Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 45
Filtrar
2.
Int. j. med. surg. sci. (Print) ; 9(3): 1-13, sept. 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1518684

RESUMO

Worldwide, the leading cause of death is cardiovascular disease. The study details the prescription of statins at the Pablo Arturo Suarez Hospital in Ecuador between March 2021 and February 2022 following the ASCVD risk scale of the American College of Cardiology and the American Heart Association. There are 563 people in this cross-sectional and retrospective study: 70% women, 30% men, 93.30% mestizos, 48.10% diabetics, 62.30% hypertensives, and 18.70% smokers. 26.10% of all patients received statins, with simvastatin being the most common (96.60%). The mean cardiovascular risk in the general population was 15.52 ± 14.51%, 44.99% of subjects had a risk lower than 7.50%, and 29% had a risk higher than 20%, with a statistically significant difference (p<0.001) according to sex. The study determined that 58.60% of the population received a statin or an inadequate dosage.


A nivel mundial, la principal causa de muerte es la enfermedad cardiovascular. El estudio detalla la prescripción de estatinas en el Hospital Pablo Arturo Suárez de Ecuador entre marzo de 2021 y febrero de 2022, siguiendo la escala de riesgo ASCVD del Colegio Americano de Cardiología y la Asociación Americana del Corazón. Son 563 personas en este estudio transversal y retrospectivo: 70% mujeres, 30% hombres, 93.30% mestizos, 48.10% diabéticos, 62.30% hipertensos y 18.70% fumadores. El 26.10% de los pacientes recibía estatinas, siendo la simvastatina la más frecuente (96.60%). El riesgo cardiovascular medio en la población general fue de 15.52 ± 14.51%, el 44.99% de los sujetos tenía un riesgo inferior al 7.50%, y el 29% tenía un riesgo superior al 20%, con una diferencia estadísticamente significativa (p<0.001) según el sexo. El estudio determinó que el 58.60% de la población recibía una estatina o una dosis inadecuada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Aterosclerose/prevenção & controle , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Etnicidade , Fumar/efeitos adversos , Fumar/epidemiologia , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco/métodos , Sinvastatina/administração & dosagem , Complicações do Diabetes , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Aterosclerose/diagnóstico , Aterosclerose/epidemiologia , Atorvastatina/administração & dosagem , Hipertensão/complicações , Hipertensão/epidemiologia
3.
Clinics ; Clinics;76: e1876, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153953

RESUMO

Although previous studies have indicated that statin therapy can effectively prevent the development of CIN, this observation remains controversial, especially in high-risk patients. A meta-analysis was performed to evaluate the efficacy of statin pretreatment for preventing the development of CIN in patients with chronic kidney disease (CKD) and to determine its effectiveness in various subgroups. We searched the online databases PubMed, EMBASE, and the Cochrane Library. RCTs that involved the comparison of the short-term moderate or high-dose statin pretreatment with placebo for CIN prevention in CKD patients undergoing angiography were included. The primary outcome was CIN prevalence. Seven RCTs comprising 4256 participants were investigated in this analysis. The risk of developing CIN in patients pretreated with statins was significantly lower than that in patients pretreated with placebo (RR=0.57, 95%CI=0.43-0.76, p=0.000). The SCr values of the statin group, when analyzed 48h after angiography were lower than those of the placebo group ((SMD=-0.15, 95% CI=-0.27 to -0.04, p=0.011). In the subgroup analysis, statin pretreatment could decrease the risk of CIN in CKD patients with DM (RR=0.54, 95% CI=0.39-0.76, p=0.000), but not in CKD patients without DM (RR=0.84, 95% CI=0.44-1.60, p=0.606). The efficacy of atorvastatin for preventing CIN was consistent with that observed with the use of rosuvastatin. The risk ratios (RR) were 0.51 (95% CI=0.32-0.81, p=0.004) and 0.60 (95% CI=0.41-0.88, p=0.009), respectively. Our study demonstrated that statin pretreatment could prevent the development of CIN in CKD patients. However, subgroup analysis demonstrated that statin pretreatment, despite being effective in preventing CIN in patients with CKD and DM, was not helpful for CKD patients without DM. Rosuvastatin and atorvastatin exhibited similar preventive effects with respect to CIN.


Assuntos
Humanos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Angiografia Coronária , Meios de Contraste/efeitos adversos , Rosuvastatina Cálcica/uso terapêutico
4.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;115(3): 440-449, out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1131305

RESUMO

Resumo Fundamento Diferenças entre as versões atualizadas da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e da Diretriz de Colesterol da American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) quanto à estratificação de risco cardiovascular e à elegibilidade para a terapia com estatina não são conhecidas. Objetivos Comparar a categorização de risco cardiovascular e a elegibilidade à terapia com estatina estabelecidas segundo a diretriz brasileira ou a diretriz da AHA/ACC em pacientes em prevenção primária. Métodos Nós avaliamos retrospectivamente indivíduos com idade entre 40 e 74 anos sem condições de alto risco, com LDL-c 70 -< 190 mg/dL, sem tratamento com agentes hipolipemiantes, e que passaram por avaliação clínica de rotina. O risco cardiovascular foi estratificado de acordo com a diretriz brasileira e a da AHA/ACC. Os indivíduos foram considerados elegíveis para estatina se os níveis de LDL-c estivessem no mínimo 30 mg/dL acima da meta para o risco cardiovascular (diretriz brasileira) ou se o risco em 10 anos para doença cardiovascular aterosclerótica fosse ≥ 7,5% (diretriz da AHA/ACC). Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados A amostra do estudo consistiu 18525 indivíduos (69% homens, idade 48 ± 6 anos). Entre os indivíduos considerados de risco intermediário ou alto segundo a diretriz brasileira, mais de 80% seriam classificados em uma categoria de risco mais baixo segundo a diretriz da AHA/ACC. Entre os homens, 45% e 16% seriam considerados elegíveis para a terapia com estatina segundo as diretrizes brasileira e da AHA/ACC, respectivamente (p < 0,001). Entre as mulheres, as respectivas proporções seriam 16% e 1% (p < 0,001). Oitenta e dois porcento das mulheres e 57% dos homens elegíveis para estatina com base no critério da diretriz brasileira não seriam considerados elegíveis para estatina segundo o critério da AHA/ACC. Conclusões Em comparação à diretriz da AHA/ACC, a diretriz brasileira classifica uma maior proporção dos pacientes em prevenção primária em categorias de risco mais alto e aumenta substancialmente a elegibilidade para estatina. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Abstract Background Differences between the updated versions of the Brazilian Guideline on Dyslipidemias and the American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) Cholesterol Guideline regarding cardiovascular risk stratification and statin eligibility are unknown. Objectives To compare cardiovascular risk categorization and statin eligibility based on the Brazilian guideline with those based on the AHA/ACC guideline in primary prevention patients. Methods We retrospectively analyzed individuals aged 40-74 years without high-risk conditions, with LDL-c 70 to < 190 mg/dL, not on lipid-lowering drugs, who underwent routine clinical assessment. Cardiovascular risk was stratified according to the Brazilian and the AHA/ACC guidelines. Subjects were considered eligible for statin therapy if LDL-c was at least 30 mg/dL above the target for the cardiovascular risk (Brazilian guideline) or the 10-year atherosclerotic cardiovascular disease risk was ≥7.5% (AHA/ACC guideline). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results The study sample consisted of 18,525 subjects (69% male, age 48 ± 6 years). Among subjects considered at intermediate or high risk by the Brazilian guideline, over 80% would be in a lower risk category by the AHA/ACC guideline. Among men, 45% and 16% would be statin eligible by the Brazilian and the AHA/ACC guidelines criteria, respectively (p < 0.001). Among women, the respective proportions would be 16% and 1% (p < 0.001). Eighty-two percent of women and 57% of men eligible for statins based on the Brazilian guideline criterion would not be eligible according to the AHA/ACC guideline criterion. Conclusions Compared with the AHA/ACC guideline, the Brazilian guideline classifies a larger proportion of primary prevention patients into higher-risk categories and substantially increases statin eligibility. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Cardiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Prevenção Primária , Estados Unidos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Medição de Risco , American Heart Association , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. invest. clín ; Rev. invest. clín;71(6): 408-416, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1289713

