RESUMO
Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).
Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Complexo Vitamínico B , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Pós-Menopausa , Colômbia , Região do CaribeRESUMO
Introduction: Some studies have described impairment in quality of life of vitamin-deficient subjects. However, little is known about this association in primary care. This study aimed to evaluate the association between vitamin D deficiency and quality of life in postmenopausal women attending primary care in the municipality of Santa Maria Brazil. Methods: A cross-sectional study was carried out with postmenopausal women over 55 years of age, accompanied in primary care, from March to August 2014. These women were randomly selected among the participants of a cohort study in the municipality of Santa Maria Brazil. Data were collected through a standardized questionnaire, quality of life was assessed using the Short Form-36 Health Survey (SF-36), and 25-hydroxyvitamin D were measured using the ALPCO® ELISA method. Results: Of the total of 78 studied women, 11.54% had vitamin D deficiency. Women with vitamin D deficiency had a poorer quality of life assessed by SF-36. In the regression analysis, both vitamin D deficiency and falls were independently associated with a lower physical component of the SF-36. Conclusion: Vitamin D deficiency is associated with poorer quality of life in the studied postmenopausal women.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida , Vitamina D , Deficiência de Vitamina D , Pós-Menopausa , Atenção Primária à Saúde , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Objective: To evaluate the link between calcium supplementa- tion and cardiovascular disease in postmenopausal women (aged 55 years or older). Methods: A standardized questionnaire was employed to collect data about calcium supplements, eart di- sease, and demographic of women attended at Primary Care in the South Region of Brazil. Generalized linear regression models were performed to evaluate the association and adjust for poten- tial confounders. Results: Overall, 1,057 women completed the questionnaire. Information about calcium supplementation was present in 1,035 questionnaires. The mean ± standard deviation of the age of participants was 67.2±7.6 years. The frequency of calcium supplementation was 18.6%. There was no association between heart failure, stroke, and ischemic heart disease and cal- cium supplementation (prevalence ratio; 95% confidence interval of 0.3; -0.9-0.4, -0.2; -0.8-0.4 and -0.5; -1.0-0.02, respectively. Con- clusions: Our study did not find an association of higher risk of cardiovascular disease in women using calcium supplementation at Primary Care in South Brazil.
Objetivo: Avaliar a ligação entre a suplementação de cálcio e doença cardiovascular em mulheres na pós-menopausa (com 55 anos ou mais). Métodos: Um questionário padronizado foi em- pregado para coletar dados sobre suplementos de cálcio, doenças cardíacas e demográficos de mulheres que frequentavam a Aten- ção Primária na Região Sul do Brasil. Modelos de regressão linear generalizada foram realizados para avaliar a associação e ajustar os potenciais fatores de confusão. Resultados: No total, 1.057 mulheres responderam ao questionário. As informações sobre su- plementação de cálcio estavam presentes em 1.035 questionários. A média ± desvio-padrão da idade dos participantes foi de 67,2 ± 7,6 anos. A frequência de suplementação de cálcio foi de 18,6%. Não houve associação entre insuficiência cardíaca, acidente vas- cular cerebral e doença cardíaca isquêmica e suplementação de cálcio (razão de prevalência; intervalo de confiança de 95% de -0,3; -0,9-0,4, -0,2; -0,8-0,4 e -0,5; -1,0-0,02, respectivamente). Con- clusão: Nosso estudo não encontrou associação de maior risco de doença cardiovascular em mulheres em uso de suplementação de cálcio na Atenção Primária no Sul do Brasil.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Doenças Cardiovasculares/induzido quimicamente , Pós-Menopausa , Compostos de Cálcio/administração & dosagem , Suplementos Nutricionais/efeitos adversos , Vitamina D/administração & dosagem , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Acidente Vascular Cerebral/induzido quimicamente , Conservadores da Densidade Óssea/administração & dosagem , Fatores de Risco de Doenças CardíacasRESUMO
No envelhecimento reprodutivo feminino ocorre diminuição gradativa dos hormônios ovarianos, culminando na menopausa, que é antecedida pela perimenopausa. Na perimenopausa há variabilidade do sistema neuroendócrino, com alterações no ciclo menstrual e sintomas vasomotores (SVM), caracterizados por fogachos, sudorese e palpitações, considerados as alterações mais expressivas desse período e que podem persistir na pós-menopausa, impactando negativamente na qualidade de vida. A intensidade dos SVM parece estar correlacionada ao aumento do estresse oxidativo (EO) sistêmico, que por sua vez, é associado às reduções do estrógeno e ao maior risco de doenças cardiovasculares. Porém, pouco se sabe sobre SVM e estresse oxidativo na saliva, um fluido biológico obtido de forma não invasiva que vem sendo utilizado no diagnóstico e acompanhamento de patologias e condições sistêmicas. Este trabalho teve por objetivo investigar os marcadores do estresse oxidativo no sangue e na saliva de mulheres brasileiras em diferentes fases do envelhecimento reprodutivo e avaliar a existência de correlação entre a intensidade dos SVM e marcadores do EO nesses materiais biológicos na peri e pós-menopausa. A hipótese é que existe correlação entre os marcadores do EO no sangue e na saliva com a intensidade dos SVM. Para tanto, amostras de sangue e saliva total não estimulada de 100 mulheres, com idade entre 22 e 67 anos, não fumantes, que não realizavam terapia hormonal, não apresentavam doenças sistêmicas e com boa condição de saúde bucal, foram alocadas nos seguintes grupos: REPR (idade reprodutiva, n = 25); PERI (perimenopausa, n = 29) e POS (pós-menopausa, n = 46). Exame ultrassonográfico e concentrações sanguíneas de hormônio folículo estimulante e estradiol foram utilizados para a distribuição nos grupos. Danos oxidativos aos lipídios e às proteínas foram avaliados no sangue e no hemolisado, pelas determinações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e carbonilação das proteínas. A capacidade antioxidante total e os antioxidantes não enzimáticos, ácido úrico e glutationa, foram estimados no plasma e na saliva. A atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase foi quantificada no hemolisado e na saliva. A intensidade dos SVM foi verificada por meio do questionário "Menopause Rate Score" (MRS), traduzido para a língua portuguesa. Dados (média ± erro padrão) foram submetidos ao teste de Tukey, e a correlação estimada pelo coeficiente de Spearman, com significância em 5%. Não foi constatada correlação significativa entre os marcadores do EO avaliados, no sangue e na saliva, e a intensidade dos SVM de mulheres brasileiras na peri e pós-menopausa(AU)
In female reproductive aging there is a gradual decrease in ovarian hormones, culminating in menopause, which is preceded by perimenopause. In perimenopause there is instability of the neuroendocrine system, with changes in the menstrual cycle and vasomotor symptoms (SVM), such as hot flushes, sweating and palpitations, which are considered the most significant changes of this period and can persist in the post-menopause, negatively impacting the quality of life. The intensity of SVM seems to be correlated with the increase of the systemic oxidative stress, which is in turn associated with reductions in the estrogen, and with an increased risk of cardiovascular disease. However, little is known about SVM and oxidative stress in the saliva, a biological fluid obtained in a non-invasive way that has been used in the diagnosis and monitoring of pathologies and systemic conditions. Given the above, this study evaluated the existence of a correlation between oxidative stress and the intensity of SVM in the blood and saliva of Brazilian women in the peri and post-menopause. For this purpose, blood samples and total non-stimulated saliva samples from 100 women aged 22 to 67 years, nonsmokers, who did not undergo hormone therapy, did not have systemic diseases and were in good oral health were allocated to the following groups: REPR (age reproductive, n = 25); PERI (perimenopause, n = 29) and POS (post-menopause, n= 46). Ultrasound examination and blood concentrations of follicle stimulating hormone and estradiol were used to compose the groups. Oxidative damage to lipids and proteins was evaluated in blood and hemolysate, by the determination of substances reactive to thiobarbituric acid and protein carbonylation. The total antioxidant capacity and non-enzymatic antioxidants uric acid and glutathione were estimated in plasma and saliva. The activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase was quantified in hemolysate and saliva. The intensity of the SVM was verified using the "Menopause ate Score" (MRS) questionnaire, translated into Portuguese. Data (mean ±standard error) were submitted to the Tukey test, and the correlation investigated by Spearman, with a significance level of 5%. There was no significant correlation between the markers evaluated, in blood and saliva, and the intensity of the SVM of Brazilian women in the peri and post-menopause(AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pós-Menopausa , Saliva , Climatério , EstrogêniosRESUMO
