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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 129 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1537766

RESUMO

Introdução: O câncer do colo do útero (CCU) acontece em decorrência da infecção crônica e persistente por tipos oncogênicos do papilomavírus humano (HPV) na genitália feminina. Sua incidência ainda é alta em países em desenvolvimento como o Brasil, onde o diagnóstico muitas vezes é realizado em estádios avançados. O HPV 16 é o tipo mundialmente mais comum no CCU. O estudo da associação das diferentes linhagens do HPV 16 à sobrevida global e livre de doença do CCU pode contribuir na compreensão do comportamento das diferentes linhagens do HPV 16 em relação ao prognóstico. Objetivo: Avaliar o prognóstico de mulheres com câncer do colo do útero tratadas em uma Instituição brasileira, em relação às linhagens do HPV16. Métodos: Os dados desta análise são provenientes de uma coorte prospectiva de 334 mulheres com CCU tratadas no INCA (Rio de Janeiro) recrutadas entre julho de 2011 e março de 2014. A identificação das linhagens do HPV 16 foi realizada em amostra do tecido tumoral. A diversidade genética do HPV 16 foi representada por 218 casos da linhagem A, 10 da linhagem B, 10 da linhagem C e 96 da linhagem D. Além das linhagens do HPV 16, a idade, tipo histopatológico, estadiamento e completude de tratamento foram avaliados em relação ao prognóstico do CCU. Resultados: A idade mediana foi de 48 anos. O tipo histopatológico mais frequente foi o carcinoma epidermoide (82,3%), seguido do adenocarcinoma. O estadiamento com doença localmente avançada foi o mais comum nesta amostra, sendo representado por percentuais semelhantes nos estádios II e III (36,2% e 37,7%), seguido do estádio inicial I (19,2%) e pelo estadiamento IV, com doença à distância (6,9%). Apenas 187 mulheres completaram o tratamento. As variáveis idade, tipo histológico, estadiamento e completude de tratamento estiveram associadas com maior risco de morte, o que não ocorreu com a variável linhagem do HPV 16. Em relação à idade, a cada acréscimo de um ano de vida, houve aumento de aproximadamente 1% no risco de morte. Outros tipos histopatológicos (carcinoma pouco diferenciado, adenoescamoso, neuroendócrino e sarcoma) mostraram um maior risco de óbito em relação ao adenocarcinoma. O carcinoma epidermoide também representou maior risco de morte do que no adenocarcinoma, embora sem significância estatística. As mulheres diagnosticadas com estadiamento avançado tiveram maior risco de morte, e as que não completaram o tratamento aumentaram em mais de duas vezes o risco de morrer. Conclusão: Esse estudo não encontrou associação entre as linhagens A, B, C e D do HPV 16 e o prognóstico do CCU.


Introduction: Cervical cancer (CC) occurs as a result of chronic and persistent infection by the oncogenic type of human papillomavirus (HPV) in the female genitalia. Its incidence is still high in developing countries like Brazil, where the diagnosis is often performed in advanced stages. HPV 16 is the most common type in CC worldwide. Studying the association of different HPV 16 lineage with overall and disease-free survival in CC may contribute to understanding the behavior of different HPV 16 lineage in relation to prognosis. Objective: To evaluate the prognosis of women with cervical cancer treated at a Brazilian institution, in relation to HPV16 lineage A, B, C and D. Methods: The data from this analysis are from a prospective cohort of 334 women with CC treated at INCA (Rio de Janeiro) recruited between july 2011 and march 2014. Identification of HPV 16 lineage was performed on a sample of tumor tissue. The genetic diversity of HPV 16 was represented by 218 cases of the A lineage, 10 of the B lineage, 10 of the C lineage and 96 of the D lineage. In addition to the HPV 16 lineages; age, histopathological type, staging and completeness of treatment were evaluated in association with the prognosis of CC. Results: The median age was 48 years. The most frequent histopathological type was squamous cell carcinoma (82.3%), followed by adenocarcinoma. Staging with locally advanced disease was the most common in this sample, being represented by similar percentages in stages II and III (36.2% and 37.7%), followed by initial stage I (19.2%) and by stage IV, with distant disease (6.9%). Only 187 women completed the treatment. The variables age, histological type, staging and completion of treatment were associated with a higher risk of death, which did not occur with the variable HPV 16 lineage. Regarding age, with each increase of one year, there was an increase of approximately 1% in the risk of death. Other histopathological types (poorly differentiated, adenosquamous, neuroendocrine and sarcoma) showed a higher risk of death compared to adenocarcinoma. Squamous cell carcinoma also represented a higher risk of death than adenocarcinoma, although without statistical significance. Women diagnosed with advanced staging had a higher risk of death, and those who did not complete treatment increased their risk of dying by more than twice. Conclusion: This study found no association between HPV 16 lineage A, B, C and D and CC prognosis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Prognóstico , Sobrevida , Neoplasias do Colo do Útero , Papillomavirus Humano 16/genética
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(3): 351-357, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132605