RESUMO

ABSTRACT Background The International Cholesterol Management Practice Study is a multinational collaborative effort to describe the effectiveness of the lipid-lowering therapy (LLT) as well as the main barriers to achieve the low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) goals Objective The objective of the study was to investigate factors associated with the achievement of LDL-C goals in Mexico using real-life data Methods This was a cross-sectional observational study from 18 physicians across different health facilities in Mexico, who provided information about their practices between August 2015 and August 2016. We included patients treated for ≥3 months with any LLT in whom LDL-C measurement on stable LLT was available for the previous 12 months Results We included 623 patients with a mean age of 59.3 ± 12.7 years; 55.6% were women. The mean LDL-C value on LLT was 141.8 ± 56.1 mg/dL. At enrollment, 97.4% of patients were receiving statin therapy (11.3% on high-intensity treatment). Only 24.8% of the very-high cardiovascular (CV) risk patients versus 26.4% of the high risk and 52.4% of the moderate risk patients achieved their LDL-C goals. Independent factors associated with non-achievement of LDL-C goal were statin intolerance, overweight and obesity, abdominal obesity, female sex, high CV risk, use of public health-care service, metabolic syndrome, type 2 diabetes, and hypertriglyceridemia. Higher-level of education was associated with a lower risk of not achieving LDL-C goals Conclusions Achievement of LDL-C goals is suboptimal in Mexico, especially in patients with the highest CV risk. The main barriers to achieve the goal are easily detectable. Implementation of LLT should be adapted to the patient's needs and profile.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Médicos/estatística & dados numéricos , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , LDL-Colesterol/sangue , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Escolaridade , Hipercolesterolemia/sangue , México
6.
An. bras. dermatol ; An. bras. dermatol;94(6): 691-697, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1054897

RESUMO

Abstract Background: Different strategies have been proposed for the cardiovascular risk management of patients with psoriasis. Objective: To estimate the cardiovascular risk and evaluate two cardiovascular prevention strategies in patients with psoriasis, analyzing which proportion of patients would be candidates to receive statin therapy. Methods: A retrospective cohort was selected from a secondary database. All patients >18 years with psoriasis without cardiovascular disease or lipid-lowering treatment were included. The atherosclerotic cardiovascular disease calculator (2018 American College of Cardiology/American Heart Association guidelines) and the Systematic Coronary Risk Evaluation risk calculator (2016 European Society of Cardiology/European Society of Atherosclerosis guidelines) were calculated. The SCORE risk value was adjusted by a multiplication factor of 1.5. The recommendations for the indication of statins suggested by both guidelines were analyzed. Results: A total of 892 patients (mean age 59.9 ± 16.5 years, 54.5% women) were included. The median atherosclerotic cardiovascular disease calculator and Systematic Coronary Risk Evaluation values were 13.4% (IQR 6.1-27.0%) and 1.9% (IQR 0.4-5.2), respectively. According to the atherosclerotic cardiovascular disease calculator, 20.1%, 11.0%, 32.9%, and 36.4% of the population was classified at low, borderline, moderate, or high risk. Applying the Systematic Coronary Risk Evaluation, 26.5%, 42.9%, 20.8%, and 9.8% of patients were stratified as having low, moderate, high, or very high risk, respectively. The proportion of subjects with statin indication was similar using both strategies: 60.1% and 60.9% for the 2018 American College of Cardiology/American Heart Association and 2016 European Society of Cardiology/European Society of Atherosclerosis guidelines, respectively. Study limitations: This was a secondary database study. Data on the severity of psoriasis and pharmacological treatments were not included in the analysis. Conclusion: This population with psoriasis was mostly classified at moderate-high risk and the statin therapy indication was similar when applying the two strategies evaluated.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Psoríase/prevenção & controle , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Psoríase/complicações , Triglicerídeos/sangue , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Fatores Sexuais , Colesterol/sangue , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Guias de Prática Clínica como Assunto , Medição de Risco , Complicações do Diabetes
7.
Medicina (B.Aires) ; Medicina (B.Aires);79(2): 104-110, abr. 2019. ilus, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1002615

RESUMO

La reducción del colesterol-LDL (C-LDL) es un objetivo primordial en prevención cardiovascular. Estudios recientes demostraron beneficio clínico al administrar inhibidores de la proprotein convertase subtilisin/kexin-9 (iPCSK9) a pacientes que no habían logrado la meta de C-LDL con estatinas de alta intensidad y ezetimibe, sin embargo el uso de estos fármacos está limitado por su costo. El American College of Cardiology, la Sociedad Argentina de Cardiología y la European Society of Cardiology recomiendan una meta de C-LDL menor a 70 mg/dl en prevención secundaria, determinando umbrales de C-LDL de 70, 100 o 140 mg/dl respectivamente, para iniciar el tratamiento con iPCSK9. Con el objetivo de evaluar el esquema hipolipemiante prescripto en internados por síndrome coronario agudo o revascularización coronaria y analizar la proporción de elegibles para ser tratados con iPCSK9 en un escenario real y simulado, realizamos un estudio que incluyó 351 pacientes con enfermedad coronaria, tomados de una base de datos electrónica de un hospital universitario. El 48.4% recibió estatinas de elevada intensidad, 11.4% ezetimibe y 54.7% no logró la meta de C-LDL menor a 70 mg/dl. Utilizando un modelo de simulación en el que todos serían medicados con estatinas de elevada intensidad y ezetimibe, la elegibilidad para prescribir iPCSK9 fue de 31.1%, 12.8% y 9.1% según los umbrales de C-LDL determinados por las tres sociedades científicas. Nuestro estudio demostró una brecha entre las recomendaciones de los consensos para reducir el colesterol y la práctica habitual que debería ser minimizada para optimizar la relación costo/efectividad en prevención secundaria.


