an anti-inflammatory effect in the body by promoting regulatory T cell differentiation as well as recovering T helper 17 cell response and secretion of anti-inflammatory cytokines. Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic disease, histologically characterized by predominantly eosinophilic inflammation. The most common therapeutic approaches are allergen-eliminating diets, such as excluding cow's milk, egg, soy, wheat, peanuts and seafood, or more specific dietary restrictions. OBJECTIVE: To verify the serum levels of vitamin D in children and adolescents with eosinophilic esophagitis on a restricted food diet and to analyze their association with nutritional status, consumption of different food sources, exposure to the sun and skin color. METHODS: Case-control study conducted in the city of Campinas-SP, Brazil, in which included patients were aged 2 to 18 years old, and those diagnosed with eosinophilic esophagitis was referred to as the case group (n=15), meanwhile a control group (n=17) was also formed. Epidemiological data, nutritional status, data on vitamin D intake (24-hour recall - performed only by EoE patients - and self-reported intake of vitamin D food sources: milk and dairy products, canned tuna and sardines, Bull's liver, chicken eggs - applied in both groups), and daily time of sun exposure (≥30 min or ≤30 min) were recorded. The samples were collected for serum levels of 25-hydroxy-vitamin D, where sufficiency levels >30 ng/mL were considered, insufficiency 21 to 30 ng/mL, deficiency <20 ng/mL. RESULTS: There was a higher frequency of vitamin D insufficiency/ deficiency in the Eosinophilic Esophagitis group (P=0.035), even with longer sun exposure (P= 0.035). Skin color was not associated with lower levels of vitamin D in both groups studied. No difference was found in nutritional status between the groups. CONCLUSION: The present study demonstrated a higher frequency of inadequate/ deficient levels of vitamin D in children and adolescents with EoE on a restricted diet. When necessary, serum levels should be investigated and correct exposure to the sun should be encouraged, with special attention to the recommended guidelines, time spent in the sun and the appropriate clothing for correct absorption. Since exposure for more than 30 minutes in the sun does not appear to have provided a protective effect in the EoE group, even in a region with high levels of solar radiation. There was a significant difference only in the consumption of cow's milk between the case and control groups, demonstrating the low adherence to the restriction diet by the case group. No association was found between serum 25 hydroxyvitamin D levels and nutritional status. Moreover, no association regarding the adequate or inadequate status of 25 hydroxyvitamin D and the consumption vitamin D-rich foods was identified. Multicentered studies with a larger number of cases should be performed to assess serum 25 hydroxyvitamin D levels and associated factors in pediatric patients with EoE.


RESUMO CONTEXTO: A vitamina D é um hormônio esteroide solúvel em gordura essencial e sua deficiência é um problema global de saúde pública, especialmente entre crianças e adolescentes. Fatores como baixa ingestão de fontes alimentares ricas em vitamina D, baixa absorção e menor exposição ao sol influenciam esse resultado. A vitamina D tem um efeito anti-inflamatório no organismo, promovendo a diferenciação regulatória das células T e recuperando a resposta das células T auxiliares 17 e a secreção de citocinas anti-inflamatórias. A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença crônica, caracterizada histologicamente por inflamação predominantemente eosinofílica. As abordagens terapêuticas mais comuns são as dietas eliminadoras de alérgenos, como a exclusão de leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim e frutos do mar ou restrições alimentares mais específicas. OBJETIVO: Verificar os níveis séricos de vitamina D em crianças e adolescentes com EoE em dieta restrita e, analisar sua associação com estado nutricional, consumo de fonte alimentar, exposição ao sol e cor da pele. MÉTODOS: Estudo caso-controle realizado na cidade de Campinas-SP, Brasil, no qual foram incluídos pacientes com idades entre 2 e 18 anos; aqueles com diagnóstico de EoE foram referidos como grupo de casos (n=15); um grupo controle (n=17) também foi formado. Dados epidemiológicos, estado nutricional, dados sobre a ingestão de vitamina D (recordatório de 24 horas - realizado apenas por pacientes com EoE e ingestão autorreferida de fontes alimentares de vitamina D: leite e derivados, atum e sardinha enlatada, fígado de boi, ovos de galinha - aplicados em ambos os grupos) e o tempo diário de exposição ao sol (≥30 min ou ≤30 min) foi registrado. As amostras foram coletadas para níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D, onde foram considerados níveis de suficiência >30 ng/mL, insuficiência 21 a 30 ng/mL, deficiência <20 ng/mL. RESULTADOS: Houve maior frequência de insuficiência / deficiência de vitamina D no grupo EoE (P=0,035), mesmo com maior exposição ao sol (P=0,035). A cor da pele não foi associada a níveis mais baixos de vitamina D nos dois grupos estudados. Não foi encontrada diferença no estado nutricional entre os grupos. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou maior frequência de níveis inadequados / deficientes de vitamina D em crianças e adolescentes com EEo em dieta restrita. Quando necessário, os níveis séricos devem ser investigados e a exposição correta ao sol deve ser incentivada, com atenção especial às diretrizes recomendadas, tempo gasto ao sol e roupas adequadas para a absorção correta. Já a exposição por mais de 30 minutos ao sol não parece ter proporcionado um efeito protetor no grupo EoE, mesmo em uma região com altos níveis de radiação solar. Houve diferença significativa apenas no consumo de leite de vaca entre os grupos caso e controle, demonstrando a baixa adesão à dieta de restrição pelo grupo caso. Não foi encontrada associação entre os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e o estado nutricional. Além disso, não foi identificada associação quanto ao status adequado ou inadequado da 25 hidroxivitamina D e ao consumo de alimentos ricos em vitamina D. Estudos multicêntricos com número maior de casos devem ser realizados para avaliar os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e fatores associados em pacientes pediátricos com EEo.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Bovinos , Esofagite Eosinofílica , Vitamina D , Deficiência de Vitamina D , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Hipersensibilidade a Ovo
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 341-346, jul.set.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1382005