RESUMO

Abstract Introduction: Human papilloma virus is an etiological risk factor for a subset of head and neck squamous cell carcinomas. HPV has been proven to be a powerful prognostic biomarker for oropharyngeal cancer, but its role in the larynx has not been explored in depth. The developmental mechanisms of laryngeal carcinomas are quite complex and controlled by various factors. Smoking and alcohol are most important risk factors. Recent studies indicate that HPV infection also plays an important role in larynx carcinomas. HPV related laryngeal carcinomas especially occur at the supraglottic region of larynx. Objective: We aimed to determine the frequency of HPV/protein16 positivity in patients with laryngeal carcinoma and association of HPV and/or p16 positivity with variables such as age, sex, smoking habits, tumor localization, lymph node metastasis, recurrence and survival in advanced stage laryngeal carcinoma in our study. Methods: This retrospective study included 90 patients with advanced laryngeal carcinoma. The Control group was 10 normal larynx mucosa specimens. The presence of HPV was investigated polyclonally by polymerase chain reaction, and protein16 with immunohistochemical method. In HPV positive cases, the presence of HPV types 16, 18 were evaluated by polymerase chain reaction. Demographic features of patients were noted. Patient survival and association with HPV/protein16 was determined. Results: Polyclonal HPV positivity was detected in 11 (12.2%) of 90 cases. Out of these 11 cases, HPV 16 was positive in 6, HPV 18 in 4, and both HPV 16 and 18 were positive in 1. In 18 (20%) of the cases, p16 was positive. Six of the cases (6.6%) had both HPV and protein16 positivity. In cases where protein16 alone or HPV and protein16 were co-positive, alcohol use was less and the tumor was found more likely to be localized in the supraglottic area. These ratios were statistically significant. Supraglottic localization of tumor was determined to be increased in protein16 positive cases. The correlation between protein16 positivity and supraglottic area location was determined to be statistically significant (p= 0.011). 55.6% of protein16 positive cases was located in the supraglottic region, 33.3% was glottic and 11.1% was transglottic. Although life expectancy over 5 years were numerically higher in HPV and protein16 positive cases, this was not found to be statistically significant. There was no statistically significant relationship between HPV positivity and mean age, differentiation, smoking and alcohol use, tumor progression, lymph node metastasis, localization, recurrence, cause of mortality and treatment methods in our study. The mean follow-up period of our patients was 6.7 years. Conclusion: The close relationship between HPV and oropharyngeal squamous cell carcinoma could not be shown in larynx malignancy in many studies, including our study. Our findings support a limited role of HPV in laryngeal carcinogenesis. Protein16 is not a reliable surrogate for HPV status in laryngeal cancers and is not a predictor of laryngeal cancer survival. Supraglottic localization of tumor was determined to be increased in protein16 positive cases. The correlation between protein16 positivity and supraglottic area location was determined to be statistically significant. There is a need for more populated clinical trials, where neoplastic proliferation is better demonstrated and the accuracy of the results obtained is supported by different techniques.