LDL-cholesterol (LDL-C) lowering is a primary objective in cardiovascular prevention. Recent studies demonstrated clinical benefit when proprotein convertase subtilisin/kexin-9 inhibitors (PCSK9i) were added to the treatment in patients who had not achieved the LDL-C goal despite being treated with high intensity statins and ezetimibe, however the use of these drugs is limited by their cost. The American College of Cardiology, the Argentine Society of Cardiology and the European Society of Cardiology recommend an LDL-C goal less than 70 mg/dl in secondary prevention, determining thresholds of LDL-C to start treatment with PCSK9i of 70, 100 or 140 mg/dl respectively. In order to evaluate the lipid-lowering regimen prescribed in patients hospitalized for acute coronary syndrome or coronary revascularization and analyze the proportion of eligible to be treated with PCSK9i in a real and simulated scenario, we conducted a study that included 351 patients with coronary disease collected from an electronic database of a university hospital. The 48.4% received high intensity statins, 11.4% ezetimibe and 54.7% did not achieve the LDL-C goal of less than 70 mg/dL. Using a simulation model in which all would be treated with high intensity statins and ezetimibe, the eligibility to prescribe PCSK9i was 31.1%, 12.8% and 9.1% according to the C- LDL thresholds determined by the three scientific societies. Our study demonstrated a gap between the consensus recommendations for LDL-C lowering and the current practice that should be minimized to optimize the cost/effectiveness ratio in secondary prevention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pró-Proteína Convertase 9/antagonistas & inibidores , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Argentina , Sociedades Científicas , Fatores de Tempo , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Fatores Etários , Resultado do Tratamento , Guias de Prática Clínica como Assunto , Estatísticas não Paramétricas , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Ezetimiba/uso terapêutico
8.
São Paulo; s.n; s.n; 2019. 236 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1007591

RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) aparecem em primeiro lugar entre as principais causas de mortalidade no mundo, representando 46,2% do total de mortes, número muito próximo aos encontrados no Brasil, impactando os gastos com saúde. A prevenção baseia-se em estilo de vida saudável, contudo, uma vez instaladas, é consenso o tratamento medicamentoso com estatinas. Alguns tratamentos alternativos vêm sendo estudados como o ômega-3 (w-3) na prevenção das DCV. Apesar das evidências clínicas favoráveis, não existem muitos estudos acerca da viabilidade econômica de tais tratamentos. OBJETIVO: Avaliar o custo-efetividade das intervenções com w-3 isolado ou associado às estatinas na redução dos fatores de risco cardiovascular sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). MATERIAL E MÉTODOS: Para avaliar a efetividade do w-3 isolado e combinado com estatina foram utilizados os dados secundários do ensaio clínico CARDIONUTRI no momento basal e após 8 semanas. A amostra foi composta por 186 indivíduos com idade entre 30 e 74 anos divididos entre aqueles que não tomavam medicação e os que tomavam estatinas. Aleatoriamente, uma parcela deles recebeu cápsulas de 1 g de w-3 (37% de ácido eicosapentaenoico e 23% de docosaexaenoico) ou cápsulas de placebo. A recomendação era de que todos deveriam tomar 3 cápsulas ao dia, totalizando 3g/dia (de w-3 ou placebo) durante 8 semanas. Ao final, obteve-se quatro grupos: a) w-3; b) placebo; c) w-3 + estatina; e d) estatina. Para a avaliação do impacto foi usado o método Diferenças em Diferenças com a adição de variáveis de controle: densidade calórica do consumo alimentar, Índice de Massa Corporal (IMC), prática de atividade física, idade, sexo, raça, hábito tabagista, escolaridade e grau de adesão. Os custos dos tratamentos foram estimados com base no custo médio ponderado pelas probabilidades das eventuais intercorrências relacionadas a efeitos adversos e de sucesso e fracasso por meio do método da árvore de decisão. Foi considerado para fins do cômputo dos custos o período de 2 meses de tratamento. RESULTADOS: Nos quatro grupos, a maioria eram mulheres, obesas e com escore de risco muito alto para DCV. Os grupos w-3 e placebo possuíam maior escolaridade e renda comparadas a aqueles que tomavam estatinas. Todas as variáveis de controle foram estatisticamente significantes em pelo menos um dos modelos, exceto raça. A suplementação com w-3 associada às estatinas mostrou efetividade sobre HDLPEQUENA, com diminuição de 2,211 mg/dL e custo-efetividade de R$ 109,31 por redução em mg/dl da lipoproteína em 2 meses de tratamento. CONCLUSÃO: O tratamento com 1,8g de óleo de peixe isolado ou associado às estatinas em intervenção primária não evidenciou efeitos significativos nas mudanças dos parâmetros lipídicos, exceto no caso da HDLPEQUENA com o tratamento associado, mostrando não ser custo-efetivo na redução dos fatores de risco cardiovascular em geral. Em virtude da existência de controvérsias acerca de seus potenciais efeitos, sugere-se que os ensaios clínicos utilizem métodos estatísticos mais robustos para avaliar o impacto líquido da suplementação


INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are among the leading causes of death worldwide, accounting for 46.2% of all cases, very close to those found in Brazil, impacting health expenses. Current prevention is based on a healthy lifestyle, and once a CVD diagnosis is made, the current consensus is drug treatments with statins. Some alternative treatments such as omega-3 (w-3) have been studied in the prevention of these diseases. However, despite favorable clinical evidence, there are not many studies of economic viability of this treatment. OBJECTIVE: To evaluate the cost-effectiveness of interventions with w-3 alone or associated with statins in reducing cardiovascular risk factors from the perspective of the Unified Health System (SUS). METHODS: To assess the effectiveness of w-3 alone and its combination with statin, the secondary data of the classic lipid profile and lipoprotein size of the CARDIONUTRI clinical trial were used at baseline and after 8 weeks. The sample consisted of 186 subjects aged 30 to 74 years randomly received capsules containing 3g of w-3 per day (37% of eicosapentaenoic acid and 23% of docosahexaenoic acid) or 3g of mineral oil (placebo). Capsules were randomly assigned to individuals who were not taking medication or were already taking statins, separated into four groups: a) w-3; b) placebo; c) w-3 associated with statins; d) statins. Data analysis was conducted using the Difference in Differences statistical method with the addition of control variables: caloric density of food consumption, Body Mass Index (BMI), physical activity practice, age, sex, race, smoking, educational level and adherence to the treatment. The treatment costs were estimated based on the weighted average cost by the probabilities of the eventual intercurrences related to adverse effects and of success and failure by means of the decision tree method elapsed in 2 months of treatment. RESULTS: In all four groups, the majority were women, obese and with a very high-risk score for CVD. W-3 and placebo groups had higher educational level and income compared to those who were already taking statins. All control variables were statistically significant in at least one of the models except race. W-3 supplementation showed efficacy on HDLSMALL among those who consumed w-3 + statins with a reduction of 2,211 mg /dL and cost-effectiveness R$ 109.31 per mg/dL for 2 months of treatment. CONCLUSION: The treatment with 1.8g of fish oil isolated or associated with statins in primary intervention did not show significant effects on changes in lipid parameters except HDLSMALL of interventions associated with statins. Therefore it was not cost-effective in reducing cardiovascular risk factors. Due to the existence of controversies about its potential effects, it is suggested that clinical trials use more robust statistical methods to assess the net impact of supplementation


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/tratamento farmacológico , Ácidos Graxos Ômega-3/análise , Análise Custo-Benefício , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/farmacologia
9.
Einstein (Säo Paulo) ; 17(3): eAO4399, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011997

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine whether pre-hospital statin use is associated with lower renal replacement therapy requirement and/or death during intensive care unit stay. Methods: Prospective cohort analysis. We analyzed 670 patients consecutively admitted to the intensive care unit of an academic tertiary-care hospital. Patients with ages ranging from 18 to 80 years admitted to the intensive care unit within the last 48 hours were included in the study. Results: Mean age was 66±16.1 years old, mean body mass index 26.6±4/9kg/m2 and mean abdominal circumference was of 97±22cm. The statin group comprised 18.2% of patients and had lower renal replacement therapy requirement and/or mortality (OR: 0.41; 95%CI: 0.18-0.93; p=0.03). The statin group also had lower risk of developing sepsis during intensive care unit stay (OR: 0.42; 95%CI: 0.22-0.77; p=0.006) and had a reduction in hospital length-of-stay (14.7±17.5 days versus 22.3±48 days; p=0.006). Statin therapy was associated with a protective role in critical care setting independently of confounding variables, such as gender, age, C-reactive protein, need of mechanical ventilation, use of pressor agents and presence of diabetes and/or coronary disease. Conclusion: Statin therapy prior to hospital admission was associated with lower mortality, lower renal replacement therapy requirement and sepsis rates.


RESUMO Objetivo: Determinar se o uso pré-admissão hospitalar de estatina está associado com menor necessidade de diálise e/ou óbito durante internação em unidade de terapia intensiva. Métodos: Análise de coorte prospectiva. Foram incluídos consecutivamente 670 pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva de um hospital acadêmico de cuidados terciários. Os pacientes incluídos deveriam ter entre 18 e 80 anos e ter sido admitidos na unidade de terapia intensiva nas últimas 48 horas. Resultados: A média da idade dos pacientes foi de 66±16,1 anos. O índice de massa corporal foi de 26,6±4/9kg/m2 e a circunferência abdominal média foi de 97±22cm. O grupo que fez uso de estatina pré-admissão hospitalar (18,2% dos pacientes) necessitou menos de terapia de substituição renal e/ou evoluiu para óbito (OR: 0,41; IC95%: 0,18-0,93; p=0,03). O grupo que fez uso de estatina também apresentou menor risco de evoluir com sepse durante a internação na unidade de terapia intensiva (OR: 0,42; IC95%: 0,22-0,77; p=0,006) e teve menor duração da hospitalização (14,7±17,5 dias versus 22,3±48 dias; p=0,006). A terapia pré-admissão hospitalar com estatina foi associada a papel protetor no cenário da terapia intensiva independentemente de variáveis confundidoras, como sexo, idade, proteína C-reativa, necessidade de ventilação mecânica, uso de vasopressores e diagnóstico de diabetes e/ou coronariopatia. Conclusão: A terapia com estatina antes da admissão hospitalar foi associada a menor mortalidade, menor necessidade de terapia de substituição renal e taxa de ocorrência de sepse.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Triglicerídeos/sangue , Colesterol/sangue , Terapia de Substituição Renal/estatística & dados numéricos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Injúria Renal Aguda/terapia , HDL-Colesterol/efeitos dos fármacos , LDL-Colesterol/efeitos dos fármacos , Valores de Referência , Proteína C-Reativa/análise , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Curva ROC , Resultado do Tratamento , Terapia de Substituição Renal/mortalidade , APACHE , Creatinina/sangue , Cuidados Críticos/métodos , Injúria Renal Aguda/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue
10.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;136(5): 398-406, Sept.-Oct. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979375

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Secondary prevention of stroke is a very important goal for achieving continuous reduction in stroke mortality rates over the next decades. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis on the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health ­(ELSA-Brasil), with data from Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo and Porto Alegre. METHODS: This descriptive analysis focused on secondary prevention of stroke among participants who self-reported a medical diagnosis of stroke at the baseline of ELSA-Brasil, and its association with sociodemographic characteristics. RESULTS: Overall, 197 participants (1.3%) reported a prior medical history of stroke. Participants with stroke were older and less educated and had lower mean monthly family income, compared with non-stroke participants. Among all stroke cases, 23.7% did not use any medication for secondary prevention of stroke. Use of secondary prevention was higher among men than among women (respectively, 59.6% versus 40.4%; P = 0.02 for aspirin; and 71.4% versus 28.6%; P = 0.04 for other antiplatelet drugs). Having private health insurance was associated with greater use of less cost-effective and more expensive medications (like angiotensinogen receptor blockers) and a tendency to use antiplatelet drugs other than aspirin, among participants reporting stroke, compared with others. Use of medication decreased as time passed after suffering a stroke. CONCLUSIONS: In this sample of individuals with better access to healthcare services, use of secondary prevention for stroke was low, which may suggest that the situation in the general population is worse. Sex was the most important sociodemographic variable associated with low use of secondary prevention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Acidente Vascular Cerebral/prevenção & controle , Acidente Vascular Cerebral/epidemiologia , Prevenção Secundária/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inibidores da Agregação Plaquetária/uso terapêutico , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Análise de Variância , Estudos Longitudinais , Distribuição por Sexo , Estatísticas não Paramétricas , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Acidente Vascular Cerebral/tratamento farmacológico , Autorrelato , Anticoagulantes/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 28(2): 167-175, 2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-909277

