RESUMO
Atualmente, com o avanço nos tratamento, a infecção pelo HIV tem sido considerada como uma doença crônica, dando ao paciente uma maior expectativa de vida. Esta infecção tem a propensão, através da ação direta do vírus ou das doenças oportunistas e neoplasias, de envolver múltiplos órgãos e sistemas, produzindo uma grande variedade de condições debilitantes. O aumento da sobrevida associado à debilidade física conseqüente à doença pode comprometer a independência do paciente, tanto na mobilidade e autocuidado, como para o trabalho e produtividade. Conforme aumenta o número de pessoas infectadas, mais atenção precisa ser dada ao manejo da incapacidade física para proporcionar uma melhor qualidade de vida. Existe pouca pesquisa nesta área. Este estudo é uma revisão das estratégias fisioterapeuticas indicadas para prevenir ou retardar a incapacidade conseqüente à doença, mantendo a independência do paciente infectado pelo maior tempo possível. Nós concluímos que a fisioterapia tem um papel significativo em minimizar o déficit funcional melhorando a qualidade de vida.