Abstract Objective To assess the relationship between sexual hormones, sexual function and quality of life in postmenopausal women. Method A cross-sectional study was conducted with a convenience sample of 36 postmenopausal women between the ages of 45 and 65 in follow-up at a climacteric outpatient clinic. Mood, quality of life, sexual function and hormonal profile were assessed. Results With regard to sexual hormones and sexual function, a relationship was found between orgasm and luteinizing hormone (r=0.37), orgasm and sex hormone-binding globulin (SHBG) (r=0.39), SHBG and less pain (r=0.44), dehydroepiandrosterone (DHEA) and desire (r=-0.45), as well as between prolactin and lubrication (r=0.33). Sexual hormones and quality of life were related as follows: progesterone and limitations due to physical aspects (r=0.35), SHBG and social aspects (r=0.35), cortisol and pain (r=0.46), DHEA and social aspects (r=-0.40). Finally, the following relationships were found between sexual function and quality of life: sexual desire and vitality, social aspects, state of general health and mental health (r=0.46, r=0.51, r=0.35, and r=0.38, respectively). Arousal, orgasm and satisfaction with sexual life showed a relationship with less physical pain (r=0.40, r=0.42, and r=0.43, respectively). Satisfaction with sexual life was correlated with vitality (r=0.33). Conclusion Different correlations than expected were found in this study regarding the effect of some hormones on sexual function and some aspects of the quality of life of postmenopausal women.
Resumo Objetivo Avaliar a relação entre hormônios sexuais, função sexual e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa. Métodos Estudo transversal com amostra de conveniência de 36 mulheres na pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, em seguimento ambulatorial de climatério. Humor, qualidade de vida, função sexual e perfil hormonal foram avaliados. Resultados Entre hormônios sexuais e função sexual, foi encontrada relação entre orgasmo e hormônio luteinizante (r=0,37), orgasmo e globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) (r=0,39), SHBG e menos dor (r=0,44), desidroepiandrosterona (DHEA) e desejo (r=-0,45), bem como entre prolactina e lubrificação (r=0,33). Entre hormônios sexuais e qualidade de vida: progesterona e limitações por aspectos físicos (r=0,35), SHBG e aspectos sociais (r=0,35), cortisol e dor (r=0,46), DHEA e aspectos sociais (r=-0,40). Por fim, entre função sexual e qualidade de vida: desejo sexual e vitalidade, aspectos sociais, estado geral de saúde e saúde mental (r=0,46, r=0,51, r=0,35 e r=0,38, respectivamente). Excitação, orgasmo e satisfação com a vida sexual mostraram uma relação com menos dor física (r=0,40, r=0,42 e r=0,43, respectivamente). A satisfação com a vida sexual foi correlacionada com a vitalidade (r=0,33). Conclusão Correlações diferentes das esperadas foram encontradas neste estudo em relação ao efeito de alguns hormônios sobre a função sexual e alguns aspectos da qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa.
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pós-Menopausa/sangue , Orgasmo/fisiologia , Satisfação Pessoal , Progesterona/sangue , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual/análise , Hormônio Luteinizante/sangue , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Desidroepiandrosterona/sangue , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
Abstract Background Osteoporosis (OP) is common in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The relationship between OP and COPD has been primarily studied in male patients, and few reports are available in postmenopausal women. Objective The purpose of this study was to investigate the association between bone mineral density (BMD) and COPD in postmenopausal women. Methods This cross-sectional study included 133 clinically stable female ex-smokers with confirmed COPD, and 31 age-matched ex-smoker female controls. We analyzed groups according to their airway obstruction category. BMD was measured on dual-energy X-ray absorptiometry images of the left femoral neck. Results Patients with COPD had lower T-scores and higher prevalence of osteopenia/OP than the control group. In the COPD group, the airway obstruction category was significantly associated with the T-score after adjustment for confounders. Multivariate logistic regression analysis showed COPD was an independent marker for increased risk of osteopenia/OP in postmenopausal women. Conclusions COPD and airway obstruction category were strongly related to BMD. Postmenopausal women with COPD, especially those with severe airway obstruction, had a higher prevalence rate and a higher risk of osteopenia and OP than female controls without COPD.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose Pós-Menopausa/epidemiologia , Pós-Menopausa , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Doenças Ósseas Metabólicas/epidemiologia , Absorciometria de Fóton , Estudos de Casos e Controles , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Obstrução das Vias Respiratórias/etiologia , Obstrução das Vias Respiratórias/fisiopatologiaRESUMO
Abstract Background: The use of autonomic modulation as a predictor of cardiovascular risk in women with breast cancer is important. Objective: To evaluate the cardiac autonomic modulation of postmenopausal women using aromatase inhibitors for breast cancer treatment, as well as its relation with the following biochemical variables. Methods: Postmenopausal women who did not have breast cancer (n = 33) and postmenopausal women with breast cancer (n = 15). For evaluation of the autonomic modulation the heart rate was recorded beat-to-beat for 30 minutes and the series of RR intervals obtained were used to calculate the following heart rate variability indices: Mean RR ms, SDNN (standard deviation of all normal RR intervals, expressed in milliseconds) ms, Mean HR, RMSSD (square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR interval) ms, NN50 (number of pairs of successive NNs that differ by more than 50 ms) count, pNN50% (proportion of NN50 divided by total number of NNs), RRtri (RR triangular), TINN (triangular interpolation of NN interval) ms, SD1 ms, SD2 ms, LF ms2, HF ms2, LH/HF ms2. The values of biochemical variables (fasting glycemia, triglycerides, HDL-cholesterol, and C-reactive protein) were analyzed by blood sample. Results: Lower values of heart rate variability indices were observed in postmenopausal women with breast cancer in relation to postmenopausal women who did not have breast cancer: Mean RR (p = 0.03); SDNN (p = 0.03); RMSSD (p = 0.03); NN50 count (p = 0.03); pNN50 % (p = 0.03); RRtri (p = 0.02); SD1 (p = 0.01); SD2 (p = 0.02); LF ms2 (p = 0.01); HF ms2 (p = 0.03).There was an inversely proportional correlation between the indices SDNN, SD2, and HFms2 with triglycerides (SDNN p = 0.04; SD2 p = 0.04; HF ms2 p = 0.04). No statistically significant correlations were found between heart rate variability indices and others variables. Statistical significance was set at 5% for all analyses. Conclusion: Women with breast cancer present reduced autonomic modulation and in these women of heart rate variability indices are inversely correlated with triglyceride values.