RESUMO

A causa mais comum de mortalidade no paciente diabético é a doença cardiovascular, tendo como um de seus principais representantes a doença arterial coronariana (DAC). Homens acima de 40 anos e mulheres acima de 50 anos com DM tipo um ou tipo dois, geralmente, apresentam risco de eventos coronarianos > 2% ao ano. O risco de eventos cardiovasculares ou óbito será mais elevado quando houver diagnóstico clínico de DAC crônica após infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório ou mesmo na presença de angina do peito, dispneia de origem isquêmica (equivalente anginoso), claudicação intermitente ou doença da aorta. Os objetivos fundamentais do tratamento da DAC crônica nos pacientes diabéticos não se diferenciam da população não diabética e incluem: prevenção do infarto do miocárdio e redução da mortalidade; redução dos sintomas e da ocorrência da isquemia miocárdica, proporcionando melhor qualidade de vida. Todos os pacientes diabéticos com doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida devem receber terapia farmacológica otimizada, medicamentos que reduzam a incidência de infarto e aumentem a sobrevida e medicamentos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Dessa forma, é fundamental e de prioridade iniciar o tratamento com medicamentos que reduzam a morbimortalidade e associar, quando necessário, medicamentos que controlem a angina e reduzam a isquemia miocárdica. A intervenção de revascularização na DAC crônica em pacientes diabéticos, seja percutânea ou cirúrgica, não deve ser considerada como alternativa, mas sim, como complementar ao tratamento medicamentoso otimizado. O momento dessas intervenções ainda é motivo de diversas controvérsias dentro da cardiologia, mas deve ser considerado quando houver ineficácia desse tratamento medicamentoso otimizado. Portanto, a decisão quanto a intervenção diagnóstica e terapêutica invasiva vai depender, principalmente, do risco a que o paciente é submetido, dependendo da presença e extensão da isquemia miocárdica e da severidade da sintomatologia da dor ou outro sintoma que possa indicar um equivalente isquêmico (disfunção ventricular e/ou arritmia).


The most common cause of mortality among diabetic patients is cardiovascular disease, one of the main representatives of which is coronary artery disease (CAD). Men aged over 40 years and women over 50 years with type 1 or type 2 DM generally present risk of coronary events of >2% a year. The risk of cardiovascular events or death is higher when there is a clinical diagnosis of chronic CAD following myocardial infarction, cerebrovascular accident (CVA) or transitory ischemic attack, or even in the presence of angina of the chest, dyspnea of ischemic origin (anginal equivalent), intermittent claudication, or aortic disease. The fundamental objectives of treatment of chronic CAD in diabetic patients are no different from those in the non-diabetic population, and include: preventing myocardial infarction and reducing mortality; reducing the symptoms and occurrence of myocardial ischemia, improving quality of life. All diabetic patients with established atherosclerotic cardiovascular disease should receive optimized pharmacological therapy, medications that reduce the incidence of stroke and increase survival, and medications that improve the patients' quality of life. Therefore, it is fundamentally important to begin treatment with medications that reduce morbimortality and toassociate, where necessary, medications that control angina and reduce myocardial ischemia. Revascularization intervention in chronic CAD in diabetic patients, whether percutaneous or surgical, should not be considered as an alternative, but rather, as complementary to optimized drug treatment. The best time to perform these interventions is still a motive of various controversies within cardiology, but should be considered when this optimized drug treatment is ineffective. Therefore, the decision on diagnostic and invasive therapeutic intervention will depend, mainly, on the risk to which the patient is exposed, depending on the presence and extent of the myocardial ischemia and the severity of the pain or other symptoms that may indicate an ischemic equivalent (ventricular dysfunction and/or arrhythmia).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , Doença Crônica/tratamento farmacológico , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Aspirina/administração & dosagem , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Metformina/administração & dosagem
12.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;108(6): 508-517, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887889

RESUMO

Abstract Background: The best way to select individuals for lipid-lowering treatment in the population is controversial. Objective: In healthy individuals in primary prevention: to assess the relationship between cardiovascular risk categorized according to the V Brazilian Guideline on Dyslipidemia and the risk calculated by the pooled cohort equations (PCE); to compare the proportion of individuals eligible for statins, according to different criteria. Methods: In individuals aged 40-75 years consecutively submitted to routine health assessment at one single center, four criteria of eligibility for statin were defined: BR-1, BR-2 (LDL-c above or at least 30 mg/dL above the goal recommended by the Brazilian Guideline, respectively), USA-1 and USA-2 (10-year risk estimated by the PCE ≥ 5.0% or ≥ 7.5%, respectively). Results: The final sample consisted of 13,947 individuals (48 ± 6 years, 71% men). Most individuals at intermediate or high risk based on the V Brazilian Guideline had a low risk calculated by the PCE, and more than 70% of those who were considered at high risk had this categorization because of the presence of aggravating factors. Among women, 24%, 17%, 4% and 2% were eligible for statin use according to the BR-1, BR-2, USA-1 and USA-2 criteria, respectively (p < 0.01). The respective figures for men were 75%, 58%, 31% and 17% (p < 0.01). Eighty-five percent of women and 60% of men who were eligible for statin based on the BR-1 criterion would not be candidates for statin based on the USA-1 criterion. Conclusions: As compared to the North American Guideline, the V Brazilian Guideline considers a substantially higher proportion of the population as eligible for statin use in primary prevention. This results from discrepancies between the risk stratified by the Brazilian Guideline and that calculated by the PCE, particularly because of the risk reclassification based on aggravating factors.


