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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 255 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425875

RESUMO

Objetivo: Analisar as dimensões do trabalho que constituem fatores de risco psicossocial e suas repercussões no sofrimento e adoecimento das profissionais de enfermagem de ambulatório de hospitais universitários. Método: Estudo quantitativo, transversal, realizado nos 11 ambulatórios dos hospitais universitários localizados no município do Rio de Janeiro. Foram participantes da pesquisa 388 profissionais atuantes na assistência de enfermagem dessas unidades. O instrumento de coleta de dados contemplou um questionário para caracterização sociodemográfica, ocupacional e de saúde e o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho. Os dados foram organizados, processados e analisados com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0. As análises bivariadas foram realizadas utilizando a razão de chances, odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95%, com um nível de significância de 5% para verificar a associação entre as variáveis. A coleta de dados orientou-se pela obediência aos princípios éticos da pesquisa com seres humanos, sendo aprovado por oito comitês de Ética em Pesquisa. Resultados: A equipe de enfermagem ambulatorial aponta para um perfil de feminilidade maior que em outras unidades, profissionais mais velhas, casadas, com filhos, negras e com qualificação superior às exigidas para o cargo. Dentre as características ocupacionais, destacou-se o vínculo permanente, sendo um percentual significativo com mais de um vínculo, exercendo uma carga horária superior a 30 horas semanais. A maioria era de técnicas de enfermagem e já havia trabalhado em outro setor dentro da instituição, sendo no turno diurno independente do vínculo. Em relação ao tempo de trabalho, a média foi de 23,7 anos na enfermagem, 17,8 anos na instituição e 8,3 anos no ambulatório. No que diz respeito às características relacionadas à saúde, a maioria apresentou autoavaliação positiva da saúde, não apresentou afastamento por doença no último ano, possuía problema de saúde relacionado ao trabalho e apresentava doenças crônicas. A organização do trabalho em ambulatórios de hospitais universitários foi avaliada como risco médio pelos respondentes, o que significa um estado de alerta/situação limite para os riscos psicossociais no trabalho dos profissionais de enfermagem. Para esses profissionais há presença moderada dos estilos de gestão gerencialista e coletivo nos ambulatórios universitários. Em relação ao sofrimento patogênico, os fatores falta de sentido no trabalho e falta de reconhecimento apresentaram baixo risco psicossocial, enquanto o fator esgotamento mental apresentou risco médio. Os danos físicos foram avaliados como risco médio, já os danos psicológicos e sociais apresentaram resultado positivo, representando baixos riscos psicossociais. Conclusões: A partir do entendimento de que a natureza do trabalho da enfermagem não é passível de mudanças, e que esta, por si, já expõe o trabalhador a riscos com potencial de causar danos à sua saúde, medidas interventivas devem ser realizadas nas dimensões do trabalho que se constituem fatores de risco psicossocial e se apresentaram nesta pesquisa relacionados à organização do trabalho e gestão dessas unidades, a fim de minorar o sofrimento e os danos dos profissionais de enfermagem que atuam nos ambulatórios universitários. Contribuições para a enfermagem: A partir desses resultados, pretende-se sensibilizar os gestores das unidades para a necessidade de implementar ações que foquem nas condições desfavoráveis de trabalho, visando sua adequação, possibilitando melhoria no desempenho da equipe de enfermagem, com vista à prestação de serviços de qualidade, mas também à preservação de sua saúde. Atenção deve ser dada aos modelos hierarquizados, hegemônicos nos serviços de saúde, que impedem a autonomia no trabalho da enfermagem, dificultam o estabelecimento de relações cooperativas e o sentimento de valorização e reconhecimento, essenciais para a transformação do sofrimento em prazer no trabalho.


Objective: To analyze the work dimensions that represent psychosocial risk factors and their repercussion in the suffering and illness of the Nursing professionals working in outpatient clinics of university hospitals. Method: A quantitative and cross-sectional study conducted in the 11 outpatient services of the university hospitals located in the city of Rio de Janeiro. The research participants were 388 professionals working in the Nursing assistance sector of these units. The data collection instrument included a questionnaire for sociodemographic, occupational and health characterization, as well as the Protocol for the Evaluation of the Work- Related Psychosocial Risks. The data were organized, processed and analyzed with the aid of the Statistical Package for the Social Sciences program, version 21.0. The bivariate analyses were performed using Odds Ratio (OR), with a 95% confidence interval and a 5% significance level to verify the association between the variables. Data collection was guided by observance of the ethical principles of research with human beings, being approved by eight Research Ethics committees. Results: The outpatient Nursing team points to a greater female profile than in other units, older professionals, married, with children, black-skinned and with higher qualifications than those required for the position. Among the occupational characteristics, permanent employment contract stood out, with a significant percentage of people having more than one contract, representing an hour load of over 30 hours a week. Most of the participants were nursing technicians and had already worked in another sector within the institution, in the day shift regardless of the contract. In relation to the working time, the mean values were 23.7 years in Nursing, 17.8 years in the institution, and 8.3 years in the outpatient service. Regarding the characteristics related to health, most of them presented a positive health self- assessment, did not take medical leaves in the past year, had some work-related health problem, and presented chronic diseases. Work organization in the outpatient services of university hospitals was assessed as with medium risk by the respondents, which means a state of alert/borderline situation for the psychosocial risks in the Nursing professionals' work. For these professionals, there is moderate presence of the managerial and collective management styles in the university outpatient services. In relation to pathogenic suffering, the "lack of meaning in work" and "lack of recognition" factors presented low psychosocial risk, while the "mental exhaustion" factor presented medium risk. The physical harms were assessed as with medium risk; on the other hand, the psychological and social harms presented a positive result, representing low psychosocial risks. Conclusions: Based on the understanding that the nature of the Nursing work is not subjectable to changes, and that such nature per se already exposes workers to risks with the potential to cause harms to their health, intervention measures must be implemented in the work dimensions that constitute psychosocial risk factors and were presented in this research as related to the work organization and management of these units, in order to mitigate distress and harms in the Nursing professionals working in the outpatient services of university hospitals. Contributions to Nursing: Based on these results, the intention is to sensitize the units' managers regarding the need to implement actions focused on the unfavorable working conditions, aiming at their adaptation, enabling an improvement in the performance of the Nursing team, with a view to quality in the provision of services, but also to preserving their health. Attention must be paid to the hierarchical models, hegemonic in the health services, which preclude autonomy in the Nursing work, hinder the institution of cooperative relationships and of a feeling of appreciation and recognition, essential to transform suffering into pleasure at work.