Resumo Fundamentos: A modulação autonômica como um preditor de risco cardiovascular em mulheres com câncer de mama é importante. Objetivos: Avaliar a modulação autonômica em mulheres pós-menopausa em uso de inibidores de aromatase como tratamento de câncer de mama, e sua relação com algumas variáveis bioquímicas. Métodos: Foram avaliadas mulheres pós-menopausa sem câncer de mama (n = 33) e mulheres pós-menopausa com câncer de mama (n = 15). Para avaliação da modulação autonômica, a frequência cardíaca (FC) foi registrada batimento a batimento por 30 minutos, e as séries de intervalos RR obtidas foram usadas para o cálculo dos seguintes índices de variabilidade da frequência cardíaca: média de RR ms, SDNN (desvio padrão de todos os intervalos RR normais) ms, FC, RMSSD (raiz quadrada da média das diferenças ao quadrado entre os intervalos RR normais adjacentes) ms, contagem NN50 (número de pares de NNs sucessivos que se diferem em mais de 50 ms), pNN50% (proporção de NN50 dividida pelo número total de NNs), RRtri (RR triangular), TINN (interpolação triangular do intervalo NN) ms, DP1 ms, DP2 ms, LF (baixa frequência) ms2, HF (alta frequência) ms2, LH/HF ms2. Os valores das variáveis bioquímicas (glicemia de jejum, triglicerídeos, HDL-colesterol, e proteína C reativa) foram analisadas das amostras de sangue. O nível de significância adotado nas análises estatísticas foi de 5%. Resultados: As mulheres pós-menopausa com câncer de mama apresentaram menores índices de variabilidade da frequência cardíaca em comparação àquelas sem câncer de mama: média de RR (p = 0,03); SDNN (p = 0,03); RMSSD (p = 0,03); contagem NN50 (p = 0,03); pNN50% (p = 0,03); RRtri (p = 0,02), DP1 (p = 0,01), DP2 (p = 0,02); LF ms2 (p = 0,01); HF ms2 (p = -0,03). Observou-se uma correlação inversamente proporcional dos índices SDNN, DP2 e HF ms2 com triglicerídeos (SDNN p = 0,04, DP2 p = 0,04; HF ms2 0,04). Não houve correlação significativa entre os índices de variabilidade da frequência cardíaca e as demais variáveis. Conclusão: Mulheres com câncer de mama apresentam modulação autonômica diminuída e índices de variabilidade da FC inversamente correlacionados com valores de triglicerídeos.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Sistema Nervoso Autônomo/fisiopatologia , Neoplasias da Mama/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Inibidores da Aromatase/uso terapêutico , Frequência Cardíaca/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Triglicerídeos , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Neoplasias da Mama/sangue , Proteína C-Reativa/análise , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Índice Glicêmico , HDL-ColesterolRESUMO
Resumen Introducción: Los estrógenos conjugados vía vaginal para aliviar la atrofia y sequedad vaginales pueden producir cambios endometriales. Objetivo: Conocer el efecto de la frecuencia de aplicación de estrógenos conjugados vía vaginal en el grosor endometrial en mujeres posmenopáusicas. Método: Se estudiaron 70 mujeres posmenopáusicas con sequedad vaginal que recibieron estrógenos conjugados en crema (0.625 mg/1 g) durante 12 semanas divididas de la siguiente manera según la frecuencia de aplicación: grupo 1, dos veces por semana (n = 35) y grupo 2, tres veces por semana (n = 35). Al inicio y final del tratamiento se determinó el valor estrogénico en la citología vaginal y se realizó ultrasonido endovaginal para medir el grosor endometrial. La comparación entre los grupos se realizó con U de Mann-Whitney y entre los valores pre y postratamiento con prueba de Wilcoxon. Resultados: De 70 mujeres reclutadas solo se estudiaron 38 mujeres, 19 en cada grupo, pareadas por valor estrogénico inicial. No se encontró diferencia entre los grupos, ni antes ni después del tratamiento, en el índice de maduración, valor estrogénico ni grosor endometrial. Conclusión: No hubo diferencias en el grosor endometrial entre las distintas frecuencias de aplicación de estrógenos conjugados en crema.
