RESUMO
Este estudo apresenta o tratamento de 151 pacientes com infarto cerebelar, sendo 98 homeNs (65 por cento) e 53 mulheres (35 por cento), com média de idade de 62,4 anos. Hidrocefalia obstrutiva foi diagnosticada em 7,9 por cento dos pacientes associada com um infarto cerebelar extenso e em todos os 11 pacientes operados (7,2 por cento). Quatro pacientes foram submetidos a derivação ventricular externa com 3 óbitos (75 por cento) e 7 foram submetidos a craniectomia descompressiva suboccipital com 2 óbitos (28,5 por cento). A mortalidade no grupo clínico foi de 15 pacientes (10,7 por cento). Vertigem, vômito, sinal de Romberg e dismetria foram os sinais e sintomas de envolvimento cerebelar mais frequentemente observados. Infarto cerebelar devido a embolismo provocado por cirurgia cardiovascular ocorreu em 57 pacientes (37,7 por cento).Infarto cerebelar como fato isolado ocorreu em 59 pacientes (39 por cento) e infartos cerebelares associados a infartos de outras regiões ocorreram em 92 pacientes (61 por cento). A ressonância magnética foi o melhor método para o diagnóstico das lesões, embora a tomografia pôde mostrar infarto cerebelar em 68 pacientes (78 por cento).