Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 191
Filtrar
1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e253659, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448943

RESUMO

Partindo da pergunta "Como tem sido ser mulher e mãe em tempos de pandemia?", o presente estudo convidou mulheres que são mães, em redes sociais virtuais, a partilhar um relato de suas experiências com a readaptação parental em função do distanciamento social causado pela pandemia de covid-19. O objetivo foi refletir sobre a experiência de ser mulher e mãe em tempos de covid-19 e distanciamento social, apontando algumas ressonâncias do cenário pandêmico na subjetividade dessas mulheres. O estudo teve como base o referencial psicanalítico, tanto na construção da pesquisa e análise dos relatos quanto na sua discussão. A análise dos cerca de 340 relatos coletados, os quais variaram de uma breve frase a longos parágrafos, apontou para uma série de questionamentos, pontos de análise e reflexões. A pandemia, e o decorrente distanciamento social, parece ter colocado uma lente de aumento sobre as angústias das mulheres que são mães, evidenciando sentimentos e sofrimentos sempre presentes. Destacaram-se, nos relatos, a sobrecarga das mulheres com as tarefas de cuidado dos filhos e da casa, a culpa, a solidão, a exaustão, e o sentimento de que não havia espaço nesse contexto para "ser mulher", sendo isso entendido especialmente a questões estéticas e de vaidade.(AU)


Starting from the question "How does it feel to be a woman and a mother in pandemic times?", this study invited women who are mothers, in virtual social networks, to share their experiences regarding parental adaptations due to social distancing caused by the COVID-19 pandemic. The objective was to reflect on the experience of being a woman and a mother in the context of COVID-19 and of social distancing, pointing out some resonances of the pandemic scenario in the subjectivity of these women. The study was based on the psychoanalytical framework, both in the construction of the research and analysis of the reports and in their discussion. The analysis of about 340 collected reports, which ranged from a brief sentence to long paragraphs, pointed to a series of questions, analysis topics, and reflections. The pandemic, and the resulting social distancing, seems to have placed a magnifying glass over the anguish of women who are mothers, showing ever-present feelings and suffering. The reports highlighted women's overload with child and house care tasks, the guilt, loneliness, exhaustion, and the feeling that there was no space in this context to "be a woman," and it extends to aesthetic and vanity related questions especially.(AU)


A partir de la pregunta "¿cómo te sientes siendo mujer y madre en tiempos de pandemia?", este estudio invitó por las redes sociales a mujeres que son madres a compartir un relato de sus experiencias sobre la readaptación parental en función del distanciamiento social causado por la pandemia del covid-19. Su objetivo fue reflexionar sobre la experiencia de ser mujer y madre en tiempos del covid-19 y el distanciamiento social, señalando algunas resonancias del escenario pandémico en la subjetividad de estas mujeres. Este estudio se basó en el marco psicoanalítico, tanto en la construcción de la investigación y análisis de los informes como en su discusión. El análisis de los casi 340 relatos, que variaron de una pequeña frase a largos párrafos, generó en las investigadoras una serie de cuestionamientos y reflexiones. La pandemia y el consecuente distanciamiento social parece haber agrandado las angustias de las mujeres que son madres, evidenciando sentimientos y sufrimientos siempre presentes. En los relatos destacan la sobrecarga de las mujeres con las tareas de cuidado de los hijos y del hogar, la culpa, la soledad, el cansancio, así como el sentimiento de que no hay espacio em este contexto para "ser mujer", relacionado principalmente a cuestiones estéticas y de vanidad.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Psicanálise , Mulheres , Poder Familiar , Pandemias , COVID-19 , Ansiedade , Relações Pais-Filho , Comportamento Paterno , Paternidade , Cuidado Pré-Natal , Psicologia , Psicologia Social , Relaxamento , Autocuidado , Autoimagem , Ajustamento Social , Responsabilidade Social , Socialização , Fatores Socioeconômicos , Estereotipagem , Estresse Fisiológico , Estresse Psicológico , Direitos da Mulher , Jornada de Trabalho , Imagem Corporal , Esgotamento Profissional , Atividades Cotidianas , Gravidez , Adaptação Biológica , Família , Casamento , Criança , Desenvolvimento Infantil , Educação Infantil , Quarentena , Higiene , Saúde Mental , Saúde da Família , Imunização , Caracteres Sexuais , Precauções Universais , Readaptação ao Emprego , Efeitos Psicossociais da Doença , Confusão , Feminismo , Autoeficácia , Afeto , Cultura , Parto , Depressão , Período Pós-Parto , Escolaridade , Ego , Emprego , Medo , Feminilidade , Sexismo , Equilíbrio Trabalho-Vida , Fragilidade , Estresse Ocupacional , Androcentrismo , Liberdade , Autonegligência , Frustração , Insatisfação Corporal , Angústia Psicológica , Comparação Social , Teletrabalho , Distanciamento Físico , Equidade de Gênero , Apoio Familiar , Estrutura Familiar , Culpa , Promoção da Saúde , Zeladoria , Identificação Psicológica , Crise de Identidade , Renda , Individuação , Ira , Atividades de Lazer , Solidão , Amor , Comportamento Materno , Bem-Estar Materno , Mães
3.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e244244, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448957

RESUMO

Com os avanços tecnológicos e o aprimoramento da prática médica via ultrassonografia, já é possível detectar possíveis problemas no feto desde a gestação. O objetivo deste estudo foi analisar a prática do psicólogo no contexto de gestações que envolvem riscos fetais. Trata-se de um estudo qualitativo sob formato de relato de experiência como psicólogo residente no Serviço de Medicina Fetal da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os registros, feitos por observação participante e diário de campo, foram analisados em dois eixos temáticos: 1) intervenções psicológicas no trabalho em equipe em consulta de pré-natal, exame de ultrassonografia e procedimento de amniocentese; e 2) intervenções psicológicas em casos de bebês incompatíveis com a vida. Os resultados indicaram que o psicólogo nesse serviço é essencial para atuar de forma multiprofissional na assistência pré-natal para gravidezes de alto risco fetal. Ademais, a preceptoria do residente é relevante para sua formação e treinamento para atuação profissional no campo da psicologia perinatal.(AU)


Face to the technological advances and the improvement of medical practice via ultrasound, it is already possible to detect possible problems in the fetus since pregnancy. The objective of this study was to analyze the psychologist's practice in the context of pregnancies which involve fetal risks. It is a qualitative study based on an experience report as a psychologist trainee at the Fetal Medicine Service of the Maternity School of UFRJ. The records, based on the participant observation and field diary, were analyzed in two thematic axes: 1) psychological interventions in the teamwork in the prenatal attendance, ultrasound examination and amniocentesis procedure; and 2) psychological interventions in cases of babies incompatible to the life. The results indicated that the psychologist in this service is essential to work in a multidisciplinary way at the prenatal care for high fetal risk pregnancies. Furthermore, the resident's preceptorship is relevant to their education and training for professional performance in the field of Perinatal Psychology.(AU)