Objetivo: Analizar las dimensiones del trabajo que constituyen factores de riesgo psicosocial y sus repercusiones en el sufrimiento y las enfermedades de los profesionales de Enfermería de los servicios ambulatorios de hospitales universitarios. Método: Estudio cuantitativo y transversal realizado en los 11 servicios ambulatorios de los hospitales universitarios situados en el municipio de Rio de Janeiro. Los participantes del estudio de investigación fueron 388 profesionales de Enfermería de estas unidades. El instrumento para la recolección de datos incluyó un cuestionario para la caracterización sociodemográfica, ocupacional y de salud y el Protocolo de Evaluación de los Riesgos Psicosociales Relacionados con el Trabajo. Los datos se organizaron, procesaron y analizaron con la ayuda del programa Statistical Package for the Social Sciences, versión 21.0. Los análisis bivariados se realizaron utilizando Odds Ratio (OR), con intervalo de confianza del 95% y nivel de significancia del 5% para verificar la asociación entre las variables. La recolección de datos se basó en la obediencia de los principios éticos de la investigación con seres humanos. Resultados: El equipo de Enfermería ambulatoria apunta a un perfil femenino mayor que en otras unidades, profesionales de más edad, casadas, con hijos, de raza negra y con calificaciones superiores a las exigidas para el cargo. Entre las características ocupacionales, se destacó el vínculo permanente, donde un porcentaje significativo de las profesionales poseía más de un vínculo laboral, con una carga horaria superior a 30 horas semanales. La mayoría de las participantes eran técnicas de Enfermería y ya habían trabajado en otro sector de la institución, en el turno diurno e independientemente del vínculo laboral. En relación con el tiempo de trabajo, los valores medios fueron 23,7 años en Enfermería, 17,8 años en la institución y 8,3 años en el servicio ambulatorio. Con respecto a las características relacionadas con la salud, la mayoría presentó una autoevaluación positiva de la salud, no tuvo que tomar licencia por enfermedad durante el último año, tuvo problemas de salud relacionados con el trabajo y presentó enfermedades crónicas. Las entrevistadas evaluaron la organización del trabajo en los servicios ambulatorios de hospitales universitarios como de riesgo medio, lo que significa un estado de alerta/situación límite para los riesgos psicosociales en el trabajo de los profesionales de Enfermería. En el caso de estos profesionales, se registra una moderada presencia de los estilos de gestión gerencialista y colectivo en los servicios ambulatorios universitarios. En relación con el sufrimiento patogénico, los factores «falta de sentido en el trabajo¼ y «falta de reconocimiento¼ presentaron un riesgo psicosocial reducido, mientras que el factor «agotamiento mental¼ presentó riesgo medio. Los perjuicios físicos se evaluaron como de riesgo medio, mientras que los psicológicos y sociales presentaron un resultado positivo, representando así riesgos psicosociales reducidos. Conclusiones: Sobre la base de comprender que la naturaleza del trabajo de Enfermería no es pasible de mudanzas y que, de por sí, dicha naturaleza ya expone al trabajador a riesgos con potencial de causar daños a su salud, deben implementarse medidas de intervención en las dimensiones del trabajo que representan factores de riesgo psicosocial y que, en esta investigación, se presentan relacionados con la organización del trabajo y la gestión de estas unidades, a fin de mitigar el sufrimiento y los perjuicios de los profesionales de Enfermería que se desempeñan en los servicios ambulatorios de hospitales universitarios. Contribuciones para la Enfermería: A partir de estos resultados, se pretende sensibilizar a los gerentes de las unidades con respecto a la necesidad de implementar acciones enfocadas en las condiciones desfavorables del trabajo, en pos de su adecuación, posibilitando así una mejora en el desempeño del equipo de Enfermería, con vistas a una prestación de servicios de calidad, como así también a preservar su salud. Debe prestarse atención a los modelos jerarquizados, hegemónicos en los servicios de salud, que impiden la autonomía en el trabajo de Enfermería, dificultan el establecimiento de relaciones de cooperación y el sentimiento de valorización y reconocimiento, esenciales para transformar el sufrimiento en placer laboral.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fatores de Risco , Local de Trabalho/psicologia , Profissionais de Enfermagem/psicologia , Ambulatório Hospitalar/organização & administração , Esgotamento Profissional , Transtornos Traumáticos Cumulativos , Saúde Mental , Estudos Transversais , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Carga de Trabalho , Pesquisa Qualitativa , Absenteísmo , Condições de Trabalho , Hospitais Universitários/organização & administração , Equipe de Enfermagem
2.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3234, 2020. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1101731

RESUMO

Objective: to explore self-perception competence among Spanish nurses dealing with patient death and its relationship with work environment, evidence-based practice, and occupational stress. Method: a cross-sectional web-based survey collected information from a convenience sample of 534 nurses from professional Spanish Colleges who answered four validated questionnaires: Coping with Death Scale, Practice Environment Scale of the Nursing Work Index, Perception of Evidence-Based Practice (EBP) and Nursing Stress Scale. Results: a total of 79% of the participants were women, the average age was 40 years old, 38% had a postgraduate degree and 77% worked in public health settings. Many nurses evaluated their work environment as unfavorable (66%), reported high occupational stress (83.5±14.9), and had high scores on knowledge/skills in EBP (47.9±11.3). However, 61.2% of them perceived an optimal coping (>157 score). The multivariate logistic model indicated positive associations with work environment and EBP characteristics (OR: 1.30, p=0.054; OR: 1.04, p=0.007; OR: 1.13, p<0.001, respectively) but negative associations with occupational stress and short work experience (OR: 0.98, p=0.0043; OR: 0.74, p<0.002, respectively). These factors explained 23.1% of the coping variance (p<0.001). Conclusion: although most nurses perceived optimal coping, the situation could be enhanced by modifying several contextual factors. The identification of these factors would improve the quality of end-of-life care by facilitating nursing management.


Objetivo: explorar a capacidade de autopercepção entre enfermeiros espanhóis que lidam com a morte do paciente e sua relação com o ambiente de trabalho, a prática baseada em evidências e o estresse ocupacional. Método: pesquisa transversal pela internet coletou informações de uma amostra de conveniência de 534 enfermeiros das Faculdades Profissionais Espanholas que responderam a quatro questionários: Escala de Enfrentamento da Morte, Escala Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem, Percepção da Prática Baseada em Evidências (EBP, acrônimo em inglês) e Escala de Estresse em Enfermagem. Resultados: 79% das participantes eram mulheres com média de 40 anos, 38% tinham pós-graduação e 77% trabalhavam em ambiente de saúde pública. Muitos enfermeiros avaliaram seu ambiente de trabalho como desfavorável (66%), relataram alto estresse ocupacional (83,5 ± 14,9) e altas pontuações em conhecimento/habilidades em EBP (47,9 ± 11,3). No entanto, 61,2% deles consideraram um enfrentamento ótimo (pontuação >157). O modelo logístico multivariado indicou associações positivas com o ambiente de trabalho e as características da EBP (OR: 1,30, p = 0,054; OR: 1,04, p = 0,007; OR: 1,13, p < 0,001, respectivamente), mas negativas com estresse ocupacional e curta experiência de trabalho (OR: 0,98, p = 0,0043; OR: 0,74, p < 0,002, respectivamente). Esses fatores explicaram 23,1% da variância de enfrentamento (p < 0,001). Conclusão: embora a maioria dos enfermeiros considerasse um enfrentamento ótimo, a situação poderia ser melhorada pela modificação de vários fatores contextuais. A identificação desses fatores melhoraria a qualidade da assistência no final da vida, facilitando a gestão da enfermagem.


Objetivo: explorar el afrontamiento autopercibido por los profesionales españoles de enfermería para trabajar con pacientes moribundos y su relación con el entorno laboral, la práctica clínica y el estrés ocupacional. Método: estudio observacional transversal vía internet de una muestra de conveniencia con 534 enfermeros reclutados a través de colegios profesionales españoles que respondieron a cuatro cuestionarios validados: Escala de Afrontamiento de la Muerte, Entorno de la Práctica Enfermera, Práctica Basada en la Evidencia en Enfermería (PBE) y Escala de Estrés para Enfermería. Resultados: la mayoría de los participantes fueron mujeres (79%), de 40 años de media, con estudios de posgrado (38%) y trabajando en el sistema público (77%). Gran parte evaluó su ambiente de trabajo como desfavorable (66%), mostrando estrés ocupacional (83,5 ± 14,9) y altas puntuaciones en conocimiento/habilidades-PBE (47,9 ± 11,3). Sin embargo, el 61,2% autopercibía un afrontamiento óptimo (> 157 puntos). El análisis de regresión logística multivariante mostró que el afrontamiento se asociaba positivamente con el entorno laboral y dos subescalas-PBE (OR: 1,30, p= 0,054; OR: 1,04, p= 0,007; OR: 1,13, p <0,001, respectivamente), pero negativamente con el estrés ocupacional y la poca experiencia laboral (OR: 0,98, p= 0,0043; OR: 0,74, p <0,002, respectivamente). Estos factores explicaban el 23,1% de la varianza (p <0.001). Conclusión: aunque la mayoría de los enfermeros percibían un afrontamiento óptimo, la situación podría mejorarse modificando algunos factores. La identificación de estos factores mejoraría la calidad de la atención de los pacientes al final de la vida, facilitando la gestión de enfermería.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Relações Médico-Paciente , Estresse Psicológico , Assistência Terminal , Adaptação Psicológica , Inquéritos e Questionários , Local de Trabalho/psicologia , Morte , Prática Clínica Baseada em Evidências , Recursos Humanos de Enfermagem Hospitalar
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 158 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1426053

