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1.
Rev. bras. oftalmol ; 77(5): 235-239, set.-out. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977872

RESUMO

Resumo Objetivo: Relatar perfil clínico epidemiológico de pacientes que apresentaram o pico hipertensivo após o IVA e apontar possíveis fatores de risco associados. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo (revisão de prontuário de pacientes assistidos no IBOPC) de 2014 a 2016. Resultados: Foram analisados 40 pacientes com glaucoma submetidos à implante de válvula de Ahmed. O diagnóstico pré-operatório mais comum foi glaucoma secundário, sendo a indicação pós-transplante penetrante de córnea a mais frequente. 95% das cirurgias foi de implante de tubo isolado. 56% dos pacientes tinham cirurgia anti- glaucomatosa prévia. 46% necessitaram de procedimento cirúrgico posterior para manejo de complicações pós-operatórias, sendo que a mais frequente foi atalamia (9,7%). PIO média no pré-operatório = 28,6 ± 12.20mmHg, com uso de 3,41 medicações. Com 3 semanas a PIO média aumentou para 16mmHg, com uso de 0,42 medicações. Após 3 meses de cirurgia a PIO média estava em 16.5mmHg, com uso de 1,86 de medicações. Após 6 meses de seguimento a PIO média reduziu (16,4 ± 6.74mmHg), com 2,23 ± 1.45 medicações. A média da AV (Snellen) foi de 20/100p no pré-operatório e de 20/200 após 6° mês de cirurgia. Catorze pacientes preencheram os critérios para a FH, destes 6 obtiveram resolução da FH. Dos pacientes que desenvolveram a FH, 78,4% iniciaram a elevação da PIO entre a 2ª e 4ª semana de pós-operatório. Seis (14,6%) pacientes obtiveram sucesso cirúrgico completo, parcial em 36,6% e falência 31%. Conclusão: A fase hipertensiva pode ocorrer em parte dos pacientes após as semanas iniciais do procedimento cirúrgico. O conhecimento deste fenômeno, o preparo prévio do cirurgião, o acompanhamento regular do paciente e o controle da PIO com o uso de medicações são determinantes na resolução desta complicação.


Abstract Objective: To report the clinical epidemiological profile of patients who presented the hypertensive peak after VAT and to indicate possible associated risk factors. Methods: A retrospective, observational and descriptive study (review of medical records of patients assisted in the IBOPC) from 2014 to 2016. Results: We analyzed 40 patients with glaucoma submitted to Ahmed Glaucoma Valve implant. The most common preoperative diagnosis was secondary glaucoma, with the most frequent corneal penetrating post-transplant indication. 95% of the surgeries were of isolated tube implantation. 56% of patients had previous anti-glaucomatous surgery. 46% needed a posterior surgical procedure to manage postoperative complications, and the most frequent was atalamia (9.7%). IOP preoperatively = 28.6 ± 12.20mmHg, with use of 3.41 medications. At 3 weeks the mean IOP increased to 16mmHg, with use of 0.42 medications. After 3 months of surgery the mean IOP was 16.5mmHg, with use of 1.86 of medications. After 6 months of follow-up the mean IOP decreased (16.4 ± 6.74 mmHg), with 2.23 ± 1.45 medications. The mean of the AV (Snellen) was 20 / 100p in the preoperative period and 20/200 after the 6th month of surgery. Fourteen patients fulfilled the criteria for HP, of which 6 obtained HP resolution. Of the patients who developed HP, 78.4% started to elevate IOP between the 2nd and 4th postoperative week. Six (14.6%) patients had complete surgical success, partial in 36.6% and bankruptcy in 31%. Conclusion: The hypertensive phase may occur in part of the patients after the initial weeks of the surgical procedure. The knowledge of this phenomenon, the previous preparation of the surgeon, the regular monitoring of the patient and the control of IOP with the use of medications are determinant in the resolution of this complication.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Glaucoma/cirurgia , Hipertensão Ocular/etiologia , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Implantes para Drenagem de Glaucoma , Pressão Intraocular/fisiologia , Complicações Pós-Operatórias , Hipertensão Ocular/fisiopatologia , Prontuários Médicos , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos , Implantação de Prótese/métodos , Estudo Observacional
2.
Int. braz. j. urol ; 43(1): 150-154, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-840794

RESUMO

ABSTRACT This study aimed to retrospectively evaluate a cohort of patients with prostate cancer and persistent urinary incontinence after radical prostatectomy. From January 2004 to December 2015, eighty-six individuals were identified to have received an AUS implant, provided by a private nonprofit HMO operating in Belo Horizonte, Brazil. On total, there were 91 AUS implants, with a median interval between radical prostatectomy and AUS implant of 3.6 years (IQR 1.9 to 5.5). The rate of AUS cumulative survival, after a median follow-up of 4.1 years (IQR 1.7-7.2 years), was 44% (n=40). The median survival of AUS implants was 2.9 years (IQR 0.5-7.9 years). Thirty-seven AUS implants (40.7%) resulted in grade III surgical complications. There were 5 deaths at 2.1, 4.7, 5.7, 5.7 and 6.5 years of follow-up, but none due to causes directly associated to the AUS implant. Persistent severe incontinence was documented in 14 (15.3%) additional patients. From the 51 AUS implants which resulted in grade III surgical complications or persistent severe incontinence, 24 (47.1%) underwent surgical revisions. Explantation of the sphincter or its components was observed in 6 cases (25.0%). Mechanical failure, described as fluid loss and/or inability to recycle the AUS device, was observed in 4 devices (16.7%). In conclusion, although AUS implants are recommended as the gold-standard treatment of severe urinary incontinence after prostatectomy, the observed high rates of malfunction and grade III adverse events are a matter of concern warranting further assessment on the safety and efficacy of these devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Prostatectomia/efeitos adversos , Prostatectomia/métodos , Neoplasias da Próstata/cirurgia , Incontinência Urinária/cirurgia , Incontinência Urinária/etiologia , Esfíncter Urinário Artificial/economia , Complicações Pós-Operatórias , Fatores de Tempo , Falha de Prótese , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Implantação de Prótese/métodos , Pessoa de Meia-Idade
3.
Arq. bras. cardiol ; 92(1): 2-9, jan. 2009. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-505194

