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1.
Rev. bras. anestesiol ; 70(4): 343-348, July-Aug. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1137196

RESUMO

Abstract Purpose: This study aimed to investigate factors associated with postoperative Acute Kidney Injury (AKI) focusing on intraoperative hypotension and blood loss volume. Methods: This was a retrospective cohort study of patients undergoing pancreas surgery between January 2013 and December 2018. The primary outcome was AKI within 7 days after surgery and the secondary outcome was the length of hospital stay. Multivariate analysis was used to determine explanatory factors associated with AKI; the interaction between the integrated value of hypotension and blood loss volume was evaluated. The differences in length of hospital stay were compared using the Mann-WhitneyU-test. Results: Of 274 patients, 22 patients had experienced AKI. The cube root of the area under intraoperative mean arterial pressure of < 65 mmHg (Odds Ratio = 1.21; 95% Confidence Interval 1.01-1.45; p = 0.038) and blood loss volume of > 500 mL (Odds Ratio = 3.81; 95% Confidence Interval 1.51-9.58; p = 0.005) were independently associated with acute kidney injury. The interaction between mean arterial hypotension and the blood loss volume in relation to acute kidney injury indicated that the model was significant (p < 0.0001) with an interaction effect (p = 0.0003). AKI was not significantly related with the length of hospital stay (19 vs. 28 days, p = 0.09). Conclusion: The area under intraoperative hypotension and blood loss volume of > 500 mL was associated with postoperative AKI. However, if the mean arterial pressure is maintained even in patients with large blood loss volume, the risk of developing postoperative AKI is comparable with that in patients with small blood loss volume.


Resumo Justificativa: O presente estudo teve como objetivo examinar os fatores associados à Lesão Renal Aguda (LRA) no pós-operatório, centrando-se na hipotensão e perda de sangue intraoperatórias. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes submetidos a cirurgia de pâncreas entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 2018. O desfecho primário foi ocorrência de LRA em até 7 dias após a cirurgia e o secundário, o tempo de hospitalização. A análise multivariada foi usada para determinar os fatores explicativos associados à LRA; a interação entre o valor integrado da hipotensão e volume de perda de sangue foi avaliada. As diferenças no tempo de hospitalização foram comparadas pelo teste U de Mann-Whitney. Resultados: Dos 274 pacientes, 22 pacientes apresentaram LRA. A raiz cúbica da área sob a pressão arterial média intraoperatória < 65 mmHg (Odds Ratio = 1,21; Intervalo de Confiança de 95% 1,01-1,45; p = 0,038) e volume de perda sanguínea > 500 mL (Odds Ratio = 3,81; Intervalo de Confiança de 95% 1,51-9,58; p = 0,005) estavam independentemente associados à lesão renal aguda. A interação entre hipotensão arterial média e volume de perda sanguínea em relação à lesão renal aguda apontou o modelo como significante (p < 0,0001) com efeito de interação (p = 0,0003). A LRA não apresentou relação significante com o tempo de hospitalização (19 vs. 28 dias, p = 0,09). Conclusões: A área sob hipotensão arterial e o volume de perda sanguínea > 500 mL no intraoperatório apresentaram associação com LRA no pós-operatório. Entretanto, se a pressão arterial média se mantém, mesmo em pacientes com grande volume de perda sanguínea, o risco de desenvolver LRA no pós-operatório é comparável ao risco dos pacientes com pequeno volume de perda sanguínea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Perda Sanguínea Cirúrgica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Hipotensão/complicações , Pancreatectomia/métodos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Pancreaticoduodenectomia/métodos , Injúria Renal Aguda/etiologia , Pressão Arterial , Complicações Intraoperatórias/fisiopatologia , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 27(4): 268-271, Nov-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-735681

RESUMO

BACKGROUND: Due to their complexity and risks, mesenteric-portal axis resection and reconstruction during the pancreatectomy procedure were not recommended back in the early nineties. However, as per technical improvements and the reduction in morbidity and mortality rates, they have been routinely indicated in large medical centers. AIM: To show results from cases of patients subjected to mesenteric-portal axis resection during pancreatectomy. METHOD: Patients subjected to mesenteric-portal axis resection during pancreatectomy were prospectively and consecutively assessed. The procedure was indicated according to anatomical criteria defined by imaging exams or intraoperative assessment. RESULTS: Ten patients, half of them were male, with mean age of 55.7 years (40-76) were included. The most frequent underlying diseases were pancreatic adenocarcinoma and Frantz tumor. The circumferential resection of the portal vein associated with the superior mesenteric vein with splenic vein ligature (4 cases=40%) and the primary anastomosis of the vascular stumps (5 cases=50%) were, respectively, the most performed types of vascular resection and reconstruction. Surgery time ranged from 480 to 600 minutes (average=556 minutes) and postoperative hospitalization time ranged from 9 to 114 days (average=34.8 days). Morbidity rate was 60%, and clinical pancreatic fistula (grade B and C) was the most common complication (3 cases=30%). Mortality rate was 10% (1 case). CONCLUSION: Mesenteric-portal axis resection is a valid technical procedure. It should be taken into account after a clinical assessment that included not only the patients' clinical condition but also the technical and anatomical conditions of the mesenteric-portal axis tumor infiltration as well as life expectancy based on the patient's cancer prognosis. .


