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1.
Rev. saúde pública ; 43(5): 743-749, out. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-529059

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as situações de violência domiciliar ocorridas com o agressor sob efeito do álcool. MÉTODOS: Foi realizado um levantamento domiciliar que incluiu as 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes em 2005. A amostragem foi por conglomerados, estratificada, probabilística e autoponderada, obtida em três estágios de seleção: setores censitários, domicílios e respondentes (população entre 12-65 anos de idade). O instrumento utilizado para obtenção dos dados foi o Substance Abuse and Mental Health Services Administration, com perguntas sobre dados sociodemográficos e uso de drogas psicotrópicas. RESULTADOS: Foram pesquisados 7.939 domicílios. Em 33,5 por cento foi relatado histórico de violência domiciliar, sendo 17,1 por cento com agressores alcoolizados. Os tipos de violência em associação com uso de álcool mais freqüentes foram: discussões direcionadas a pessoas do domicílio (81,8 por cento), escândalos não direcionados a alguém específico (70,9 por cento), ameaça de agressão física (39,5 por cento) e de quebra de objetos (38,7 por cento), agressões físicas (27,8 por cento), com armas (5,5 por cento) e abuso sexual (3,2 por cento). Mais da metade dos agressores era morador do domicílio, 88,8 por cento deles do sexo masculino. A maioria das vítimas era do sexo feminino (63,9 por cento); 33,9 por cento eram esposas e 18,2 por cento filhos. Quanto às reincidências, 14,1 por cento dos casos perduraram por período entre um a cinco anos e em 14,3 por cento ultrapassaram uma década. A maior parte das vítimas (86 por cento) e dos agressores (77,9 por cento) não procurou por ajuda em serviço de saúde e/ou delegacia. CONCLUSÕES: Além da alta proporção de domicílios brasileiros com histórico de violência com agressores alcoolizados, as agressões apresentaram várias especificidades. A baixa procura por ajuda em serviços de saúde/segurança indica a importância da detecção ativa de casos de violência domiciliar.


OBJECTIVE: To describe situations of domestic violence committed by perpetrators under the influence of alcohol in the largest Brazilian cities. METHODS: A household survey was carried out in the 108 Brazilian cities with more than 200,000 inhabitants in 2005. A multistage probabilistic self-weighted sample stratified in terms of conglomerate units was performed in three selection stages: census tracts, households, and respondents (population between 12 and 65 years old). The instrument to collect the data was the Substance Abuse and Mental Health Services Administration, with questions on sociodemographics and psychotropic drug abuse.. RESULTS: The survey encompassed 7,939 households. In 33.5 percent of them there were reports of domestic violence, 17.1 percent out of which involving intoxicated perpetrators. The most frequently reported types of violence associated with the use of alcohol were: arguments among the people in the household (81,8 percent), loud arguments not aimed at a specific person (70.9 percent), threats of assault (39.5 percent), and breaking households objects (38.7 percent). The respondents also reported physical assault (27.8 percent), physical assault with weapon (5.5 percent), and sexual abuse (3.2 percent). More than half of perpetrators lived in the household and 88.8 percent were male. Most of the victims were female (63.9 percent); 33.9 percent were wives and 18.2 percent were children. In terms of recidivism, 14.1 percent of the cases lasted for a period between 1 and 5 years, and in 14.3 percent they lasted for over a decade. Most of the victims (86 percent) and perpetrators (77.9 percent) did not look for the help of either the health services or the police. CONCLUSIONS: In addition to the considerable number of Brazilian households with a history of violence involving intoxicated abusers, this kind of abuse has many specific characteristics. The low rate for the search for help at the health services/police ...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Agressão , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Intoxicação Alcoólica/epidemiologia , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Agressão/psicologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Intoxicação Alcoólica/psicologia , Brasil/epidemiologia , Saúde da Família , Relações Familiares , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
2.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 59(4): 187-192, Aug. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-365540