Con los avances tecnológicos y la mejora de la práctica médica a través de la ecografía, ya se puede detectar posibles problemas en el feto desde el embarazo. El objetivo de este estudio fue analizar la práctica del psicólogo en el contexto de embarazos de riesgos fetal. Es un estudio cualitativo basado en un relato de experiencia como residente de psicología en el Servicio de Medicina Fetal de la Escuela de Maternidad de la Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Los registros, realizados en la observación participante y el diario de campo, se analizaron en dos ejes temáticos: 1) intervenciones psicológicas en el trabajo en equipo, en la consulta prenatal, ecografía y los procedimientos de amniocentesis; y 2) intervenciones psicológicas en casos de bebés incompatibles con la vida. Los resultados señalaron como fundamental la presencia del psicólogo en este servicio trabajando de forma multidisciplinar en la atención prenatal en el contexto de embarazos de alto riesgo fetal. Además, la tutela del residente es relevante para su educación y formación para el desempeño profesional en el campo de la Psicología Perinatal.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Gravidez de Alto Risco , Intervenção Psicossocial , Cardiopatias Congênitas , Ansiedade , Orientação , Dor , Relações Pais-Filho , Pais , Paternidade , Equipe de Assistência ao Paciente , Pacientes , Pediatria , Placenta , Placentação , Complicações na Gravidez , Manutenção da Gravidez , Prognóstico , Teoria Psicanalítica , Psicologia , Transtornos Puerperais , Qualidade de Vida , Radiação , Religião , Reprodução , Fenômenos Fisiológicos Reprodutivos e Urinários , Cirurgia Geral , Síndrome , Anormalidades Congênitas , Temperança , Terapêutica , Sistema Urogenital , Bioética , Consultórios Médicos , Recém-Nascido Prematuro , Trabalho de Parto , Gravidez , Prenhez , Resultado da Gravidez , Adaptação Psicológica , Preparações Farmacêuticas , Ecocardiografia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Família , Aborto Espontâneo , Educação Infantil , Proteção da Criança , Saúde Mental , Saúde da Família , Taxa de Sobrevida , Expectativa de Vida , Causas de Morte , Ultrassonografia Pré-Natal , Mapeamento Cromossômico , Licença Parental , Competência Mental , Rim Policístico Autossômico Recessivo , Síndrome de Down , Assistência Perinatal , Assistência Integral à Saúde , Compostos Químicos , Depressão Pós-Parto , Manifestações Neurocomportamentais , Crianças com Deficiência , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Número de Gestações , Intervenção em Crise , Afeto , Análise Citogenética , Espiritualidade , Cumplicidade , Valor da Vida , Parto Humanizado , Morte , Tomada de Decisões , Mecanismos de Defesa , Ameaça de Aborto , Atenção à Saúde , Demência , Incerteza , Organogênese , Pesquisa Qualitativa , Gestantes , Diagnóstico Precoce , Nascimento Prematuro , Medição da Translucência Nucal , Mortalidade da Criança , Depressão , Transtorno Depressivo , Período Pós-Parto , Diagnóstico , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Etanol , Ego , Emoções , Empatia , Meio Ambiente , Humanização da Assistência , Acolhimento , Ética Profissional , Forma do Núcleo Celular , Nutrição da Gestante , Medida do Comprimento Cervical , Conflito Familiar , Terapia Familiar , Resiliência Psicológica , Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos , Doenças Urogenitais Femininas e Complicações na Gravidez , Saco Gestacional , Evento Inexplicável Breve Resolvido , Morte Fetal , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Imagem Multimodal , Mortalidade Prematura , Tomada de Decisão Clínica , Medicina de Emergência Pediátrica , Criança Acolhida , Liberdade , Esgotamento Psicológico , Entorno do Parto , Frustração , Tristeza , Respeito , Angústia Psicológica , Genética , Bem-Estar Psicológico , Obstetra , Culpa , Felicidade , Ocupações em Saúde , Hospitalização , Maternidades , Hospitais Universitários , Desenvolvimento Humano , Direitos Humanos , Imaginação , Infecções , Infertilidade , Anencefalia , Jurisprudência , Complicações do Trabalho de Parto , Licenciamento , Acontecimentos que Mudam a Vida , Cuidados para Prolongar a Vida , Solidão , Amor , Corpo Clínico Hospitalar , Deficiência Intelectual , Princípios Morais , Mães , Narcisismo , Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais , Neonatologia , Malformações do Sistema Nervoso , Apego ao Objeto
4.
Curitiba; s.n; 20220829. 87 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1412548

RESUMO

Resumo: Este trabalho teve como produto o desenvolvimento um protocolo institucional denominado "Protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade". Dessa forma, teve como objetivo construir um protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade de um hospital universitário. Como delineamento metodológico, utilizou-se a Pesquisa Convergente Assistencial proposta por Trentini e Paim, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nos setores Centro Obstétrico; Pronto Atendimento; Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 31 enfermeiros assistenciais e gestores da maternidade, lotados em um dos setores de atendimento às mulheres, com no mínimo três meses de atuação. Foram excluídos os enfermeiros que não responderam ao questionário no prazo de 20 dias após envio, que estavam afastados por licenças e os que não participaram de pelo menos uma das quatro oficinas realizadas. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2021, por meio de um formulário online e quatro oficinas remotas síncronas, norteadas por um roteiro com questões envolvendo o cuidado de enfermagem às mulheres com SHG, e embasadas no processo denominado Quatro Erres, que se divide em quatro fases: concepção, instrumentação, perscrutação e análise. A análise de dados ocorreu mediante análise temática proposta por Bardin com auxílio do software Webqda. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da maternidade local mediante parecer 4.588.214. A partir da análise dos dados coletados a partir das oficinas emergiram duas categorias: necessidade de protocolo para nortear o processo de cuidado; e o cuidado do enfermeiro à mulher com Síndromes Hipertensivas na gestação. Foi possível evidenciar que os enfermeiros demonstram conhecimento atualizado e buscam realizar seu cuidado com competência às mulheres com SHG e voltado para a integralidade; estão em constante busca de evidências; e sentem a necessidade de mais autonomia dentro do seu contexto de atuação na maternidade. Como considerações finais pode-se pontuar que este estudo proporcionou a construção de um protocolo de cuidado que não existia na instituição e que levou em consideração a realidade da instituição, as competências e fragilidades percebidas pelos enfermeiros da maternidade, o que contribui para sua utilização de forma efetiva. A tecnologia desenvolvida pode contribuir na melhoria e uniformização de condutas pelos enfermeiros e não somente em um setor, mas sim em diversos ambientes da maternidade no que diz respeito ao atendimento às mulheres com síndromes hipertensivas, para que assim, o melhor cuidado baseado em evidências seja oferecido e padronizado dentro da instituição, proporcionando segurança para as pacientes e com perspectivas de melhores desfechos obstétricos.


