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Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 33: 1-10, 03/01/2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1099875

RESUMO

Objetivo: Analisar o uso de medicamentos por automedicação em pacientes renais crônicos hemodialíticos. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado em um centro de tratamento hemodialítico, na região Sudoeste da Bahia, em março de 2015, por meio da aplicação de formulário contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e farmacoterapêuticas de 170 pacientes. A amostra compôs-se de pacientes em tratamento hemodialítico crônico há mais de um ano, com idade maior ou igual a 18 anos. Utilizou-se o Epidata 3.1 como banco de dados. Realizou-se análise descritiva e empregou-se o método de regressão logística binária, usado para avaliar a associação entre automedicação e variáveis independentes, utilizando o programa SPSS, versão 21.0. Resultados: Dos participantes, 64,1% (109) eram homens, com idade média de 50,5 anos (± 14,9); 57% (98) possuíam renda menor que um salário mínimo; 20% (34) nunca estudaram; 48,2% (82) estavam dialisando em período de um a cinco anos e 92,9% (158) não possuíam plano de saúde. Contabilizaram-se 104 medicamentos utilizados por automedicação, com destaque para o calcitriol (9,6%) e a clonidina (6,7%). Verificou-se que pacientes com maior escolaridade (OR=1,32; IC95%=1,32-28,72) e que usam sobra de medicamentos em casa (OR=22,48; IC95%=6,53-77,38) têm mais chances de se automedicar. Conclusão: Há baixa frequência de automedicação na população de renais crônicos investigada, sendo associada ao uso de medicamentos guardados em casa e à baixa escolaridade.


Objective: To analyze self-medication in chronic kidney disease patients on hemodialysis. Methods: A quantitative descriptive cross-sectional study was conducted at a hemodialysis center in Southwestern Bahia in March 2015 using a form to collect sociodemographic, clinical and drug therapy data from 170 patients in March 2015. The sample comprised patients undergoing chronic hemodialysis treatment for over one year aged 18 years or older. Epidata 3.1 was used as a database. Descriptive analysis was performed and binary logistic regression was used to check for associations between self-medication and independent variables using the SPSS software version 21.0. Results: In all, 64.1% (109) of the participants were men and the mean age was 50.5 years (±14.9). 57% (98) of the participants earned less than one minimum wage, 20% (34) had never studied, 48.2% (82) had been on dialysis for one to five years, and 92.9% (158) had no health insurance. We confirmed self-medication of 104 drugs, particularly calcitriol (9.6%) and clonidine (6.7%). Patients with higher levels of education (OR=1.32; 95%CI=1.32-28.72) and those who use leftover drugs at home (OR=22.48; 95%CI=6.53-77.38) were more likely to self-medicate. Conclusion: The rate of self-medication in chronic kidney disease patients is low and it is associated with the use of drugs stored at home and low levels of education.


Objetivo: Analizar el uso de medicamentos por automedicación de pacientes renales crónicos en hemodiálisis. Métodos: Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal realizado en un centro de tratamiento de hemodiálisis de la región Sudoeste de Bahía en marzo de 2015 a través de la aplicación de un formulario con variables sociodemográficas, clínicas y de tratamiento farmacológico de 170 pacientes. La muestra ha sido de pacientes en tratamiento de hemodiálisis desde hace más de un año con edad mayor o igual a 18 años. Se utilizó el Epidata 3.1 para el banco de datos. Se realizó un análisis descriptivo y se utilizó el método de regresión logística binaria para evaluar la asociación entre la automedicación y las variables independientes con el programa SPSS, versión 21.0. Resultados: Entre los participantes, el 64,1% (109) era hombres con edad media de 50,5 años (± 14,9); el 57% (98) tenía renta de menos de un sueldo mínimo; el 20% (34) nunca ha estudiado; el 48,2% (82) realizaba la hemodiálisis desde el periodo entre uno y cinco años y el 92,9% (158) no tenía seguro de salud. Se ha contabilizado 104 medicamentos utilizados por la automedicación con énfasis para el calcitriol (9,6%) y la clonidina (6,7%). Se verificó que los pacientes con mayor escolaridad (OR=1,32; IC95%=1,32-28,72) y los que usan lo que queda de los medicamentos que tienen en casa (OR=22,48; IC95%=6,53-77,38) tienen más oportunidades para la automedicación. Conclusión: Hay baja frecuencia de automedicación en la población de renales crónicos investigados y la misma se asoció con el uso de medicamentos almacenados en casa y las personas de baja escolaridad.


Assuntos
Pacientes Ambulatoriais , Diálise Renal , Farmacoepidemiologia , Uso de Medicamentos , Medicamentos sem Prescrição , Insuficiência Renal Crônica
2.
Araçatuba; s.n; 2020. 87 p. tab.
Tese em Português | BBO, LILACS | ID: biblio-1391049

RESUMO

O uso de medicamentos sem a formalidade prescricional configura, mundialmente, um problema de saúde pública. Pois, induz a efeitos adversos, dentre os quais podemos citar: intoxicações, desenvolvimento de cepas resistentes e doenças iatrogênicas. O objetivo deste estudo foi caracterizar e dimensionar a prática da automedicação na população adulta e idosa, da atenção primária à saúde, bem como, identificar possíveis associações entre estilo de vida e fatores de risco pelo uso de medicamentos sem prescrição. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, realizado na atenção primária à saúde de uma cidade de médio porte, no interior do estado de São Paulo. Para a condução da pesquisa foram utilizados um inquérito semiestruturado, dimensionado em três blocos temáticos, e um questionário denominado: "Estilo de Vida Fantástico". Para a estatística, foram empregados a análise bivariada, a regressão logística binomial e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Tendo em vista o elevado número de indivíduos adscritos nas unidades de saúde e viabilizando a coleta de dados, foi realizado o cálculo amostral, considerando para tal que 50% dos adultos e idosos fazem uso de medicamentos sem prescrição, conforme verificado na literatura. Ademais, para a correção de eventuais perdas, foram adicionadas 20% (n=77) ao tamanho amostral, com precisão de 5% e intervalo de confiança de 95%, totalizando a necessidade mínima de 461 participantes, à pesquisa. Dos 537 participantes, 98,1% relataram ter praticado automedicação nos últimos 15 dias. Verificaram-se associações entre: a variável dependente e a enxaqueca (OR=3,347 IC 95% 1,011- 11,078); presença de dor no momento atual (OR=2,189 IC 95% 1, 251-3,882); uso de medicamentos sob influência de familiares (OR=2,431 IC 95% 1, 402-4,215); recomendação de fármacos para pessoas do próprio convívio (OR= 1,965 IC 95% 1,246- 3,099); falta de leitura da bula (OR=1,682 IC95% 1, 079-2,624); gastos de medicamentos nos últimos 30 dias (OR=1,532 IC95% 1,032-2,273) e ausência de atividades de lazer (OR= 4,335 IC 95% 1,509-12,456). No que se refere ao uso de antibióticos, 40,6% dos indivíduos fizeram uso dessa classe terapêutica sem prescrição nos últimos 12 meses. Observou-se associações entre a variável dependente e a presença de dor atual (OR=2,390 IC95% 1,414-4,041); estoque domiciliar (OR=2,124 0 IC95% 1,122-4,021) e uso de medicamentos por recomendação (OR=1,722 IC95% 1,127-2,631). Além disso, os participantes que fizeram uso de antibiótico sem prescrição, no período de um ano, apresentaram os menores valores em todos os domínios avaliados pelo "Estilo de Vida Fantástico", e tiveram as maiores proporções no score final "Precisa melhorar" e "Regular". Conclui-se que, uma parte expressiva dos usuários da atenção primária à saúde fez uso de medicamentos sem prescrição, dentre os quais, antibióticos. Na investigação do estilo de vida percebeu-se que, os indivíduos que fizeram uso dessa classe terapêutica apresentaram os menores valores nos domínios avaliados, bem como, apresentaram maiores proporções no score "Precisa Melhorar" e "Regular". Quanto aos fatores de risco associados à prática da automedicação, destacaram-se: presença de dor, uso das classes terapêuticas sob influência, presença de estoque domiciliar, falta de leitura da bula e ausência de atividades de lazer(AU)


The use of drugs without prescription is a worldwide public health problem, because it induces adverse effects, including intoxication, development of resistant strains, and iatrogenic diseases. This study characterized and measured self-medication in adult and elderly populations in primary health care, as well as identified possible associations between lifestyle and risk factors for the use of over-the-counter medications. This is an epidemiological, crosssectional, quantitative study, carried out in the primary health care of a medium-sized city in the state of São Paulo. We conducted the research using a semi-structured survey, which included three thematic blocks and a questionnaire called FANTASTIC Lifestyle. The statistical analysis included a bivariate analysis, a binomial logistic regression, and the MannWhitney non-parametric test. To collect data in view of the high number of individuals registered in health units, we calculated the study sample considering that 50% of the adult and elderly population self-medicate, as verified in the literature. To correct eventual losses, 20% (n = 77) were added to the sample size, with an accuracy of 5% and a 95% confidence interval, totaling a minimum final sample of 461 participants. The sample comprised 537 participants, and 98.1% of them reported they self-medicated in the last 15 days. There were associations between the dependent variable and migraine (OR = 3.347 95% CI 1.011-11.078); current pain (OR = 2.189 CI 95% 1, 251-3,882); use of medications under the influence of family members (OR = 2.431 CI 95% 1, 402-4.215) and recommendation of drugs for acquaintances (OR = 1.965 CI 95% 1.246- 3.099); not reading drugs' leaflet (OR = 1.682 CI95% 1.079-2.624); medication expenditures in the last 30 days (OR = 1.532 95% CI 1.032-2.273); and lack of leisure activities (OR = 4.335 95% CI 1.509-12.456). Concerning antibiotics, 40.6% of individuals used this therapeutic class without prescription in the last 12 months. We observed associations between the dependent variable and current pain (OR = 2.390 95% CI 1.4144.041); medication stored in the home (OR = 2.124 0 95% CI 1.222-4.021); and use of medication on someone's recommendation (OR = 1.722 CI 95% 1.127-2.631). Also, participants who used antibiotics without prescription in the period of one year had the lowest values in all domains assessed by FANTASTIC Lifestyle, and they had the highest proportions in the final score of "Fair" and "Needs improvement". A significant part of users of primary health care self-medicated, including antibiotics. In the investigation of lifestyle, individuals who used antibiotics had the lowest values in the domains assessed and presented higher proportions in the score "Need to improve" and "Average". Regarding risk factors associated with self-medication, the following stood out: presence of pain, use of therapeutic classes under influence, medication stored in the home, not reading drugs' leaflet, and lack of leisure activities. Therefore, raising awareness about the potential risks of self-medication may produce positive impacts on the population's health care and strengthens public health policies(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Automedicação , Saúde Pública , Medicamentos sem Prescrição , Intoxicação , Conscientização , Resistência Microbiana a Medicamentos , Risco à Saúde Humana , Atenção à Saúde , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Prescrições , Saúde da População , Política de Saúde , Doença Iatrogênica , Antibacterianos
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 16(4): eAO4372, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-975096

RESUMO

ABSTRACT Objective To determine the profile of medications used for self-medication by the elderly. Methods A cross-sectional study based on interviews with elderly seen at a reference center for Elderly Health of a teaching hospital, from July 2014 to July 2015. Clinical, demographic and pharmacotherapeutic data were collected. Results A total of 170 elderly were interviewed, 85.9% female, and the median age was 76 years. The frequency of self-medication was 80.5%. The most used medications for self-medication were central acting muscle relaxants, analgesics and antipyretics, non-steroidal anti-inflammatory and antirheumatic agents. Among the elderly who practiced self-medication, 55.5% used drugs that were inappropriate for the elderly, according to Beers criteria of 2015, and 56.9% used medications that showed therapeutic duplicity with the prescribed drugs. We identified 57 drugs used for self-medication, of which 30 (52.6%) were classified as over-the-counter and 27 (47.4%) as prescription drugs. Approximately 68.6% of elderly had at least one interaction involving drugs prescribed and those used for self-medication. Conclusion The practice of self-medication was frequent in the elderly studied. The widespread use of over-the-counter drugs and/or potentially inappropriate medications for elderly increases the risk of drug interactions and adverse events.


RESUMO Objetivo Determinar o perfil dos medicamentos utilizados por automedicação por idosos. Métodos Estudo transversal baseado em entrevistas com idosos atendidos de julho de 2014 a julho de 2015 em um centro de referência na Atenção à Saúde do Idoso de um hospital de ensino. Foram coletadas informações clínicas, demográficas e farmacoterápicas. Resultados Entrevistaram-se 170 idosos, 85,9% eram mulheres e a mediana de idade foi 76 anos. A frequência de automedicação foi 80,5%. Os medicamentos mais utilizados por automedicação foram relaxantes musculares de ação central, analgésicos e antipiréticos, além dos anti-inflamatórios e antireumáticos não esteroidais. Entre os idosos que praticaram automedicação, 55,5% utilizaram medicamentos inapropriados para idosos, segundo os critérios de Beers de 2015, e 56,9% utilizam medicamentos que apresentavam duplicidade terapêutica com os medicamentos prescritos. Foram identificados 57 medicamentos utilizados por automedicação, e 30 (52,6%) eram classificados como isentos de prescrição e 27 (47,4%) como de venda sob prescrição médica. Cerca de 68,6% dos idosos apresentavam pelo menos uma interação envolvendo medicamentos prescritos e utilizados por automedicação. Conclusão A prática de automedicação foi elevada nos idosos estudados. O amplo uso de medicamentos de venda livre e/ou potencialmente inapropriados para idosos aumenta o risco de interações medicamentosas e de eventos adversos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Atividades Cotidianas , Estudos Transversais , Polimedicação , Interações Medicamentosas , Medicamentos sem Prescrição/normas , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Reconciliação de Medicamentos , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.2): e180007, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-985273

RESUMO

RESUMO: Introdução: Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. Essa prática é ainda pouco explorada entre idosos de acordo com outros estudos baseados em dados populacionais. Objetivo: Examinar as tendências da prática de automedicação dos idosos do Estudo SABE entre 2006 e 2010. Método: Estudode base populacional cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Aamostra de 2006 foi constituída de 1.258 idosos e a de 2010, de 865 idosos que utilizaram medicamentos. Resultados: Observou-se redução da automedicação de 42,3% em 2006 para 18,2% em 2010. Em ambos os períodos, as classes terapêuticas predominantes foram as dos medicamentos com ação no sistema nervoso (27,9% em 2006 e 29,6% em 2010) e trato alimentar e metabolismo (25,5% em 2006 e 35,9% em 2010). Entreos medicamentos mais usados nos anos de 2006 e 2010 estão os analgésicos/anti-inflamatórios e vitaminas. Houve tendência a declínio da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre 2006 (26,4%) e 2010 (18,1%). Oidoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação em 2006 (65,2%) e 2010 (66,5%). Conclusão: A extensão da prática de automedicação nos idosos do SABE apresentou redução entre 2006 e 2010, porém o emprego de medicamentos que oferecem risco à saúde ainda foi relatado. Desse modo, os achados reforçam a importância de monitorar, avaliar e educar continuamente os idosos acerca dos riscos e benefícios do consumo de medicamentos, sobretudo daqueles isentos de prescrição.


ABSTRACT: Introduction: Self-medication involves the concept of the spontaneous search by the individual for some drug that he or she considers appropriate to solve a health problem. Self-medication practice is little explored by the elderly according to other studies based in population data. Objective: To examine the trends in self-medication practice among the Brazilian elderly between 2006 and 2010. Methods: This is a population-based study whose data were obtained from the Health, Well-being and Ageing Study (SABE Study). Thesample consisted of 1,257 elderly people in 2006 and 865 in 2010, who used drugs. Results: The findings showed self-medication reduction from 42.3% in 2006 to 18.2% in 2010. In both periods, predominant utilized therapeutic classes were those acting on the nervous system (27.9% in 2006, and 29.6% in 2010) and on the alimentary tract and metabolism (25.5% in 2006, and 35.9% in 2010). The most commonly used medicines in 2006 and 2010 were analgesics, anti-inflammatories, and vitamins. There was a tendency to decrease the use of potentially inappropriate medicines between 2006 (26.4%) and 2010 (18.1%). The elderly themselves were the main responsible for the decision about the drug use in 2006 (62.5%) and 2010 (66.5%). Conclusion: Theextent of self-medication practice among the elderly who participated in the study decreased between 2006 and 2010, but the use of medicines that offer risks to health was still reported. Thus, the findings reinforce the importance of monitoring, evaluating, and continuously educating the elderly about risks and benefits of drug consumption, particularly over-the-counter medicines.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Automedicação/tendências , Automedicação/estatística & dados numéricos , Idoso/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Fatores de Risco , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Polimedicação , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. gaúch. enferm ; 38(1): e65111, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-845223

RESUMO

RESUMO Objetivo Determinar a prevalência e os fatores associados à automedicação entre estudantes de enfermagem. Método Estudo transversal realizado com 116 estudantes de enfermagem de uma universidade pública do Estado do Amazonas – Brasil, no período de março a abril de 2014. Utilizou-se questionário constituído por variáveis socioeconômicas e de consumo de medicamentos. Foi realizada a análise bivariada e a regressão logística – nível de significância de 5%. Resultados A prevalência de automedicação foi de 76,0%, motivada especialmente pela percepção de que o problema de saúde não requeria visita ao médico (46,6%). Metade dos estudantes relataram queixas álgicas. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram anti-inflamatórios não esteroides (63,2%) e antibióticos (11,1%). O desconhecimento das implicações negativas da prática da automedicação foi associado à automedicação (OR=6,0). Conclusão A alta prevalência de automedicação, além de poder levar a reações adversas retrata também o uso irracional de medicamentos pelos estudantes, especialmente, quando considerado o papel destes futuros profissionais na segurança do paciente.


RESUMEN Objetivo Determinar la prevalencia y los factores asociados con la automedicación entre estudiantes de enfermería. Métodos Estudio transversal con 116 estudiantes de enfermería de una universidad pública en Amazonas - Brasil, en el período de marzo y abril del 2014. Se utilizó un cuestionario que consta de los niveles socioeconómicos y el consumo de drogas. Se realizó un análisis bivariante y regresión logística -nivel de significación del 5%. Resultados La prevalencia de la automedicación fue de un 76,0%, motivada especialmente por la constatación de que el problema de salud requiere no visitar al médico (46,6%). La mitad de los estudiantes reportaron quejas de dolor. Los grupos de fármacos más consumidos fueron los antiinflamatorios no esteroide (63,2%) y antibióticos (11,1%). Ignorar las implicaciones negativas de la práctica de la automedicación se asoció con la automedicación (OR = 6,0). Conclusión La alta prevalencia de la automedicación, pueden dar lugar a reacciones adversas, retrata el uso irracional de los medicamentos por los estudiantes, especialmente teniendo en cuenta el papel de estos futuros profesionales de la seguridad del paciente.


ABSTRACT Objective To determine the prevalence of self-medication and associated factors among nursing students. Method This is a cross-sectional study with 116 nursing students from the public university in the state of Amazonas, Brazil, from March to April 2014. Data were collected using a questionnaire with socioeconomic and medicine use variables. The data were subjected to bivariate analysis and logistic regression at a significance level of 5%. Results The prevalence of self-medication was 76.0%, chiefly motivated by the belief that the health condition did not require a medical appointment (46.6%). Half of the students reported pain-related complaints. The most commonly used pharmacological groups were non-steroidal anti-inflammatory drugs (63.2%) and antibiotics (11.1%). Lack of awareness of the negative implications of self-medication was associated with self-medication (OR = 6.0). Conclusion The high prevalence of self-medication that may lead to adverse reactions reveals the students’ irrational use of medicines, especially considering the role of these future professionals in patient safety.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Automedicação/estatística & dados numéricos , Automedicação/efeitos adversos , Fatores Socioeconômicos , Estudantes de Enfermagem/estatística & dados numéricos , Vitaminas/uso terapêutico , Produtos Biológicos/uso terapêutico , Brasil , Anti-Inflamatórios não Esteroides/uso terapêutico , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Anticoncepcionais/uso terapêutico , Uso de Medicamentos , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Antagonistas dos Receptores Histamínicos/uso terapêutico , Antibacterianos/uso terapêutico
6.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 18(213): 909-915, ago.2015.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-789992

RESUMO

Estudo quantitativo e transversal com objetivo de investigar hábitos de automedicação de pacientes cirúrgicos. A amostra consistiu de 59 pacientes, majoritariamente do sexo feminino, com idade entre 40 e 49 anos, nível de escolaridade e renda familiar baixo. Foi menciondo total de 122 tipos de medicamentos, adquiridos predominantemente por conta própria, para alívio de sintomas álgicos. Relataram desconhecer os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados e não terem sido questionados quanto ao hábito de se automedicar. Estas características mostram a necessidade de se implementar estratégias, como a reconciliação medicamentosa, a fim de se promover a segurança do paciente cirúrgico...


A quantitative and cross-sectional study with the objective to investigate habits of self-medication of surgical patients. The sample consisted of 59 patients, mainly female, between the age of 40 and 49 years, with low educational levei and low family income. A total of 122 types of medicines purchased predominately on their own for the relief of pain symptoms were mentioned. These patients reported not knowing Estudo the si de effects of medications and had never been asked about the habit of self-medicating. These characteristics indicate the need to implement strategies, as the medication reconciliation in order to promote the safety of surgical patient...


Este estudio cuantitativo y transversal tuvo como objetivo investigar los hábitos de automedicación de los pacientes quirúrgicos. El estudio tuvo una muestra total de 59 pacientes, en su mayoría mujeres, con edades entre 40 a 49 anos, de nivel escolar y ingreso económico bajo. Fue mencionado un total de 122 medicamentos adquiridos principalmente por cuenta propia de estos, para aliviar los síntomas dei dolor. Manifestaron no conocer los efectos secundarios de los medicamentos utilizados y no les preguntaron sobre el hábito de la automedicación. Estas características demuestran la necesidad de implementar estrategias, como la reconciliación medicamentosa a fin de promover la seguridad de los pacientes quirúrgicos...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Automedicação , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Segurança do Paciente , Fatores Socioeconômicos , Medicamentos sem Prescrição
7.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1131-1140, 06/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752142

RESUMO

Abordamos o discurso médico sobre o uso dos esteroides anabolizantes androgênicos (EAA), drogas sintéticas cujo abuso vem sendo caracterizado como problema de saúde pública, sendo operado na contraposição entre usos “médicos” e “não-médicos”. Com base em abordagem qualitativa, realizamos análise de enunciações presentes em 76 artigos da área biomédica entre 2002 e 2012. Nesse discurso, permanece o banimento, entre jovens, de usos de EAA não regulados pela medicina, ao passo em que as fronteiras do emprego clinicamente qualificado parecem se expandir para pessoas idosas, mesmo frente a contradições que tensionam o argumento de prevenção dos riscos à saúde. Percebem-se marcações biopolíticas moralizantes, seja via distinções de gênero, seja sob o signo da criminalização do uso de drogas.


The article addresses the use of anabolic androgenic steroids (AAS), synthetic drugs whose abuse has been characterized as a public health problem, operated in the opposition between “medical” and “non-medical” uses. A qualitative approach was used to analyze the text in 76 biomedical articles published from 2002 to 2012. The discourse shows a persistent ban on non-medically regulated use of AAS by young people, while the limits on clinically qualified use appear to expand among older people, even given the contradictions straining the argument on the prevention of health risks. Moralizing biopolitical stances appear, based on gender distinctions or under the aegis of criminalizing drug use.


Nos acercamos al discurso médico sobre el uso de esteroides anabólicos androgénicos (EAA), drogas sintéticas, cuyo abuso se ha caracterizado como un problema de salud pública, que ha operado bajo una oposición entre sus usos “médico” y “no-médico”. Desde un enfoque cualitativo, se realizó un análisis de los enunciados en 76 artículos biomédicos, entre 2002 y 2012. Por un lado, y entre los jóvenes, prevalece un discurso basado en la prohibición de usos “no médicos” de EAA; y por otro lado, dirigiéndose a las personas de edad, las fronteras de usos clínicos tienden a expandirse, independientemente de las contradicciones que desestabilizan argumentos de prevención de riesgos para la salud. Percibimos marcas moralizantes biopolíticas, ya sea a través de las distinciones de género, ya sea bajo el signo de la criminalización del consumo de drogas.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Envelhecimento , Anabolizantes/administração & dosagem , Androgênios/administração & dosagem , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Levantamento de Peso , Fatores Etários , Atitude Frente a Saúde , Brasil , Medicamentos sem Prescrição , Medicamentos sob Prescrição , Fatores de Risco
8.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 36(1): 16-23, Jan-Mar. 2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-702645

RESUMO

Objectives: To describe patterns of nonprescribed use of tranquilizers by students aged 10 to 18 years and assess the sociodemographic characteristics of these adolescents and their use of other substances. Methods: A randomized and stratified sample of 47,979 students from state and private schools of the 27 Brazilian state capitals completed a self-report questionnaire. Poisson regression was used to estimate the associations between tranquilizer use and sociodemographic factors, as well as the use of other psychotropic substances. Results: The lifetime prevalence of nonprescribed use of tranquilizers was 3.9%. Use was most common among girls, wealthier adolescents, and those from private schools. An association was found between use of tranquilizers and lifetime use of alcohol (prevalence ratio [PR] = 3.15; 95% confidence intervals [95%CI] 2.58-3.85), tobacco (PR = 2.61; 95%CI 2.31-2.95), illicit drugs (PR = 3.70; 95%CI 3.19-4.29), and other prescription drugs (PR = 7.03; 95%CI 6.18-7.99). As the number of substances adolescents reported having used increased, so did the nonprescribed use of tranquilizers. Conclusions: Nonprescribed use of tranquilizers by adolescents might indicate the use of other substances, including high-risk combinations such as tranquilizers and alcohol. The risks of this association should be addressed during the early stages of drug prevention programs. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Estudantes/estatística & dados numéricos , Tranquilizantes/uso terapêutico , Comportamento do Adolescente , Distribuição por Idade , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Benzodiazepinas/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Fatores de Tempo
9.
Rev. saúde pública ; 47(4): 759-768, ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-695417

RESUMO

OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos entre idosos e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 400 indivíduos maiores de 60 anos residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Recife, PE, em 2009. Os indivíduos foram selecionados por amostra probabilística sistemática, com coleta de dados de base domiciliar. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, condições de saúde e nutricionais. A variável independente foi uso de medicamentos. O diagrama analítico envolveu análises estatísticas uni e multivariadas. RESULTADOS A prevalência de uso de medicamentos foi de 85,5%. A polifarmácia (> 5 medicamentos) ocorreu em 11% dos casos. Dos 951 medicamentos relatados, 98,2% foram por prescrição médica e 21,6% foram considerados inseguros para idosos. Os medicamentos de uso nos sistemas cardiovascular (42,9%), nervoso central (20,2%), digestório e no metabolismo orgânico (17,3%) foram os mais utilizados. O uso de polifarmácia associou-se à escolaridade (p = 0,008), à saúde autorreferida (p = 0,012), à doença crônica autorreferida (p = 0,000) e ao número de consultas médicas ao ano (0,000). CONCLUSÕES A proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos, inclusive daqueles considerados inadequados, e há desigualdades entre grupos de idosos quando se considera escolaridade, quantidade de consultas médicas e saúde autorreferida. .


OBJETIVO Analizar el uso de medicamentos entre ancianos y los factores asociados MÉTODOS Estudio transversal con 400 individuos mayores de 60 años residentes en área abarcada por la Estrategia Salud de la Familia, en Recife, PE, Brasil, 2009. Los individuos fueron seleccionados por muestreo probabilístico sistemático, con colecta de datos de tipo domiciliar. Se evaluaron variables socioeconómicas y demográficas, estilo de vida, condiciones de salud y nutricionales. La variable independiente fue el uso de medicamentos. El diagrama analítico involucró análisis estadísticos uni y multivariados. RESULTADOS La prevalencia del uso de medicamentos fue de 85,5%. La polifarmacia (> 5 medicamentos) ocurrió en 11% de los casos. De los 951 medicamentos relatados, 98,2% fueron por prescripción médica y 21,6% fueron considerados inseguros para ancianos. Los medicamentos de uso en los sistemas cardiovascular (42,9%), nervioso central (20,2%), digestivo y en el metabolismo orgánico (17,3%) fueron los más utilizados. El uso de polifarmacia se asoció con la escolaridad (p=0,008), la salud auto-referida (p=0,012), la enfermedad crónica auto-referida (p=0,000) y el número de consultas médicas por año (p=0,000). CONCLUSIONES La proporción de uso de medicamentos es elevada entre ancianos, inclusive en aquellos considerados inadecuados, y desigualdades entre grupos de ancianos al considerarse la escolaridad, cantidad de consultas médicas y la salud auto-referida. .


OBJECTIVE To analyze medication use and associated factors among the elderly. METHODS A population-based cross-sectional study was carried out with a sample of 400 elderly people aged over 60 living in the urban area covered by the Family Health Strategy program in Recife, Northeastern Brazil in 2009. Individuals were selected by systematic random sampling and household data were collected. Demographic, socio-economic, lifestyle factors including nutrition practices and health variables were evaluated. Medication use was the independent variable. Univariate and multivariate statistical analysis were performed. RESULTS : The prevalence of medication use was 85.5%. Polypharmacy (> 5 drugs) occurred in 11% of cases. Of the 951 drugs reported, 98.2% were prescribed by doctors and 21.6% were considered unsafe for the elderly. The most commonly prescribed groups were: cardiovascular drugs (42.9%), central nervous system agents (20.2%) and drugs with an effect on the digestive tract and metabolism (17.3%). The use of polypharmacy was associated with education (p = 0.008), self-reported health (p = 0.012), self-reported chronic disease (p = 0.000) and the number of doctor appointments per year (0.000). CONCLUSIONS The results of this study indicate a high proportion of medication use among the elderly, including of those considered unsuitable, and inequality among groups of elderly individuals regarding the use ofmedication, when education, number of doctor appointments and self-reported health are considered. .


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Preparações Farmacêuticas/administração & dosagem , Polimedicação , Brasil , Estudos Transversais , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Automedicação , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricos
10.
Rev. panam. salud pública ; 34(2): 99-106, Aug. 2013. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-687418

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar el consumo de ácido fólico (AF) y otros micronutrientes en forma de medicamentos en un grupo de mujeres gestantes colombianas. MÉTODOS: Estudio observacional descriptivo. Se obtuvo información por medio de entrevistas a gestantes y de sus registros de historia clínica de control prenatal y/o atención del parto en cuatro ciudades de Colombia. La muestra fue de 1 637 mujeres atendidas en 15 instituciones. RESULTADOS: A 1 315 gestantes (80,3%) les recomendaron consumir AF, con prescripción realizada por médico al 84% de ellas; 90,3% adhirieron al tratamiento. A 85,6% el AF les fue suministrado por la empresa aseguradora de salud, y 10,7% lo compró de su bolsillo. La prescripción fue pertinente en 0,2% de las mujeres. Su consumo fue totalmente oportuno en 0,2% y totalmente inoportuno en 41,9% de las gestantes. A 1 192 mujeres (72,8%) les recomendaron otros micronutrientes; a 77,6% de ellas se los recomendó el médico, y 88,7% adhirieron al tratamiento. CONCLUSIONES: Se recomienda y se consume AF y otros micronutrientes de manera inadecuada, sin evaluar las necesidades individuales de las mujeres gestantes. Se invita a reflexionar sobre la utilidad de los programas que promueven el consumo masivo de micronutrientes en forma de medicamento durante el embarazo; los programas parecen desconocer las causas fundamentales de los problemas nutricionales que aquejan a la población.


OBJECTIVE: To characterize the intake of folic acid (FA) and other micronutrients in medicinal form in a group of pregnant women in Colombia. METHODS: Descriptive observational study. Information was obtained from interviews of pregnant women and from the clinical records of their prenatal check-ups and/or delivery in four cities in Colombia. The sample consisted of 1 637 women seen in 15 institutions. RESULTS: A total of 1 315 pregnant women (80.3%) were advised to take FA, and 84% received a prescription, 90.3% of whom adhered to the treatment. FA was provided to 85.6% of them by their health insurance company and 10.7% purchased it themselves. The prescription was appropriate for 0.2% of the women; its use was entirely appropriate for 0.2% of the pregnant women and totally inappropriate for 41.9%. Other micronutrients were recommended to 1 192 women (72.8%), 77.6% of whom received the advice from their physician, with 88.7% adhering to the treatment. CONCLUSIONS: FA and other micronutrients are inappropriately recommended to pregnant women and taken without assessing their individual needs. The usefulness of programs that promote mass consumption of micronutrients in medicinal form during pregnancy should be reexamined. These programs seem not to recognize the fundamental causes of the population's nutritional problems.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ácido Fólico/administração & dosagem , Micronutrientes/administração & dosagem , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Anemia/epidemiologia , Colômbia , Aconselhamento , Suplementos Nutricionais , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Ácido Fólico/efeitos adversos , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Medicina de Precisão , Seguro de Serviços Farmacêuticos , Desnutrição/tratamento farmacológico , Desnutrição/epidemiologia , Adesão à Medicação , Micronutrientes/efeitos adversos , Medicamentos sem Prescrição , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Complicações na Gravidez/tratamento farmacológico , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Automedicação , Fatores Socioeconômicos , Magreza/epidemiologia
12.
Cad. saúde pública ; 28(2): 335-345, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613463

RESUMO

The aim of this study was to evaluate the prevalence and causative factors associated with self-medication in the elderly and identify the main drugs consumed without prescription. A cross-sectional population-based study with stratified clustered two-stage sampling was performed in Campinas, São Paulo, Brazil in 2008 and 2009. Of the 1,515 elderly studied, 80.4 percent reported using at least one drug duringthe three days preceding the survey. Of these, 91.1 percent reported the use of prescription drugs only and the remainder (8.9 percent) reported simultaneous use of prescribed and non prescribed drugs. After adjustment, a negative association between age > 80 years, hypertension, chronic diseases, use of health services, dental consultations and adherence to a medical plan,and self-medication was found, whereas a positive association was found with per capita income. Dipyrone, acetylsalicylic acid, diclofenac, Ginkgo biloba, paracetamol and homeopathic medicines were among the most used non-prescribed drugs. Pharmaceutical assistance should be provided as a priority tothe elderly, to avoid the misuse of medicines and ensure access to the correct drugs.


O objetivo foi avaliar a prevalência e fatores associados à automedicação em idosos e identificar os principais fármacos consumidos sem prescrição. Estudo transversal de base populacional, com amostra estratificada por conglomerados e em dois estágios realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008-2009. Dos 1.515 idosos, 80,4 por cento referiram uso de ao menos um medicamento nos três dias anteriores à pesquisa. Desses, 91,1 por cento relataram consumo exclusivo de medicamentos prescritos e o restante (8,9 por cento), uso simultâneo de prescritos e não prescritos. Após ajuste, idade > 80 anos, hipertensão arterial, presença de doenças crônicas, uso de serviços de saúde, realização de consultas odontológicas e filiação a plano médico de saúde estiveram associadas negativamente, e renda per capita, positivamente à automedicação. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram dipirona, AAS, diclofenaco, Ginkgo biloba, paracetamol e homeopáticos. Sobretudo entre idosos, a assistência farmacêutica deve ser priorizada para evitar o uso incorreto de medicamentos e garantir o acesso aos fármacos necessários ao tratamento.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Polimedicação , Automedicação/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Métodos Epidemiológicos , Medicamentos sem Prescrição/administração & dosagem , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(1): 61-70, jan. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610659

RESUMO

A ocorrência de óbitos por intoxicação com medicamentos tem sido considerada um dos agravos de saúde pública. O estudo descreve o perfil epidemiológico da mortalidade por intoxicação com medicamentos na população do Brasil entre 1996 e 2005. Realizou-se um estudo descritivo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Selecionaram-se os óbitos segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Foram identificados 4.403 óbitos ocorridos em homens (53,9 por cento), solteiros (53,7 por cento) e faixa etária de 20-39 anos (44,0 por cento). A maioria dos óbitos foi por autointoxicação intencional por anticonvulsivantes, sedativos, antiparkinsonianos e psicotrópicos. A taxa padronizada de mortalidade foi maior na região Centro-Oeste e os Anos Potenciais de Vida Perdidos aumentou durante o período estudado em 15,50 por cento. O estudo apresentou as características e variações na mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil que pode ser um reflexo do padrão de consumo dos medicamentos no país atrelado à necessidade de aprimoramento das políticas de vigilância sanitária.


The occurrence of deaths caused by intoxication with medication have been considered a worsening public health problem. The study describes the epidemiological profile of medication-related intoxication in the general Brazilian population from 1996 to 2005. A descriptive study was conducted with mortality data obtained from the Mortality Information System of the Brazilian Ministry of Health. Deaths were selected according to the codes of the International Classification of Diseases (ICD-10). A total of 4,403 deaths were found inn males (53.9 percent), bachelors (53.7 percent) and the 20 to 39 year-old age bracket (44 percent). The majority of deaths were caused by intentional self-intoxication using anticonvulsants, sedatives, antiparkinsonians and psychotropics. The standardized mortality rate was higher in the Midwest region and Potential Life-Years Lost increased by 15.5 percent. The study showed the characteristics and variations in mortality by intoxication with medication in Brazil, which can be a reflex of the medication consumption patterns of the country, indicating the need for enhancement of sanitary vigilance policies.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Medicamentos sem Prescrição/intoxicação , Medicamentos sob Prescrição/intoxicação , Brasil/epidemiologia , Intoxicação/mortalidade , Fatores de Tempo
14.
Rev. chil. salud pública ; 16(2): 146-155, 2012. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-712369

RESUMO

Objetivo: Analizar las características de adquisición de medicamentos para adultos mayores con y sin receta médica, así como sus percepciones. Material y método: Estudio con diseño cuantitativo/cualitativo, realizado de octubre a noviembre de 2006, mediante muestra probabilística/aleatoria/ estratificada se seleccionaron 52 farmacias privadas del estado de Morelos, México en donde se levantaron datos para un total de 324 adultos mayores que compraron medicamentos para su consumo. Resultados: Del total de la población, el 65 por ciento adquirió los medicamentos sin receta, tres cuartas partes compró polifármacos, los medicamentos más adquiridos fueron analgésicos y antibióticos. El gasto fue 2.4 veces mayor cuando fueron recetados por médicos. Además de los medicamentos adquiridos los ancianos consumen remedios caseros, pero no identifican que pudieran presentar efectos secundarios, confían en los dependientes de farmacia para ser medicados. Conclusiones: Debido al elevado costo de los medicamentos cuando son recetados, que puede orillar a que gran parte de los ancianos prefiera adquirirlos sin receta, aunado al consumo de remedios y al desconocimiento de efectos adversos, los ancianos se vuelven altamente proclives a daños a su salud. Es factible que la automedicación y sus consecuencias puedan evitarse con una eficiente promoción de la salud y una oferta de servicios médicos de calidad, acorde a las necesidades de salud de la población.


Objective: Analyze characteristics medication acquisition in senior citizens, with or without prescriptions, as well as their perceptions. Materials and methods: Qualitative and quantitative study design, carried out in October through November of 2006, through a random, probabilistic, stratified sample. 52 private pharmacies were selected in the state of Morelos, Mexico, for a sample of 324 senior citizens the purchase medications. Results: Of the whole population, 65 percent acquired the medications without a prescription. Three fourths bought homeopathic medications. The medications most commonly bought were analgesics and antibiotics. Prices were 2.4 times higher when they were prescribed by doctors. Apart from medications, they also used folk remedies, but do not express understanding of possible side effects, rather, they trust in pharmacy employees. Conclusions: Due to the high cost of prescribed medications, many senior citizens prefer to acquire them without a prescription. That, along with the use of folk remedies and the lack of knowledge of their possible side effects, makes them vulnerable to adverse health effects. It is possible that self medication and its consequences could be avoided with efficient health promotion and quality health care services that fulfill the needs of the population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso/estatística & dados numéricos , Farmácias/estatística & dados numéricos , Medicamentos sem Prescrição , Medicamentos sob Prescrição , Idoso/psicologia , Automedicação/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Coleta de Dados , Comportamentos Relacionados com a Saúde , México , Preparações Farmacêuticas , Polimedicação , Setor Privado , Pesquisa Qualitativa
15.
Cad. saúde pública ; 27(10): 2032-2040, Oct. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-602699

RESUMO

A cross-sectional study of children living in poor areas in the city of Salvador, Bahia State, Brazil, was carried out in 2006 to investigate the prevalence of use of prescribed and non-prescribed medication. This population-based study included 1,382 children aged 4-11 years. The use prescribed and non-prescribed medication during the 15 day period preceding the interview was adopted as the dependent variable. Of the 1,382 children, 663 (48 percent) had used at least one type of medication in the 15 days prior to the interview: in 267 cases (40.3 percent), mothers reported that the child had taken prescribed medication, while in 396 cases (59.7 percent), the child had taken medication that had not been prescribed by a physician. The most commonly prescribed drugs were analgesics (42.3 percent), systemic antibiotics (21.3 percent) and antiasthmatic (16.5 percent). With respect to non-prescribed drugs, the most common were analgesics (65.2 percent), antitussives (15.7 percent) and vitamins (9.3 percent). The results show a high prevalence of the use of non-prescription drugs among poor children, and large drug purchases of drugs by the head of household, highlighting deficiencies in coverage of the health system.