RESUMO

A pesquisa apresentou como objeto o presenteísmo na equipe de enfermagem ambulatorial de universidades públicas do município do Rio de Janeiro. Teve como objetivos: analisar a ocorrência de presenteísmo na equipe de enfermagem ambulatorial de Hospitais Universitários do município do Rio de Janeiro e sua relação com a organização prescrita do trabalho e com os danos relacionados ao trabalho; analisar o presenteísmo na enfermagem ambulatorial de Hospitais Universitários do município do Rio de Janeiro; identificar a percepção profissional quanto a organização do trabalho e a sua relação com o presenteísmo na equipe de enfermagem ambulatorial de Hospitais Universitários do município do Rio de Janeiro; levantar e mensurar os danos físicos, psicológicos e sociais da equipe de enfermagem ambulatorial de Hospitais Universitários e sua relação com o presenteísmo; e avaliar a associação da organização do trabalho e danos relacionados ao trabalho na equipe de enfermagem ambulatorial de Hospitais Universitários. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa sobre a ocorrência do presenteísmo na equipe de enfermagem ambulatorial universitária. O estudo foi realizado nas unidades de média e alta complexidade ambulatoriais das universidades públicas no município do Rio de Janeiro. O critério de inclusão ficou definido como todos os profissionais de enfermagem que trabalhavam em unidades ambulatoriais de média e alta complexidade universitária e os critérios de exclusão foram profissionais que atuavam na área administrativa e/ou não prestavam assistência direta ao cliente, além dos profissionais que estavam em licença prolongada (gestação, especial, para capacitação e/ou qualificação) ou não foram abordados. Criou-se um instrumento para coleta dos dados sociodemográficos, laborais e de saúde dos profissionais, a fim de caracterizá-los enquanto população-alvo. Além disso, foram utilizadas a EOT e a EDT do PROART para avaliar a exposição e a SPS-6 para avaliação do presenteísmo. Os resultados desta pesquisa constataram a ocorrência de presenteísmo entre os profissionais de enfermagem dos ambulatórios universitários. Dentre os 388 participantes, 51,0% (n=198) foram considerados presenteístas, porém com níveis de dificuldade de realização das atividades variados. Conclui-se que o presenteísmo tem relação com a organização do trabalho e com os danos relacionados ao trabalho, o que confirma a hipótese. Porém, ele é observado em intensidades diferentes, com grande necessidade de intervenções que possam contribuir de forma significativa no controle do problema, trazendo benefícios às instituições de saúde e principalmente à saúde do trabalhador.


The study presented as object the presenteeism in the outpatient nursing team of public universities in the city of Rio de Janeiro. The objectives were: to analyze the occurrence of presenteeism in the outpatient nursing team of University Hospitals in the city of Rio de Janeiro and its relation with the prescribed organization of work and with the damage related to work; to analyze the presenteeism in the outpatient nursing team in the University Hospitals in the city of Rio de Janeiro; to identify the professional perception of the work organization and its relation with presenteeism in the outpatient nursing team of University Hospitals in the city of Rio de Janeiro; to collect and measure the physical, psychological and social damages in the outpatient nursing team of University Hospitals and its relation with presenteeism; and to evaluate the association between the work organization and the damage related to work in the outpatient nursing team of University Hospitals. It was a transversal and descriptive study, with a quantitative approach about the occurrence of presenteeism in the university outpatient nursing team. The study was carried out in the medium and high complexity outpatient units in the public universities in the city of Rio de Janeiro. The criteria for inclusion in this study was defined as all nursing professionals that worked at medium and high complexity outpatient units and the criteria for exclusion were nursing professionals that worked at the administrative area and/or did not assist the client directly, in addition to those that were in extended leave (maternity, special, training and/or qualification) or were not approached. An instrument for the professionals' sociodemographic, work and health data collection were created, with the aim of characterize them as the target population. In addition, the Work Organization Scale (EOT) and the Damage at Work Scale (EDT) from PROART were used to evaluate the exposition to presenteeism and the SPS-6 were used to evaluate the presenteeism itself. The results of this study found the occurrence of presenteeism among the nursing professionals of the university outpatient units. Among the 388 participants, 51,0% (n=198) were considered presentists, but with different levels of difficulties to accomplish varied activities. It was concluded that the presenteeism is related to the organization of work and with the damages related with work, which confirms the original hypothesis. Nevertheless, it is found in different intensities, with high necessity of interventions that can contribute significantly to the problem control, allowing improvements in the health institutions and, most importantly, in the worker's health.


La investigación tuvo como objeto el presentismo en el equipo de enfermería en ambulatorio de universidades públicas de la ciudad de Rio de Janeiro. Los objetivos fueron: analizar la ocurrencia de presentismo en el equipo de enfermería ambulatoria de Hospitales Universitarios de la ciudad de Rio de Janeiro y su relación con la organización prescrita del trabajo y con los daños relacionados al trabajo; analizar el presentismo en la enfermería ambulatoria de Hospitales Universitarios de la ciudad de Rio de Janeiro; identificar la percepción profesional frente la organización del trabajo y su relación con el presentismo en el equipo de enfermería ambulatoria de Hospitales Universitarios de la ciudad de Rio de Janeiro; identificar y mensurar los daños físicos, psicológicos y sociales del equipo de enfermería ambulatoria de Hospitales Universitarios y su relación con el presentismo; y evaluar la asociación de la organización del trabajo y daños relacionados al trabajo en el equipo de enfermería ambulatoria de Hospitales Universitarios. Se trata de un estudio transversal, descriptivo, de enfoque cuantitativo sobre la ocurrencia del presentismo en el equipo de enfermería ambulatoria universitaria. Se realizó el estudio en las unidades de media y alta complejidad ambulatorias de las universidades públicas en la ciudad de Rio de Janeiro. Se estableció como el criterio de inclusión todos los profesionales de enfermería que trabajaban en unidades ambulatorias de media y alta complejidad universitaria y como criterio de exclusión, profesionales que actuaban en el área administrativa y/o no asistían directamente al cliente, además de los profesionales que tenían permiso prolongado (embarazo, especial, para capacitación y/o especialización) o no fueron abordados. Se creó un instrumento para recolectar datos sociodemográficos, laborales y de salud de los profesionales, a fin de caracterizarlos conforme población objetivo. Además, se utilizaron la EOT y la EDT del Protocolo de Evaluación de Riesgos Psicosociales de Trabajo (PROART) para evaluar la exposición y la SPS-6 para la evaluación del presentismo. Los resultados obtenidos de esta investigación constataron la ocurrencia del presentismo entre los profesionales de enfermería de los ambulatorios universitarios. Sobre 388 participantes, se consideró el 51,0% (n=198) como presentistas, pero con niveles de dificultad de ejecución de las actividades variados. Se concluyó que el presentismo tiene relación con la organización del trabajo y con los daños relacionados al trabajo, lo que comprueba la hipótesis. Sin embargo, se lo observa en intensidades diferentes, con gran necesidad de intervenciones que puedan contribuir de manera significativa en el control del problema, trayendo beneficios a las instituciones de salud y, principalmente, a la salud del trabajador.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Local de Trabalho/psicologia , Presenteísmo/estatística & dados numéricos , Profissionais de Enfermagem/psicologia , Equipe de Enfermagem , Riscos Ocupacionais , Esgotamento Profissional , Estudos Transversais , Saúde Ocupacional , Absenteísmo , Política de Saúde , Hospitais Universitários
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(12): 4621-4632, dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055731

RESUMO

Resumo O estado da saúde do professor é fundamental para o êxito do processo de ensino. Além dos aspectos intrínsecos, o contexto escolar afeta o bem-estar do educador. O objetivo deste estudo foi identificar os principais fatores psicossociais, estruturais e relacionais na profissão docente. Uma revisão sistemática da literatura, com o uso de pesquisa eletrônica em oito bases de dados, identificou 2.479 artigos sobre o tema, publicados entre 1997 e 2016. Adotaram-se parâmetros métricos e subjetivos para a seleção nesse portfolio e, ao todo, 32 publicações restaram elegíveis para análise, das quais 29 foram publicadas na língua inglesa. Transcorrida a caracterização bibliométrica e de conteúdo do portfolio final, os trabalhos apontaram, como principais resultados de desgaste, os transtornos psicossomáticos, com ênfase para o estresse e a Síndrome de Burnout, além dos distúrbios da voz. A carga de trabalho, as relações interpessoais e as condições do ambiente escolar são destacadas como os maiores agentes dessas enfermidades. Mudanças e adequações de salas de aula, ações de prevenção e suporte social são apontadas como possíveis soluções para garantir a qualidade de vida desses profissionais.


Abstract The state of health of the teacher is fundamental to the success of the teaching process. In addition to the intrinsic aspects, the scholastic context affects the well-being of the educator. The objective of this study was to identify the main psychosocial, structural and relational factors in the teaching profession. A systematic review of the literature, with the use of electronic research in eight databases, identified 2,479 articles on the topic published between 1997 and 2016. Metric and subjective parameters were adopted for selection in this portfolio and, in all, 32 publications were eligible for analysis, of which 29 were published in English. After the bibliometric and content characterization of the final portfolio, the main results of strain were psychosomatic disorders, with an emphasis on stress and the Burnout Syndrome, as well as voice disturbances. Workload, interpersonal relations and conditions of the scholastic environment are highlighted as the major agents of these conditions. Changes and adaptations in classrooms, actions of prevention and social support are pointed out as possible solutions to guarantee the quality of life of these professionals.