Abstract: This work had as a product the development of an institutional protocol called "Nurse care protocol for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in maternity ward". In this way, it aimed to build a protocol of nursing care for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in a maternity hospital of a university hospital. As a methodological design, the Convergent Assistance Research proposed by Trentini and Paim was used, with a qualitative approach. The research was developed in the sectors Obstetric Center; Emergency Service; Rooming-in at a University Hospital in Southern Brazil. Thirty-one care nurses and maternity managers participated in the research, assigned to one of the women's care sectors, with at least three months of experience. Nurses who did not respond to the questionnaire within 20 days of sending it, who were on leave, and those who did not participate in at least one of the four workshops held were excluded. Data collection took place from August to November 2021, through an online form and four synchronous remote workshops, guided by a script with questions involving nursing care for women with SHG, and based on the process called Quatro Erres, which is divided into four phases: design, instrumentation, scrutiny, and analysis. Data analysis took place through thematic analysis proposed by Bardin with the help of Webqda software. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the local maternity hospital under opinion 4,588,214. From the analysis of the data collected from the workshops, two categories emerged: need for a protocol to guide the care process; and the nurse's care for women with Hypertensive Syndromes during pregnancy. It was possible to show that nurses demonstrate up-to-date knowledge and seek to perform their care with competence for women with SHG and focused on integrality; they are in constant search of evidence; and feel the need for more autonomy within their context of work in maternity. As final considerations, it can be noted that this study provided the construction of a care protocol that did not exist in the institution and that consider the reality of the institution, the competencies and weaknesses perceived by the maternity nurses, which contributes to their use effectively. The technology developed can contribute to the improvement and standardization of conduct by nurses and not only in one sector, but in different maternity environments about the care of women with hypertensive syndromes, so that the best evidence-based care is provided offered and standardized within the institution, providing safety for patients and prospects for better obstetric outcomes.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Gravidez , Mortalidade Materna , Hipertensão Induzida pela Gravidez , Período Pós-Parto , Cuidados de Enfermagem
7.
Fisioter. Bras ; 22(6): 912-930, Fevereiro 7, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1358383

RESUMO

Introdução: A gestação é um processo fisiológico que provoca alterações biomecânicas, podendo até mesmo gerar transtornos uroginecológicos. No Brasil, as políticas de saúde focadas na saúde da mulher não incluem orientações específicas durante o pré-natal e puerpério quanto aos cuidados com o assoalho pélvico. A prevenção e os cuidados na gestação são itens fundamentais para ter um parto saudável. Objetivo: Revisar os estudos publicados nos últimos 5 anos a respeito do papel da fisioterapia pélvica na atenção primária à gestante. Métodos: Revisão integrativa de literatura realizada através de busca nas bases de dados eletrônicas Pubmed, BVS, Science Direct e PEDro, no período compreendido entre os anos de 2015 e março de 2020. Resultados: Foram incluídos 7 artigos conforme os critérios de elegibilidade. A população estudada foi de gestantes, com idade entre 18 e 44 anos, em atendimento fisioterapêutico em Unidades Básicas de Saúde ou Centros Comunitários de Saúde. Contudo, os métodos de avaliação foram empíricos na maioria dos estudos, sendo considerados metodologicamente insatisfatórios e apenas um forte. Conclusão: Foram observadas diversas respostas positivas nas gestantes, principalmente em relação ao autoconhecimento, sobre o processo gestacional e a atuação do fisioterapeuta. Mais pesquisas são necessárias devido à baixa qualidade metodológica dos estudos. (AU)


Assuntos
Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Saúde da Mulher , Modalidades de Fisioterapia , Gestantes , Período Pós-Parto , Política de Saúde
8.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210239, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1346039

RESUMO

Resumo Objetivo avaliar a autoeficácia de puérperas, ao longo do período puerperal, quanto ao potencial em amamentar. Método estudo longitudinal, do tipo painel, realizado de maio a dezembro de 2015, em Alojamento Conjunto de maternidade de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil, delimitado em quatro momentos. O primeiro ocorreu por contato presencial na maternidade e os três contatos subsequentes foram realizados por meio telefônico aos dois, quatro e seis meses pós-parto. A amostra foi de 66 puérperas. Resultados observou-se aumento da mediana dos escores da escala de autoeficácia em amamentar ao longo dos meses. A maioria das puérperas apresentou nível elevado de autoeficácia, entretanto, a prática do aleitamento materno exclusivo apresentou declínio progressivo, chegando a 17,9% aos seis meses. Conclusão e implicações para a prática as puérperas participantes apresentaram aumento progressivo dos escores da escala de autoeficácia ao longo do tempo, mantendo níveis de elevada e média autoeficácia em amamentar. Logo, este estudo pode direcionar novas pesquisas de intervenção, bem como subsidiar a prática holística dos profissionais que apoiam a amamentação.


Resumen Objetivo evaluar la autoeficacia de puérperas a lo largo del puerperio en cuanto a su potencialidad para amamantar. Método estudio longitudinal del tipo panel, realizado de mayo a diciembre de 2015, en el Alojamiento Conjunto de una maternidad de referencia en Fortaleza, Ceará, delimitado en cuatro momentos. El primero ocurrió por contacto presencial en la maternidad y los tres contactos posteriores se realizaron telefónicamente a los dos, cuatro y seis meses posparto. La muestra fue de 66 puérperas. Resultados hubo un aumento en la mediana de puntuaciones de la escala de autoeficacia para lactancia materna a lo largo de los meses. La mayoría de las puérperas mostró un alto nivel de autoeficacia, sin embargo, la práctica de lactancia materna exclusiva mostró un declive progresivo llegando al 17,9% a los seis meses. Conclusión e implicaciones para la práctica Las puérperas mostraron un aumento progresivo en los puntajes de la escala de autoeficacia a lo largo del tiempo, manteniendo niveles de autoeficacia alta y media en la lactancia materna. Por lo tanto, este estudio puede orientar nuevas investigaciones de intervención, así como subsidiar la práctica holística de los profesionales que apoyan la lactancia materna.


Abstract Objective to evaluate the self-efficacy of puerperal women throughout the puerperal period regarding their potential to breastfeed. Method longitudinal panel study was performed from May to December 2015 in postpartum rooms of a reference maternity hospital in Fortaleza (Ceará State, Brazil). The study was separated into four moments: the first occurred through a face-to-face meeting at the maternity hospital, and the three subsequent encounters were made by telephone two, four, and six months postpartum. The sample was composed of 66 puerperal women. Results there was an increase in the mean scores of the self-efficacy scale for breastfeeding throughout the months, and most puerperal women showed a high self-efficacy level, although the practice of exclusive breastfeeding showed a progressive decline and reached 17.9% at six months. Conclusions and implications for practice The puerperal women showed progressively higher self-efficacy scores over time, maintaining high and medium self-efficacy levels in breastfeeding. Therefore, this study can direct new intervention research and subsidize the holistic practice of professionals who support breastfeeding.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Autoeficácia , Período Pós-Parto , Promoção da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Estudos Longitudinais
10.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 95 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436585

RESUMO

SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.


