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2.
s.l; CONITEC; [2014].
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-875085

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Artrite Psoriásica (AP) tem sido definida como uma artrite inflamatória crônica associada à psoríase. Dentre suas manifestações clínicas cardinais destacam-se o acometimento articular periférico (artrite) e axial (espondilite e/ou sacroileíte), entesites, tenossinovites e dactilites. Além das manifestações osteomusculares, a AP caracteriza-se por apresentar diversas manifestações extra-articulares típicas, dentre elas o envolvimento cutâneo (psoríase cutânea), ungueal (onicodistrofia), ocular (uveíte anterior), cardiovascular (doença valvar aórtica e aterosclerose), pulmonar (pneumonite intersticial) e renal (amiloidose, nefropatia por depósito de IgA). A AP compartilha diversos aspectos clínicos com as espondiloartrites, sendo classificada neste grupo de doenças juntamente com a espondilite ancilosante (EA), artrite reativa, espondiloartrite associada à doença inflamatória intestinal, espondiloartrite indiferenciada e outras manifestações clínicas associadas ao antígeno leucocitário humano (HLA), HLA-B27 (uveíte, bloqueio átrio-ventricular, insuficiência aórtica e atrite idiopática juvenil). EVIDENCIAS CIENTÍFICAS: Estudos internacionais demostram que o pico de incidência da AP ocorre entre a quarta e a quinta décadas de vida, apresentando distribuição igual entre os sexos. A maioria dos pacientes (aproximadamente 70%) desenvolve psoríase cutânea 5-10 anos antes do surgimento das manifestações articulares. Quanto ao prognóstico, descrições iniciais da doença sugeriam que a AP possuía manifestações clínicas mais brandas quando comparada a outras artrites inflamatórias crônicas, dentre elas a artrite reumatoide (AR). Entretanto, passada duas décadas de estudo ficou claro que a AP é mais agressiva do que previamente relatado. Aproximadamente 20% dos pacientes desenvolvem uma forma destrutiva de artrite e aproximadamente 50% dos pacientes apresentam erosões articulares após os primeiros dois anos de doença. Estudos recentes demonstraram que a AP ocasiona impacto negativo na função e qualidade de vida semelhante à artrite reumatóide (AR), além de associar-se ao aumento da mortalidade cardiovascular e mortalidade precoce. TRATAMENTO: Os objetivos do tratamento da AP são aliviar a dor, a rigidez e a fadiga, preservar a postura adequada e a função física e psicossocial. A abordagem ideal para a AP inclui tratamento farmacológico e não-farmacológico combinados. O tratamento farmacológico da AP inclui anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), glicocorticoides e medicamentos modificadores do curso da doença (MMCDs) (sulfassalazina, metotrexato, leflunomida, ciclosporina e agentes biológicos anti-TNFα). O naproxeno é um AINE não seletivo, sendo indicado no tratamento de artrites crônicas inflamatórias, artropatias degenerativas, periartrites e dor em dismenorréia primária. É comercializado nas formas farmacêuticas comprimidos (250 e 500 mg) e suspensão oral (25 mg/mL). A dose diária preconizada para doenças reumáticas é de 500 a 1500 mg, podendo ser divididos em 2 administrações (de 12 em 12 horas). O naproxeno tem se revelado mais seguro com relação aos eventos cardiovasculares do que os outros AINEs. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Os membros da CONITEC, presentes na reunião realizada nos dias 03/09 e 04/09/2014, decidiram, por unanimidade, pela ampliação de uso do naproxeno para o tratamento da artrite psoriásica. DECISÃO: PORTARIA SCTIE-MS Nº 44, de 16 de novembro de 2014 - Torna pública a decisão de incorporar o naproxeno para o tratamento da artrite psoriásica no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS.


Assuntos
Humanos , Artrite Psoriásica/tratamento farmacológico , Naproxeno/administração & dosagem , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia
3.
Acta pediátr. Méx ; 12(3): 131-5, mayo-jun. 1991. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-102284

RESUMO

El uso de fármacos antiinflamatorios no esteroideos, sin indicación precisa, asociado a otros medicamentos como el acetoaminofén o los aminoglucósidos, se ha extendido a la población de niños muy pequeños. Informamos los casos de seis lactantes que recibieron naproxén o diclofenac con acetoaminofén y desarrollaron insuficiencia renal. Hay informes sobre nefropatía por analgésicos en adultos; son pocos en niños. Tres pacientes se recuperaron completamente, dos tienen lesión renal moderada y uno falleció con insuficiencia renal terminal.


Assuntos
Humanos , Lactente , Masculino , Feminino , Acetaminofen/administração & dosagem , Acetaminofen/efeitos adversos , Diclofenaco/administração & dosagem , Diclofenaco/efeitos adversos , Gentamicinas/administração & dosagem , Gentamicinas/efeitos adversos , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/etiologia , Naproxeno/administração & dosagem , Naproxeno/efeitos adversos
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