Resumo Introdução: O papilomavírus humano é um fator de risco etiológico para um subconjunto de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Tem sido demonstrado que o HPV é um poderoso biomarcador prognóstico para o câncer de orofaringe, mas seu papel na laringe ainda não foi explorado em profundidade. Os mecanismos de desenvolvimento dos carcinomas de laringe são bastante complexos e controlados por vários fatores. Tabagismo e álcool são os fatores de risco mais importantes. Estudos recentes indicam que a infecção pelo HPV também desempenha um papel importante nos carcinomas da laringe. Os carcinomas laríngeos relacionados ao HPV ocorrem especialmente na região supraglótica. Objetivo: Nosso objetivo foi determinar a frequência da positividade para o HPV / proteína 16 em pacientes com carcinoma da laringe e a associação da positividade para o HPV e /ou proteína 16 com variáveis como idade, sexo, tabagismo, localização do tumor, metástase linfonodal, recidiva e sobrevivência de carcinoma da laringe em estágio avançado em nosso estudo. Método: Este estudo retrospectivo incluiu 90 pacientes com carcinoma laríngeo avançado. O grupo controle incluiu 10 amostras de mucosa laríngea normal. A presença de HPV foi inves-tigada por anticorpo policlonal através de reação de polimerase em cadeia e a proteína 16 por método imunohistoquímico. Nos casos positivos para o HPV, a presença dos tipos 16 e 18 do foi avaliada por reação de polimerase em cadeia. As características demográficas dos pacientes foram observadas. A sobrevida dos pacientes e a associação com HPV / proteína 16 foram determinadas. Resultados: A positividade com anticorpo policlonal do HPV foi detectada em 11 (12,2%) dos 90 casos. Desses 11 casos, o HPV 16 foi positivo em 6, o HPV 18 em 4 e o HPV 16 e 18 foram positivos em 1. Em 18 (20%) dos casos, a proteína 16 foi positiva. Seis dos casos (6,6%) apresentaram positividade para HPV e proteína16. Nos casos positivos apenas para a proteína 16 ou quando HPV e a proteína 16 foram co-positivos, a ingestão de álcool foi menor e o tumor apresentou maior probabilidade de estar localizado na área supraglótica. Essas proporções foram estatisticamente significantes. A localização supraglótica do tumor foi maior em casos positivos para proteína 16. A correlação entre positividade para proteína 16 e localização da área supraglótica foi estatisticamente significante (p = 0,011). Dos casos positivos para proteína 16, 55,6% foram supraglóticos, 33,3% glóticos e 11,1% transglóticos. Embora a expectativa de vida acima de 5 anos tenha sido numericamente maior nos casos positivos para HPV e proteína 16, isso não foi estatisticamente significante. Não houve relação estatisticamente significante entre positividade do HPV e média de idade, diferenciação, tabagismo e uso de álcool, progressão tumoral, metástase linfonodal, localização, recidiva, causa de mortalidade e métodos de tratamento em nosso estudo. O período médio de seguimento de nossos pacientes foi de 6,7 anos. Conclusão: A estreita relação entre HPV e carcinoma espinocelular orofaríngeo não pôde ser demonstrada na laringe em muitos estudos, inclusive no nosso estudo. Nossos achados confirmam um papel limitado do HPV na carcinogênese da laringe. A proteína 16 não é um substituto confiável para o status do HPV nos cânceres de laringe e não é preditor da sobrevida do câncer de laringe. A localização supraglótica do tumor foi maior em casos positivos para proteína16. A correlação entre positividade para proteína 16 e localização na área supraglótica foi determinada como estatisticamente significante. Há necessidade de ensaios clínicos com amostras maiores, nos quais a proliferação neoplásica seja melhor demonstrada e a precisão dos resultados obtidos seja apoiada por diferentes técnicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Neoplasias Laríngeas/sangue , Neoplasias Laríngeas/virologia , Inibidor p16 de Quinase Dependente de Ciclina/sangue , Papillomavirus Humano 16/genética , Papillomavirus Humano 18/genética , Prognóstico , Neoplasias Laríngeas/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estadiamento de Neoplasias
3.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 112(7): 492-498, July 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841811