A prevalência de uso de medicamentos prescritos e não prescritos foi investigada por intermédio dum estudo transversal, em crianças que vivem em áreas pobres da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, em 2006. Estudo de base populacional que incluiu 1.382 crianças entre 4 e 11 anos de idade. O consumo de medicamentos prescritos e não prescritos nos 15 dias anteriores à entrevista foi considerado a variável dependente. Das 1.382 crianças, 663 (48 por cento) haviam consumido ao menos um medicamento nos últimos 15 dias: 267 (40,3 por cento) referidas pela mãe haviam consumido medicamentos prescritos e 396 (59,7 por cento) consumiram medicamentos não prescritos. Os grupos farmacológicos prescritos mais consumidos foram analgésicos (42,3 por cento), antibacterianos sistêmicos (21,3 por cento) e antiasmáticos (16,5 por cento). Os grupos farmacológicos não prescritos mais consumidos foram analgésicos (65,2 por cento), antitussígenos (15,7 por cento) e vitaminas (9,3 por cento). Os resultados mostram uma alta prevalência do uso de medicamentos sem prescrição em crianças pobres, bem como elevada compra de medicamentos pelas famílias, evidenciando deficiências de cobertura do sistema de saúde.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Humanos , Medicamentos sem Prescrição , Áreas de Pobreza , Medicamentos sob Prescrição , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
16.
HU rev ; 37(3): 305-313, set. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-648175

RESUMO

O uso racional de medicamentos é tema bastante discutido atualmente, principalmente envolvendo idosos. Algumas consequências decorrentes destas práticas são: reações adversas, interações medicamentosas, dificuldades no cumprimento da prescrição e gastos excessivos. O objetivo foi verificar a presença da polifarmácia e avaliar fatores associados ao uso de medicamentos em dois Centros de Referência Municipais para atendimento da população idosa de Juiz de Fora/MG. Realizado estudo observacional transversal com 299 idosos (>60 anos) residentes em Juiz de Fora/MG. A idade média dos entrevistados foi 72,7 anos. Hipertensão arterial foi o problema de saúde mais frequente (43,95%; n=218) e os medicamentos mais utilizados foram os cardiovasculares (54,17%). Dentre os pesquisados, 191 (63,88%) referiram práticas de automedicação, à custa de analgésicos (76,69%) e 106 (35,45%) mencionaram a presença de reações adversas. É grande o desconhecimento sobre o tema, o que aumenta os riscos de efeitos adversos relacionados à significativa frequência de práticas de automedicação e polifarmácia na amostra.


Assuntos
Idoso , Uso de Medicamentos , Medicamentos sem Prescrição , Automedicação , Preparações Farmacêuticas , Gastos em Saúde , Interações Medicamentosas , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Prescrições
17.
Rev. saúde pública ; 43(1): 140-146, Feb. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-503173

RESUMO

OBJECTIVE: Use of analgesics has been increasingly recognized as a major public health issue with important consequences in Turkey. The objective of the study was to determine the prevalence and patterns of analgesics usage and associated factors in adults with pain complaints. METHODS: A cross-sectional study was conducted in 15 cities selected from five demographic regions in Turkey. The study sample population comprised 1.909 adults 18-65 age groups suffering from pain. The sampling method was multi-step stratified weighted quota-adjusted sampling. Data were collected by face-to-face interviews using a semi-structured survey questionnaire consisting of 28 questions. Odds ratios were produced by logistic regression analyses. RESULTS: The prevalence of analgesic use was 73.1 percent, and it was higher in females (75.7 percent; p<0.05), in subjects 45-54 years (81.4 percent; p<0.05), in subjects in rural areas (74.6 percent; p<0.05), in subjects in northern region (84.3 percent; p<0.05), in illiterate subjects (79.1 percent; p>0.05), and in subjects of lower socioeconomic status (74.1 percent; p>0.05). One in ten of the participants used non-prescription analgesics. Non-prescription analgesics were more prevalent among the 55-65 age groups (18.1 percent; p<0.05), among female (11.6 percent; p>0.05), among the urban population (10.7 percent; p>0.05), and in subjects of lower middle socioeconomic status (13.2 percent; p<0.05). Logistic regression showed statistically significant ORs only for age groups, duration of education, socioeconomic status, and demographic regions (p<0.05). CONCLUSIONS: The results showed that the prevalence of analgesic use and prescription analgesic use is high in Turkey, and their use is related to sociodemographic characteristics.


OBJETIVO: O uso de analgésicos tem sido amplamente reconhecido com um grande problema de saúde pública com importantes conseqüências na Turquia. O objetivo do estudo foi determinar a prevalência e os padrões de uso de analgésicos por adultos e os fatores associados às queixas de dores. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido em 15 cidades selecionadas de cinco regiões demográficas da Turquia. A amostra estudada incluiu grupos etários de 1.909 adultos (18-65 anos) que sofrem de dores. O método de amostragem seguiu estratificação com pesos ajustados para cada estrato amostrado. Os dados foram coletados em entrevistas face-a-face, usando um questionário de levantamento semi-estruturado, composto por 28 questões. Foram calculados os odds raios por meio de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de uso de analgésicos foi de 73,1 por cento, sendo significativamente (p<0,05) maior em mulheres (75,7 por cento; p<0,05), em sujeitos de 45-54 anos (81,4 por cento; p<0,05), naqueles residentes em área rural (74,6 por cento; p<0,05), na região norte (84,3 por cento; p<0.05), em analfabetos (79,1 por cento; p>0,05), e em sujeitos de status socioeconômico mais baixo (74,1 por cento; p>0,05). Um em cada dez participantes usou analgésico sem prescrição médica. A não-prescrição foi mais prevalente entre sujeitos do grupo etário 55-65 (18,1 por cento; p<0,05), entre mulheres (11,6 por cento; p>0,05), entre a população urbana (10,7 por cento; p>0,05), e em sujeitos de classe econômica média-baixa (13,2 por cento; p<0,05). A regressão logística mostrou OR significantes apenas para grupos etários, anos de estudo, status socioeconômico e região demográfica (p<0,05). CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que a prevalência de uso de analgésico e sua prescrição de uso são altas na Turquia, e esses usos são relacionados a características sociodemográficas.


OBJETIVO: El uso de analgésicos ha sido reconocido como el mayor problema de salud pública con importantes consecuencias en Turquía. El objetivo del estudio fue determinar la prevalencia y patrones de uso de analgésicos y factores asociados en adultos que padecen de dolores. MÉTODOS: Se condujo un estudio transversal en 15 ciudades seleccionadas de cinco regiones demográficas en Turquía. La muestra poblacional comprendió 1.909 adultos agrupados en edades entre 18-65 años que sufrían de dolor. Se realizó un muestreo multi-etapa estratificado ajustado. Los datos fueron colectados en entrevistas cara a cara usando un cuestionario semi-estructurado que consistía de 28 preguntas. Los Odds ratio fueron obtenidos por análisis de regresión logística. RESULTADOS: La prevalencia en el uso de analgésicos fue de 73,1 por ciento y fue superior en mujeres (75,7 por ciento; p<0,05), en individuos con edades entre 45-54 años (81,4 por ciento; p<0,05), en individuos de áreas rurales (74,6 por ciento; p<0,05), en individuos de la región norte (84,3 por ciento; p<0,05), en analfabetas (79,1 por ciento; p<0,05) y en individuos de clase social baja (74,1 por ciento; p<0,05). Uno de cada diez de los participantes usa analgésicos sin prescripción médica. La no prescripción médica fue más prevalente en los grupos entre 55-65 años (18,1 por ciento; p<0,05), entre mujeres (11,6 por ciento; p<0,05), entre la población urbana (10,7 por ciento; p<0,05) y en individuos de clase media y baja (13,2 por ciento; p<0,05). La regresión logística mostró ORs significativos estadísticamente sólo para grupos etarios, duración de la educación, status socioeconómico, y regiones demográficas (p<0,05). CONCLUSIONES: Los resultados mostraron que la prevalencia del uso de analgésico y prescripción para el uso de analgésicos es alta en Turquía, y su uso esta relacionado con características sociodemográficas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Analgésicos/uso terapêutico , Dor/tratamento farmacológico , Distribuição por Idade , Demografia , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Métodos Epidemiológicos , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Dor/epidemiologia , População Rural/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Turquia/epidemiologia , População Urbana/estatística & dados numéricos , Adulto Jovem
18.
Cad. saúde pública ; 24(6): 1439-1446, jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-484200

RESUMO

Os medicamentos representam um dos itens mais importantes da atenção à saúde do idoso. Estes particularmente utilizam múltiplos medicamentos apresentando mais reações adversas. O estudo objetivou avaliar o perfil do consumo de medicamentos por idosos. Desenvolveu-se um estudo epidemiológico transversal mediante entrevistas domiciliares, numa amostra aleatória de 294 idosos, residentes em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, Brasil. Os idosos representam 9 por cento da população. Os resultados evidenciaram consumo médio de 2,79 medicamentos por idoso. O coeficiente de prevalência do uso de medicamentos na última semana foi de 82 por cento, dos 827 medicamentos utilizados pelos idosos 794 (96 por cento), foram prescritos. As classes farmacológicas mais utilizadas foram os anti-hipertensivos (21,3 por cento) e diuréticos (11,3 por cento). A prevalência do uso de medicamentos foi comparável ao encontrado em outros estudos, confirmando a importância dos medicamentos na atenção à saúde do idoso. A porcentagem de medicamentos utilizados sem prescrição médica foi baixa. Os medicamentos e forma de apresentação mais freqüentemente relatados foram os usualmente prescritos e dispensados gratuitamente na rede básica de saúde do município que está estruturada há mais de 10 anos com quase 100 por cento de cobertura.


Medicines are one of the most important health care items for the elderly, who are particularly prone to use multiple drugs with a higher number of adverse reactions. The current study aimed to assess the profile of pharmaceutical consumption by the elderly. A cross-sectional epidemiological study used household interviews in a random sample of 294 elderly living in Santa Rosa, Rio Grande do Sul State, Brazil. The elderly represent 9 percent of the local population. The results showed a mean consumption of 2.79 medicines per individual. The prevalence rate for use of medicines in the previous week was 82 percent, and of the 827 medicines used by the elderly, 794 (96 percent) had been prescribed. The most widely used pharmacological classes were anti-hypertensives (21.3 percent) and diuretics (11.3 percent). Prevalence of pharmaceutical use was comparable to the results from other studies, thus confirming the importance of medicines in the health of the elderly. The percentage of medicines used without a medical prescription was low. The most frequently reported medicines and formulations were those usually prescribed and dispensed free of cost in the municipal basic health care system, which has been organized for more than 10 years, with coverage of nearly 100 percent.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Medicamentos sem Prescrição/administração & dosagem , Medicamentos sob Prescrição/administração & dosagem , Distribuição por Idade , Brasil , Estudos Transversais , Farmacoepidemiologia , Polimedicação , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Automedicação , População Urbana
19.
Botucatu; s.n; 2008. 154 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-498453

RESUMO

A literatura científica tem associado o consumo de drogas com o uso pesado de álcool e com determinadas características sócio-demográficas. Enquanto há um grande número de artigos relatando essa associação nos países desenvolvidos, ainda há uma carência de informações sobre o assunto nos países em desenvolvimento. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência do uso de drogas ilícitas e de medicamentos psicotrópicos sem prescrição em uma amostra representativa da população geral da Região Metropolitana de São Paulo e identificar a associação desse uso com o padrão de consumo de álcool, bem como outros fatores relacionados. Um inquérito de base populacional foi realizado com uma amostra estratificada dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. A amostra final foi composta de 2.083 pessoas com18 anos de idade ou mais. A taxa de resposta foi de 75,5%. Foram utilizados o questionário GENACIS (Gender, Alcohol and Culture: an International Study) e o teste AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) para a coleta dos dados. As análises estatísticas usaram o teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher e regressão logística. As análises bivariadas mostraram associações significantes entre o uso de drogas ilegais e ser do sexo masculino, mais jovem, não considerar religião/espiritualidade importante, ter maior escolaridade, não morar com os parentes, uso pesado de álcool e pontuação no AUDIT acima de sete. Os respondentes que faziam uso de drogas ilícitas e consumo pesado de álcool bem como aqueles que usavam medicamentos psicotrópicos sem prescrição, relataram buscar mais ajuda profissional para problemas emocionais e de saúde mental. Houve uma associação significante entre o uso de medicamentos psicotrópicos sem prescrição e ser do sexo feminino, não ser católica, ter idade entre 45 e 54 anos e renda acima de 600 reais...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alcoolismo , Medicamentos sem Prescrição , Drogas Ilícitas
20.
J. bras. psiquiatr ; 57(4): 267-269, 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509306

RESUMO

Objetivo: Avaliar as impressões e as opiniões de médicos de áreas clínicas acerca do uso de drogas entre médicos e, mais especificamente, em ambiente cirúrgico. Métodos: Foram sorteados 100 médicos não-residentes de áreas clínicas, selecionados ao acaso entreos profissionais com vínculo em um hospital público de São Paulo. Destes, 83 concluíram o estudo, respondendo perguntas sobre o uso de drogas entre médicos. Resultados: Declararamconhecer algum colega com problemas relacionados ao uso de substâncias 67,5% dos médicos. Esse índice foi de 41,0% quando a pergunta era acerca de drogas disponíveis em ambiente cirúrgico, visto que 68,6% julgam ser fácil o desvio de psicotrópicos desselocal. Além disso, 60,2% acreditam que os médicos são mais suscetíveis ao uso abusivo de psicotrópicos quando comparados à população geral. No entanto, 88,0% do total consideramdifícil a procura por ajuda especializada. A porcentagem é de 56,6% dos que nãoconhecem serviço de atendimento direcionado exclusivamente para esses profissionais, algo que, na opinião de 83,1%, facilitaria a busca por tratamento. Dos participantes, 96,4%declararam não apresentar problemas relacionados ao uso de substâncias, ainda que 16,9% admita já ter feito uso de psicotrópicos sem prescrição. Conclusão: A freqüência de uso depsicotrópicos sem prescrição foi elevada. No entanto, parcela considerável não considera isso problema. A maioria dos profissionais não conhece serviços de atendimento específico para médicos.


Objective: To evaluate the opinions and attitudes about substance use among clinical physicians. Method: A hundred physicians of clinical areas were selected in a public hospital of São Paulo. All of them were asked to answer a questionnaire with some questionsabout drug use. 83% completed the research protocol properly. Results: 60.2% of the interviewed clinicians think that physicians are more likely to develop substance use disorders than general population. 67.5% of them stated they knew a colleague presenting a substance use disorder and in that in 41.0% of the cases the abused substance was a psychotropic available on the surgery facilities. However, 96.4% of the participants denied theycould have a substance use problem, although 16.9% declared they had already used non prescribed psychotropics. Benzodiazepines were the most frequently used substances. Inaddition, 88.0% of them consider it was difficult to search for medical help. They added that a service exclusive for physicians would make this search easier. Nevertheless, 56.6% are not aware of the existence of such a service. Conclusion: Non-prescribed psychotropic use was high. However, most part of the clinicians does not consider this a problem. Most of the professionals do not know programs on substance use disorders specific for physicians, what would be a very positive initiative according to great part of them.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Inabilitação do Médico/psicologia , Medicamentos sem Prescrição , Prática Profissional , Psicotrópicos , Drogas Ilícitas , Brasil , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
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