Assuntos
Humanos , Transtornos Psicofisiológicos/etiologia , Estresse Psicológico/etiologia , Distúrbios da Voz/etiologia , Pessoal de Educação/psicologia , Doenças Profissionais/etiologia , Esgotamento Profissional/etiologia , Saúde Ocupacional , Local de Trabalho/organização & administração , Local de Trabalho/psicologia
5.
Rev. bras. enferm ; 72(4): 854-860, Jul.-Aug. 2019. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1020521

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the relation between occupational psychosocial risks and quality of life related to health, felt by workers who work in oncology and palliative care units in a region of Chile. Method: Cross-sectional analytical study of quantitative approach, in which 110 health workers participated. Research met the ethical requirements of E. Emanuel. Results: Participants perceive greater exposure to psychosocial risks in the dimension of psychological demands and double presence. On the other hand, they see better results in the physical health component (��: 76.72; SD 9.75) versus the mental health component (��: 71.13; SD 6.38). In addition, there are relations with statistical significance, between psychosocial risks and quality of life related to Health (p≤0.05). Conclusions: This study shows that there the perception of psychosocial risks and quality of life are related, when considering the health of workers.


RESUMO Objetivo: Analisar a relação entre os riscos psicossociais do trabalho e a qualidade de vida relacionada à saúde, identificada por profissionais que atuam em unidades de oncologia e cuidados paliativos em uma região do Chile. Método: Estudo analítico transversal, de abordagem quantitativa, em que participaram 110 profissionais da Saúde. A pesquisa atendeu os requisitos éticos de E. Emanuel. Resultados: Os participantes identificam uma maior exposição a riscos psicossociais na dimensão de demandas psicológicas e presença dupla; por outro lado, notam melhores resultados no componente da saúde física (��: 76,72; DE 9,75) versus o componente da saúde mental (��:71,13; DE:6,38). Além disso, há conexão, com estatísticas significantes, entre os riscos psicossociais e a qualidade de vida relacionada à Saúde (p ≤0,05). Conclusões: O presente estudo permite afirmar que há uma conexão entre a percepção de riscos psicossociais e a qualidade de vida relacionada com a saúde dos profissionais.


RESUMEN Objetivo: analizar la relación entre riesgos psicosociales laborales y calidad de vida relacionada con salud, percibida por trabajadores que se desempeñan en unidades de oncología y cuidados paliativos de una región de Chile. Método: estudio analítico transversal de abordaje cuantitativo, en el cual participaron 110 trabajadores de salud. La investigación cumplió con los requisitos éticos de E. Emanuel. Resultados: los participantes perciben mayor exposición a riesgos psicosociales en la dimensión demandas psicológicas y doble presencia, por otra parte, perciben mejores resultados en el componente de salud física (��: 76,72; DE 9,75) versus el componente de salud mental (��:71,13; DE:6,38). Además, existen relaciones con significancia estadística, entre riesgos psicosocial y calidad de vida relacionada con Salud (p ≤0,05). Conclusiones: este estudio permite afirmar que hay una relación entre la percepción de riesgo psicosocial y calidad de vida relacionada con salud de los trabajadores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Psicologia/normas , Qualidade de Vida/psicologia , Enfermagem Oncológica/métodos , Enfermagem Oncológica/normas , Psicologia/tendências , Estresse Psicológico/complicações , Estresse Psicológico/psicologia , Chile , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Local de Trabalho/normas , Local de Trabalho/psicologia , Satisfação no Emprego , Pessoa de Meia-Idade
6.
Rev. bras. enferm ; 72(4): 918-925, Jul.-Aug. 2019.
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1020540

RESUMO

ABSTRACT Objective: to analyze the daily work of rural Family Health Strategy (FHS) nurses. Method: a qualitative, descriptive and exploratory research. The data were collected with eleven rural nurses of the city of Campina Grande, Paraíba State, through semi-structured interviews, between January and March of 2017, using Content Analysis. Results: rural nurses have a strong relationship with the population. However, they reveal a daily work with various organizational barriers that range from the team displacement to the workplace to the operationalization of health actions, which are mediated by the characteristics of rurality. Some of these barriers can be remedied by a more proactive action from the management. Final considerations: conditioned by the characteristics of rurality, the differentiated dynamics work reveal weaknesses in the quality of nursing care and lower effectiveness of the FHS.


RESUMEN Objetivo: analizar el cotidiano de trabajo de enfermeros de la Estrategia Salud de la Familia (ESF) que actúan en áreas rurales. Método: investigación cualitativa, descriptiva-exploratoria. Los datos fueron recolectados con once enfermeros del área rural del municipio de Campina Grande-PB, a través de entrevistas semiestructuradas, entre enero y marzo de 2017, con análisis a partir del Análisis de Contenido. Resultados: los enfermeros de las áreas rurales tienen relación de vínculo intensa con la población. Sin embargo, revelan un cotidiano de trabajo con varias barreras organizacionales que van desde el desplazamiento del equipo al lugar de trabajo a la operacionalización de las acciones de salud, siendo estas mediadas por las características de la ruralidad. Algunas de esas barreras pueden ser sanadas por la acción más propositiva de la gestión. Consideraciones finales: la dinámica de trabajo diferenciada, condicionada por las características propias de la ruralidad, revelan fragilidades en la calidad de la asistencia de enfermería y menor efectividad de la ESF.


RESUMO Objetivo: analisar o cotidiano de trabalho de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) que atuam em áreas rurais. Método: pesquisa qualitativa, descritiva-exploratória. Os dados foram coletados com onze enfermeiros da área rural do município de Campina Grande-PB, por meio de entrevistas semiestruturadas, entre janeiro e março de 2017, com análise a partir da técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: os enfermeiros das áreas rurais têm relação de vínculo intensa com a população, no entanto, revelam um cotidiano de trabalho com várias barreiras organizacionais que vão desde o deslocamento da equipe ao local de trabalho à operacionalização das ações de saúde, sendo essas mediadas pelas características da ruralidade. Algumas dessas barreiras podem ser sanadas pela ação mais propositiva da gestão. Considerações finais: a dinâmica de trabalho diferenciada, condicionada pelas características próprias da ruralidade, revelam fragilidades na qualidade da assistência de enfermagem e menor efetividade da ESF.


Assuntos
Humanos , Saúde da Família/tendências , Serviços de Saúde Rural/tendências , Programas Governamentais/métodos , Enfermeiras e Enfermeiros/tendências , Brasil , Local de Trabalho/normas , Local de Trabalho/psicologia , Pesquisa Qualitativa , Programas Governamentais/tendências , Política de Saúde , Programas Nacionais de Saúde/tendências
7.
Arq. bras. cardiol ; 112(3): 260-268, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989331

RESUMO

Abstract Background: Ideal Cardiovascular (CV) Health is characterized by four ideal lifestyle parameters and absence of cardiovascular risk factors. The prevalence of ideal CV health in the Amazon Basin and the influence of job strain on CV health in this setting are uncertain. Objective: To evaluate the prevalence of ideal CV health and its relationship with job strain in a secluded area from a developing country. Methods: Job strain was evaluated in 478 employees from an university in the Amazon Basin by a questionnaire that classified participants as passive, active, low or high strain, according to the demand-control model. CV health was evaluated using the American Heart Association 7 health factors (diet, physical activity, body mass index (BMI), smoking, hypertension, diabetes and hypercholesterolemia). Participants were classified as having ideal, intermediate or poor CV health. The level of significance was set at p < 0.05. Results: The mean age was 44.3 ± 12 years, 65% were men, and 35% were faculty. No participant fulfilled the criteria for ideal CV health. Intermediate CV health was found in 44 (9%) and poor in 434 (91%) individuals. Considering low strain as a reference group, individuals classified as high strain, active and passive had a non-significant (p > 0.05) increase in the chances of having poor CV health. When adjusting for possible confounders, high job strain was associated with poor BMI (> 30 kg/m2), (OR 2.11, 95%CI 1.06-4.22; p = 0.034) and poor diet (OR 2.31, 95% CI 1.29-4.13; p = 0.005). Conclusion: Job strain was not associated with cardiovascular health, but high job strain was related to obesity and poor diet. Given the high prevalence of poor CV health and lack of participants with ideal CV health, policies focusing on health education and lifestyle interventions are paramount to this population.