SILVEIRA, L. M. Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care. 2022. 96p. Dissertation (Master in Nursing) ­ School of Nursing, Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introduction: The postpartum contraception is an essential strategy to prevent unplanned pregnancies and ensure the recommended interpregnancy interval, since becoming pregnant in a period of time of less than 12 months increases maternal, neonatal and infant risks. It is also known that sociodemographic and health assistance characteristics can influence the early or late initiation of contraceptive methods (CM) after the giving birth. Objective: To verify whether sociodemographic and assistance characteristics are associated with the time until the initiation of contraceptive use in the first year after giving birth in users of Primary Health Care service. Methods: Longitudinal, prospective cohort type of study of pregnant and postpartum women whose baseline was nested in a nationwide multicenter project and Belo Horizonte was a collaborative center. It had a sample of 236 women at baseline, 108 in the first wave and 68 in the second wave. The baseline interviews were conducted face-to-face with pregnant women. The baseline interviews were discontinued due to the COVID-19 pandemic. The follow-up was conducted through phone calls, 6 months after they gave birth and 1 year after the baby's birth. The types of CM that were initiated were analyzed, and the time until the initiation was calculated according to sociodemographic and assistance characteristics. The fraction of women who remained not using a contraceptive method throughout the first year after giving birth was calculated using Kaplan Meier estimation. The log-rank test was used to analyze if there was a difference between the groups (p<0.05). The Cox Proportional Risk Model with unadjusted and adjusted relative risk (RR) calculation and its 95% confidence intervals (95% CI) was used to estimate the sociodemographic and assistance determinants associated with the beginning of the use of methods. Results: Out of the 108 women, over 90% reported using some CM, with the injectable one being the most commonly used (25.9%), followed by condoms (25.0%), pills (23.2%) and IUD (13.0%). More than 48% of women started using CM 40 days after giving birth. This means the other 50% started after and others did not start at all. The median time to the start of CM was: 39.5 days (95%CI: 32.1-44). This average was lower for women aged 35 years or older (12.5 days; 95%CI: 0.5-37.3), brown/black (22 days; 95%CI: 4.1-54.1) and receiving family allowance (33 days; 95%CI: 20.3-67.4). It was also noted that women who started using CM more quickly received orientation at the maternity hospital (23 days; 95%CI 7.1-42.6); were seen by nurses (32 days; 95%CI: 0.71-48.3), received, and had more than 6 prenatal visits (33 days; 95%CI: 27.4-41.0). After the adjustment of all variables, women's age and the number of prenatal (PN) appointments were determinants of the beginning of CM use. Younger women (18 up to 34 years old) were associated with a later beginning of CM use, and more prenatal visits were associated with a faster beginning of CM use. Conclusion: Despite the high prevalence of CM use, sociodemographic and assistance inequalities persist regarding the time until the beginning of contraception after delivery, as well as contraceptive insecurity. We emphasize the need for a policy to promote the use of effective CM in this period to reduce the adverse outcomes associated with the short intrapartum interval and the risks related to the occurrence of poorly spaced pregnancies. Keywords: Family Planning; Contraception; Postpartum Period; Interval between births; Women's Health; Sexual and Reproductive Health; Nursing.


Assuntos
Intervalo entre Nascimentos , Anticoncepção , Período Pós-Parto , Planejamento Familiar , Humanos , Estudos Longitudinais , Enfermagem , Dissertação Acadêmica
11.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210265, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1356211

RESUMO

Resumo Objetivo verificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto em puérperas atendidas em uma maternidade pública e sua associação com características socioeconômicas e de apoio social. Método estudo epidemiológico, analítico, do tipo transversal, em uma maternidade pública conduzido de agosto a outubro de 2017. A amostra de 330 puérperas foi entrevistada por meio da aplicação de um formulário, para mensuração da presença de sintomas de depressão pós-parto. Foi utilizada a escala de depressão pós-natal de Edimburgo. Já para mensuração do apoio social, foi utilizado o instrumento Medical Outcomes Study. A medida de associação adotada foi a razão de prevalência (RP) com intervalos de confiança de 95% (IC95%), e aplicada a regressão de Poisson ajustada. Resultados a prevalência de sintomas de DPP foi de 29,7%. A idade entre 14 e 24 anos (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), ter até 8 anos de escolaridade (RP:1,39; IC95%:1,01-2,14) e o baixo nível de suporte social afetivo (RP:1,52; IC95%:1,07-2,14) e emocional (RP:2,12; IC95%:1,41-3,19) estiveram associados à maior prevalência de sintomas de DPP. Conclusão e implicações para a prática nesse contexto, os profissionais de saúde podem possuir um papel essencial no qual podem desenvolver, em conjunto, um plano de cuidados de acordo com as necessidades da mulher em período gravídico-puerperal.


Resumen Objetivo verificar la prevalencia de síntomas de depresión posparto en mujeres posparto atendidas en una maternidad pública y su asociación con características socioeconómicas y de apoyo social. Método estudio analítico transversal en una maternidad pública realizada entre agosto y octubre de 2017. La muestra de 330 puérperas fue entrevistada mediante la aplicación de un formulario, para medir la presencia de síntomas de depresión postparto. Se utilizó la Escala de Depresión Postnatal de Edimburgo. Para medir el apoyo social se utilizó el instrumento Medical Outcomes Study. La medida de asociación adoptada fue la razón de prevalencia (RP) con intervalos de confianza del 95% (IC del 95%) y se aplicó la regresión de Poisson ajustada. Resultados la prevalencia de síntomas de DPP fue de 29,7%. Edad entre 14 y 24 años (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), tener hasta 8 años de escolaridad (RP: 1,39; IC 95%: 1,01 - 2,14) y el bajo nivel de apoyo social afectivo (RP: 1,52; IC del 95%: 1,07 - 2,14) y emocional (RP: 2,12; IC del 95%: 1,41-3,19) se asociaron con una mayor prevalencia de síntomas de PPD. Conclusión e implicaciones para la práctica en este contexto, los profesionales de la salud pueden jugar un papel fundamental en el que puedan desarrollar conjuntamente un plan de cuidados acorde a las necesidades de la mujer en el período gestacional-puerperal.


Abstract Objective to verify the prevalence of postpartum depression symptoms in postpartum women assisted at a public maternity hospital and its association with socioeconomic and social support characteristics. Method this is an epidemiological, analytical, cross-sectional study in a public maternity hospital conducted from August to October 2017. A sample of 330 postpartum women was interviewed using a form to measure the presence postpartum depression symptoms. The Edinburgh Postnatal Depression Scale was used. To measure social support, the Medical Outcomes Study instrument was used. The measure of association adopted was the prevalence ratio (PR) with 95% confidence intervals (95%CI), and adjusted Poisson regression was applied. Results the prevalence of PPD symptoms was 29.7%. Age between 14 and 24 years (PR:1.60; 95%CI: 1.10-2.34), have up to 8 years of education (PR:1.39; 95%CI: 1.01-2.14) and the low level of affective (PR:1.52; 95%CI: 1.07-2.14) and emotional (PR:2.12; 95%CI: 1.41-3.19) social support were associated with higher prevalence of PPD symptoms. Conclusion and implications for practice in this context, health professionals can play an essential role in which they can jointly develop a care plan according to the needs of women in the pregnancy-puerperal period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Apoio Social , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
12.
Femina ; 50(3): 184-192, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1367574

RESUMO

Esta revisão narrativa procura discutir aspectos concernentes ao processo gestacional de mulheres negras, quais sejam: se existem diferenças de tratamento entre mulheres brancas e negras durante a gravidez e nos momentos do parto e pós-parto, como essas diferenças são influenciadas pelos aspectos fisiológicos de cada grupo étnico e como isso afeta as taxas de morbimortalidade. Para esta revisão, quatro bases de dados foram usadas (SciELO, LILACS, PubMed e MEDLINE) e 23 artigos foram lidos na íntegra, depois de selecionados por data de publicação, língua, país da pesquisa e análise dos títulos e resumos. Como principais resultados, os autores encontraram diferenças claras entre mulheres brancas e negras quanto ao acesso à saúde, sendo as negras mais propensas a usar os sistemas públicos e ter menos consultas pré-natal. Também foi observado que as mulheres negras reportaram maus-tratos mais vezes, tinham maiores chances de serem proibidas de ter um acompanhante durante o parto e recebiam menos anestesia para episiotomias. As características fisiológicas também foram apontadas várias vezes. Nesse sentido, altas taxas de anemia ferropriva e hipertensão durante a gravidez foram mais comuns entre as negras. Além disso, em se tratando de taxas de morbimortalidade, mulheres negras tinham uma chance consideravelmente maior de serem readmitidas pós-parto e maiores taxas de mortalidade, quando comparadas com mulheres brancas.(AU)