RESUMO

BACKGROUND Increasing evidence suggests that human papillomavirus (HPV) intratype variants (specific lineages and sublineages) are associated with pathogenesis and progression from HPV infection to persistence and the development of cervical cancer. OBJECTIVES This study aimed to verify the prevalence of HPV infection and distribution of HPV types and HPV16 variants in southern Brazil in women with normal cytology or intraepithelial lesions. METHODS HPV typing was determined by L1 gene sequencing. To identify HPV16 variants, the LCR and E6 regions were sequenced, and characteristic single nucleotide variants were identified. FINDINGS A total of 445 samples were studied, with 355 from cervical scrapes and 90 from cervical biopsies. HPV was detected in 24% and 91% of these samples, respectively. The most prevalent HPV types observed were 16 (cervical, 24%; biopsies, 57%) and 58 (cervical, 12%; biopsies, 12%). Seventy-five percent of the HPV16-positive samples were classified into lineages, with 88% defined as lineage A, 10% as lineage D, and 2% as lineage B. MAIN CONCLUSIONS This study identified a high frequency of European and North American HPV16 lineages, consistent with the genetic background of the human population in southern Brazil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Variação Genética/genética , DNA Viral/genética , Neoplasias do Colo do Útero/virologia , Infecções por Papillomavirus/virologia , Papillomavirus Humano 16/genética , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Displasia do Colo do Útero , Reação em Cadeia da Polimerase , Estudos Transversais
4.
J. appl. oral sci ; 24(4): 397-403, July-Aug. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: lil-792601

RESUMO

ABSTRACT Objective The objective of this study was to clarify differences regarding HPV16 infection and gene amplification between the oral cavity and oropharynx in healthy individuals. Material and Methods The subjects were 94 healthy asymptomatic individuals (41 males, 53 females; mean age 58.6 years, range 16-97 years) who visited the Department of Oral and Maxillofacial Reconstructive Surgery of the Hiroshima University Hospital from 2014 to 2015. Oral epithelial cells were collected from oral rinse and pharynx gargle samples and placed in saline. The human endogenous retrovirus gene ERV3-1 was used as a reference to estimate the number of human cells in each sample. DNA samples were extracted from approximately 10,000 human cells and tested for HPV16 DNA by PCR using a type-specific primer. Similarly, we analyzed the HPV16 viral copy number in HPV16-positive cases using real-time PCR to examine genomic amplification. Results The percentage of HPV16-positive cases was higher in the gargle (28.7%) as compared to the rinse (16.0%) samples. In the oral rinse samples, males (26.8%) showed a significantly higher rate of HPV16 than females (7.5%) (P=0.021). Importantly, in older subjects (aged 60-89 years), gargle samples showed a significantly higher rate of HPV16 (33.3%) than oral rinse samples (13.7%) (P=0.034). The average number of viral copies was approximately 8 times higher in the gargle than in the oral rinse samples (0.16±0.27 vs. 1.35±1.26 copy numbers per cell), a significant difference (P<0.001). Conclusion Our findings suggest that the oropharynx is more susceptible to HPV16 infection as compared to the oral cavity, while HPV16 gene amplification is also more commonly found in the oropharynx.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Orofaringe/virologia , Amplificação de Genes/fisiologia , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Infecções por Papillomavirus/virologia , Papillomavirus Humano 16/genética , Boca/virologia , Fatores de Tempo , DNA Viral , Contagem de Células , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Etários , Variações do Número de Cópias de DNA , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , Japão/epidemiologia
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