RESUMO

OBJETIVO: Estudar o impacto das fases de intoxicação e de abstinência do uso de álcool sobre o curso da fobia social e do transtorno de pânico. MÉTODO: Um grupo de 41 pacientes hospitalizados por dependência de álcool foi entrevistado com o SCID-I (DSM-IV), adicionado de perguntas para detectar as flutuações no curso da fobia social e do transtorno do pânico em função das diferentes fases do uso da droga (intoxicação, abstinência e intervalo lúcido). RESULTADOS: Apenas um (2,4%) paciente, apresentou transtorno de pânico ao longo da vida e nove (21.9%) tiveram ataques de pânico na intoxicação ou na síndrome de abstinência. Dezesseis (39%) pacientes dependentes de álcool apresentavam fobia social, que iniciava-se antes de começar o uso de bebidas alcoólicas. No entanto, com o tempo, o álcool perdeu o efeito de aliviar os sintomas da fobia social ou piorou estes sintomas em 31.2% dos pacientes fóbicos sociais. Enquanto os pacientes com fobia social relataram uma melhora significativa dos sintomas psiquiátricos na fase de intoxicação, os pacientes com pânico pioraram significativamente na fase de intoxicação. Na fase de abstinência, os pacientes com fobia social tenderam a piorar com maior freqüência. CONCLUSAO: Nossos achados indicam que o impacto do álcool, na intoxicação, é diferente na fobia social, quando comparado com o pânico, diminuindo os sintomas fóbicos sociais a princípio e agravando-os posteriormente. No transtorno de pânico, o impacto da intoxicação pelo álcool é mais deletério, ao menos a curto prazo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Intoxicação Alcoólica/epidemiologia , Transtorno de Pânico/epidemiologia , Transtornos Fóbicos/epidemiologia , Síndrome de Abstinência a Substâncias/psicologia , Idade de Início , Intoxicação Alcoólica/psicologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/epidemiologia , Abuso de Maconha/epidemiologia , Transtorno de Pânico/fisiopatologia , Transtornos Fóbicos/fisiopatologia , Fatores Socioeconômicos , Síndrome de Abstinência a Substâncias/epidemiologia
3.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(1): 17-23, mar. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358125

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto de ser filho único sobre as caraterísticas de relacionamento com amigos e pais, desempenho escolar, comportamento social e sexual. MÉTODOS: Realizou-se um estudo, incluindo um total de 360 adolescentes identificados no terceiro ano do ensino médio de uma escola privada de Porto Alegre, em 2000 e 2001. Adolescentes do sexo masculino e feminino, com idade entre 15 e 19 anos foram selecionados para participar de um estudo transversal. Um questionário anônimo, pré-testado e auto-administrado foi preenchido em sala de aula com dados demográficos, educação dos pais, ordem de nascimento (filho único, primogênito e não primogênito), tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ilícitas, desempenho escolar, comportamento social e sexual e outras características. RESULTADOS: Identificaram-se 8 por cento de adolescentes filhos únicos, 35 por cento primogênitos e 57 por cento não primogênitos em uma amostra socioeconomicamente homogênea. Comportamento social, relacionamento com os pais e amigos, prática de esportes, tabagismo e uso de drogas não se associaram com ordem de nascimento. Os filhos únicos menos freqüentemente relataram intoxicação alcoólica (39 por cento) comparativamente aos primogênitos (68,9 por cento; p=0,03) e adolescentes com irmãos (72,3 por cento; p<0,001). Filhos únicos obtiveram melhor desempenho escolar do que os filhos com irmãos (p=0,03). Comportamento sexual diferenciou os filhos únicos devido à idade mais precoce com que iniciaram a atividade sexual e pela menor taxa de auto-identificação como heterossexual, a qual persistiu mesmo após controle para fatores de confusão comparativamente a filhos não primogênitos (p=0,038). CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem que ser filho único não está associado com pior desempenho em diversas áreas do desenvolvimento. O impacto da presença de irmãos no desenvolvimento da identificação sexual deve ser explorado em trabalhos futuros.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento do Adolescente/psicologia , Ordem de Nascimento/psicologia , Filho Único/psicologia , Irmãos/psicologia , Comportamento Social , Intoxicação Alcoólica/psicologia , Métodos Epidemiológicos , Filho Único/estatística & dados numéricos , Relações Pais-Filho , Comportamento Sexual/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Baixo Rendimento Escolar
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