Resumo Fundamento: Existe controvérsia sobre a melhor forma de selecionar indivíduos para tratamento hipolipemiante na população. Objetivos: Em indivíduos saudáveis em prevenção primária: avaliar a relação entre o risco cardiovascular segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e o risco calculado pelas pooled cohort equations (PCE); comparar a proporção de indivíduos elegíveis para estatinas, de acordo com diferentes critérios. Métodos: Em indivíduos de 40 a 75 anos submetidos consecutivamente a avaliação rotineira de saúde em um único centro, quatro critérios de elegibilidade para estatina foram definidos: BR-1, BR-2 (LDL-c acima ou pelo menos 30 mg/dL acima da meta preconizada pela diretriz brasileira, respectivamente), EUA-1 e EUA-2 (risco estimado pelas PCE em 10 anos ≥ 5,0% ou ≥ 7,5%, respectivamente). Resultados: Foram estudados 13.947 indivíduos (48 ± 6 anos, 71% homens). A maioria dos indivíduos de risco intermediário ou alto pela V Diretriz apresentou risco calculado pelas PCE baixo e mais de 70% daqueles considerados de alto risco o foram devido à presença de fator agravante. Foram elegíveis para estatina 24%, 17%, 4% e 2% das mulheres pelos critérios BR-1, BR-2, EUA-1 e EUA-2, respectivamente (p < 0,01). Os respectivos valores para os homens foram 75%, 58%, 31% e 17% (p < 0,01). Oitenta e cinco por cento das mulheres e 60% dos homens elegíveis para estatina pelo critério BR-1 não seriam candidatos pelo critério EUA-1. Conclusões: Comparada à diretriz norte-americana, a V Diretriz Brasileira considera uma proporção substancialmente maior da população como elegível para estatina em prevenção primária. Isso se relaciona com discrepâncias entre o risco estratificado pela diretriz brasileira e o calculado pelas PCE, particularmente devido à reclassificação de risco baseada em fatores agravantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Guias de Prática Clínica como Assunto , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Sociedades Médicas , Estados Unidos , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Fatores de Risco , American Heart Association , Hipercolesterolemia/complicações , Hipercolesterolemia/sangue
13.
Diagn. tratamento ; 22(2): 88-100, Abr.-Jun. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833701

RESUMO

Contexto: As estatinas exercem efeitos pleiotrópicos, como redução da inflamação, das taxas circulantes de proteína C reativa e do estresse oxidativo. Essas propriedades têm justificado estudos para avaliar os potenciais benefícios das estatinas em outras situações clínicas que não dislipidemia e doenças cardiovasculares. Objetivo: Mapear as evidências de revisões sistemáticas (RS) Cochrane sobre efetividade e segurança das estatinas para prevenção e tratamento de variadas situações clínicas. Métodos: Overview de RS Cochrane sobre os efeitos das estatinas. Resultados: Foram incluídas 26 RS, que forneceram evidências de qualidade muito baixa a alta de que as estatinas trazem ou provavelmente trazem benefícios para: doença arterial periférica de membro inferior, doença renal crônica não dialítica, esteatose e esteatohepatite não alcoólica, hipercolesterolemia familiar, prevenção primária de doenças cardiovasculares em indivíduos saudáveis, ou com situações específicas, redução do colesterol sérico e síndrome coronariana aguda. As evidências atuais mostraram que as estatinas não parecem trazer benefícios para demência, esclerose múltipla, pacientes em diálise, durante cirurgia com bypass cardíaco, prevenção de melanoma e síndrome dos ovários policísticos. Conclusão: Existem evidências sustentando ou prescrevendo o uso de estatina em várias situações clínicas não cardiovasculares. Porém, ainda faltam evidências sobre seu efeito em muitas outras situações, incluindo degeneração macular, estenose de valva aótica, hemorragia subaracnoide aneurismática, prevenção primária de tromboembolismo venoso, transplante renal e síndrome nefrótica.


Assuntos
Efetividade , Revisão , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases , Medicina Baseada em Evidências , Prática Clínica Baseada em Evidências
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);63(3): 252-260, Mar. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-956430

RESUMO

Summary Introduction: The effectiveness of the treatment of chronic diseases depends on the participation of the patient, influenced by different sociocultural factors, which are not fully recognized by the treatment routine. Objective: To search for some of these factors that hinder or facilitate adherence to treatment and use of healthcare resources, approaching patients with ischemic heart disease. Method: A cross-sectional study was conducted using face-to-face interviews. We applied semi-structured questionnaires to 347 individuals and recorded 141 interviews for qualitative analysis. Descriptors were selected to identify eight categories of analyses. The quantitative data were submitted to descriptive analysis of frequency. Results: Only 2% had good medication adherence according to score on Morisky questionnaire. About 23% bought statins; the others obtained statin in the public health institution. Thirty-six speeches were selected and classified according to the following categories: knowledge about disease and medication, difficulty of acquisition, self management of treatment, difficulties of access to health services, side effect of statins, caregiver support, transportation to health services and concerns about the disease progression. However, it was noticed that about 1/3 of the care outside the research institution can be characterized as an attempt to bring rationalization to the health system. Conclusion: The improved adherence to chronic treatment of ischemic heart disease depends on the establishment of effective flows for referral and counter-referral from one care unit to another, relevant information and clarification of the questions for the patients and the attention of health professionals to the many social and cultural factors involved in treatment adherence. New research should be focused on educational groups by integrated multidisciplinary teams in order to share treatment decisions, thereby increasing the patient's commitment to his own health.


Resumo Introdução: A efetividade do tratamento das doenças crônicas depende da participação do paciente, influenciada por diferentes motivos socioculturais, pouco reconhecidos pela rotina assistencial. Objetivo: Identificar os fatores de adesão ao tratamento e o uso dos recursos assistenciais de pacientes com doença isquêmica do coração. Método: Estudo transversal com entrevistas presenciais de 347 indivíduos submetidos a questionários semiestruturados, com 141 delas gravadas para análise qualitativa com identificação dos descritores distribuídos por oito categorias. Os dados quantitativos tiveram análise descritiva de frequência. Resultados: Somente 2% tiveram boa adesão medicamentosa; 23% compraram estatina, os demais obtiveram o medicamento em serviços públicos. Foram classificadas 36 falas com as categorias: conhecimento sobre a doença e o tratamento, dificuldade de aquisição do medicamento, gerenciamento pessoal do tratamento, acesso aos serviços de saúde, efeito colateral das estatinas, apoio do cuidador, transporte até o ambulatório, receios quanto à evolução da doença, efeito colateral das estatinas. Foi observado que 1/3 dos atendimentos fora da instituição podem ser caracterizados como tentativa de racionalização da rede. Conclusão: A melhora da adesão ao tratamento da doença isquêmica do coração depende do estabelecimento de fluxos efetivos para referência e contrarreferência entre unidades assistenciais; adequada informação e esclarecimento das dúvidas do paciente; atenção dos profissionais de saúde aos múltiplos fatores sociais e culturais envolvidos com a adesão. São necessários novos estudos sobre o papel da assistência farmacêutica, grupos educativos e integração da equipe multiprofissional no engajamento do paciente para compartilhar as decisões sobre o tratamento, e assim ampliar seu grau de comprometimento com a própria saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Isquemia Miocárdica/tratamento farmacológico , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Autocuidado , Fatores Socioeconômicos , Doença Crônica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Pesquisa Qualitativa , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
15.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 30(1)jan.-fev. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833650