RESUMO

FUNDAMENTO: A eficácia dos stents farmacológicos em reduzir os índices de eventos cardíacos não é uniforme a todos os subgrupos de lesões ou pacientes. OBJETIVO: Avaliar a evolução clínica tardia dos pacientes submetidos a implante de stents farmacológicos nas lesões ateroscleróticas da artéria descendente anterior e identificar, entre as características clínicas, angiográficas e do ultra-som intravascular, quais as que permitem predizer risco de eventos cardíacos. MÉTODOS: De maio de 2002 a agosto de 2005, foram tratados 205 pacientes com implante de 236 stents farmacológicos guiados pelo ultra-som intravascular. RESULTADOS: Com um acompanhamento médio de 711 dias, a taxa de trombose do stent foi de 0,48 por cento, a mesma observada para infarto agudo do miocárdio ou cirurgia de revascularização. A taxa de revascularização da lesão tratada foi de 7,31 por cento e a taxa global de eventos de 10,24 por cento. Os indicadores de eventos, conforme análise multivariada, foram o implante de mais de um stent na mesma artéria, lesões concêntricas e área mínima intra-stent medida pelo ultra-som intravascular menor que 3,88 mm². CONCLUSÃO: Baseados nos dados obtidos, concluímos que a revascularização da artéria descendente anterior com implante de stents farmacológicos escolhidos e otimizados pelo ultra-som intravascular apresenta baixo índice de eventos tardios. O implante de dois stents farmacológicos para o tratamento das lesões longas foi o principal fator independente para a ocorrência de eventos tardios. A área luminal final maior que 3,88 mm² obtidos nos segmentos de pequenos diâmetros de referência é um indicador independente de evolução livre de eventos.


BACKGROUND: The efficacy of pharmacological stents in decreasing the incidence of cardiac events is not homogeneous for all lesions or patient subgroups. OBJECTIVE: 1) To evaluate the late clinical evolution of patients submitted to pharmacological stent implantation in atherosclerotic lesions of the left anterior descending artery; 2) to identify, among the clinical, angiographic and intravascular ultrasonographic characteristics, the ones predictive of cardiac event risk. METHODS: From May 2002 to August 2005, 205 patients were treated with 236 pharmacological stent implants, guided by the intravascular US (IVUS). RESULTS: After a mean follow-up period of 711 days, the rate of stent thrombosis was 0.48 percent, the same observed for acute myocardial infarction or revascularization surgery. The revascularization rate of the treated lesion was 7.31 percent and the general event rate was 10.24 percent. The event indicators, according to the multivariate analysis were the implant of more than one stent in the same artery, concentric lesions and the minimal intra-stent area measured by IVUS < 3.88 mm². CONCLUSION: Based on the data obtained, we conclude that the revascularization of the left anterior descending artery with pharmacological stent implant, chosen and optimized by IVUS, presents a low incidence of late events. The implant of two pharmacological stents for the treatment of long lesions was the main independent factor for the occurrence of late events. The final luminal area > 3.88 mm² obtained in the small reference-diameter segments is an independent indicator of event-free evolution.


FUNDAMENTO: La eficacia de los stents farmacológicos para reducir los índices de eventos cardiacos no es la misma para todos los subgrupos de lesiones o pacientes. OBJETIVO: Evaluar la evolución clínica tardía de los pacientes sometidos a implante de stents farmacológicos en las lesiones ateroscleróticas de la arteria descendente anterior e identificar, entre las características clínicas, angiográficas y de ultrasonido intravascular, cuales son las que permiten predecir riesgos de eventos cardiacos MÉTODOS: De mayo de 2002 a agosto de 2005, se trataron a 205 pacientes con implante de 236 stents farmacológicos guiados por ultrasonido intravascular. RESULTADOS: Con un seguimiento promedio de 711 días, la tasa de trombosis del stent fue del 0,48 por ciento, la misma que se observó para infarto agudo de miocardio o cirugía de revascularización. La tasa de revascularización de la lesión tratada fue del 7,31 por ciento y la tasa global de eventos fue del 10,24 por ciento. Los indicadores de eventos, conforme análisis multivariada, fueron el implante de más de un stent en la misma arteria, lesiones concéntricas y área mínima intrastent medida por el ultrasonido intravascular menor que 3,88 mm². CONCLUSIÓN: Tomando como base los datos obtenidos con esta investigación, concluimos que la revascularización de la arteria descendente anterior con implante de stents farmacológicos, elegidos y optimizados por el ultrasonido intravascular, presenta un bajo índice de eventos tardíos. El implante de dos stents farmacológicos para el tratamiento de las lesiones largas fue el principal factor independiente para la ocurrencia de eventos tardíos. El área luminal final mayor que 3,88 mm², obtenida en los segmentos de pequeños diámetros de referencia es un indicador independiente de evolución libre de eventos.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Stents Farmacológicos/efeitos adversos , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Seguimentos , Análise Multivariada , Infarto do Miocárdio/epidemiologia , Infarto do Miocárdio/etiologia , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Implantação de Prótese/métodos , Implantação de Prótese/mortalidade , Fatores de Risco , Trombose/epidemiologia , Trombose/etiologia
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