This review aims to discuss aspects related to the gestational process of black women, namely: if there is a difference in how black and white women are treated throughout pregnancy, partum and postpartum moments, how this difference is influenced by the physiological aspects of each ethnical group and how it affects their morbidity and mortality rates. For this review, four databases were used (SciELO, LILACS, PubMed and MEDLINE) and 23 articles were fully read, after being selected by publishing date, language, country of research, title and abstract analysis. The authors found as the main results clear differences between black women's and white women's access to health care, as black women are more likely to use public health care systems and have fewer prenatal appointments. It was also noticed that black women reported maltreatment more frequently, had a higher chance of being prohibited from keeping a companion during labor and suffering from less local anesthesia for episiotomy. The physiological characteristics were also pointed out several times, with high rates of iron deficiency anemia and hypertension during pregnancy being more common among black women. Moreover, when it comes to morbidity and mortality rates, black women had an extremely higher chance of being readmitted postpartum, and a higher mortality rate, when compared to white women.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez/etnologia , Parto/etnologia , Gestantes/psicologia , População Negra , Período Pós-Parto/etnologia , Violência Étnica , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Estados Unidos/etnologia , Brasil/etnologia , Racismo
13.
Texto & contexto enferm ; 31: e20210347, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1377404

RESUMO

ABSTRACT Objective: to analyze the scientific evidence about the experiences of pregnant transsexual men. Method: a descriptive, integrative literature review study without a defined time cut, carried out in January 2021 in the following Databases: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO and BDENF, in Portuguese, English and Spanish; using the DECs and MeSH descriptors: "Transgender People", "Pregnancy", "Reproduction", "Fertilization", "Insemination", "Prenatal Care", "Postpartum Period", "Lactation", "Mispontaneous Abortion" , "Habitual abortion", "Reproductive health" and "Health Care" and their respective synonyms. The elaboration of the guiding question was conducted by the PICo Strategy: (Population): transgender men; I (Interest): experiences during the puerperal pregnancy cycle; Co (Context): reproductive health and health services. The final sample was submitted to the Thematic Analysis Technique. Results: a total of 1,011 studies were identified, 10 of which composed this review after the selection process and peer review. The analysis resulted in two thematic categories: "Pregnancy-puerperal cycle: challenges and experiences" and "Pregnant bodies: perceptions and social relationships". Conclusion: the experiences of pregnant transsexual men are marked by concerns related to pregnancy, childbirth, birth and the puerperium, causing unexpected psychological and/or emotional impacts, evidencing cisheteronormativity and transphobia as structuring aspects which add an additional part to fear of childbirth and violations of rights.


RESUMEN Objetivo: analizar la evidencia científica sobre las experiencias de los hombres transexuales embarazados. Método: estudio descriptivo, tipo revisión bibliográfica integradora, sin corte temporal, realizado en enero de 2021 en las siguientes bases de datos: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO y BDENF, en los idiomas portugués, inglés y español; utilizando los descriptores DeCS y MeSH: "Personas Transgénero", "Embarazo", "Reproducción", "Fertilización", "Inseminación", "Atención Prenatal", "Período Posparto", "Lactancia", "Aborto Espontáneo", "Aborto Habitual", "Salud Reproductiva" y "Atención a la Salud" y sus respectivos sinónimos. La elaboración de la pregunta guía fue realizada por la estrategia PICo: hombres transgénero (P - Población); experiencias durante el ciclo gravídico-puerperal (I - Interés); salud reproductiva y servicios de salud (Co - Contexto). La muestra final se sometió a la técnica de análisis temático. Resultados: se identificaron 1.011 estudios. Después del proceso de selección y la revisión por pares, 10 compusieron esta revisión. El análisis se ha centrado en dos categorías temáticas: "Ciclo gravídico-puerperal: desafíos y experiencias" y "Cuerpos embarazados: percepciones y relaciones sociales". Conclusión: l as experiencias de hombres transexuales embarazados están marcadas por inquietudes relacionadas a la gestación, el parto, el nacimiento y el puerperio, ocasionando impactos psicológicos y/o emocionales inesperados, evidenciando la cisheteronormatividad y la transfobia como aspectos estructurales que incorporan una parcela adicional al miedo del parto y violaciones de derechos.


RESUMO Objetivo: analisar as evidências científicas sobre experiências de homens transexuais grávidos. Método: estudo descritivo, tipo revisão integrativa de literatura, sem recorte de tempo, realizada em janeiro de 2021 nas seguintes Bases de Dados: Medline, CINAHL, LILACS, CUIDEN, SCOPUS, WoS, EMBASE, PSYCINFO e BDENF, nos idiomas português, inglês e espanhol; usando os descritores DECs e MeSH: "Pessoas Transgênero", "Gravidez", "Reprodução", "Fertilização", "Inseminação", "Cuidado Pré-Natal", "Período Pós-Parto", "Lactação", "Aborto Espontâneo", "Aborto habitual", "Saúde reprodutiva" e "Assistência à Saúde" e respectivos sinônimos. A elaboração da questão norteadora foi conduzida pela Estratégia PICo: (População): homens transexuais; I (Interesse): experiências durante o ciclo gravídico puerperal; Co (Contexto): saúde reprodutiva e serviços de saúde. A amostra final foi submetida à Técnica de Análise Temática. Resultados: foram identificados 1.011 estudos. Após o processo de seleção e avaliação por pares, 10 compuseram esta revisão. A análise resultou em duas categorias temáticas: "Ciclo gravídico-puerperal: desafios e experiências" e "Corpos grávidos: percepções e relações sociais". Conclusão: as experiências de homens transexuais grávidos são marcadas por inquietações relacionadas à gestação, ao parto, ao nascimento e ao puerpério, ocasionando impactos psicológicos e/ou emocionais inesperados, evidenciando a cisheteronormatividade e a transfobia como aspectos estruturantes que acrescentam uma parcela adicional ao medo do parto e violações de direitos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/psicologia , Transexualidade/psicologia , Gravidez/psicologia , Atitude do Pessoal de Saúde , Período Pós-Parto/psicologia , Pessoas Transgênero/psicologia , Disparidades em Assistência à Saúde , Transfobia
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(3): e2022461, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1404732

RESUMO

Objetivo: analisar a letalidade materna hospitalar pós-parto segundo risco gestacional e via de parto, no Sistema Único de Saúde, Brasil e macrorregiões, 2010-2019. Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações Hospitalares; a letalidade materna hospitalar pós-parto considerou internações maternas com desfecho "óbito" sobre o total de internações/ano, segundo risco gestacional e via de parto, nas regiões. Resultados: houve 19.158.167 internações para parto e 5.110 óbitos no período analisado; a letalidade materna subiu de 1,1 (2010) para 1,9 óbito/10 mil internações (2019), em gestações de risco habitual após partos vaginais, e reduziu-se de 10,5 (2010) para 7,0 óbitos/10 mil internações (2019) em gestações de alto risco após cesarianas; o Centro-Oeste expressou a maior e o Sul a menor letalidade para gestações de alto risco. Conclusão: a letalidade hospitalar foi maior em gestações de alto risco, com diferenças segundo via de parto e regiões.