RACIONAL: Devido à complexidade e riscos, a ressecção e reconstrução do eixo mesentérico-portal durante pancreatectomia até o início dos anos noventa não era recomendada. Entretanto, com o aprimoramento técnico e redução da morbimortalidade ela tem sido indicada de forma rotineira nos grandes centros. OBJETIVO: Demostrar os resultados de uma série de casos submetida à ressecção do eixo mesentérico-portal durante a pancreatectomia. MÉTODO: Foram avaliados prospectivamente e consecutivamente pacientes submetidos à ressecção do eixo mesentérico-portal durante pancreatectomias. A indicação do procedimento baseou-se em critérios anatômicos definidos por exames de imagem ou por avaliação intra-operatória. RESULTADOS: Foram incluídos 10 pacientes, metade do sexo masculino, com idade média de 55,7 anos (40-76). As doenças de base mais frequentes foram o adenocarcinoma de pâncreas e o tumor de Frantz. O tipo de ressecção e reconstrução vascular mais realizado foi respectivamente a ressecção circunferencial da veia porta associada à veia mesentérica superior com ligadura da veia esplênica (4 casos=40%) e a anastomose primária dos cotos vasculares (5 casos=50%). O tempo operatório variou entre 480 e 600 minutos (média=556 minutos) e o tempo de internação pós-operatória variou de 9 a 114 dias (média=34,8 dias). A morbidade foi de 60%, sendo a fístula pancreática clínica (grau B e C) a complicação mais frequente (3 casos=30%). A mortalidade foi de 10% (um caso). CONCLUSÃO: A ressecção do eixo mesentérico-portal é artifício técnico válido. Deve ser considerada após consideração que contemple não apenas as condições clínicas dos pacientes, as condições técnicas e anatômicas da infiltração tumoral do eixo mesentérico-portal, mais também, e de forma não menos importante, a expectativa de sobrevida com base no prognóstico oncológico do paciente. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Veias Mesentéricas/cirurgia , Pancreatectomia/métodos , Veia Porta/cirurgia , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
3.
Arq. gastroenterol ; 42(3): 157-160, jul.-set. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412766

RESUMO

RACIONAL: O diagnóstico de tumores císticos do pâncreas vem aumentando nos últimos anos. Estes tumores acometem geralmente pacientes do sexo feminino e apresentam poucos sintomas. Sua remoção por videolaparoscopia está indicada em pacientes selecionadas, principalmente quando localizados na região distal do pâncreas. OBJETIVOS: É apresentada a experiência inicial de um grupo de cirurgiões na realização de pancreatectomia distal por videolaparoscopia em pacientes com cistadenoma pancreático. MATERIAL E MÉTODOS: Três pacientes do sexo feminino (idade média, 55 anos) foram submetidas a ressecção pancreática por videolaparoscopia entre setembro de 2001 e dezembro de 2003. RESULTADOS: A ressecção pancreática por videolaparoscopia foi realizada com sucesso nas três doentes. O tempo cirúrgico variou de 4 a 6 horas. O sangramento operatório foi mínimo em todos os casos. A aplicação do grampeador endoscópico foi difícil em uma paciente devido à espessura do pâncreas. As três pacientes evoluíram bem, recebendo alta entre o 2° e o 5° dia pós-operatório. Duas apresentaram fístula pancreática com resolução após tratamento conservador. CONCLUSÃO: A pancreatectomia laparoscópica é factível, pode trazer benefícios aos pacientes portadores de neoplasia cística da porção distal do pâncreas, com pouca dor pós-operatória, curto tempo de permanência hospitalar, baixo índice de complicações e melhor resultado estético.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Cistadenoma/cirurgia , Pancreatectomia/métodos , Neoplasias Pancreáticas/cirurgia , Seguimentos , Laparoscopia , Resultado do Tratamento , Cirurgia Vídeoassistida
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