RESUMO

Introdução: Nos últimos anos a prevalência de alergia alimentar tem aumentado, contudo, o número de autodiagnósticos errados, também. Essa superestimação dos diagnósticos, frequentemente, culmina em dietas restritivas desnecessárias que podem, muitas vezes, ocasionar mais danos do que benefícios para a saúde. Objetivo: Avaliar a relação entre o autodiagnóstico de alergia alimentar e a presença de IgE específica para o referido alimento. Método: Trata-se de um estudo transversal e observacional que avaliou 100 pacientes que aceitaram participar da pesquisa, com idade entre 18 e 75 anos, por meio de um questionário próprio para investigação do autodiagnóstico de doenças alérgicas e um teste cutâneo de leitura imediata ou prick test para detecção de IgE específica para alimentos que podem induzir a uma reação alérgica. Resultados: Foram aplicados e analisados 100 questionários em voluntários na faixa etária de 18 a 75 anos. Destes, 35 pacientes afirmaram ter alergia alimentar durante a aplicação do questionário. Apenas 10 tiveram resultado positivo ao prick test. A maioria dos resultados positivos no prick test estavam associados ao camarão, ao amendoim e ao caranguejo. Conclusão: O presente estudo evidenciou uma importante superestimação do número de autodiagnósticos de alergias alimentares, sendo o número de pacientes que se autodeclararam alérgicos a alimentos consideravelmente maior do que os resultados positivos no prick test. Constata-se que é necessário mais estudos que possuam em sua metodologia informações pré e pós-testes diagnósticos de alergia alimentar, para uma correta avaliação da proporção de casos.


Introduction: In recent years, the prevalence of food allergy has increased, as well as the number of incorrect self-diagnoses. This overestimation of diagnoses often culminates in unnecessary restrictive diets that may cause more harm than benefits to health. Objective: To evaluate the relationship between self-diagnosis of food allergy and the presence of specific IgE for that food. Method: This is a cross-sectional and observational study that evaluated 100 patients who agreed to participate in the research, aged between 18 and 75 years. A questionnaire was used to investigate the self-diagnosis of allergic diseases, and a skin prick test was used to detect food-specific IgE that may induce an allergic reaction. Results: One hundred questionnaires were administered and analyzed in volunteers aged from 18 to 75 years. Of these, 35 patients claimed to have food allergy during the administration of the questionnaire. Only 10 tested positive on the prick test. Most positive prick test results were associated with shrimp, peanut, and crab. Conclusion: The present study showed an important overestimation of the number of self-diagnosed food allergies, as the number of patients who self-reported being allergic to food was considerably greater than that of positive prick test results. More studies that have in their methods pre- and post-diagnostic information from food allergy tests are needed for a correct assessment of the proportion of cases.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Imunoglobulina E , Hipersensibilidade a Leite , Hipersensibilidade a Ovo , Hipersensibilidade a Trigo , Autoavaliação Diagnóstica , Hipersensibilidade a Frutos do Mar , Hipersensibilidade Alimentar , Hipersensibilidade a Nozes e Amendoim , Pacientes , Pele , Testes Cutâneos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
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