Resumo Fundamento: Saúde cardiovascular (CV) ideal é caracterizada por quatro parâmetros de estilo de vida ideal e ausência de fatores de risco CV. A prevalência da saúde CV ideal na Bacia Amazônica e sua relação com estresse no trabalho é desconhecida. Objetivo: Avaliar a prevalência da saúde CV ideal e sua relação com o estresse no trabalho em uma área isolada de um país em desenvolvimento. Métodos: O estresse no trabalho foi avaliado em 478 funcionários de uma universidade na Bacia Amazônica através de um questionário validado que classificou os participantes como passivos, ativos, baixa tensão ou alta tensão no trabalho, de acordo com o modelo de demanda e controle. A saúde CV foi avaliada usando os 7 parâmetros usados pela American Heart Association (dieta, atividade física, IMC, tabagismo, hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia). Os participantes foram classificados em saúde CV ideal, intermediária ou ruim. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Resultados: A idade média foi de 44,3 ± 12 anos, 65% eram homens e 35% eram professores. Nenhum participante preencheu os critérios de saúde CV ideal. A saúde CV intermediária foi encontrada em 44 (9%) e ruim em 434 (91%) dos entrevistados. Considerando a baixa tensão como grupo de referência, indivíduos classificados como de alta tensão, ativos e passivos tiveram um aumento não significativo (p > 0,05) nas chances de ter saúde CV ruim. Ao ajustar para possíveis fatores de confusão, a alta tensão no trabalho foi associada à obesidade (IMC > 30 kg/m2): OR 2,11 (IC 95% 1,06-4,22; p = 0,034) e dieta inadequada: OR 2,31 (IC 95%: 1,29-4,13 p = 0,005). Conclusão: Não houve associação entre saúde CV e estresse no trabalho, mas a obesidade e a má alimentação foram relacionadas à alta tensão. Dada a alta prevalência de saúde CV ruim e ausência de participantes com saúde CV ideal, as políticas voltadas para a educação em saúde e as intervenções de estilo de vida são primordiais para essa população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Pessoal de Saúde/psicologia , Local de Trabalho/psicologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Índice de Massa Corporal , Nível de Saúde , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco
8.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(3): 295-315, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003028

RESUMO

The Guidelines Project, an initiative of the Brazilian Medical Association, aims to combine information from the medical field in order to standardize producers to assist the reasoning and decision-making of doctors. The information provided through this project must be assessed and criticized by the physician responsible for the conduct that will be adopted, depending on the conditions and the clinical status of each patient.


Assuntos
Humanos , Local de Trabalho/psicologia , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Transtorno Depressivo/terapia , Doenças Profissionais/psicologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Brasil , Programas de Rastreamento/normas , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Diagnóstico Precoce , Tomada de Decisão Clínica , Doenças Profissionais/diagnóstico , Doenças Profissionais/terapia
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(10): e00095817, oct. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974573

RESUMO

Resumo: A norma brasileira NR-36, específica para indústrias de abate e processamento de carnes, indica a necessidade de implantação de rodízios de postos para reduzir a exposição dos trabalhadores a constrangimentos físicos repetitivos e controlados por máquinas. Porém, estudos demonstram que os efeitos alcançados com essa implantação são geralmente inferiores ao esperado e que a rotação sozinha não seria a solução para os problemas de saúde no trabalho. Por meio de uma pesquisa empírica em um frigorífico de abate de bovinos, o objetivo deste artigo é apresentar e discutir dimensões do trabalho real consideradas relevantes para a saúde e segurança dos trabalhadores. Tais dimensões constituem elementos importantes a serem considerados em projetos de implantação de rodízio de postos. A metodologia compreende entrevistas coletivas com 16 trabalhadores voluntários divididos em 4 grupos. As técnicas de grupo focal e de confrontação coletiva valendo-se de filmes da atividade foram utilizadas. Os resultados evidenciam dimensões já conhecidas na literatura relacionadas aos constrangimentos físicos, competências necessárias, ritmo de trabalho e falta de tempo para realizar um trabalho de qualidade. Dados novos aparecem quanto às prescrições heterogêneas do trabalho que representam uma fonte de pressão psíquica em zonas do abate. Essas dimensões organizacionais impactam a atividade individual e coletiva dos trabalhadores, assim como a saúde no trabalho. Do nosso ponto de vista, e corroborando estudos internacionais, além das dimensões físicas do trabalho, aspetos organizacionais, humanos, estratégicos e pedagógicos devem ser considerados em projetos de implantação do rodízio de postos.


Abstract: Brazilian Regulation NR-36, specific to the slaughterhouse and meat packing industries, emphasizes the implementation of job turnover to reduce workers' exposure to repetitive and machine-controlled physical strain. However, studies have shown that the effects of such measures are generally less than expected, and that rotation alone is not the solution to work-related health problems. Based on a study performed in a beef packing plant, the article aims to present and discuss real work dimensions that are considered relevant to the plant workers' health and safety. Knowledge of such dimensions is important for the implementation of job rotation projects. The methodology included interviews with 16 volunteers divided into four groups. The focus group and collective confrontation techniques were used, drawing on videos of the work. The results pointed to dimensions already known in the literature, related to physical strain, the required skills, work pace, and insufficient time to perform quality work. New data appeared in relation to the work's heterogeneous specifications, representing a source of psychological pressure during work in the cattle slaughtering areas. These organizational dimensions impact workers' individual and collective activity as well as workplace health. In our view, and corroborating international studies, in addition to the work's physical dimensions, organizational, human, strategic, and pedagogical aspects should be considered in projects involving the implementation of job rotation.


Resumen: La norma brasileña NR-36, específica para industrias de sacrificio y procesamiento de carnes, indica la necesidad de la implantación de rotación de puestos para reducir la exposición de los trabajadores a presiones físicas repetitivas y controladas por máquinas. No obstante, algunos estudios demuestran que los efectos alcanzados con esa implantación son generalmente inferiores a lo esperado, y que sólo la rotación no sería la solución para los problemas de salud en el trabajo. Mediante una investigación empírica en un frigorífico de sacrificio de bovinos, el objetivo de este artículo es presentar y discutir las dimensiones del trabajo real, consideradas relevantes para la salud y seguridad de los trabajadores. Tales dimensiones constituyen elementos importantes que deben ser consideradas en proyectos de implantación de rotación de puestos. La metodología comprende entrevistas colectivas con 16 trabajadores voluntarios divididos en 4 grupos. Se utilizaron técnicas de grupos focales y confrontación colectiva, valiéndose de grabaciones de la actividad. Los resultados evidencian dimensiones ya conocidas en la literatura, relacionadas con presiones físicas, competencias necesarias, ritmo de trabajo y falta de tiempo para realizar un trabajo de calidad. Aparecen nuevos datos en relación con las prescripciones heterogéneas del trabajo que representan una fuente de presión psíquica en zonas de sacrificio. Estas dimensiones organizativas impactan en la actividad individual y colectiva de los trabajadores, así como la salud en el trabajo. Desde nuestro punto de vista, y corroborando estudios internacionales, además de las dimensiones físicas del trabajo, se deben considerar aspectos organizativos, humanos, estratégicos y pedagógicos en proyectos de implantación de rotación de puestos.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Bovinos , Reorganização de Recursos Humanos/estatística & dados numéricos , Saúde Ocupacional/legislação & jurisprudência , Local de Trabalho/legislação & jurisprudência , Local de Trabalho/psicologia , Matadouros/organização & administração , Satisfação no Emprego , Reorganização de Recursos Humanos/legislação & jurisprudência , Brasil , Inquéritos e Questionários , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Grupos Focais , Matadouros/legislação & jurisprudência , Carne Vermelha , Pessoa de Meia-Idade
10.
Rev. bras. enferm ; 71(2): 336-342, Mar.-Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-898435

RESUMO

ABSTRACT Objective: to identify associations between the Burnout domains and the characteristics of the work environment. Method: cross-sectional study with 745 nurses from 40 public health institutions in São Paulo. Nursing Work Index-Revised (NWI-R) and Maslach Burnout Inventory were used. Similar institutions according to NWI-R were grouped by clustering and the Anova and Bonferroni tests were used in the comparative analyzes. Results: there was significant and moderate correlation between emotional exhaustion and autonomy, control over the environment and organizational support; between reduced personal accomplishment, autonomy and organizational support; and between depersonalization and autonomy. The group that presented the worst conditions in the work environment differed on emotional exhaustion from the group with most favorable traits. Conclusion: emotional exhaustion was the trait of Burnout that was more consistently related to the group of institutions with more unfavorable working conditions regarding autonomy, organizational support and control over the environment.