RESUMO

Fundamentos: A doença arterial coronariana é um problema de saúde pública, e principal causa de morte prematura na Europa e no mundo. Há evidência epidemiológica de que o controle dos fatores de risco cardiovasculares após a revascularização do miocárdio encontra-se ainda abaixo do desejável.Objetivo: Analisar a incidência de eventos cardiovasculares em pacientes em tratamento para prevenção secundária após revascularização do miocárdio. Método: Estudo unicêntrico com pacientes com doença coronariana consecutivos, identificados retrospectivamente. O estudo foi conduzido no Instituto de Doenças Cardiovasculares em Timisoara, Romênia. Os pacientes com diagnóstico de revascularização por doença arterial coronariana (intervenção coronária percutânea, ICP ou ponte de artéria coronária, CABG) foram incluídos, seguindo-se os critérios de inclusão do estudo EUROASPIRE IV. Os dados foram analisados em três momentos ­ T0, quando a revascularização do miocárdio foi realizada; T1 (entrevista com pacientes submetidos à revascularização há mais de 6 meses e menos de 5 anos); e T2 (entrevista com pacientes submetidos à revascularização há mais de 5 anos). Resultados: Dos 375 pacientes com doença coronariana, 341 foram incluídos no estudo. No T1, somente 5% e 34,9% dos pacientes atingiram os níveis desejáveis de LDL-c e não-HDL-c, respectivamente. A taxa de MACE em T2 foi de 7,9% em um tempo de acompanhamento mediano de 4,33 anos. Encontramos uma associação significativa positiva entre taxa de MACE e LDL-c em T1 (p = 0,039). Houve diferenças significativas nos níveis médios de não-HDL-c entre as categorias de MACE em T1 (p = 0,02). Valores médios de não-HDL associaram-se significativamente com a incidência de insuficiência cardíaca (p = 0,007), diabetes com diagnóstico recente (p = 0,017) e taxa de reestenose (p = 0,04). Conclusão: O estudo destaca a necessidade de se controlar fatores de risco relacionados ao perfil lipídico após procedimentos de revascularização do miocárdio, mesmo em longo prazo, a fim de minimizar o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com doenças coronarianas


Background: Coronary heart disease is a public health problem, and the leading cause of premature death in Europe and worldwide. There is epidemiological evidence that the control of cardiovascular risk factors following myocardial revascularization remains suboptimal. Objectives: Analyze the incidence of cardiovascular events in patients receiving secondary prevention therapies after myocardial revascularization. Methods: Single-center study on consecutive coronary patients retrospectively identified, conducted at the Institute of Cardiovascular Diseases in Timisoara, Romania. Patients with diagnosis of revascularization for coronary artery disease (percutaneous coronary intervention, PCI or coronary artery bypass grafting, CABG) were included, following the inclusion criteria of the EuroAspire IV study. Outcome measures were assessed at three time points­ at T0, when myocardial revascularization was performed; at T1 (interview with patients who had undergone revascularization for more than 6 months and less than 5 years), and T2 (interview with patients who had undergone revascularization for more than 5 years). Associations of primary and secondary lipid targets with the rates of adverse cardiovascular events (MACE) were assessed at T2. Results: Of 375 coronary patients, 341 were included in the study. At T1, 5% and 34.9% of patients reached the LDL-c and non-HDL-c target respectively. MACE rate at T2 was 7.9% in a median of 4.33 years of follow-up. We found a positive, statically significant association between MACE rate and LDL-c at T1 (p = 0.039). There were significant differences in mean non-HDLc levels between MACE categories at T1 (p = 0.02). There was a significant association between mean non-HDL with the incidence of heart failure (p = 0.007), newly diagnosed diabetes (p = 0.017) and restenosis rate (p = 0.004). Conclusion: The study highlights the need to control lipid risk factors after myocardial revascularization procedures, even at long-term, to minimize the risk of cardiovascular events in patients with coronary diseases


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Diabetes Mellitus/metabolismo , Métodos Epidemiológicos , Lipídeos/sangue , Revascularização Miocárdica/métodos , LDL-Colesterol/sangue , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/efeitos adversos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Interpretação Estatística de Dados
17.
São Paulo; s.n; s.n; 2017. 92p graf, tab.
Tese em Inglês | LILACS | ID: biblio-876411

RESUMO

Atherosclerosis, one major cause of morbidity and mortality worldwide, is a complex and multifactorial disease that involves three mainly conditions: chronic inflammation, dyslipidemia and oxidative stress. Although statins are the first-line therapy for LDL cholesterol (LDL-C) lowering, the efficacy of cardiovascular events prevention is limited to 30-40%. This residual risk brought attention to the need of new therapies and clinical targets beyond LDL-C, such as inflammation and oxidative stress. Importantly, suboptimal treatment and/or statin discontinuation due to adverse effects have also been a very challenging clinical problem. Complementary diet therapy can be an effective and safe approach to support pharmacological treatment, especially when drugs alone are insufficient to attenuate risk factors and/or the recommended dose is not well tolerated. The aim of this study was to evaluate the effects of three bioactive components, namely omega-3 fatty acids, plant sterols and polyphenols, on markers of dyslipidemia, inflammation and oxidative stress in patients treated with statins. A randomized, crossover clinical study was carried out, with the participation of 53 subjects. At each intervention period, study participants received a packaged for the functional or control treatment. Functional treatment consisted of fish oil (1.7 g of EPA+DHA/day), chocolate containing plant sterols (2.2 g/day) and green tea (two tea sachets/day). Control treatment consisted of soy oil softgels, regular chocolate and anise tea. After 6 weeks of intervention, functional treatment reduced plasma LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) and C-reactive protein (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Plasma triacylglycerol (-15.68% ± 5.94, p=0.02) and MDA (-40.98% ± 6.74, p=0.04) were reduced in subgroups of patients (n=23) with baseline values above the median (93 mg/dL and 2.23 umol/L, respectively). Analysis of lathosterol and campesterol in plasma suggested that intensity of LDL-C reduction was influenced by cholesterol absorption rate rather than its endogenous synthesis. After multivariate analysis, patients identified as "good responders" to supplementation (n=10) were recruited for a pilot protocol of statin dose reduction with complementary diet therapy. Responders received the functional treatment for 12 weeks: standard statin therapy was kept during the first 6 weeks and reduced by 50% from weeks 6 to 12. No difference was observed for plasma lipids and inflammation biomarkers, cholesterol efflux capacity or HDL particle number after statin dose reduction when compared to standard therapy. Although limited by the small sample size, our study demonstrates the potential for a new therapeutic approach combining lower statin dose and specific dietary compounds. This may be particularly helpful for the many patients with, and at risk for, CVD who cannot tolerate high-dose statin therapy


A aterosclerose, uma importante causa mundial de morbidade e mortalidade, é uma doença complexa e multifatorial que envolve três principais condições: inflamação crônica, dislipidemia e estresse oxidativo. Embora as estatinas sejam fármacos de primeira linha para redução de LDL colesterol (LDL-C), sua eficácia na prevenção de eventos cardiovasculares é limitadada a 30-40%. Este risco cardiovascular residual evidencia a necessidade de novas terapias e marcadores clínicos que vão além do LDL-C, como inflamação e estresse oxidativo. Não obstante, tratamento subótimo e/ou interrupção do uso de estatinas devido à ocorrencia de efeitos adversos também é um grave obstáculo na clínica médica. Neste contexto, a terapia dietética complementar representa uma abordagem efetiva e segura para o suporte do tratamento farmacológico, especialmente quando as drogas são insuficientes para atenuar fatores de risco e/ou quando a dose recomendada não é bem tolerada. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três compostos bioativos - ácidos graxos ômega 3, fitosteróis e polifenóis - sobre marcadores de inflamação, lipemia e estresse oxidativo em indivíduos tradados com estatinas. Foi realizado um estudo clínico randomizado, de delineamento crossover, com a participação de 53 voluntários. A cada período de intervenção, os participantes receberam um tratamento funcional ou controle. O tratamento funcional foi composto por cápsulas de óleo de peixe (1.7 g/dia de EPA+DHA), chocolate contendo fitosteróis (2.2 g/dia) e chá verde (dois sachês/dia). O tratamento controle foi composto por cápsulas de óleo de soja, chocolate sem adição de fitosteróis e chá de anis. Após 6 semanas de intervenção, o tratamento funcional reduziu a concentração plasmática de LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) e proteína C-reativa (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Triglicerídeos (- 15.68% ± 5.94, p=0.02) e malondialdeído (-40.98% ± 6.74, p=0.04) foram reduzidas apenas em subgrupos de indivíduos que apresentavam valores basais acima da mediana (93 mg/dL e 2.23 umol/L, respectivamente). A análise de latosterol e campesterol no plasma sugeriu que a intensidade da redução de LDL-C não foi influenciada pela síntese endógena de colesterol, mas sim pela taxa de absorção. Após análise multivariada dos resultados, pacientes identificados como "good responders" à suplementação (n=10) foram recrutados para um estudo piloto de redução da dosagem da estatina, aliado à terapia dietética complementar. Estes pacientes receberam o tratamento funcional por 12 semanas: durante as 6 primeiras semanas mantevese a dosagem de estatina, que em seguida foi reduzida em 50% das semanas 6 a 12. Não foram observadas diferenças para os marcadores plasmáticos de lipídeos, inflamação, capacidade de efluxo de colesterol ou número de partículas de HDL após a redução da dose de estatina, quando comparada à terapia convencional. Embora limitado pelo reduzido número de pacientes, o estudo demonstra o potencial para uma nova abordagem terapêutica, combinando reduzida dose de estatina com específicos compostos bioativos. Esta pode ser uma importante alternativa para muitos pacientes em risco cardiovascular e que são intolerantes à terapia com altas doses de estatina.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Biomarcadores , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto/métodos , Aterosclerose/patologia , Fitosteróis/análise , Ácidos Graxos Ômega-3/análise , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/análise , Polifenóis/análise
18.
ARS med. (Santiago, En línea) ; 42(1): 68-75, 2017. Tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1016431

RESUMO

La enfermedad renal crónica constituye una patología de prevalencia e impacto creciente en la población mundial por sus múltiples complicaciones, incluyendo un riesgo cardiovascular aumentado, que representa la principal causa de morbimortalidad en pacientes nefrópatas crónicos. Sin embargo, la relevancia de las dislipidemias, especialmente, la hipercolesterolemia LDL, en el deterioro de la función renal y desarrollo de ateroesclerosis en sujetos con daño renal crónico no ha sido claramente establecida. Esta situación ha generado controversia sobre el beneficio real del uso de hipolipemiantes en estos pacientes. En base a la evidencia disponible, incluyendo estudios clínicos recientes, la recomendación más apropiada sugiere que el uso de terapia hipolipemiante basada en estatinas (con o sin ezetimiba) es beneficioso desde un punto de vista cardiovascular en nefrópatas crónicos con insuficiencia renal leve a moderada antes de la diálisis. Por otro lado, no existe evidencia definitiva para apoyar el uso rutinario de este tipo de hipolipemiantes en el manejo del deterioro de la filtración glomerular y/o la proteinuria. Basándose en la evidencia analizada en esta revisión, las futuras guías clínicas para el manejo del daño renal crónico deberán incorporar el uso de estatinas y/o ezetimiba como un elemento más dentro del armamento terapéutico de este tipo de pacientes.(AU)


Chronic kidney disease is a condition of increasing prevalence and impact on the world population by its many complications, including increased cardiovascular risk that represents the leading cause of morbidity and mortality in chronic nephropathy patients. However, the relevance of dyslipidemia, especially high LDL cholesterol, in the impairment of renal function and development of atherosclerosis in subjects with chronic kidney disease has not been clearly established. This situation has generated controversy regarding the real benefit of use of lipid-lowering therapy in these patients. Based on available evidence, including recent clinical studies, the most appropriate recommendation suggests that the use of lipid-lowering therapy based on statins (with or without ezetimibe) is beneficial from a cardiovascular standpoint in chronic nephropathy with mild to moderate renal failure before dialysis. On the other hand, there is no definitive evidence to support the routine use of lipid lowering drugs in the management of impaired glomerular filtration and/or proteinuria. Based on the evidence discussed in this review, future clinical guidelines for management of chronic renal damage should incorporate the use of statins and/or ezetimibe as a key element in the therapeutic armamentarium to be applied in these patients.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases , Insuficiência Renal Crônica , Diálise , Hipolipemiantes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA