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2.
Arq. gastroenterol ; 55(supl.1): 85-91, Nov. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973910

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is a clinical condition that develops when the reflux of stomach contents causes troublesome symptoms and/or complications. Transient lower esophageal sphincter relaxation is the main pathophysiological mechanism of GERD. Symptoms and complications can be related to the reflux of gastric contents into the esophagus, oral cavity, larynx and/or the lung. Symptoms and other possible manifestations of GERD are heartburn, regurgitation, dysphagia, non-cardiac chest pain, chronic cough, chronic laryngitis, asthma and dental erosions. The proton pump inhibitor (PPI) is the first-choice drug and the most commonly medication used for the treatment of GERD. The most widespread definition of Refractory GERD is the clinical condition that presents symptoms with partial or absent response to twice-daily PPI therapy. Persistence of symptoms occurs in 25% to 42% of patients who use PPI once-daily and in 10% to 20% who use PPI twice-daily. OBJECTIVE: The objective is to describe a review of the current literature, highlighting the causes, diagnostic aspects and therapeutic approach of the cases with suspected reflux symptoms and unresponsive to PPI. CONCLUSION: Initially, the management of PPI refractoriness consists in correcting low adherence to PPI therapy, adjusting the PPI dosage and emphasizing the recommendations on lifestyle modification change, avoiding food and activities that trigger symptoms. PPI decreases the number of episodes of acid reflux; however, the number of "non-acid" reflux increases and the patient continues to have reflux despite PPI. In this way, it is possible to greatly reduce greatly the occurrence of symptoms, especially those dependent on the acidity of the refluxed material. Response to PPI therapy can be evaluated through clinical, endoscopic, and reflux monitoring parameters. In the persistence of the symptoms and/or complications, other causes of Refractory GERD should be suspected. Then, diagnostic investigation must be initiated, which is supported by clinical parameters and complementary exams such as upper digestive endoscopy, esophageal manometry and ambulatory reflux monitoring (esophageal pH monitoring or esophageal impedance-pH monitoring). Causes of refractoriness to PPI therapy may be due to the true Refractory GERD, or even to other non-reflux diseases, which can generate symptoms similar to GERD. There are several causes contributing to PPI refractoriness, such as inappropriate use of the drug (lack of patient adherence to PPI therapy, inadequate dosage of PPI), residual acid reflux due to inadequate acid suppression, nocturnal acid escape, "non-acid" reflux, rapid metabolism of PPI, slow gastric emptying, and misdiagnosis of GERD. This is a common cause of failure of the clinical treatment and, in this case, the problem is not the treatment but the diagnosis. Causes of misdiagnosis of GERD are functional heartburn, achalasia, megaesophagus, eosinophilic esophagitis, other types of esophagitis, and other causes. The diagnosis and treatment are specific to each of these causes of refractoriness to clinical therapy with PPI.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a condição clínica que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico provoca sintomas incômodos e/ou complicações. O relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago é o principal mecanismo fisiopatológico da DRGE. Os sintomas e complicações podem estar relacionados ao refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago, cavidade oral, laringe e/ou pulmão. Os sintomas e outras possíveis manifestações da DRGE são pirose, regurgitação, disfagia, dor torácica não-cardíaca, tosse crônica, laringite crônica, asma e erosões dentárias. O inibidor da bomba de prótons (IBP) é o medicamento de primeira escolha e o mais comumente utilizado para o tratamento da DRGE. A definição mais difundida de DRGE Refratária é a condição clínica que apresenta sintomas com resposta parcial ou ausente ao tratamento com IBP duas vezes ao dia. A persistência dos sintomas ocorre em 25% a 42% dos pacientes que utilizam IBP uma vez ao dia e em 10% a 20% dos que utilizam IBP duas vezes ao dia. OBJETIVO: O objetivo é apresentar uma revisão da literatura atual, salientando as causas, aspectos diagnósticos e abordagem terapêutica dos casos com sintomas suspeitos de refluxo e não responsivos ao IBP. CONCLUSÃO - Inicialmente, o manejo da refratariedade ao IBP consiste em corrigir a baixa aderência à terapia com IBP, ajustar a dosagem do IBP e reforçar as recomendações sobre modificação do estilo de vida, evitando alimentos e atividades que desencadeiem os sintomas. O IBP diminui o número de episódios de refluxo ácido, no entanto o número de refluxos "não-ácidos" aumenta e o paciente continua apresentando refluxo apesar do IBP. Desta forma, é possível reduzir consideravelmente a ocorrência de sintomas, especialmente aqueles dependentes da acidez do material refluído. A resposta à terapia com IBP pode ser avaliada através de parâmetros clínicos, endoscópicos e de monitorização do refluxo. Na persistência dos sintomas, outras causas de DRGE Refratária devem ser suspeitadas. Em seguida, deve ser iniciada a investigação diagnóstica, que é apoiada por parâmetros clínicos e exames complementares, como endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e monitorização ambulatorial do refluxo (pHmetria esofágica ou impedancio-pHmetria esofágica). As causas de refratariedade à terapia com IBP podem ser devidas à DRGE Refratária verdadeira ou mesmo a outras doenças não relacionadas ao refluxo, que podem gerar sintomas semelhantes à DRGE. Existem várias causas de refratariedade ao IBP, como uso inadequado da droga (falta de aderência do paciente à terapia com IBP, dosagem inadequada de IBP), refluxo ácido residual devido à supressão ácida inadequada, escape ácido noturno, refluxo "não-ácido", metabolismo rápido do IBP, esvaziamento gástrico lento e diagnóstico equivocado de DRGE. Este representa uma causa frequente de insucesso do tratamento clínico e neste caso, o problema não é o tratamento, mas sim o diagnóstico. As causas de diagnóstico equivocado da DRGE são pirose funcional, acalásia, megaesôfago, esofagite eosinofílica, outros tipos de esofagite e outras causas. O diagnóstico e o tratamento são específicos para cada uma dessas causas de refratariedade ao tratamento clínico com IBP.


Assuntos
Humanos , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Inibidores da Bomba de Prótons/administração & dosagem , Resistência a Medicamentos , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Falha de Tratamento , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Avaliação de Sintomas
3.
J. bras. nefrol ; 40(3): 301-306, July-Sept. 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040237

RESUMO

ABSTRACT Proton pump inhibitors (PPIs) bind to enzyme H+/K+-ATPase and inhibit its activity in the stomach, thus decreasing the secretion of gastric acid. PPIs may trigger acute interstitial nephritis, a potentially severe adverse event commonly associated with acute kidney injury. Studies have found that prolonged use of PPIs may increase the risk of chronic kidney disease (CKD). The increase in prescription and inadequate use of this class of medication calls for studies on the effects of prolonged PPI therapy on renal function. Therefore, this review aimed to analyze recent studies on the matter and discuss the possible consequences of the long-term use of PPIs on renal function.


RESUMO Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são medicamentos que inibem a enzima H+/K+-ATPase no estômago, diminuindo a secreção gástrica. Esses medicamentos podem desencadear nefrite intersticial aguda, evento adverso potencialmente grave e que pode cursar com lesão renal aguda. Além disso, pesquisadores têm observado que o uso prolongado de IBPs pode também aumentar o risco de progressão da doença renal crônica (DRC). Com o crescimento da prescrição e o uso inadequado dessa classe de medicamentos, torna-se importante o estudo dos efeitos do uso prolongado dos IBPs sobre a função renal. Assim, esta revisão pretende abordar os recentes estudos sobre o tema e discutir as possíveis consequências que o uso contínuo dos inibidores da bomba de prótons pode causar na função renal.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica/induzido quimicamente , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos
4.
Arq. gastroenterol ; 55(1): 28-32, Apr.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888235

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Acid suppression has been associated with adverse events; such as, enteric infections. Proton pump inhibitors (PPI) are frequently prescribed in patients with cirrhosis, but is unclear if PPI are associated with the development of bacterial infections in these patients. OBJECTIVE: To assess the impact of PPI intake on the development of bacterial, viral and fungal infections in patients with cirrhosis. METHODS: An observational, retrospective, historic cohort study. The exposed cohort included patients with cirrhosis with chronic use of PPI. The non-exposed cohort had not been using PPI. The follow-up period was 3 years, searching in the medical records for any events of bacterial infection confirmed by bacteriological culture. RESULTS: One hundred and thirteen patients met the selection criteria, 44 (39%) had chronic use of PPI; of them, 28 (63.6%) patients had not a clear clinical indication to justify the prescription of PPI. Twenty four (21.2%) patients developed bacterial infections during the follow-up period. In the univariate analysis, decompensated cirrhosis (Child B/C), presence of ascites, history of variceal bleeding, and chronic consumption of PPI were risk factors related to the development of infections. But, in the adjusted multivariate analysis only the chronic use of PPI was associated with development of infections (RR=3.6; 95% CI=1.1-12.3; P=0.04). CONCLUSION: There is an over-prescription of PPI without a justified clinical indication. The long-term consumption of PPI in patients with cirrhosis is associated with the development of bacterial infections; therefore these drugs must be carefully prescribed in this specific population.


RESUMO CONTEXTO: A supressão de ácido tem sido associada a efeitos adversos, tais como infecções entéricas. Inibidores da bomba protônica são frequentemente prescritos em pacientes com cirrose, mas não está claro se o inibidor de bomba de próton (IBP) está associado ao desenvolvimento de infecções bacterianas nesses pacientes. OBJETIVO: Avaliar o impacto da ingestão de IBP no desenvolvimento de infecção bacteriana, viral e fúngica em pacientes com cirrose. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte observacional, retrospectivo, histórico. A coorte exposta incluiu pacientes com cirrose e com uso crônico de IBP. A coorte de não expostos não estava usando IBP. O período de seguimento foi de 3 anos, procurando-se nos registros médicos qualquer evento de infecção bacteriana, confirmada pela cultura bacteriológica. RESULTADOS: Cento e treze pacientes preencheram os critérios de seleção, 44 (39%) pacientes faziam uso crônico de IBP; deles, 28 (63,6%) não tinham uma indicação clínica clara para justificar a prescrição de IBP. Vinte e quatro (21,2%) pacientes desenvolveram infecções bacterianas durante o período de seguimento. Na análise univariada, cirrose descompensada (Child B/C), presença de ascite, história de hemorragia varicosa e consumo crônico de IBP foram fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de infecções. Porém, na análise multivariada ajustada, somente o uso crônico de IBP foi associado ao desenvolvimento de infecções (RR=3,6; 95% CI = 1.1-12.3; P=0,04). CONCLUSÃO: Há uma prescrição excessiva de PPI sem uma indicação clínica justificada. O consumo de longo prazo do IBP em pacientes com cirrose é associado ao desenvolvimento de infecções bacterianas. Portanto, essas drogas devem ser cuidadosamente prescritas nesta população específica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Infecções Bacterianas/etiologia , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Cirrose Hepática/tratamento farmacológico , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Análise de Variância , Seguimentos , Medição de Risco , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Cirrose Hepática/microbiologia , Pessoa de Meia-Idade
5.
Biomédica (Bogotá) ; 37(4): 466-472, oct.-dic. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-888491

RESUMO

Resumen Introducción. Clostridium difficile es el principal responsable de la diarrea asociada al uso de antibióticos. En Colombia y en Latinoamérica, el conocimiento sobre el comportamiento epidemiológico de la infección por C. difficile todavía es limitado. Objetivo. Describir las características de una serie de pacientes con infección por C.difficile . Materiales y métodos. Se hizo un estudio descriptivo de una serie de casos de pacientes con infección por C. difficile atendidos en la Fundación Clínica Shaio, entre enero de 2012 y noviembre de 2015. Resultados. Se estudiaron 36 pacientes con una edad promedio de 65 años. Se determinaron los siguientes factores relacionados con la infección por C. difficile: uso previo de antimicrobianos (94,4 %), hospitalización en los últimos tres meses (66,7 %) y uso de inhibidores de la bomba de protones (50 %). Las comorbilidades más comunes fueron la enfermedad renal crónica (41,7 %) y la diabetes mellitus (30,6 %). Los síntomas más frecuentes fueron más de tres deposiciones diarreicas (97,1 %) y dolor abdominal (42,9 %). En cuanto a la gravedad de los casos, 44,4 % se clasificó como leve a moderado, 38,9 % como grave, y 11,1 % como complicado o grave. El método de diagnóstico más utilizado (63,8% de los pacientes) fue la identificación de la toxina mediante reacción en cadena de la polimerasa (PCR). La mortalidad global durante la hospitalización fue de 8 %. Se identificaron cuatro cepas del serotipo NAP1/027 y nueve muestras fueron positivas para la toxina binaria. Conclusión. La infección por C. difficile debe sospecharse en pacientes con deposiciones diarreicas y factores asociados tradicionalmente a esta enfermedad. Se reportó la circulación de cepas hipervirulentas del serotipo NAP1/027 en Colombia, lo cual debe enfrentarse con la vigilancia epidemiológica y el diagnóstico temprano.


Abstract Introduction: Clostridium difficile is the main pathogen related to healthcare-associated diarrhea and it is the cause of 20 to 30% of diarrhea cases caused by antibiotics. In Colombia and Latin America, the knowledge about the epidemiological behavior of this infection is limited. Objective: To describe the characteristics of a series of patients with C. difficile infection. Materials and methods: We performed a descriptive case series study of patients with C. difficile infection hospitalized in the Fundación Clínica Shaio from January, 2012, to November, 2015. Results: We analyzed 36 patients. The average age was 65 years. The risk factors associated with the infection were: previous use of antibiotics (94.4%), prior hospitalization in the last three months (66.7%) and use of proton pump inhibitors (50%). The most common comorbidities were chronic kidney disease (41.7%) and diabetes mellitus (30.6%). The most frequent symptoms were more than three loose stools per day (97.1%) and abdominal pain (42.9%). According to the severity of the disease, 44.4% of cases were classified as mild to moderate, 38.9% as severe, and 11.1% as complicated or severe. The detection of the toxin by PCR (GeneXpert) was the most common diagnostic procedure (63.8%). Global mortality during hospitalization was 8%. We identified four strains with serotype NAP1/027 and nine samples positive for binary toxin. Conclusion: Clostridium difficile infection should be suspected in patients with diarrhea and traditional risk factors associated with this disease. We report the circulation of the hypervirulent strain serotype NAP1/027 in Colombia, which should be countered with epidemiological surveillance and a prompt diagnosis.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infecção Hospitalar/microbiologia , Clostridioides difficile/isolamento & purificação , Infecções por Clostridium/microbiologia , Proteínas de Bactérias/análise , Toxinas Bacterianas/análise , Virulência , Sorotipagem , Dor Abdominal/etiologia , Comorbidade , Infecção Hospitalar/epidemiologia , Fatores de Risco , Clostridioides difficile/classificação , Clostridioides difficile/patogenicidade , Infecções por Clostridium/epidemiologia , Colômbia/epidemiologia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Diarreia/microbiologia , Diarreia/epidemiologia , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Inibidores da Bomba de Prótons/uso terapêutico , Hospitalização , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Antibacterianos/efeitos adversos , Antibacterianos/uso terapêutico
6.
São Paulo med. j ; 134(6): 473-479, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-846257

RESUMO

ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVE: The prevalence of vitamin B12 deficiency varies from 5.8% to 30% among patients undergoing long-term treatment with metformin. Because of the paucity of data on Brazilian patients, this study aimed to determine the frequency of B12 deficiency and related factors among Brazilian patients with type 2 diabetes mellitus (T2DM) using metformin. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at a public university hospital. METHODS: Patients with T2DM and a control group of non-diabetics were included. Serum B12 levels were measured and biochemical B12 deficiency was defined as serum levels < 180 pg/ml. Associations between B12 deficiency and age, duration of T2DM, duration of use and dosage of metformin, and use of proton pump inhibitors (PPIs) or histamine H2 antagonists were determined. RESULTS: 231 T2DM patients using metformin (T2DM-met) and 231 controls were included. No difference in the frequency of PPI or H2-antagonist use was seen between the groups. B12 deficiency was more frequent in the T2DM-met group (22.5% versus 7.4%) and this difference persisted after excluding PPI/H2-antagonist users (17.9% versus 5.6%). The factors that interfered with serum B12 levels were PPI/H2-antagonist use and duration of metformin use ≥ 10 years. Use of PPI/H2-antagonists was associated with B12 deficiency, with an odds ratio of 2.60 (95% confidence interval, 1.34-5.04). CONCLUSIONS: Among T2DM patients, treatment with metformin and concomitant use of PPI/H2-antagonists are associated with a higher chance of developing B12 deficiency than among non-diabetics.


RESUMO: CONTEXTO E OBJETIVO: A prevalência de deficiência de vitamina B12 varia de 5,8% a 30% nos pacientes em tratamento a longo prazo com metformina. Devido à escassez de dados em pacientes brasileiros, este estudo determinou a frequência de deficiência de B12 e fatores relacionados em pacientes brasileiros com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) usando metformina. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal em hospital público universitário. MÉTODOS: Pacientes com DM2 e um grupo controle de não diabéticos foram incluídos. Os níveis séricos de vitamina B12 foram dosados e deficiência bioquímica de B12 foi definida como níveis séricos < 180 pg/ml. Foi investigada a associação entre deficiência de B12 e idade, duração do DM2, duração do uso e dose de metformina, uso de inibidores de bomba de prótons (IBP) ou antagonistas dos receptores histamínicos H2 (antagonistas-H2). RESULTADOS: 231 pacientes DM2 usando metformina (DM2-met) e 231 controles foram incluídos. Não houve diferença na frequência de uso de IBP/antagonistas-H2 entre os grupos. Deficiência de B12 foi mais frequente no grupo DM2-met (22,5% versus 7,4%) e essa diferença persistiu após exclusão dos usuários de IBP/antagonistas-H2 (17,9% versus 5,6%). Fatores que interferiram nos níveis séricos de B12 foram: uso de IBP/antagonistas-H2 e duração do uso de metformina ≥ 10 anos. O uso de IBP/antagonistas-H2 associou-se com deficiência de B12, com um risco relativo de 2,60 (95% intervalo de confiança, 1,34-5,04). CONCLUSÕES: Considerando pacientes com DM2, o tratamento com metformina e uso concomitante de IBP/antagonistas-H2 estão associados com maior chance de desenvolver deficiência de B12 quando comparado aos não diabéticos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Deficiência de Vitamina B 12/induzido quimicamente , Deficiência de Vitamina B 12/epidemiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/efeitos adversos , Metformina/efeitos adversos , Vitamina B 12/sangue , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina/efeitos adversos , Hospitais Públicos
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