Objetivo: analizar la letalidad materna hospitalaria posparto según riesgo gestacional y modalidad de parto por el Sistema Único de Salud en Brasil y regiones entre 2010-2019. Métodos: estudio de serie temporal ecológico con datos del Sistema de Información Hospitalario; la letalidad materna hospitalaria posparto consideró las hospitalizaciones maternas con resultado de óbito, por el total de hospitalizaciones por año. Resultados: hubo 19.158.167 admisiones por parto y 5.110 óbitos en el período; la letalidad materna aumentó de 1,10 (2010) a 1,9 muerte/10.000 (2019) en embarazos de riesgo habitual posparto vaginal y disminuyó de 10,5 a 7,0 muertes/10.000 en embarazos de alto riesgo después de cesáreas; el Centro-Oeste expresó la letalidad más alta y el Sur la más baja para embarazos de alto riesgo. Conclusión: la letalidad hospitalaria fue mayor en los embarazos de alto riesgo, con diferencias según el modo de parto y las regiones de Brasil.


Objective: to analyze in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period according to pregnancy risks and route of delivery, within the Brazilian National Health System, Brazil and macro-regions, 2010-2019. Methods: this was an ecological time-series study, using data from the Hospital Information System; in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period took into consideration maternal hospitalizations with outcome 'death' over the total number of hospitalizations per year, according to pregnancy risks and route of delivery, in the regions. Results: there were 19,158,167 hospitalizations for childbirth and 5,110 deaths in the period analyzed; maternal case fatality ratio increased from 1.1 (2010) to 1.9 death/10,000 hospitalizations (2019), in usual-risk pregnancies after vaginal deliveries, and decreased from 10.5 (2010) to 7.0 deaths/10,000 hospitalizations (2019) in high-risk pregnancies after cesarean sections; the Midwest region presented the highest and the South region the lowest case fatality ratio for high-risk pregnancies. Conclusion: in-hospital case fatality ratio was higher for high-risk pregnancies, showing differences according to route of delivery and regions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Materna/tendências , Mortalidade Hospitalar/tendências , Assistência Perinatal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Gravidez de Alto Risco , Período Pós-Parto
15.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(4): 1055-1064, Oct.-Dec. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360724

RESUMO

Abstract Objectives: describing maternal characteristics, risk behavior, obstetric data, prenatal care and childbirth in adolescent mothers in Brazil (age groups: 12-16 years and 17-19 years). Methods: hospital-based cross-sectional study substantiated by Nascer no Brasil", (Born in Brazil) data. The study encompassed puerperal adolescent mothers from all regions in the country, and their newborns. Chi-square test was used to compare adolescents in the 12-16 years old age group and those in the 17-19 years old age group. Results: pregnant women in the 12-16 years old age group mostly lived in the Northeast of Brazil (p=0.014); most of them did not have a partner (p<0.001), unplanned pregnancy (p<0.001), they had inadequate schooling for their age (p=0.033), had less than six prenatal consultations (p=0.021), were subjected to episiotomy (p=0.042) and accounted for the largest number of premature babies (p=0.014). Conclusions: puerperal women in the 12-16 years old age group presented vulnerability in their socioeconomic conditions, inadequate assistance at the prenatal and childbirth care, as well as their babies showed neonatal complications that pointed towards these adolescent mothers' need of multidisciplinary care.


Resumo Objetivos: descrever características maternas, comportamentos de risco, dados obstétricos, de pré-natal e parto de puérperas adolescentes do Brasil (12-16 anos e 17-19 anos). Métodos: estudo transversal, de base hospitalar, a partir de dados do estudo "Nascer no Brasil" composto por puérperas adolescentes e por seus recém-nascidos, em todas as regiões do país. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar as adolescentes de 12-16 anos com as de 17-19 anos. Resultados: as gestantes de 12-16 anos viviam mais na região Nordeste do país (p=0,014), nelas foi mais frequente não ter companheiro (p<0,001), engravidar sem intenção (p<0,001), apresentar escolaridade inadequada para a idade (p=0,033), realizar menos de seis consultas de pré-natal (p=0,021), a episiotomia (p=0,042) e a prematuridade espontânea (p=0,014). Conclusão: as puérperas na faixa etária de 12-16 anos apresentavam mais condições de vulnerabilidade socioeconômica, atenção menos adequada no pré-natal e parto, além de complicações neonatais de seus bebês, sinalizando a necessidade de atenção multiprofissional a essas adolescentes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Fatores de Risco , Idade Materna , Vulnerabilidade em Saúde , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Período Pós-Parto
16.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(4): 995-1004, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360726

RESUMO

Abstract Objectives: to check the prevalence of anxiety and depression disorder and associated factors during the postpartum period in puerperal women in the city of Ponta Grossa, Paraná. Methods: cross-sectional study conducted in an outpatient clinic for newborn care in the city of Ponta Grossa, Paraná, Brazil, in 2016 and 2017. 250 puerperal women were evaluated with the application of a form to collect anxiety/depression, socioeconomic and gestational data. Descriptive and multiple correspondence analyses were performed. Results: most puerperal women (81.2%) had no depression or a mild depression, 14.4% with mild to moderate depression and 4.4% with moderate to severe depression. In relation to anxiety, 68.4% presented a minimum degree, 21.6% mild anxiety, 7.6% moderate anxiety and 2.4% severe anxiety. Concerning the associated factors with postpartum depression, no sociodemographic variables or those related to childbirth were associated. As for anxiety, yellow/indigenous skin color, lack of paternal support and having interrupted pregnancy were associated with more advanced anxiety conditions. Conclusion: there was no association between demographic and health conditions with postpartum depression; however, regarding anxiety, the yellow/indigenous skin color, the lack of paternal support and the interruption of previous pregnancies were associated with more advanced anxiety conditions.


Resumo Objetivos: verificar a prevalência do transtorno de ansiedade e de depressão e fatores associados no pós-parto de puérperas no município de Ponta Grossa, Paraná. Métodos: estudo transversal, realizado no ambulatório de atendimento de recémnascidos do município de Ponta Grossa, Paraná, nos anos de 2016 e 2017. Foram avaliadas 250 puérperas com aplicação de formulário para levantamento de ansiedade e depressão, dados socioeconômicos, gestacionais. Realizou-se análise descritiva e de correspondência múltipla. Resultados: a maioria das puérperas (81,2%) foi considerada sem depressão ou depressão leve, 14,4% com depressão leve a moderada e 4,4% com depressão moderada a grave. Em relação a ansiedade 68,4% apresentaram grau mínimo, 21,6% ansiedade leve, 7,6% ansiedade moderada e 2,4% ansiedade severa. No que tange aos fatores associados a depressão pós parto, nenhuma variável sociodemográfica e relacionada ao parto apresentouse associada. Já no que se refere à ansiedade, a cor amarela/indígena, a falta de suporte paterna e ter interrompido a gestação apresentaram associação às condições mais avançadas de ansiedade. Conclusão: não houve associação entre condições demográficas e de saúde com a depressão pós-parto, mas, em relação à ansiedade, a cor amarela/indígena, a falta de suporte paterna e a interrupção de gestações anteriores apresentaram associação as condições mais avançadas de ansiedade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Ansiedade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Demografia , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
17.
Rev. enferm. UERJ ; 29: e53642, jan.-dez. 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1224513

RESUMO

Objetivo: descrever os cuidados domiciliares prestados por parteiras tradicionais durante a assistência ao parto. Método: estudo qualitativo conduzido por meio do método da História Oral Temática, realizado com 16 parteiras em nove municípios do Cariri cearense. A coleta de dados ocorreu entre julho e dezembro de 2015 por meio de entrevista semiestruturada, os relatos foram transcritos, textualizados e transcriados. Resultados: as parteiras prestavam cuidados familiares, assistência ao parto vaginal, cuidados com o recém-nascido e no puerpério imediato. Usavam chás e orações como adjuvantes do seu ofício. Conclusão: o cuidado das parteiras na assistência ao parto centralizava-se nas necessidades da mulher e da família, sendo, em alguns casos, extensivo à casa. As parteiras conheciam os sinais e sintomas do trabalho de parto e agiam nas possíveis intercorrências.