Abstract Introduction: Conjugated estrogens, when used by the vaginal route for the relief of vaginal dryness and atrophy, can produce endometrial changes. Objective: To know the effect of vaginal conjugated estrogens application frequency on endometrial thickness in postmenopausal women. Method: Seventy postmenopausal women with vaginal dryness who received conjugated estrogen cream (0.625 mg/1 g) for 12 weeks were studied. The women were divided according to application frequency as follows: group 1, twice-weekly (n = 35), and group 2, thrice-weekly (n = 35). At baseline and at end-of-treatment, vaginal cytology was examined to determine the estrogenic value, and an endovaginal ultrasound was performed to measure endometrial thickness. The comparison between groups was carried out with Mann Whitney's U-test, and the comparison between baseline and post-treatment values, with Wilcoxon's test. Results: Of 70 recruited women, only 38 were studied, 19 in each group, paired by baseline estrogenic value. No difference was found between groups, neither at baseline nor after treatment, in the maturation index, estrogenic value or endometrial thickness. Conclusion: There were no differences in endometrial thickness between the conjugate estrogen cream different application frequencies.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Vagina/efeitos dos fármacos , Pós-Menopausa , Estrogênios Conjugados (USP)/administração & dosagem , Atrofia/etiologia , Atrofia/tratamento farmacológico , Vagina/diagnóstico por imagem , Administração Intravaginal , Esquema de Medicação , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Ultrassonografia , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas , Endométrio/diagnóstico por imagemRESUMO
Abstract Objective: To analyze the differences in periodontal severity between perimenopausal and postmenopausal women with chronic periodontitis. Material and Methods: A cross-sectional study with 63 subjects, comprising 27 perimenopausal and 36 postmenopausal women, aged 45-59 years, was conducted in East Jakarta. The women were interviewed regarding their perimenopausal and postmenopausal status; they underwent a periodontal examination for periodontal pockets, attachment loss, gingival recession, plaque index, debris index, calculus index, oral hygiene index, papilla bleeding index, and tooth mobility. Independent T-test and Mann-Whitney U test were used for bivariate analysis Results: There were significant differences (p<0.05) in age between perimenopausal and postmenopausal women (p=0.01); however, no significant differences (p>0.05) in gingival recession (p=0.33) or tooth mobility (p=0.84) were observed. Independent t-test revealed no significant differences in pocket depth (p=0.95), attachment loss (p=0.71), plaque index (p=0.89), debris index (p=0.52), calculus index (p=0.46), oral hygiene index (p=0.48), or papilla bleeding index (p=0.63) between perimenopausal and postmenopausal women Conclusion: There was no difference in periodontal severity between perimenopausal and postmenopausal women; however, the current study obtained valuable information regarding periodontal severity in perimenopausal and postmenopausal women.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Periodontais/patologia , Índice de Higiene Oral , Pós-Menopausa , Perimenopausa , Periodontite Crônica , Bolsa Periodontal , Estudos Transversais , Entrevista , Estatísticas não Paramétricas , Retração Gengival , Indonésia/epidemiologiaRESUMO
Abstract Background: Osteoporosis is a major healthcare concern in Latin America. Factors such as changing demographics, fragmented healthcare systems, and financial considerations may result in a huge increase in the burden of osteoporosis in this region. The aim of this article is to describe the baseline clinical characteristics and fracture history of patients who are prescribed teriparatide in normal clinical practice in Latin America. Methods: We conducted a prospective, multinational, observational study (the Asia and Latin America Fracture Observational Study [ALAFOS]) in 20 countries worldwide to assess the incidence of fractures in postmenopausal women with osteoporosis receiving teriparatide as a part of routine clinical practice in a real-world setting. In this subregional analysis of the ALAFOS study, we report the clinical characteristics, fracture history, risk factors for osteoporosis, comorbidities, previous osteoporosis therapies and health-related quality of life measures at baseline for patients from the four participant Latin American countries: Argentina, Brazil, Colombia, and Mexico. Results: The Latin America subregional cohort included 546 postmenopausal women (mean [SD] age: 71.0 [10.1] years; range: 40-94 years), constituting 18% of the ALAFOS total population. The baseline mean (SD) bone mineral density T-scores were - 3.02 (1.23) at the lumbar spine and - 2.31 (0.96) at the femoral neck; 62.8% of patients had a history of low trauma fracture after the age of 40 years and 39.7% of patients had experienced ≥1 fall in the past year. Osteoporosis medications were used by 70.9% of patients before initiating teriparatide. The median (Q1, Q3) EQ-5D-5 L Visual Analog Scale (VAS) scores for perceived health status at baseline was 70 (50, 80). The mean (SD) worst back pain numeric rating scale score for the overall Latin American cohort was 4.3 (3.4) at baseline. Conclusions: This baseline analysis of the Latin America subregion of the ALAFOS study indicates that patients who are prescribed teriparatide in the four participant countries had severe osteoporosis and high prevalence of fractures. They also had back pain and poor health-related quality of life. The proportions of patients with severe or extreme problems on the EQ-5D-5 L individual domains were lower than those in the overall ALAFOS study population.
Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Osteoporose/tratamento farmacológico , Pós-Menopausa , Teriparatida/uso terapêutico , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Fraturas por Osteoporose/epidemiologia , Osteoporose/etiologia , Osteoporose/epidemiologia , Argentina/epidemiologia , Qualidade de Vida , Medição da Dor , Brasil/epidemiologia , Densidade Óssea , Comorbidade , Prevalência , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fraturas da Coluna Vertebral/etiologia , Fraturas da Coluna Vertebral/epidemiologia , Dor nas Costas/tratamento farmacológico , História Reprodutiva , Colômbia/epidemiologia , Fraturas por Osteoporose/etiologia , Escala Visual Analógica , Glucocorticoides/uso terapêutico , América Latina , México/epidemiologiaAssuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Testosterona/uso terapêutico , Pós-Menopausa/efeitos dos fármacos , Androgênios/uso terapêutico , Qualidade de Vida , Disfunções Sexuais Fisiológicas/tratamento farmacológico , Composição Corporal/efeitos dos fármacos , Densidade Óssea/efeitos dos fármacos , Segurança do PacienteRESUMO
A mortalidade por doença cardiovascular entre as mulheres permanece elevada. Estudos observacionais são controversos sobre a participação dos antecedentes de distúrbio hipertensivo gestacional no risco cardiovascular. Verificar a associação entre aterosclerose de carótidas em mulheres no climatério que tiveram hipertensão na gestação. Estudo de caso-controle, sendo os casos compostos por mulheres com aterosclerose de carótida, definida como espessura íntima-média carotídea > 1 mm e/ou presença de placas de carótidas; os controles não apresentavam estas alterações. Adotou-se nível de significância de 95%. Foram avaliadas 504 mulheres sem doença cardiovascular prévia, sendo 126 casos e 378 controles. Eram hipertensas 67% delas; 76% eram dislipidêmicas; e 16%, diabéticas. Cerca de 10% referiram antecedentes de hipertensão na gestação. As mulheres com aterosclerose de carótidas apresentaram valores maiores dos níveis de pressão arterial sistólica (134,18 mmHg vs. 128,59 mmHg; p = 0,008) e de LDL-colesterol (156,52 mg% vs. 139,97 mg%; p = 0,0005). Não foi encontrada diferença estatística em relação à presença de aterosclerose de carótidas e ao antecedente de hipertensão na gestação (OR 1,672; IC 95% 0,893-3,131). O antecedente de hipertensão na gestação não foi associado à aterosclerose subclínica de carótidas em mulheres na pré e pós-menopausa. No entanto, verificou-se a associação entre a aterosclerose de carótida e os fatores de risco clássicos, como pressão arterial sistólica elevada e altos níveis de LDL-colesterol
Cardiovascular disease mortality among women remains high. Observational studies are controversial about the participation of a history of gestational hypertensive disorder in cardiovascular risk. To verify the association between carotid atherosclerosis in menopausal women who had pregnancy-induced hypertension. Case-control study, with cases consisting of women with carotid atherosclerosis, defined as carotid intima-media thickness > 1 mm and/or presence of carotid plaques; the controls did not have these alterations. The significance level was set at 95%. A total of 504 women without previous cardiovascular disease were assessed, 126 cases and 378 controls. Of the total, 67% were hypertensive; 76% were dyslipidemic; and 16% were diabetic. Approximately 10% reported a history of hypertension during pregnancy. Women with carotid atherosclerosis had higher values of systolic blood pressure (134.18 mmHg vs. 128.59 mmHg, p = 0.008) and LDL-cholesterol(156.52 mg% vs. 139.97 mg%; p = 0.0005). No statistical difference was found regarding the presence of carotid atherosclerosis and history of hypertension during pregnancy (OR 1.672, 95% CI: 0.883-3.131). The history of hypertension during pregnancy was not associated with subclinical carotid atherosclerosis in menopausal women. However, an association was observed between carotid atherosclerosis and classic risk factors, such as elevated systolic blood pressure and LDL-cholesterol levels
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Mulheres , Gravidez , Doenças das Artérias Carótidas/fisiopatologia , Pré-Menopausa , Pós-Menopausa , Hipertensão/fisiopatologia , Climatério , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Interpretação Estatística de Dados , Fatores de Risco , Ultrassonografia/métodos , Revisão , Hipertensão Induzida pela GravidezRESUMO
Resumo O objetivo do estudo foi investigar a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa de saúde em mulheres climatéricas cadastradas na Estratégia Saúde da Família em um centro urbano brasileiro. Pesquisa transversal, com amostra aleatória de mulheres climatéricas. Foi utilizado um instrumento validado abordando dados sociodemográficos, comportamentais, relacionados ao estado e à autopercepção de saúde. A associação entre as variáveis estudadas e à autopercepção negativa de saúde foi verificada por análise bivariada seguida de regressão de Poisson, com variância robusta, em modelo hierarquizado. A prevalência de autopercepção negativa de saúde na população estudada foi de 41,6%, em 761 mulheres. Entre as mulheres de 52 a 65 anos, 49,2% apresentaram autopercepção negativa de saúde. Idade correspondente à pós-menopausa, escolaridade até oito anos de estudo, ter um companheiro, não ter um trabalho formal, uso atual do tabaco e sedentarismo foram associados à autopercepção negativa de saúde. A presença de sintomas climatéricos, sobrepeso e obesidade, o uso atual de medicamentos e a presença de doenças crônicas também se mostraram associados no modelo final. As associações observadas apontam para a necessidade de ações de promoção de saúde voltadas às mulheres climatéricas.
Abstract The scope of this study was to investigate the prevalence and factors associated with negative self-rated health in menopausal women registered with the Family Health Strategy in a Brazilian urban center. It is a cross-sectional study with a random sample of menopausal women. A validated instrument addressing sociodemographic and behavioral data related to self-rated health status was used. The association between the variables studied and negative self-rated health was assessed by bivariate analysis followed by Poisson regression with robust variance, in a hierarchical model. The prevalence of negative self-rated health among the population studied was 41.6%, among 761 women. Among women aged 52-65 years old, 49.2% had negative self-rated health. Age corresponding to post-menopause, education up to eight years of study, having a partner, not having a formal job, current tobacco use and physical inactivity were associated with negative self-rated health. The presence of menopausal symptoms, overweight and obesity, the current use of medication and the presence of chronic diseases were also associated with negative self-rated health in the final model. The associations observed point to the need for health promotion activities aimed at menopausal women.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Menopausa , Nível de Saúde , Pós-Menopausa , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Poisson , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Sobrepeso/epidemiologia , Autoavaliação Diagnóstica , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/epidemiologiaRESUMO
Abstract Background: Coronary artery disease (CAD) and osteoporosis (OP) are common diseases in postmenopausal women. In both cross-sectional and longitudinal epidemiologic studies, low bone mass has been related to increased frequency of CAD. However, available data on the relationship between bone mineral density (BMD) and severity of coronary lesions is limited. Objective: To investigate association between the BMD and severity of coronary lesions assessed by Gensini score in postmenopausal women. Methods: This study included 122 postmenopausal women who were diagnosed with CAD. These patients were divided into two groups according to the severity of coronary lesions assessed by the Gensini score - patients with mild coronary lesions (Gensini score < 25) and patients with severe coronary lesions (Gensini score ≥ 25). Femoral neck mineral density was measured with dual energy X-ray absorptiometry (DXA). Results: The study included postmenopausal women aged 64.31 ± 4.71 years, 85 of whom (69.7%) exhibited severe coronary lesions. Participants with severe coronary lesions had a significantly higher T score than did those with mild coronary lesions at the femoral neck (p < 0.05). The mean T-score was −0.84 ± 1.01 in mild coronary lesions group, −1.42 ± 1.39 in severe coronary lesions group (p < 0.05). Multivariable logistic regression analysis showed that osteopenia-osteoporosis at the Femoral neck (odds ratio 2.73; 95% confidence interval 1.06 to 6.13) was associated with an increased risk of developing severe coronary lesions. The multiple regression model showed that T-scores (b = −0.407, SE = 0.151, p=0.007) were the independent predictors of Gensini score. Conclusion: The relationship between severity of coronary lesions and BMD was significant in postmenopausal women. BMD, a low-cost technique involving minimal radiation exposure, widely used for osteoporosis screening, is a promising marker of severity of coronary lesions.
Resumo Fundamento: A doença arterial coronariana (DAC) e a osteoporose são doenças comuns em mulheres pós-menopausa. Tanto em estudos transversais como em estudos epidemiológicos longitudinais, a massa óssea diminuída foi relacionada à frequência aumentada de DAC. No entanto, dados disponíveis sobre a relação entre densidade mineral óssea (DMO) e gravidade das lesões coronarianas são limitados. Objetivo: Investigar a associação entre DMO e gravidade das lesões coronarianas avaliadas pelo escore de Gensini em mulheres pós-menopausa. Métodos: Este estudo incluiu 122 mulheres pós-menopausa diagnosticadas com DAC. As pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com a gravidade das lesões coronarianas avaliada pelo escore de Gensini - pacientes com lesões coronarianas leves (escore de Gensini < 25) e pacientes com lesões coronarianas graves (escore de Gensini ≥ 25). A densidade mineral do colo femoral foi medida por absorção de raios-X de dupla energia (DXA). Resultados: O estudo incluiu mulheres pós-menopausa com idade de 64,31 ± 4,71 anos, 85 delas (69,7%) com lesões coronarianas graves. Pacientes com lesões coronarianas graves apresentaram um escore T mais elevado que aquelas com lesões coronarianas leves no colo femoral (p < 0,05). O escore T médio foi -0,84 ± 1,01 no grupo com lesões leves, e -1,42 ± 1,39 no grupo com lesões graves (p < 0,05). A análise de regressão logística multivariada mostrou que a osteopenia-osteoporose no colo femoral (odds ratio 2,73; intervalo de confiança de 95% 1,06 - 6,13) esteve associada com um risco aumentado de se desenvolver lesões coronarianas graves. O modelo de regressão múltipla mostrou que os escores T (b = -0,407; EP= 0,151; p = 0,007) foram preditores independentes do escore de Gensini. Conclusão: Encontrou-se uma relação significativa entre a gravidade das lesões coronarianas e a DMO em mulheres pós-menopausa. DMO, uma técnica de baixo custo que envolve mínima exposição à radiação, e amplamente utilizada no rastreamento de osteoporose, é um marcador promissor da gravidade de lesões coronarianas graves.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose Pós-Menopausa/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Desmineralização Patológica Óssea/fisiopatologia , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Absorciometria de Fóton/métodos , Modelos Logísticos , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Estatísticas não Paramétricas , Medição de Risco , Desmineralização Patológica Óssea/complicações , Colo do Fêmur/diagnóstico por imagem , Hiperlipidemias/complicaçõesRESUMO
Introdução: Atualmente o estudo da vitamina D é motivo de especial atenção pelos profissionais da área da saúde, não só pelos já consagrados benefícios à saúde óssea, mas também por inúmeros outros, como a melhora da função cognitiva, imunológica, depressão e até redução no risco de doenças cardiovasculares e câncer. Ademais, com o aumento da longevidade, a hipovitaminose D - de alta prevalência em idosos e mulheres após a menopausa - ganha importância na saúde pública. Diante deste cenário, torna-se necessário a realização de estudos que avaliem a prevalência de hipovitaminose D e os fatores a ela associados. Objetivo: estimar, em mulheres acima de 35 anos residentes em Pindamonhangaba, SP, as concentrações séricas de 25 hidroxivitamina D e segmentar as prevalências em dois valores: acima de 20 e acima de 30 ng/mL; identificar os possíveis fatores associados a esses dois limites propostos. Método: Em amostragem aleatória estratificada foram selecionadas 1200 mulheres de 35 a 74 anos, cadastradas no Programa de Saúde da Família da cidade de Pindamonhangaba; em 681 delas foram realizadas coletas sanguíneas para determinação da vitamina D. A variável dependente estudada foi a concentração sérica de 25(OH)D e, as independentes foram pressão arterial, circunferência abdominal e IMC depressão, ansiedade, estresse, insônia, hábito de tonar sol e suplementação de vitamina D referidos, além da determinação das concentrações séricas de cortisol, glicose, colesterol total/frações e triglicerídeos. Resultados: Da população estudada, 73,4% tinham concentrações de 25(OH)D >=20ng/mL e 34,8%, >=30ng/mL. O uso suplementos de vitamina D e o habito de tomar sol associaram-se positivamente às concentrações séricas de 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1,58, IC95%: 1,08-2,33 e OR=1,28, IC95%: 1,03-1,58, respectivamente), mas apenas o uso de suplementos de vitamina D mostrou associação com as medidas >=20ng/mL (OR=1,20, IC95%: 1,02-1,40). Ter depressão leve associou-se positivamente a 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1,41, IC95%: 1,12-1,79), mas nenhuma associação foi notada com medidas >=20ng/mL. As medidas de 25(OH)D >=30 e 20ng/mL associaram-se negativamente às medidas séricas de glicose >=100 mg/dL (OR=0,72, IC95% 0,58- 0,90 e OR=0,90, IC95% 0,82-0,99, respectivamente). As medidas séricas de HDL <=50mg/dL e triglicérides >=150mg/dL associaram-se negativamente às medidas de 25(OH)D >=30ng/mL (OR=0,79, IC95% 0,63-0,99 e OR=0,77, IC95% 0,62-0,97, respectivamente). Houve associação negativa entre as medidas >=30ng/mL e o diagnóstico de síndrome metabólica, tanto pelo ATPIII (OR 0,72, IC95%: 0,58-0,90) quanto pelo IDF (OR=0,73, IC95%: 0,60-0,91), mas nenhuma associação com as medidas >=20ng/mL. Conclusão: A hipovitaminose D é altamente prevalente na população de mulheres acima de 35 anos de idade. As medidas séricas >=20ng/mL associaram-se negativamente a glicemia >=100mg/dL. As medidas >=30mg/dL associaram-se negativamente a glicemia >=100mg/dL, triglicérides >=150mg/dL, HDL <= 50mg/dL e diagnostico de síndrome metabólica e, positivamente à depressão.
Introduction: Currently the study of vitamin D is a special concern of the health professionals, not only for the already established benefits to bone health, but also for innumerable others, such as the improvement of cognitive, immunological function, depression and even reduction in the risk of cardiovascular diseases and cancer. Moreover, with increasing longevity, vitamin D deficiency - highly prevalent in the elderly and postmenopausal women - gains importance in public health. In view of the aforementioned reasons, it is necessary to conduct studies that evaluate the prevalence of hypovitaminosis D and its associated factors. Objective: to estimate the prevalence of having 25hidroxivitamino D over 20 and 30 ng/mL and identify its associated factors in climacteric women resident in Pindamonhangaba, SP, Brazil. Method: In randomized stratified sampling, 1,200 women aged 35-74 years enrolled in the Pindamonhangaba's Family Health Program were selected; in 681 of them, blood samples were taken for clinical analysis. The dependent variable studied was the serum concentration of 25(OH)D and the independent variables were blood pressure, waist circumference and BMI depression, anxiety, stress, insomnia, sunbathing and vitamin D supplementation, as well as determination of serum cortisol, glucose, total cholesterol and fractions and triglycerides levels. Results: Of the study population, 73.4% had 25(OH)D >=20ng/mL and 34.8% >=30ng/ml. Vitamin D supplements use and sunbathing were both positively associated with 25(OH)D >= 30ng/mL (OR=1.58; 95%CI:1.08-2.33 and OR =1.28; 95%CI:1.03-1.58, respectively), but only in the use of vitamin D supplements the association with 25(OH)D >=20ng/ml was found (OR=1.20, 95%CI: 1.02- 1.40). Mild depression was positively associated with 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1.41, 95%CI: 1.12-1.79), but no association was noted with measurements >=20ng/mL. Both 25(OH)D >=30 and >=20ng/mL were negatively associated with blood glucose >=100mg/dL (OR=0.72, 95%CI 0.58-0.90 and OR=0.90, 95%CI 0.82-0.99, respectively). Serum HDL <= 50mg/dL and triglycerides >=150mg/dL were negatively associated with 25(OH)D >=30ng/mL (OR=0.79, 95%CI 0.63-0.99 and OR=0.77, 95%CI 0.62-0.97, respectively). A negative association was present between 25(OH)D >=30 ng/mL and metabolic syndrome by ATPIII (OR= 0.72, 95%CI: 0.58-0.90) and IDF criteria (OR=0.73, 95%CI: 0.60-0.91), but there was no association with 25(OH)D >=20ng/mL. Conclusion: Hypovitaminosis D is highly prevalent in study population. Serum 25(OH)D >=20mg/dL was negatively associated with glycemia >=100mg/dL, and the 30mg/dL limit was negatively associated with glycemia >=100mg/dL, triglycerides >=150mg/dL, HDL <=50mg/dL and metabolic syndrome and positively associated to depression. Serum measurements >=20ng/mL were not significantly associated with the investigated factors.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Deficiência de Vitamina D/epidemiologia , Mulheres , Glicemia , Climatério , Pós-Menopausa , Síndrome Metabólica , Deficiência de VitaminasRESUMO
Resumo Para verificar a associação entre obesidade e variáveis demográficas, clínicas e relacionadas ao estilo de vida em mulheres no climatério, foi realizado um estudo transversal com 469 mulheres de 40 a 65 anos em dois ambulatórios públicos da cidade de São Paulo. As variáveis dependentes foram: obesidade, segundo índice de massa corporal (IMC) e obesidade, segundo percentual de gordura corporal (%GC). A variável explanatória principal foi: fase do climatério (pré ou pós-menopausa); e as variáveis de controle foram: idade; anos de estudo; paridade; uso de terapia hormonal da menopausa; prática de atividade física e hábito de fumar. Realizou-se análise de regressão "glm" múltipla, utilizando para as análises o software Stata 9.2. Segundo o IMC, a obesidade associou-se positivamente, à paridade (RP = 1,62; IC 95% = 1,11-2,37) e, negativamente, aos anos de estudo (RP = 0,71; IC 95% = 0,55-0,91) e à prática de atividade física (RP = 0,45; IC 95% = 0,33-0,61). De acordo com o %GC, a obesidade associou-se positivamente à paridade (RP = 1,60; IC 95% = 1,03-2,49) e, negativamente, à prática de atividade física (RP = 0,43; IC 95% = 0,29-0,63). Enquanto a prática de atividade física foi um fator protetor, a multiparidade constituiu-se como fator de risco para a prevalência de obesidade no grupo de mulheres deste estudo.
Abstract To verify the association between obesity and demographic, clinical and lifestyle variables in climacteric women, a cross-sectional study was conducted in outpatient clinics, with 469 women aged 40 to 65 years in the city of São Paulo, Brazil. The dependent variables were: obesity according to body mass index (BMI) and obesity according to percentage of body fat (% BF). The main explanatory variable was: climacteric phase (pre or postmenopausal); and control variables were: age; years of formal study; parity; menopausal hormone therapy (MHT) use; physical activity practice and smoking habit. Multiple regression analysis was performed using the Stata 9.2 software. According to the BMI, obesity was positively associated with parity (RR = 1.62, 95% CI = 1.11-2.37) and, negatively, with years of formal study (RP = 0.71, CI 95% = 0.55-0.91) and with physical activity practice (PR = 0.45, 95% CI = 0.33-0.61). According to the % BF, obesity was positively associated with parity (PR = 1.60, 95% CI = 1.03-2.49) and negatively with physical activity practice (PR = 0.43; 95% CI = 0.29-0.63). While being active physically was protective, multiparity was a risk factor for developing obesity for women in this study.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Idoso , Menopausa/psicologia , Tecido Adiposo , Estilo de Vida , Obesidade/epidemiologia , Paridade , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Fumar/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pré-Menopausa/fisiologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
A suplementação de Vitamina D vem sendo estudada como uma das formas de tratamento e prevenção de diversas doenças relacionadas ao envelhecimento da mulher. Alguns estudos já demonstram sua influência na melhoria do desempenho físico. O estudo teve como objetivo verificar a influência da suplementação de Vitamina D na aptidão física de mulheres com diabetes tipo 2 no pós-menopausa. O estudo foi dividido em três etapas: 1) um estudo de revisão integrativa sobre a suplementação de Vitamina D isolada na manutenção e melhora da aptidão física; 2) um estudo transversal com os dados do início da coleta de dados; 3) um estudo longitudinal com os dados dos 12 meses de coleta de dados. No estudo de revisão apenas 5 estudos atenderam aos critérios de inclusão da revisão integrativa, sendo que no estudo experimental, foram recrutadas 110 participantes e apenas 40 atenderam e aceitaram participar da coleta de dados. Os resultados do artigo de revisão demonstraram que apenas as dosagens de vitamina D acima de 1000 UI/dia foram efetivas para a aptidão física. Contudo, no estudo transversal, os resultados demonstraram que houve relação entre a massa muscular e a força muscular das mãos e, além disso, existe uma associação inversa entre a glicemia de jejum e a força muscular. No estudo longitudinal, a suplementação de Vitamina D (1000ui/d) foi efetiva no aumento de força muscular e consequentemente na função muscular, além da manutenção da massa magra durante o período de seguimento. Portanto, conclui-se que a suplementação de Vitamina D pode ser uma importante estratégia de prevenção e tratamento no grupo experimental estudado.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida , Vitamina D/uso terapêutico , Envelhecimento , Aptidão Física/fisiologia , Pós-Menopausa , Força da Mão/fisiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/terapia , Força Muscular/fisiologia , Desempenho Atlético/fisiologiaRESUMO
Objetivo: avaliar o desempenho da circunferência do pescoço como um preditor de resistência à insulina em mulheres na pós-menopausa. Materiais e Métodos: estudo transversal onde avaliaram-se 100 mulheres na pós-menopausa, de 40 a 83 anos. Selecionou-se a amostra por conveniência, sendo constituída por mulheres atendidas no Ambulatório de Endocrinologia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueiras (IFF-FIOCRUZ), Rio de Janeiro, Brasil. Resultados: as variáveis que apresentaram correlação significativa positiva com a circunferência do pescoço foram o peso, índice de massa corpora, Circunferências da cintura, abdômen e quadril, relações cintura-quadril e cintura-estatura, percentual de gordura corporal, Índices de adiposidade corporal e conicidade, Área de Gordura Visceral, pressão arterial sistólica, Glicose, Triglicerídeos, Insulina e HOMA-IR. Somente o HDL demonstrou correlação significativa negativa, o que já era de se esperar. A CP contribuiu significativamente para todos os fatores de risco cardiovascular. Não foi encontrada correlação significativa entre a CP e as variáveis idade, altura, PAD, CT e LDL. Foi construída uma curva ROC para avaliar a performance da CP a fim de identificar a resistência à insulina. Observando os valores definidos para traçar os pontos de corte de acordo com a sensibilidade e a especificidade sugere-se que o valor de 33,5cm com sensibilidade de 81% e especificidade de 33% seja o melhor corte. A circunferência do pescoço pode então ser sugerida como uma medida inovadora, prática, útil e de baixo custo para a avaliação do risco de doenças cardiovasculares relacionado a resistência à insulina, especialmente em mulheres pós menopáusicas.