RESUMEN Objetivo: identificar asociaciones entre los dominios de Burnout y las características del ambiente de trabajo. Método: estudio transversal entre 745 enfermeros de 40 instituciones públicas de salud de São Paulo. Se utilizaron, la Escala Adaptada del Entorno de Práctica Enfermera (Nursing Work Index-Revised, NWI-R) y el cuestionario Maslach Burnout Inventory. Se agruparon instituciones semejantes por el método de Cluster, según la NWI-R y se aplicaron las pruebas Anova y Bonferroni en los análisis comparativos. Resultados: hubo correlación significativa y moderada entre agotamiento emocional y autonomía, control sobre el ambiente y soporte organizacional; baja realización personal y autonomía y soporte organizacional; despersonalización y autonomía. El grupo que presentó las peores condiciones de ambiente de trabajo se diferenció del que tuvo los atributos más favorables con relación al agotamiento emocional. Conclusión: el agotamiento emocional fue la característica de Burnout que se relacionó de forma más constante con el grupo de instituciones en condiciones de trabajo más desfavorables respecto a la autonomía, soporte organizacional y control sobre el ambiente.


RESUMO Objetivo: identificar associações entre os domínios do Burnout e as características do ambiente de trabalho. Método: estudo transversal com 745 enfermeiros de 40 instituições públicas de saúde de São Paulo. Nursing Work Index-Revised (NWI-R) e Maslach Burnout Inventory foram utilizados. Instituições semelhantes, segundo NWI-R, foram agrupadas pelo método de Cluster e os testes Anova e Bonferroni foram aplicados nas análises comparativas. Resultados: houve correlação significativa e moderada entre exaustão emocional e autonomia, controle sobre o ambiente e suporte organizacional; baixa realização pessoal e autonomia, e suporte organizacional; despersonalização e autonomia. O grupo que apresentou as piores condições de ambiente de trabalho diferiu do que teve os mais favoráveis atributos quanto à exaustão emocional. Conclusão: a exaustão emocional foi o traço do Burnout que se relacionou de forma mais constante com o grupo de instituições com condições mais desfavoráveis de trabalho quanto à autonomia, suporte organizacional e controle sobre o ambiente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Esgotamento Profissional/psicologia , Saúde Pública/normas , Local de Trabalho/psicologia , Satisfação no Emprego , Brasil , Esgotamento Profissional/etiologia , Adaptação Psicológica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Análise de Variância , Local de Trabalho/normas , Recursos Humanos , Pessoa de Meia-Idade
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(2): 481-490, Fev. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890530

RESUMO

Resumo Pesquisa transversal que objetivou analisar a demanda psicológica e o controle do trabalho autorreferido pelos Técnicos Administrativos em Educação de uma universidade pública. Amostra de seleção completa composta por 833 Técnicos Administrativos em Educação, que auto preencheram um questionário com questões estruturadas em 2013/2014. Realizada análise descritiva e bivariada com cálculo do estresse psicossocial no trabalho, utilizando os quadrantes do Modelo Demanda-Controle categorizados como: trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle) grupo de referência, trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle), trabalho ativo (alta demanda e alto controle), alta exigência (alta demanda e baixo controle) grupo de maior exposição. Foram atendidos todos os requisitos éticos e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Houve predomínio da categoria de trabalhadores que executam trabalho passivo (n = 319; 39,7%), trabalho de baixa exigência (n = 274; 34,1%), trabalho de alta exigência (n = 116; 14,4%) e trabalho ativo (n = 95; 11,8%). Houve contribuições da investigação para a saúde destes trabalhadores, na medida em que propiciou um diagnóstico da categoria. Há recomendação para que tais dados subsidiem intervenções no sentido de empoderálos e fazer readequação dos postos de trabalho.


Abstract This cross-sectional research aimed to analyze the psychological demand and work control self-reported by the Education Administrative Technicians of a public university. This is a complete sample selection consisting of 833 Education Administrative Technicians who self-completed a questionnaire with questions structured in 2013/2014. A descriptive bivariate analysis was performed with the calculation of psychosocial stress at work, using the Demand-Control Model quadrants categorized as: low-demand work (low-demand and high-control), reference group, passive work (low-demand and low-control), active work (high-demand and high-control), high-demand (high-demand and low-control) - group with the highest exposure. The study complies with all ethical and legal research requirements involving human beings. There was a predominance of the category of workers performing passive work (n = 319, 39.7%), low work demand (n = 274, 34.1%), high work demand (n = 116, 14.4%) and active work (n = 95, 11.8%). There were contributions from the investigation on the health of these workers insofar as they provided a diagnosis of the category. There is a recommendation for such data to support interventions to empower them and retailor jobs.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Universidades , Nível de Saúde , Local de Trabalho/psicologia , Estresse Ocupacional/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Pessoa de Meia-Idade
12.
Clinics ; 72(5): 305-309, May 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-840081

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate professional achievement and factors associated with occupational burnout among health professionals. METHODS: An institution-based cross-sectional study was conducted on 436 healthcare providers, consisting of 101 nurses, 81 doctors and 254 nursing technicians, all meeting pre-established inclusion criteria. Occupational burnout was detected using the Maslach occupational burnout inventory tool. Data were collected by self-administered questionnaires comprising questions concerning socio-demographics, education and training, and the Maslach occupational burnout inventory was used to identify levels of emotional exhaustion, depersonalization and professional achievement. RESULTS: Emotional exhaustion was associated with education level and work place for nursing technicians. Depersonalization was associated with gender in nursing technicians. For nurses, depersonalization showed a significant association with education level, whereas this factor was associated with number of jobs for doctors. Lower levels of professional achievement were observed for unspecialized doctors compared to those with further training. Higher levels of professional achievement were associated with professionals with postgraduate training compared to those without. CONCLUSIONS: High levels of emotional exhaustion were found in professionals from the maternity unit as well as in professionals with lower educational levels. Depersonalization was higher in physicians with several jobs and in female nurses. Low professional achievement was found in unspecialized doctors, while high professional achievement was associated with postgraduate training.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Esgotamento Profissional/epidemiologia , Esgotamento Profissional/etiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Doenças Profissionais/etiologia , Recursos Humanos em Hospital/psicologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Despersonalização , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos , Fadiga Mental/epidemiologia , Fadiga Mental/etiologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Autorrelato , Fatores Socioeconômicos , Carga de Trabalho/psicologia , Local de Trabalho/psicologia
13.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(3): e00191215, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839672

RESUMO

Abstract: The purpose of this study was to estimate self-perception of well-being and associated factors among industrial workers in Brazil. A cross-sectional survey was carried out with a representative sample from 23 Brazilian states and the Federal District. Self-reported of well-being was investigated by questionnaire. Multinomial logistic regression was used in unadjusted and adjusted analyses. For 93% of the 47,477 industrial workers, the perception of well-being was positive. Those who had the highest chances of being in the category of best perception of well-being were: male workers (OR = 1.35; 95%CI: 1.28; 1.43); those aged under thirty years old (OR = 1.24; 95%CI: 1.12; 1.39); those from Southern Brazil (OR = 1.99; 95%CI: 1.83; 2.16); and people with a high income. The prevalence of positive well-being was high. Sociodemographic, behavioral and social support characteristics, as well as the characteristics related to self-report on health were associated with well-being.


Resumo: O objetivo do estudo foi estimar o bem-estar subjetivo e fatores associados entre trabalhadores da indústria brasileira. Foi realizado um inquérito transversal em uma amostra representativa de 23 Estados brasileiros e Distrito Federal. O estudo usou um questionário para investigar o bem-estar relatado pelo próprio trabalhador como variável-desfecho. Foi utilizada regressão logística multivariada nas análises brutas e ajustadas. Do total de 47.477 trabalhadores, 93% tiveram uma percepção positiva do seu próprio bem-estar. O bem-estar subjetivo esteve associado aos seguintes fatores: gênero masculino (OR = 1,35; IC95%:1,28; 1,43); idade abaixo de 30 anos (OR = 1,24; IC95%: 1,12; 1,39); Região Sul (OR = 1,99; IC95%: 1,83; 2,16) e renda mais alta. A percepção de bem-estar positivo foi alta entre trabalhadores da indústria brasileira. Fatores sociodemográficos, comportamentais, de suporte social e de autorrelato de questões de saúde mostraram associação com o bem-estar subjetivo.


Resumen: El objetivo del estudio fue estimar el bienestar subjetivo y factores asociados entre trabajadores de la industria brasileña. Se realizó una encuesta transversal en una muestra representativa de los 23 estados brasileños y Distrito Federal. El estudio usó un cuestionario para investigar el bienestar informado por el propio trabajador como variable-desenlace. Se utilizó la regresión logística multivariada en los análisis brutos y ajustados. De un total de 47.477 trabajadores, un 93% tuvieron una percepción positiva de su propio bienestar. El bienestar subjetivo estuvo asociado a los siguientes factores: género masculino (OR = 1,35; IC95%: 1,28; 1,43); edad por debajo de los 30 años (OR = 1,24; IC95%: 1,12; 1,39); región sur (OR = 1,99; IC95%: 1,83; 2,16) y renta más alta. Había una alta prevalencia de bienestar positivo. Los factores sociodemográficos, comportamentales, de apoyo social y de autoinforme de cuestiones de salud mostraron una asociación con el bienestar subjetivo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Satisfação Pessoal , Local de Trabalho/psicologia , Indústrias , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Vigilância da População , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Autorrelato , Satisfação no Emprego
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00176814, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788093

RESUMO

Resumo: O estudo estimou a prevalência de estresse no trabalho no Chile e suas associações com a exposição ocupacional ao risco psicossocial e qualidade do emprego, considerando as diferenças de gênero. Estudo transversal considerando uma amostra representativa nacional de 3.010 trabalhadores/as (1.486 mulheres e 1.524 homens). Dezoito por cento da amostra relataram estresse (23,8% mulheres vs. 14,8% de homens). Aqueles expostos a riscos psicossociais têm mais chances de sofrer estresse do que os não expostos, e as mulheres têm uma maior chance de sofrer estresse do que os homens. Homens e mulheres em empregos precários têm uma chance maior de estresse em comparação com aqueles com menos precariedade do emprego. No entanto, as mulheres em empregos precários têm uma maior chance de sofrer de estresse do que os homens em cargos semelhantes. Conclui-se que as mulheres têm uma maior proporção de empregos precários, estão mais expostas a riscos psicossociais e têm maior estresse, demonstrando a existência de uma dupla discriminação, social e de gênero, no mercado de trabalho no Chile.


Resumen: El estudio estimó la prevalencia de distrés laboral en Chile y sus asociaciones con exposición a riesgo psicosocial laboral y calidad del empleo, considerando diferencias de género. El estudio transversal consideró una muestra probabilística representativa a nivel nacional de 3.010 asalariados/as en Chile (1.486 mujeres y 1.524 hombres). Un 18% reporta distrés (23,8% mujeres versus 14,8% hombres). Los expuestos a riesgos psicosociales tienen mayor chance de experimentar distrés que los no expuestos, y las mujeres presentan una chance de sufrir distrés mayor que los hombres. Hombres y mujeres en empleos precarios tienen una chance mayor de presentar distrés al compararse con quienes tienen menos precariedad laboral. No obstante, mujeres en empleos precarios tienen mayor chance de sufrir distrés que los hombres en empleos similares. Se concluye que las mujeres ocupan empleos precarios en mayor proporción, están más expuestas a riesgos psicosociales y presentan mayor distrés, evidenciando la existencia de una doble discriminación-social y de género-en el mercado laboral en Chile.


Abstract: This study aimed to estimate the prevalence of work-related stress in Chile and its association with exposure to workplace psychosocial risks and quality of employment, considering gender differences. The cross-sectional study included a representative probabilistic national sample of 3,010 salaried workers (1,486 women and 1,524 men). Eighteen percent reported work-related stress (23.8% of women and 14.8% of men). People exposed to psychosocial risks had a higher probability of experiencing stress, and women were more likely to suffer stress than men. Women and men in precarious work showed increased likelihood of distress, compared to workers with less precarious jobs. However, women in precarious jobs were more likely to suffer stress than men in the same situation. The study concluded that women had more precarious jobs, experienced greater exposure to psychosocial risks, and suffered more stress than men. This is evidence of double discrimination (social and gender-based) in the Chilean labor market.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Estresse Psicológico/epidemiologia , Mulheres Trabalhadoras/psicologia , Fatores Sexuais , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Emprego/psicologia , Carência Psicossocial , Estresse Psicológico/psicologia , Mulheres Trabalhadoras/estatística & dados numéricos , Chile/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Local de Trabalho/psicologia , Emprego/organização & administração
16.
Cad. saúde pública ; 30(10): 2219-2234, 10/2014. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-727735

RESUMO

El objetivo fue examinar la relación entre clase social, riesgo psicosocial laboral y la salud autopercibida y mental en Chile. Se trata de un estudio transversal con los datos de la Primera Encuesta Nacional de Condiciones de Empleo, Trabajo, Calidad de Vida y Salud de los Trabajadores y Trabajadoras en Chile (N = 9.503). Las variables dependientes son: salud mental y salud autopercibida. Las variables explicativas son: clase social neo-marxista, factores de riesgo psicosocial y privación material. Se realizaron análisis descriptivos y de regresión logística. Existen desigualdades en la distribución de los factores exposición laboral a riesgos psicosociales, según clase social y sexo. Además, la clase social y los factores de riesgo psicosocial en el trabajo están asociados a una distribución desigual de la salud autopercibida y salud mental entre la población trabajadora en Chile. Las intervenciones en el área de la salud de los trabajadores deben considerar la clase social y los factores de riesgo psicosocial a que están expuestos los trabajadores.


The objective of this study was to analyze the association between social class and psychosocial occupational risk factors and self-rated health and mental health in a Chilean population. A cross-sectional study analyzed data from the First National Survey on Employment, Work, Quality of Life, and Male and Female Workers in Chile (N = 9,503). The dependent variables were self-rated health status and mental health. The independent variables were social class (neo-Marxist), psychosocial occupational risk factors, and material deprivation. Descriptive and logistic regression analyses were performed. There were inequalities in the distribution of psychosocial occupational risk factors by social class and sex. Furthermore, social class and psychosocial occupational risk factors were associated with unequal distribution of self-rated health and mental health among the working population in Chile. Occupational health interventions should consider workers’ exposure to socioeconomic and psychosocial risk factors.


O objetivo foi analisar a associação entre classe social, fatores psicossociais de risco laboral e saúde autopercebida e saúde mental entre a população trabalhadora chilena. Estudo transversal com os dados da Primera Encuesta Nacional de Condiciones de Empleo, Trabajo, Calidad de Vida y Salud de los trabajadores y trabajadoras en Chile (N = 9.503). As variáveis dependentes são: saúde autopercebida e saúde mental. As variáveis explicativas são a classe social (neo-marxista), os fatores psicossociais de risco laboral e privação material. Foram realizadas análises descritivas e de regressão logística. Existem desigualdades na distribuição dos fatores psicossociais de risco laboral segundo classe social e sexo. Além disso, a classe social e os fatores de risco psicossociais no trabalho estão associados a uma distribuição desigual da saúde autopercebida e saúde mental. As intervenções na área da saúde dos trabalhadores devem considerar a classe social e fatores de risco psicossociais a que os trabalhadores estão expostos.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Emprego/psicologia , Saúde Mental , Saúde Ocupacional , Ocupações/classificação , Classe Social , Local de Trabalho/psicologia , Chile , Estudos Transversais , Autoavaliação Diagnóstica , Emprego/classificação , Inquéritos Epidemiológicos , Ocupações/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Autoimagem , Local de Trabalho/estatística & dados numéricos
17.
Rev. méd. Chile ; 140(9): 1154-1163, set. 2012. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-660073

RESUMO

Background: The measurement of psychosocial risk among workers is becoming increasingly important. Aim: To adapt, validate and standardize a questionnaire to measure psychosocial risks in the workplace. Material and Methods: The Spanish version of the Copenhagen Psychosocial Questionnaire was adapted and evaluated. Its contents were first validated with a panel of experts. Afterwards a semantic adaptation of the questionnaires was carried out applying it to a pilot sample. Finally, it was applied to 1,557workers (65% men). Results: A preliminary questionnaire containing 97 questions was constructed. A good item-test correlation was found, the factorial structure was similar to the original questionnaire and it had a good internal consistency, convergent validity with the Goldberg Health Questionnaire and test-retest correlation. Ranges for the different dimensions and sub-dimensions of psychosocial risk were calculated by tertiles. Conclusions: The resulting questionnaire is useful for measuring psychosocial risk factors at work, with good psychometric properties.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Saúde Ocupacional , Inquéritos e Questionários , Local de Trabalho/psicologia , Chile , Psicometria , Medição de Risco , Tradução
18.
Rev. saúde pública ; 46(3): 417-424, jun. 2012. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-625675

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os discursos sobre assédio moral veiculados na mídia jornalística impressa. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo documental referente ao assédio moral no trabalho, no qual foram analisadas as matérias jornalísticas veiculadas em três jornais de grande circulação do estado de São Paulo, no período de 1990 a 2008. A partir da metodologia de análise do discurso foram reconhecidas as práticas discursivas que configuram o fenômeno do assédio moral na sociedade atual, as explicações para sua ocorrência e a repercussão para a saúde dos trabalhadores. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O surgimento do tema nos veículos de comunicação deu-se por meio da divulgação de livros, de produções acadêmicas e de legislações. Ocorreu em editorias que tratam de assuntos gerais e, posteriormente, migrou para as editorias de emprego e/ou de caráter econômico-financeiro. Os discursos de natureza indenizatória, de precaução empresarial e as estratégias de enfrentamento são amplamente difundidos. A promoção da saúde se esvai pela lógica patrimonial. Há um espaço permissivo nas organizações para prática do assédio moral, potencializando os conflitos para atingir as metas e resultados. Indiferença, constrangimentos, desqualificações e ridicularizações foram comuns nas matérias. CONCLUSÕES: As explicações sobre o assédio tendem a uma interpretação psicológica do fenômeno, acentuando o caráter individualista e minimizando uma abordagem coletiva. Os discursos banalizam o assédio ao criarem caricaturas para os atores envolvidos. O conteúdo psicológico e a estigmatização produzem sentido na sociedade, contribuindo para naturalizar o assédio moral no trabalho e banalizar a violência no trabalho.


OBJECTIVE: To analyze discourses on workplace psychological harassment in print media. METHODOLOGICAL PROCEDURES: Documental study on workplace psychological harassment that analyzed news stories published in three major newspapers of the State of São Paulo (southeastern Brazil) between 1990 and 2008. Discourse analysis was performed to identify discursive practices that reflect the phenomenon of psychological harassment in today's society, explanations for its occurrence and impact on workers' health. RESULT ANALYSIS: This theme emerged in the media through the dissemination of books, academic research production and laws. It was initially published in general news then in jobs and/or business sections. Discourses on compensation and precautionary business practices and coping strategies are widespread. Health-related aspects are foregone under the prevailing money-based rationale. Corporate cultures are permissive regarding psychological harassment and conflicts are escalated while working to achieve goals and results. Indifference, embarrassment, ridicule and demean were common in the news stories analyzed. CONCLUSIONS: The causal explanations of workplace harassment tend to have a psychological interpretation with emphasis on individual and behavioral characteristics, and minimizing a collective approach. The discourses analyzed trivialized harassment by creating caricatures of the actors involved. People apprehend its psychological content and stigmatization which contributes to making workplace harassment an accepted practice and trivializing work-related violence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doenças Profissionais/psicologia , Comportamento Social , Violência/psicologia , Local de Trabalho/psicologia , Publicação Periódica , Brasil , Meios de Comunicação de Massa , Doenças Profissionais/etiologia , Estresse Psicológico/etiologia
19.
Rev. saúde pública ; 46(3): 407-416, jun. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625679

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the association between exposure to adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health among bank employees. METHODS: A cross-sectional study including a sample of 2,054 employees of a government bank was conducted in 2008. Self-rated health was assessed by a single question: "In general, would you say your health is (...)." Exposure to adverse psychosocial working conditions was evaluated by the effort-reward imbalance model and the demand-control model. Information on other independent variables was obtained through a self-administered semi-structured questionnaire. A multiple logistic regression analysis was performed and odds ratio calculated to assess independent associations between adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health. RESULTS: The overall prevalence of poor self-rated health was 9%, with no significant gender difference. Exposure to high demand and low control environment at work was associated with poor self-rated health. Employees with high effort-reward imbalance and overcommitment also reported poor self-rated health, with a dose-response relationship. Social support at work was inversely related to poor self-rated health, with a dose-response relationship. CONCLUSIONS: Exposure to adverse psychosocial work factors assessed based on the effort-reward imbalance model and the demand-control model is independently associated with poor self-rated health among the workers studied.


OBJETIVO: Analisar a associação entre exposição a condições psicossociais adversas no trabalho e avaliação ruim de saúde entre bancários. MÉTODO: Foi realizado estudo transversal com 2.054 trabalhadores de um banco estatal brasileiro em 2008. Utilizou-se uma pergunta simples e direta: "Em geral, você diria que a sua saúde é" para aferir como eles avaliam seu estado de saúde atual. As condições psicossociais adversas no trabalho foram avaliadas pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle. Informações sobre as demais variáveis independentes foram obtidas por meio de questionário semiestruturado, autoadministrado. A presença e a magnitude das associações independentes entre avaliação ruim do próprio estado de saúde e as condições psicossociais adversas no trabalho foram determinadas por meio de odds ratio obtidos por regressão logística. RESULTADOS: A prevalência geral de auto-avaliação ruim de saúde foi de 9%, sem diferença estatística entre os sexos. A exposição a ambientes de trabalho com alta demanda e baixo controle esteve associada à pior auto-avaliação da saúde. O mesmo foi verificado para trabalhadores com desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo, com gradiente dose-resposta. A presença de suporte social no trabalho apresentou associação inversa com pior auto avaliação de saúde, também com gradiente dose-resposta. CONCLUSÕES: A exposição a fatores psicossociais adversos no trabalho, avaliada pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle, está associada de forma independente à pior auto-avaliação da saúde entre os trabalhadores estudados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Autoavaliação Diagnóstica , Doenças Profissionais/epidemiologia , Estresse Psicológico/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Satisfação no Emprego , Doenças Profissionais/psicologia , Saúde Ocupacional , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Carga de Trabalho/psicologia , Local de Trabalho/psicologia
20.
Rev. salud pública ; 12(1): 135-143, feb. 2010. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-552326

RESUMO

Objetivo Determinar condiciones de vida, prácticas de trabajo, efectos a la salud y factores de riesgo asociados en un grupo de menores trabajadores de un mercado público en Valencia, Venezuela. Metodología Se aplicó una encuesta con variables demográficas y de exposición y se realizó análisis descriptivo de los datos, seleccionándose 44 menores. Resultados La jornada de trabajo promedio fue de 9,2 ± 3,2 horas/día. La actividad más desempeñada fue la venta de víveres/frutos (43,2 por ciento). El 22,7 por ciento de los menores presentaba retraso escolar evidente. Los síntomas más reportados fueron cefalea (84 por ciento), estrés (59,1 por ciento) y fatiga (58,2 por ciento). El 11,4 por ciento reportaron haber sufrido accidentes y 2,3 por ciento enfermedad relacionados con la actividad presente. Los factores de riesgo más reportados fueron calor (93,2 por ciento), ruido (88,6 por ciento) y repetitividad en la labor (84,1 por ciento). Se encontró una correlación significativa, inversamente proporcional, entre la edad y el estrés (p=0,04) lo cual es consistente con estudios que indican que el impacto negativo del estrés es más profundo en niños que tienen menos de 10 años de edad. Se determinó significativamente que a menor edad hay una mayor exposición a desechos tóxicos orgánicos (p=0,017) y al trabajo bajo presión (p=0,04). Conclusiones No existen procesos de recolección sistemáticos para evaluar el trabajo infantil en nuestro país aún cuando se identificaron una amplia variedad de factores de riesgo percibidas por los niños trabajadores. Para una evaluación más profunda del problema, se requieren indicadores más sensibles que permitan detectar daños tempranos y la forma de controlar la exposición a los mencionados riesgos.


Objectives This study was aimed at determining the living conditions, work practices, health effects and associated occupational risk factors in children working in a public market in Valencia, Venezuela. MethodologyA questionnaire was administered which included demographic and exposure variables; a descriptive analysis was then made of the data. Forty-four children were selected. Results The average workday lasted 9.2 ± 3.2 hours/day. Children were most frequently employed in selling provisions and fruit (43.2 percent); 22.7 percent of them were evidently backward at school. The symptoms most reported were headache (84 percent), stress (59.1 percent) and fatigue (58.2 percent). Occupational accidents were reported by 11.4 percent of the children and 2.3 percent had suffered an occupational disease related to their present activity. The most frequently occurring occupational risks were discomfort caused by heat (93.2 percent), noise (88.6 percent) and repetitive work (84.1 percent). A significant, indirect correlation was found between age and stress (p=0.04), as in publications showing that the negative impact of stress is more severe in children aged less than 10. It was determined that being a minor had greater significant association with the occupational risk of having greater exposure to organic toxic waste (p=0.017) and working under pressure (p=0.04). Conclusions There is no systematic data collection programme for assessing child labour in Venezuela even though a variety of risk factors have been identified and perceived for children. More sensitive indicators are required for the early identification of effects and how to control exposure to the risks mentioned above so that the problem can be studied in greater depth.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Proteção da Criança/estatística & dados numéricos , Comércio , Emprego/estatística & dados numéricos , Doenças Profissionais/epidemiologia , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Escolaridade , Família , Resíduos Perigosos , Noxas , Exposição Ocupacional , Inquéritos e Questionários , Estresse Fisiológico , Estresse Psicológico/epidemiologia , População Urbana , Venezuela/epidemiologia , Local de Trabalho/psicologia , Local de Trabalho/estatística & dados numéricos
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