Objective: to describe home care provided by traditional midwives during childbirth care. Method: this qualitative study, using the Thematic Oral History method, was conducted with 16 midwives from nine municipalities in Cariri, Ceará. Data were collected from July to December 2015 through semi-structured interviews, the reports were transcribed, textualized and transcreated. Results: midwives provided family care, vaginal delivery care, newborn care and immediate postpartum care. They used teas and prayers as an adjuncts to their craft. Conclusion: childbirth care by midwives centered on the women's and families' needs and, in some cases, extended to the home. Midwives knew the signs and symptoms of labor and acted on possible complications.


Objetivo: describir los cuidados domiciliarios brindados por parteras tradicionales durante la atención al parto. Método: estudio cualitativo conducido mediante el método de Historia Oral Temática, realizado con 16 parteras en nueve municipios de Cariri en Ceará. La recolección de datos se realizó entre julio y diciembre de 2015 a través de entrevistas semiestructuradas; los relatos fueron transcritos, textualizados y transcreados. Resultados: las parteras brindaron atención familiar, asistencia en el parto vaginal, cuidados al recién nacido y en el puerperio inmediato. Usaban tés y oraciones como complemento de su oficio. Conclusión: el cuidado de las parteras en la atención al parto se centraba en las necesidades de la mujer y de la familia, extendiéndose, en algunos casos, al hogar. Las parteras conocían los signos y síntomas del trabajo de parto y actuaban sobre las posibles complicaciones.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Assistência Perinatal , Parto Domiciliar , Assistência Domiciliar , Tocologia , Trabalho de Parto , Pesquisa Qualitativa , Período Pós-Parto
18.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 86(5): 435-443, oct. 2021. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1388679

RESUMO

INTRODUCCIÓN: El deterioro de la función sexual asociado a la dispareunia después del parto es una importante preocupación para muchas mujeres. OBJETIVO: Establecer la prevalencia y caracterizar los factores asociados a la dispareunia en mujeres con antecedente de parto vaginal o cesárea. MÉTODO: Estudio de corte transversal realizado en 975 mujeres mayores de 18 años, residentes en Armenia (Colombia), con 6 meses o más en posparto (vaginal o cesárea), sexualmente activas, entre 2013 y 2017. Se utilizó como instrumento el Índice de Función Sexual Femenino Abreviado (IFSFA-6). Se midieron variables sociodemográficas y obstétricas relacionadas con la dispareunia. Se hizo estadística descriptiva. Los factores asociados se evaluaron comparando los dos grupos mediante odds ratio (OR) e intervalo de confianza del 95% (IC95%). RESULTADOS: La edad promedio fue de 27,12 ± 4,48 años. La prevalencia de dispareunia fue del 35,69%. Los factores de riesgo más involucrados fueron la episiotomía (OR: 1,58; IC95%: 1,29-2,15; p = 0,003), el parto instrumentado (OR: 1,91; IC95%: 1,31-3,17; p = 0,027), haber tenido tres o más partos vaginales (OR: 1,85; IC95%: 1,42-2,46; p < 0,001)] y haber tenido dos o más cesáreas (OR: 1,64; IC95%: 1,27-2,18; p < 0,001). Las mujeres con dispareunia tienen menos encuentros sexuales semanales (2; rango: 0-3) que las mujeres sin dispareunia (5; rango: 2-7) (p = 0,003). CONCLUSIONES: La prevalencia de dispareunia en el posparto, en las mujeres de Armenia, sobrepasa un tercio de la población. Se hace necesario promover programas preventivos, dirigidos a los profesionales de la salud que asisten a la mujer durante el parto, acerca del análisis de la verdadera necesidad de la episiotomía o la cesárea.


INTRODUCTION: The deterioration of sexual function, associated with dyspareunia after childbirth, is an important concern for many women. OBJECTIVE: To establish the prevalence and characterize the factors associated with dyspareunia in women, with a history of vaginal delivery or cesarean section. METHOD: Cross-sectional study, carried out in 975 sexually active women older than 18 years, residents in Armenia (Colombia), with 6 or more months postpartum (vaginal deliveries and cesarean sections); between 2013 and 2017. The Abbreviated Female Sexual Function Index (IFSFA-6) was used as an instrument. Sociodemographic and obstetric variables related to dyspareunia were measured. Descriptive statistics were made. Associated factors were evaluated comparing the two groups using odds ratio (OR) and 95% confidence interval (95%CI). RESULTS: The average age was 27.12 ± 4.48 years. The prevalence of dyspareunia was 35.69%. The risk factors most involved were: episiotomy (OR: 1.58; 95% CI: 1.29-2.15; p = 0.003), instrumented delivery (OR: 1.91; 95% CI: 1.31-3.17; p = 0.027), three or more vaginal deliveries (OR: 1.85; 95% CI: 1.42-2.46; p < 0.001) and two or more caesarean sections (OR: 1.64; 95% CI: 1.27-2.18; p < 0.001). Women with dyspareunia have fewer weekly sexual encounters (2; range: 0-3) than women without dyspareunia (5; range: 2-7) (p = 0.003). CONCLUSIONS: The prevalence of dyspareunia in postpartum, in Armenian women, exceeds 1/3 of the population. It is necessary to promote preventive programs, aimed at health professionals who assist women during childbirth, regarding the analysis of the true need for episiotomy or cesarean section.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Dispareunia/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Vagina , Cesárea , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Coito , Colômbia , Parto Obstétrico , Período Pós-Parto
19.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 575-586, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1340651

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate and identify the prevalence of interruption of breastfeeding (BF) in the period of up to 45 days postpartum and the associated sociodemographic and obstetric factors. Methods: cohort of 622 puerperal women, selected between 2018 and 2019 in a reference maternity hospital in the South Brazil. Data collection was carried out in two phases, the first in the maternity hospital during hospitalization of the puerperal woman and the newborn and the second through a telephone call, which occurred 60 days after birth. Poisson regressions with robust variance were performed to identify the factors associated with interruption of BF in the first 45 days of life. The variables that presented p<0.20 in the crude analysis were included in the adjusted analysis. Results: the interruption of BF at 45 days was identified in 14% of the sample. Higher maternal age (PR= 0.46; CI95%= 0.22-0.93), eight years or less of education (PR= 2.11; CI95%= 1.05-4.25), support from the maternal grandmother (PR= 1.91; CI95%= 1.20-3.06) and receiving complement at the maternity hospital (PR= 1.53; CI95%= 1.04-2.25) were factors related to the interruption of BF in the 45-day postpartum period. Conclusion: maternal age ≥35 was a protective factor, and less education, the support of the maternal grandmother and receiving complement at the maternity hospital were predictors of early breastfeeding abandonment.