Objective: to evaluate the performance of neck circumference as a predictor of insulin resistance in postmenopausal women. Materials and Methods: a cross-sectional study where 100 postmenopausal women aged 40- 83 years were evaluated. The sample was selected for convenience, being made up of women attending the Endocrinology Outpatient Clinic of the National Institute of Women, Child and Adolescent Health Fernandes Figueiras (IFFFIOCRUZ), Rio de Janeiro, Brazil. Results: the variables that presented a significant positive correlation with the circumference of the neck were weight, body mass index, Waist circumference, abdomen and hip ratio, waist-hip ratio and waist-height, percentage of body fat, body fat index and conicity, Visceral Fat Area, systolic blood pressure, Glucose, Triglycerides, Insulin and HOMA-IR. Only HDL showed a significant negative correlation, which was already expected. CP contributed significantly to all cardiovascular risk factors. No significant correlation was found between CP and age, height, PAD, CT and LDL variables. An ROC curve was constructed to evaluate CP performance in order to identify insulin resistance. Observing the values defined for plotting the cutoff points according to sensitivity and specificity, it is suggested that the value of 33.5cm with sensitivity of 81% and specificity of 33% is the best cut. Neck circumference can then be suggested as an innovative, practical, useful and cost-effective measure for assessing the risk of cardiovascular disease related to insulin resistance, especially in postmenopausal women.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Resistência à Insulina , Antropometria , Fatores de Risco , Pós-Menopausa , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Pescoço/anatomia & histologia , Brasil , Estudos TransversaisRESUMO
RESUMEN La endometriosis es una enfermedad benigna definida como la implantación y proliferación extrauterinas de tejido similar al endometrio (glandular y estroma), lo que causa una respuesta inflamatoria crónica y adherencias que distorsionan la anatomía. El compromiso extragonadal es raro, pero los informes de endometriosis intestinal han aumentado de forma sustancial; los sitios afectados principalmente son el colon sigmoides y el recto; el compromiso aislado del ciego es raro y lo es aún más en una mujer posmenopáusica sin uso de terapia de reemplazo hormonal. Presentamos el caso de una mujer posmenopáusica con una obstrucción intestinal sugestiva quirúrgicamente de neoplasia del ciego, pero cuyo examen patológico reveló endometriosis.
SUMMARY Endometriosis is a benign disease defined as the extra-uterine implantation and proliferation of tissue similar to endometrium (glands and stroma), causing a chronic inflammatory response and adhesions that distort anatomy. The extra-gonadal involvement is rare, but reports of intestinal endometriosis have increased substantially, mainly affecting the sigmoid colon and rectum; isolated involvement of the cecum is rare, even more so in a postmenopausal woman without use of hormone replacement therapy. We report the case of a postmenopausal woman with intestinal obstruction surgically suggestive of malignancy; however, pathological examination revealed endometriosis.
RESUMO Endometriose no ceco de uma mulher pósmenopáusica. Reporte do caso e revisão da literatura A endometriose é uma doença benigna definida como a implantação e proliferação extrauterinas de tecido similar ao endométrio (glandular e estroma), o que causa uma resposta inflamatória crónica e aderências que distorciam a anatomia. O compromisso extragonadal es raro, mas os relatórios de endometriose intestinal há aumentado de forma substancial; os lugares afetados principalmente são o colón sigmoides e o ânus; o compromisso isolado do ceco é raro e ainda mais numa mulher pós-menopáusica sem uso de terapia de substituição hormonal. Apresentamos o caso de uma mulher pós-menopáusica com uma obstrução intestinal sugestiva cirurgicamente de neoplasia do ciego, mas cujo exame patológico revelou endometriose.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças do Ceco , Pós-Menopausa , Endometriose , Neoplasias ColorretaisRESUMO
ABSTRACT Objective: To investigate the association between body mass index (BMI) and bone mineral density (BMD) in postmenopausal women. Methods: Observational study with postmenopausal women who underwent bone densitometry in Palmeira das Missões - RS. Sociodemographic data, risk for osteoporosis and food intake were assessed through a specific form. BMI was calculated according to WHO criteria. The assessment of BMD was performed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and classified according to WHO. Statistical analysis was performed using prevalence ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals for the factors studied. Variables associated with p < 0.20 with the different outcomes (osteopenia and osteoporosis) were included in a Poisson regression model with robust variance to adjust for potential confounding factors. A 5% significance level was considered. Results: 393 postmenopausal women with a mean age of 59.6 ± 8.2 years participated.After the adjustments, the normal weight women had 1.2 times the prevalence of osteopenia of obese women (PR = 1.2; CI 95% 1.3-1.5). Considering osteoporosis, the PR of euthophic women was twice the PR of obese women (PR = 2; CI 95% 1.4-2.9) and was 1.7 times greater for overweight group compared to obese category (PR = 1.7; CI 95% 1.2-2.5). Conclusion: Obese women had lower prevalence of osteopenia compared with normal weight subjects and also with lower prevalence of osteoporosis as compared to normal- and overweight women.
RESUMO Objetivo: Verificar a associação entre o índice de massa corporal (IMC) e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres pós-menopáusicas. Métodos: Estudo observacional, com mulheres pós-menopáusicas submetidas à densitometria óssea em Palmeira das Missões (RS). Dados sociodemográficos, de risco para a osteoporose e do consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário específico. O IMC foi calculado de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A avaliação da DMO foi feita por meio de absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA) e classificada de acordo com a OMS. A análise estatística foi feita por meio de razões de prevalência (RP) e os seus respectivos intervalos de 95% de confiança para os fatores em estudo. Variáveis que se associaram com p < 0,20 com os diferentes desfechos (osteopenia e osteoporose) foram incluídas em um modelo de regressão de Poisson com variância robusta para ajuste para potenciais fatores de confusão. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 393 mulheres pós-menopáusicas, com média de 59,6 ± 8,2 anos.Após os ajustes, as mulheres eutróficas apresentaram 1,2 vez a prevalência de osteopenia das mulheres obesas (RP = 1,2; IC 95% 1,3-1,5). E em relação à osteoporose, no grupo das eutróficas a RP foi duas vezes a RP das obesas (RP = 2; IC 95% 1,4-2,9) e 1,7 no grupo com sobrepeso em relação à categoria obesidade (RP = 1,7; IC 95% 1,2-2,5). Conclusões: As mulheres obesas apresentaram menor prevalência de osteopenia em comparação com as eutróficas, bem como tiveram menor prevalência de osteoporose em comparação com as mulheres eutróficas e com sobrepeso.