Resumo Objetivos: identificar a prevalência de interrupção do aleitamento materno (AM) no período de até 45 dias pós-parto e avaliar os fatores sociodemográficos e obstétricos associados. Métodos: coorte com 622 puérperas, selecionadas entre 2018-2019 em uma maternidade de referência do sul do Brasil. A coleta dos dados foi realizada em duas fases, a primeira na maternidade durante internação da puérpera e do recém-nascido e a segunda através de ligação telefônica, ocorrida após 60 dias do nascimento. Regressões de Poisson com variância robusta foram realizadas para identificar os fatores associados com a interrupção do AM nos primeiros 45 dias de vida. As variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta foram inseridas na análise ajustada. Resultados: a interrupção do AM aos 45 dias foi identificada em 14% da amostra. Maior idade materna (RP= 0,46; IC95%= 0,22-0,93),oito anos ou menos de escolaridade (RP= 2,11; IC95%= 1,05-4,25), apoio da avó materna (RP= 1,91; IC95%= 1,20-3,06) e recebimento de complemento na maternidade (RP= 1,53; IC95%= 1,04-2,25) foram fatores relacionados com a interrupção do AM no período de 45 dias pós-parto. Conclusão: a idade materna ≥35 foi um fator protetor e a menor escolaridade, o apoio da avó materna e o recebimento de complemento na maternidade foram preditores do abandono precoce do AM.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Desmame , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Período Pós-Parto , Brasil , Distribuição de Poisson , Estudos de Coortes , Enfermagem Obstétrica
20.
An. Facultad Med. (Univ. Repúb. Urug., En línea) ; 8(1): e201, jun. 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1248715

RESUMO

Los derechos sexuales y reproductivos son derechos que todo individuo debe conocer. La planificación familiar se logra mediante la utilización de métodos anticonceptivos. Si bien se ofrece un amplio abanico de estos en el hospital, no todos reciben orientación, siendo el periodo grávido-puerperal una oportunidad única para realizar la consejería en anticoncepción. El objetivo es evaluar el uso de anticonceptivos previo al embarazo, el asesoramiento durante el puerperio y la elección de anticonceptivo posterior en una población de este hospital. Se realizó un estudio observacional descriptivo transversal realizado a partir de encuesta durante el puerperio de las puérperas del Hospital de Clínicas, en el periodo 01/02/2019 a 31/07/2019. Se evaluaron 220 pacientes. 79,5% de los embarazos no fue planificado. Del total de entrevistadas 35,5% no utilizaba método anticonceptivo previo al embarazo y 33% no habían tenido asesoramiento. Previo al embarazo, los anticonceptivos más usados fueron los anticonceptivos orales combinados (64,1%) y 50% refiere un uso no correcto. 81,6% recibió asesoramiento durante le puerperio. Los anticonceptivos que las pacientes refieren haber recibido mayor información durante el puerperio fueron: implante subdérmico (65,8%) y DIU (48%). 44,1% no recibió información de las contraindicaciones y efectos adversos. Los anticonceptivos más elegidos fueron: implante subdérmico (41,4%), ligadura tubaria (21,8%) y DIU (14,5%). La eficacia (60,1%) y facilidad de uso (43,9%) fueron los motivos más frecuentes de elección. La mayoría de los embarazos fueron no planificados y casi una tercera parte no utilizaba método anticonceptivo previo y nunca habían recibido asesoramiento. Durante el puerperio, la mayoría refiere haber sido asesorada en planificación familiar y optado por alguno de los métodos anticonceptivos siendo los más frecuentemente elegidos los métodos reversibles de larga duración por su facilidad de uso y eficacia.


Sexual and reproductive rights are rights that every individual must know. Family planning is achieved through the use of contraceptive methods. Although a wide range of these are offered in the hospital, not all of them receive counseling, and the pregnancy-puerperal period is a unique opportunity to carry out contraception counseling. The objective is to evaluate the use of contraceptives prior to pregnancy, counseling during the puerperium and the choice of later contraception in a population of this hospital. A cross-sectional descriptive study was carried out based on a survey during the puerperium of the puerperal women of the Hospital de Clínicas, in the period 01/02/2019 to 31/07/2019. 220 patients were evaluated. 79.5% of the pregnancies were unplanned. Of the total interviewed, 35.5% did not use contraception prior to pregnancy and 33% had not had counseling. Before pregnancy, the most used contraceptives were combined oral contraceptives (64.1%) and 50% reported incorrect use. 81.6% received counseling during the puerperium. The contraceptives that the patients reported having received more information during the puerperium were: subdermal implant (65.8%) and IUD (48%). 44.1% did not receive information on contraindications and adverse effects. The most chosen contraceptives were: subdermal implant (41.4%), tubal ligation (21.8%) and IUD (14.5%). Efficacy (60.1%) and ease of use (43.9%) were the most frequent reasons for choice. Most of the pregnancies were unplanned and almost a third were not using prior contraception and had never received counseling. During the puerperium, the majority reported having been counseled on family planning and opted for one of the contraceptive methods, the long-lasting reversible methods being the most frequently chosen for their ease of use and efficacy.


Os direitos sexuais e reprodutivos são direitos que todo indivíduo deve conhecer. O planejamento familiar é realizado por meio do uso de métodos anticoncepcionais. Embora muitos deles sejam oferecidos no hospital, nem todos recebem aconselhamento, e o período gravídico-puerperal é uma oportunidade única para realizar aconselhamento anticoncepcional. O objetivo é avaliar o uso de anticoncepcionais antes da gravidez, o aconselhamento durante o puerpério e a escolha da contracepção posterior em uma população deste hospital. Realizou-se estudo transversal descritivo com base em inquérito no puerpério das puérperas do Hospital de Clínicas, no período de 02/01/2019 a 31/07/2019. 220 pacientes foram avaliados. 79,5% das gestações não foram planejadas. Do total de entrevistadas, 35,5% não usavam anticoncepcionais antes da gravidez e 33% não haviam feito aconselhamento. Antes da gravidez, os anticoncepcionais mais usados eram os anticoncepcionais orais combinados (64,1%) e 50% relataram o uso incorreto. 81,6% receberam aconselhamento durante o puerpério. Os contraceptivos que as pacientes relataram ter recebido mais informações durante o puerpério foram: implante subdérmico (65,8%) e DIU (48%). 44,1% não receberam informações sobre contra-indicações e efeitos adversos. Os anticoncepcionais mais escolhidos foram: implante subdérmico (41,4%), laqueadura (21,8%) e DIU (14,5%). Eficácia (60,1%) e facilidade de uso (43,9%) foram os motivos de escolha mais frequentes. A maioria das gestações não foi planejada e quase um terço não estava usando anticoncepcionais anteriores e nunca havia recebido aconselhamento. No puerpério, a maioria relatou ter sido orientada sobre planejamento familiar e optado por um dos métodos contraceptivos, sendo os métodos reversíveis de longa duração os mais escolhidos pela facilidade de uso e eficácia.


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Contraceptivo/estatística & dados numéricos , Anticoncepcionais/uso terapêutico , Dispositivos Anticoncepcionais/estatística & dados numéricos , Gravidez não Desejada , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Período Pós-Parto , Planejamento Familiar , Período Periparto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA