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1.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442374

RESUMO

Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).


Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Complexo Vitamínico B , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Pós-Menopausa , Colômbia , Região do Caribe
2.
São Paulo; s.n; s.n; 2022. 139 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1378713

RESUMO

A obesidade é uma doença complexa que está associada inflamação crônica de baixo grau que contribui para o desenvolvimento de diversos distúrbios metabólicos como a resistência à insulina e estudos recentes sugerem a influência da microbiota intestinal no desenvolvimento e manutenção da doença. Diversos estudos apontam para o benefício da ingestão de frutas e vegetais na prevenção e tratamento de doenças crônicas. O suco de laranja contém diversos compostos bioativos com ações anti-inflamatórias, antioxidantes com efeitos na composição da microbiota intestinal. Deste modo, o objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão do suco de laranja Pera e Moro sobre a composição da microbiota intestinal e de parâmetros inflamatórios em voluntários com obesidade e resistência à insulina. Foi realizado um ensaio clínico crossover com suplementação de suco de laranja (400ml/dia) por 15 dias com um período de washout de 40 dias. As análises de sangue, fezes, urina, composição corporal, consumo alimentar foram realizadas antes e após cada intervenção. A comparação entre os tratamentos foi realizada utilizando equações de estimativas generalizadas e adotou-se um nível de significância de 5%. Em relação à microbiota intestinal, em ambos os tratamentos, os dois filos mais abundantes foram Firmicutes e Actinobateria. Dos gêneros analisados, observou-se maior abundância de Bifidobacterium após a suplementação com o suco de laranja Moro. O suco de laranja Pera promoveu uma diminuição da zonulina e o suco de laranja Moro contribuiu para redução de citocinas inflamatórias, diminuição da pressão arterial e aumento nos níveis de acetato nas fezes. Após a separação dos voluntários por grau de obesidade, observamos que o suco de laranja Moro contribuiu para o aumento na abundância de Akkermansia, Alistipes, Bacteroides e Catenibacterium em indivíduos com obesidade grau 3. Além disso, em ambos os sucos encontramos redução da razão Firmicutes/Bacteroidetes e aumento da excreção de metabólitos de flavonoides após os tratamentos. Diante destes resultados, conclui-se que o suco de laranja Pera apresentou ações positivas sobre a permeabilidade intestinal e o suco de laranja Moro promoveu efeitos mais expressivos na modulação da inflamação associada à obesidade e da microbiota intestinal


Obesity is a complex disease that is associated with low-grade chronic inflammation, and it contributes to the development of several metabolic disorders such as insulin resistance, and recent studies suggest the influence of the intestinal microbiota in the development and maintenance of the disease. Several studies have suggested the benefit of fruits and vegetables consumption in the prevention and treatment of chronic diseases. The orange juice contains some bioactive compounds with anti-inflammatory and antioxidant actions with effects in the composition of the gut microbiota. Thus, the main objective of this study was to evaluate the effects of Pera and Moro orange juice consumption on the composition of the gut microbiota and inflammatory parameters in volunteers with obesity and insulin resistance. A crossover clinical trial was carried out with orange juice supplementation (400ml/day) for 15 days with a washout period of 40 days. Blood, feces, urine, body composition, food consumption were analyzed before and after each intervention. Comparison between treatments was performed using generalized estimating equations and a significance level of 5% was adopted. In relation to gut microbiota, in both treatments, the two most abundant phyla were Firmicutes and Actinobateria. In the analysis of bacterial genera, a greater abundance of Bifidobacterium was observed after supplementation with Moro orange juice. The Pera orange juice reduced zonulin and Moro orange juice contributed to a reduction on inflammatory cytokines, a decrease in blood pressure and an increase in acetate levels in the stool. After separating the volunteers by degree of obesity, we observed that Moro orange juice contributed to the increase in the abundance of Akkermansia, Alistipes, Bacteroides and Catenibacterium in individuals with grade 3 obesity. Furthermore, in both juices we found a reduction in the Firmicutes/Bacteroidetes ratio and increased excretion of flavonoid metabolites after treatments. Therefore, we concluded that Pera orange juice had positive actions on intestinal permeability and Moro orange juice promoted more expressive effects on the modulation of inflammation associated with obesity and on the intestinal microbiota


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Citrus sinensis/classificação , Citrus sinensis/efeitos adversos , Ingestão de Alimentos , Microbioma Gastrointestinal , Sucos de Frutas e Vegetais/efeitos adversos , Frutas , Obesidade/classificação , Voluntários , Flavonoides/agonistas , Composição Corporal , Obesidade Mórbida/complicações , Resistência à Insulina , Doença Crônica , Ingestão de Alimentos , Pressão Arterial , Compostos Fitoquímicos/efeitos adversos , Inflamação
3.
Femina ; 48(10): 582-588, out. 31, 2020. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1127707

RESUMO

A obesidade é uma doença crônica e multifatorial com sérias repercussões na saúde. O excesso de peso na infância aumenta o risco de obesidade na adolescência e na vida adulta. A obesidade é uma das principais causas de hipertensão arterial em crianças e adolescentes. No sexo feminino, os problemas ginecológicos relacionados com a obesidade incluem as desordens menstruais e a diminuição da fertilidade na adolescência e na vida adulta. O controle dessa patologia evita a sua evolução para formas crônicas e graves, que acarretaria novos transtornos e consequências para essas jovens. A mudança de hábitos alimentares e a realização de atividade física são a principal linha de tratamento. O tratamento medicamentoso é reservado para portadoras de obesidade grave que apresentam comorbidades associadas e que não respondem às mudanças do estilo de vida. (AU)


Obesity is a chronic and multifactorial disease with serious repercussions on health. Overweight in childhood increases the risk of obesity in adolescence and adulthood. Obesity is one of the main causes of high blood pressure in children and adolescents, among others. In women, gynecological problems related to obesity include menstrual disorders and decreased fertility in adolescence and adulthood. The control of this pathology prevents its evolution to chronic and severe forms that would cause new disorders and consequences for these young women. The main line of treatment is to change eating habits and encourage physical activity. Drug treatment is reserved for patients with severe obesity, who have associated comorbidities and who do not respond to changes in lifestyle.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Obesidade Infantil , Resistência à Insulina , Fatores de Risco , Hiperinsulinismo
4.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 267-271, July-Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131666

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Chronic hepatitis C still figures as an important cause of morbidity among the Brazilian population, and is closely associated with metabolic disturbances, including insulin resistance (IR), which can be evaluated by the Homeostatic Model Assessment (HOMA-IR). IR may entail lower sustained virologic response (SVR) on certain therapeutic regimens and faster progression to advanced hepatic fibrosis. With the arrival of the direct acting agents (DAA) in hepatitis C treatment, there is an increased need in observing the impact in patients' IR profile while using such therapies. OBJECTIVE: - 1) To compare the results of HOMA-IR in patients affected by chronic hepatitis C before treatment with DAA and 12 months after finishing it with SVR. 2) To evaluate the evolution of weight after curing chronic hepatitis C. METHODS: We included patients older than 18 from two tertiary care in Curitiba - PR, of both sexes, with chronic hepatitis C, treated with DAA, from July 2015 to September 2017. We also evaluated the patients' levels of fasting insulin, fasting glucose and glycated hemoglobin before starting treatment and 12 months after finishing it. We also used epidemiologic data, such as age, sex, hepatic fibrosis degree, body mass index, abdominal circumference, viral genotype and the presence of diabetes mellitus before and after treatment. IR was assessed before and after treatment and calculated by the HOMA-IR score. Insulin resistance was defined by a HOMA-IR greater than 2.5. We excluded patients who lost follow-up, those who did not achieve SRV and those who did not have a laboratory profile. The results of quantitative variables were described by means, medians, and standard deviations. P values <0.05 indicated statistical significance. RESULTS: We included 75 patients in this study, with a mean age of 55.2 years and 60% of males. Forty-three patients had advanced fibrosis. Twenty one (28%) had a previous diabetes mellitus diagnosis. We identified 31 (41.3%) patients with IR before antiviral treatment, and this number increased to 39 (52%) after 12 months of finishing treatment, according to HOMA-IR. There was no statistic difference between insulin, glucose and HOMA-IR measurements before and after curing hepatitis C. We observed a weight gain in patients shortly after curing hepatitis C, but this did not persist at the end of the study. We also had no significant difference in IR prevalence when viral genotype was concerned. CONCLUSION: In this study, there was no statistically significant difference between HOMA-IR results in patients before and 12 months after treatment for hepatitis C. Even though patients gained weight after the cure, this was not statistically significant after a year (P=0.131).


RESUMO CONTEXTO: A hepatite C crônica ainda figura como importante causa de morbimortalidade na população brasileira, e está associada a alterações metabólicas, incluindo a resistência insulínica (RI), que pode ser avaliada pelo índice HOMA-IR. A RI pode inclusive implicar em menores taxas de reposta virológica sustentada (RVS) em certos regimes terapêuticos e à uma mais rápida progressão para fibrose hepática avançada. Com o advento dos novos antivirais de ação direta (DAA) oferecidos para hepatite C, há crescente necessidade de observar o impacto dos mesmos no perfil de RI em pacientes submetidos à tais terapêuticas. OBJETIVO: - 1) Comparar os valores do HOMA-IR dos pacientes com hepatite C crônica antes do tratamento com os DAAS com os valores deste índice após 12 meses do término do tratamento com RVS. 2) Avaliar evolução do peso após obtenção da cura da hepatite C crônica. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos de dois serviços terciários de Curitiba - PR, de ambos os sexos, portadores de hepatite C crônica, com tratamento com os antivirais de ação direta, no período de julho de 2015 a setembro de 2017. Tais pacientes também foram submetidos a dosagem dos níveis de insulina de jejum, glicemia de jejum e hemoglobina glicada antes de iniciar o tratamento da hepatite C e até 12 meses após o término. Também foram utilizados dados como idade, sexo, grau de fibrose hepática, índice de massa corporal, circunferência abdominal, genótipo viral e presença de diabetes mellitus antes e depois do tratamento. A RI foi estimada antes e após 12 meses do término do tratamento e calculada pelo HOMA-IR. Os resultados de variáveis quantitativas foram descritos por médias, medianas, valores mínimos, valores máximos e desvios padrões. Valores de P<0,05 indicaram significância estatística. RESULTADOS: Foram incluídos 75 pacientes no estudo com média de idade de 55,2 anos, sendo 60% do sexo masculino. Destes pacientes, 43 tinham fibrose avançada. Vinte e um (28%) pacientes tinham o diagnóstico de diabetes mellitus. A RI foi observada em 31 (41,3%) pacientes antes do tratamento antiviral, sendo que este número aumentou para 39 (52%) de acordo com a dosagem do HOMA-IR 12 meses após o término do tratamento. Não houve diferença estatística entre os valores de insulina, glicemia e HOMA-IR antes e após a cura da hepatite. Houve um ganho de peso inicial após a obtenção da cura da hepatite C, mas que não se manteve ao final do estudo. CONCLUSÃO: Não foi vista diferença estatística significante entre os valores do HOMA-IR apresentados pelos pacientes portadores de hepatite C crônica antes do tratamento e 12 meses após a cura da doença. Embora tenha ocorrido ganho de peso após obtenção da cura da doença, este não se deu de forma estatisticamente significativa (P=0,131) ao final de um ano.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Resistência à Insulina , Hepatite C Crônica/tratamento farmacológico , Antivirais/uso terapêutico , Antivirais/farmacologia , Ribavirina/uso terapêutico , Brasil , Resultado do Tratamento , Hepacivirus/efeitos dos fármacos , Hepacivirus/genética , Pessoa de Meia-Idade
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 64(1): 38-44, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088772

RESUMO

ABSTRACT Objective Activated macrophages (M1-type macrophages) in adipose tissue secrete many proinflammatory cytokines that induce insulin resistance (IR). Oncostatin M (OSM), a member of the interleukin-6 (IL-6) family of Gp130 cytokines, plays an important role in a variety of biological functions, including the regulation of inflammatory responses. Proinflammatory cytokines released in patients with IR trigger a chronic, low-grade inflammatory reaction in blood vessel walls. This inflammator response leads to endothelial damage, which is the main mechanism for atherosclerosis and many cardiovascular diseases. Animal studies have reported a relationship between OSM and IR. To the best of our knowledge, however, few clinical studies have examined this topic. Therefore, we studied the relationship between serum levels of OSM and IR. Subjects and methods This prospective cross-sectional case-control study enrolled 50 people with IR (according to the HOMA-IR and QUICKI indices) and 34 healthy controls. The fasting blood concentrations of insulin, glucose, blood urea nitrogen (BUN), creatinine, aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), triglyceride, total cholesterol, C-reactive protein (CRP), and OSM were determined. Results There were no significant differences between the two groups in age, sex, and HbA1c levels. Univariate analyses showed that waist circumference (WC) and levels of fasting glucose, insulin, CRP, HDL-C, OSM, HOMA-IR, and QUICKI differed between the two study groups. In multivariate analyses, both IR indices (QUICKI and HOMA) and OSM differed between the two groups. Conclusion OSM was correlated with the IR indices (QUICKI and HOMA). For simplicity, it might replace the other IR indices in the future. Further detailed studies are needed to confirm this.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Resistência à Insulina/fisiologia , Oncostatina M/sangue , Inflamação/sangue , Estudos de Casos e Controles , Projetos Piloto , Doença Crônica , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos
6.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2605, 20200210. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282597

RESUMO

Introdução: A síndrome metabólica se relaciona a doenças crônicas, possui prevalência crescente no Brasil e leva riscos cardiovasculares à população. Objetivo: Comparar a prevalência da síndrome metabólica em agentes comunitários de saúde em município do Norte de Minas Gerais segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Foi realizada coleta de dados de 675 profissionais que compunham as variáveis dos critérios diagnósticos propostos pela Internacional Diabetes Federation e National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III. Resultados: Segundo critérios da Internacional Diabetes Federation, diagnosticou-se 42,2% de indivíduos com síndrome metabólica e 33,6% segundo National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III. Há aumento diretamente proporcional ao avançar da idade (p=0,000 para ambos os critérios) e relação intrínseca à dislipidemia e pressão arterial elevada. Conclusão: Pôde-se concluir que a síndrome metabólica tem prevalência muito relevante no público estudado. Em relação às variáveis analisadas, encontrou-se similaridade entre critérios. Assim, nota-se que essas informações são importantes para realização de um diagnóstico precoce e manutenção da saúde dos agentes comunitários de saúde.


Introduction: Metabolic syndrome is related to chronic diseases, has an increasing prevalence in Brazil and takes cardiovascular risks to the population. Objectives: To compare the prevalence of metabolic syndrome in community health workers in a municipality in the North of Minas Gerais according to the different diagnostic criteria. Methods: Data were collected from 675 professionals who comprised the variables of the diagnostic criteria proposed by the International Diabetes Federation and National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III. Results: According to the criteria of the International Diabetes Federation, 42.2% of individuals with Metabolic Syndrome and 33.6% were diagnosed according to the National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III. There is a directly proportional increase with advancing age (p=0.000 for both criteria) and an intrinsic relationship to dyslipidemia and high blood pressure. Conclusion: It was concluded that the metabolic syndrome has a very relevant prevalence in the studied public. Regarding the analyzed variables, similarity was found between criteria. Thus, it is noted that this information is important for making an early diagnosis and maintaining the health of community health workers.


Introducción: El Síndrome Metabólico está relacionado con enfermedades crónicas, tiene una prevalencia creciente em Brasil y conlleva riesgos cardiovasculares para la población. Objetivo: Comparar la prevalencia de síndrome metabólico en trabajadores comunitarios de salud de un municipio del norte de Minas Gerais según los diferentes criterios diagnósticos. Métodos: Se recolectaron datos de 675 profesionales que comprendieron las variables de los criterios de diagnóstico propuestos por la Federación International de Diabetes y el Panel III de Tratamiento de Adultos del Programa Nacional de Educación sobre el Colesterol. Resultados: Según los criterios de la Federación Internacional de Diabetes, el 42,2% de las personas con Síndrome Metabólico y el 33,6% fueron diagnosticados de acuerdo con el Panel III de Tratamiento de Adultos del Programa Nacional de Educación sobre el Colesterol. Hay un aumento directamente proporcional con la edad avanzada (p = 0,000 para ambos criterios) y una relación intrínseca con la dislipidemia y la presión arterial alta. Conclusión: Se concluyó que el Síndrome Metabólico tiene una prevalencia muy relevante em el público estudiado. En cuanto a las variables analizadas, se encontró similitud entre los criterios. Por lo tanto, se observa que esta información es importante para hacer un diagnóstico temprano y mantener la salud de los agentes de salud de la comunidad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares , Dislipidemias , Obesidade Abdominal , Hipertensão
7.
São Paulo; s.n; 2020. 187 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1147573

RESUMO

Introdução: Há necessidade de métodos para avaliar a qualidade de alimentos à base de cereais a fim de promover a conscientização dos consumidores, a reformulação de alimentos e esforços políticos como diretrizes, rotulagem e alegações de saúde. Nesse sentido, a presença de 1 g de fibra em 10 g de carboidrato (razão ≤10:1) tem sido proposta na identificação de alimentos à base de cereais com melhor qualidade nutricional. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar a aplicação da razão ≤10:1 na identificação de alimentos à base de cereais saudáveis, sua associação com fatores de risco cardiometabólico, avaliar o panorama do consumo desses alimentos e seus determinantes, assim como o potencial impacto nutricional de estratégias para aumentar o seu consumo na população do município de São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados provenientes do Inquérito de Saúde de São Paulo de 2003, 2008 e 2015. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra representativa de indivíduos de 12 anos ou mais residentes na área urbana do município. Participantes responderam a um questionário semiestruturado, a pelo menos um recordatório alimentar de 24 horas, e tiveram coletadas amostras de sangue, antropometria e medidas de pressão arterial. Alimentos do grupo dos cereais que atenderam à razão ≤10:1 tiveram o valor nutricional comparado aos alimentos que não se enquadraram nesse critério por meio de regressão linear com variância robusta. Investigamos a associação entre o consumo de alimentos ≤10:1 e fatores de risco cardiometabólico por meio de regressão linear múltipla (primeiro manuscrito). O consumo desses alimentos nos anos 2003, 2008 e 2015 foi comparado por meio de testes de tendência e sua associação com características sociodemográficas foi investigada por meio de regressão logística, assim como a predição de consumo para os próximos anos (segundo manuscrito). O impacto nutricional da substituição do arroz branco e do pão branco por seus correspondentes integrais foi avaliado por meio de mudanças na média de ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1, energia e nutrientes (terceiro manuscrito). Resultados: Alimentos que atenderam à razão ≤10:1 apresentaram menor carboidrato disponível (-3,0 g/porção), açúcar total (-7,4 g/porção), açúcar de adição (-7,2 g/porção) e gordura saturada (-0,7 g/porção); e maior fibra alimentar (+3,5 g/porção), proteína (+2,1 g/porção), potássio (+100,1 mg/porção), ferro (+0,9 mg/porção), selênio (+4,2 µg/porção), magnésio (+38,7 mg/porção) e zinco (+1,1 mg/porção). Cada aumento de 1% de energia (E) desses alimentos foi associado a níveis sanguíneos mais baixos de triacilglicerol (-10,7%), razão triacilglicerol/HDL-c (-14,9%), insulinemia de jejum (-13,6%) e HOMA-IR (-14,0%). De 2003 a 2015, houve aumento no consumo cereais que atenderam à razão ≤10:1 (de 0,9%E para 1,5%E) e na proporção da população consumindo esses alimentos (de 8,7% para 15,8%). Estima-se que 19,9% da população consumirá algum tipo de cereal atendendo ao critério ≤10:1 em 2030. Maior chance de consumo desses alimentos foi observada entre indivíduos mais velhos (+78%), mulheres (+28%), pessoas com ensino superior (+137%) e níveis mais altos de renda familiar (+135%), enquanto participantes que relataram etnia negra, parda ou indígena apresentaram menor chance (-30%). A substituição do arroz branco e do pão branco por arroz integral e pão integral, respectivamente, resultaria em aumento da ingestão de zinco (9,1%), cálcio (9,3%), vitamina E (18,8%), fibra alimentar (27,0%) e magnésio (52,9%), e na diminuição de carboidratos totais (-6,1%), folato (-6.6%), carboidratos disponíveis (-8,5%), vitamina B6 (-12,5%), vitamina B2 (-17,4%), e vitamina B1 (-20,7%). A ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1 pré e pós-modelagem foi de 4,0% e 69,4% da ingestão de cereais totais, respectivamente, um aumento de 220 g/d. Conclusões: A razão ≤10:1 identificou alimentos à base cereais com maior qualidade nutricional e a maior ingestão desses alimentos foi associada à redução de fatores de risco cardiometabólico relacionados à dislipidemia aterogênica e resistência à insulina. De 2003 a 2015, houve aumento no consumo de cereais que atenderam à razão ≤10:1, mas esse consumo permanece abaixo dos níveis recomendados. Menor probabilidade de ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1 foi observada entre mais jovens, sexo masculino, com menor escolaridade e renda familiar e de etnia negra, parda e indígena, nesse período. A substituição de alimentos à base de cereais por opções equivalentes que atenderam à razão ≤10:1 pode levar a mudanças favoráveis no conteúdo nutricional da dieta, além de notável aumento na proporção de cereais que atenderam à razão ≤10:1 em relação aos cereais totais.


Introduction: There is a pressing need for methods to assess the healthfulness of grain foods to promote consumer awareness, evidence-informed industry reformulations, and policy efforts such as guidelines, labeling, and health claims. In this sense, the presence per 10 g of carbohydrate of at least 1 g of fiber (≤10:1-ratio) has been proposed as a pragmatic metric to identify healthier grain products. Objective: To investigate the application of the ≤10:1-ratio to identify healthful grain foods, and its association with cardiometabolic risk factors, to evaluate trends and determinants of this intake, as well as to estimate the potential nutritional impact of strategies to increase the consumption of these foods in São Paulo population. Methods: Data came from the population-based study Health Survey of São Paulo (2003, 2008 and 2015). This is a cross-sectional, population-based study including a probabilistic sample of urban residents in São Paulo. Participants aged 12+ years answered a structured questionnaire, at least one 24-h dietary recall, had blood sample, anthropometric and blood pressure measurements collected. The nutritional value of grain foods meeting the ≤10:1-ratio was compared to grain foods not meeting this criterion using univariate linear regressions with robust variance. The association between the intake of grain foods meeting the ≤10:1-ratio and cardiometabolic risk factors was assessed by multivariable linear regression models (First manuscript). The consumption of grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015 was investigated using linear regression models. Determinants of these intakes and prediction of the prevalence of intake for the next years were estimated using multivariable logistic regression models (Second manuscript). We estimated the potential nutritional impact of replacing white rice and white bread with healthful equivalent options in mean change of healthful grain foods, energy and nutrients intake (Third manuscript). Results: Foods meeting the ≤10:1-ratio had lower available carbohydrate (-3.0 g/serving), total sugar (-7.4 g/serving), added sugar (-7.2 g/serving) and saturated fatty acids (-0.7 g/serving), as well as more dietary fiber (+3.5 g/serving), protein (+2.1 g/serving), potassium (+100.1 mg/serving), iron (+0.9 mg/serving), selenium (+4.2 µg/serving), magnesium (+38.7 mg/serving) and zinc (+1.1 mg/serving). Each increase in 1% of energy (E) of these foods was associated with lower levels of blood triacylglycerol (-10.7%), the triacylglycerol/HDL-c ratio (-14.9%), fasting insulin (-13.6%), and HOMA-IR (-14.0%). From 2003 to 2015, a growing trend in the intake of grain foods meeting the ≤10:1-ratio (from 0.9 %E to 1.5%E) was observed. Also, the proportion of the population consuming at least one-grain food meeting the ≤10:1-ratio increased from 8,7% in 2003 to 15,8% in 2015, and 19,9% of the population would be consuming some kind of healthful gain food by 2030. Older individuals (+78%), females (+28%), those with higher education (+137%), and higher family income (+135%) were more likely to consume grain foods meeting the ratio, whereas participants who self-reported black, brown or indigenous ethnicity were less likely to consume these foods (-30%). The substitution of white rice and white bread for brown rice and whole wheat bread, respectively, would result in increased intake of zinc (9.1%), calcium (9.3%), vitamin E (18.8%), dietary fiber (27.0%) and magnesium (52,9%), while decreased intake of total carbohydrate (-6.1%), available carbohydrate (-8.5%), vitamin B6 (-12,5%), vitamin B2 (-17,4%), and vitamin B1 (-20,7%) would be seen. Pre- and post-modeled healthful grain foods intake were 4,0% and 69,4% of total grain intake, respectively, an increase of 220 g/d. Conclusion: The ≤10:1-ratio identified grain foods with higher nutritional quality, and higher intakes of these foods were associated with cardiometabolic risk factors related to atherogenic dyslipidemia and insulin resistance. There was a growing trend to consume grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015, but this consumption continues to be far from recommended levels. Overall, younger individuals, males, those with lower education levels, lower family income, and who self-reported black, brown or indigenous ethnicity were less likely to consume grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015. Shifting consumption from usually eaten grain foods to healthful equivalent options may lead to favorable changes in nutrient content of the diet, in addition to a remarkable increase in healthful grain foods intake.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Resistência à Insulina , Carboidratos , Fibras na Dieta , Alimentos Integrais , Ciências da Nutrição , Lipoproteínas
8.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 32(6): 608-616, Nov.-Dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1054620

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar as alterações clínicas, metabólicas e sua relação com a resistência à insulina entre adolescentes. Métodos Estudo analítico, realizado com 357 adolescentes de escolas públicas estaduais de um município do Nordeste brasileiro. O formulário aplicado continha as variáveis Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura, Circunferência do Pescoço, Índice de Conicidade, Pressão Arterial Média; Triglicerídeos, Glicemia, High — Density Lipoprotein Coiesteroi, Insulina e Índice Homeostasis Model Assessment, analisadas por medidas descritivas para variáveis quantitativas; e frequências para variáveis qualitativas. Foram realizados testes de associações através do Qui-quadrado e do teste Odds Ratio. Resultados A prevalência de resistência à insulina foi de 33,9%. As médias da circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade, pressão arterial sistólica média e pressão arterial diastólica média estiveram elevadas respectivamente em 4,2%; 30%; 10,9%; 4,2% e 14% dos adolescentes. Os níveis de High - Density Lipoprotein colesterol estiveram diminuídos em 30,5% da amostra, ao passo que os triglicerídeos estavam elevados em 18,8%. Não foi identificada alteração na glicemia. Aqueles que apresentaram índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade e triglicerídeos com valores alterados possuíam maiores chances de apresentar resistência à insulina (OD: 3,62; 11,54; 3,50; 4,49; 3,05, respectivamente). De maneira oposta, os adolescentes com pressão arterial sistólica média, pressão arterial diastólica média e High — Density Lipoprotein colesterol alterados não apresentaram significância estatística (p<0,05). Conclusão A resistência à insulina está presente entre os adolescentes, com associações positivas e significativas com alterações clínicas e metabólicas.


Resumen Objetivo Analizar las alteraciones clínicas, metabólicas y la relación con la resistencia a la insulina en adolescentes. Métodos Estudio analítico, realizado con 357 adolescentes de escuelas públicas provinciales/departamentales de un municipio del Nordeste brasileñ?o. El formulario aplicado contenía las variables: índice de masa corporal, circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad, presión arterial promedio, triglicéridos, glucemia, colesterol High-Density Lipoprotein, insulina e índice Homeostasis Model Assessment Las variables cuantitativas fueron analizadas mediante medidas descriptivas, y las variables cualitativas mediante frecuencias. Se realizaron pruebas de relaciones a través de la prueba ?2 de Pearson y Odds Ratio. Resultados La prevalencia de resistencia a la insulina fue de 33,9%. Los promedios de circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad, presión arterial sistólica promedio y presión arterial diastólica promedio fueron altos respectivamente en el 4,2%; 30%; 10,9%; 4,2% y 14% de los adolescentes. Los niveles de colesterol High-Density Lipoprotein fueron bajos en el 30,5% de la muestra, mientras que los triglicéridos fueron altos en el 18,8%. No se identificó alteración en la glucemia. Los que presentaron índice de masa corporal, circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad y triglicéridos con valores alterados tenían mayores chances de presentar resistencia a la insulina (OD: 3,62; 11,54; 3,50; 4,49; 3,05, respectivamente). De forma contraria, los adolescentes con presión arterial sistólica promedio, presión arterial diastólica promedio y colesterol High-Density Lipoprotein alterados no presentaron significación estadística. Conclusión La resistencia a la insulina está presente en los adolescentes, con una relación positiva y significativa respecto a alteraciones clínicas y metabólicas.


Abstract Objective Analyzing the clinical and metabolic alterations and their relation to insulin resistance among adolescents. Methods Analytic study, carried out with 357 adolescents of state public schools in a municipality in Northeastern Brazil. The applied form contained the variables Body Mass index, Waist Circumference, Neck Circumference, Taper index, Average Blood Pressure, Triglycerides, Blood Sugar Level, High-Density Lipoprotein Cholesterol, insulin, and Homeostasis Model Assessment Index, analyzed through descriptive measures for quantitative variables; and through frequency for qualitative variables. Association tests were made through Chi-Square test and through Odds Ratio. Results Prevalence of insulin resistance was 33.9%. The average values of waist circumference, neck circumference, taper index, average systolic blood pressure and average diastolic blood pressure were high in, respectively, 4.2%, 30%, 10.9%, 4.2% and 14% of adolescents. High-Density Lipoprotein Cholesterol levels were decreased in 30.5% of the sample, whereas triglycerides were high in 18.8%. No blood sugar alteration was identified. Those who presented altered values for body mass index, waist circumference, neck circumference, taper index, and triglycerides had higher chances to present insulin resistance (OD: 3.62, 11.54, 3.50, 4.49, 3.05, respectively). On the other hand, adolescents with altered average systolic blood pressure, average diastolic blood pressure and High-Density Lipoprotein Cholesterol did not present statistical significance (p<0.05). Conclusion Insulin resistance is present among adolescents, with positive and significant association to clinical and metabolic alterations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Resistência à Insulina , Antropometria , Fatores de Risco , Obesidade , Triglicerídeos/metabolismo , Estudos Epidemiológicos , Métodos de Análise Laboratorial e de Campo , Doença Crônica , Metabolismo dos Lipídeos , Estudos de Avaliação como Assunto , Glucose/metabolismo , HDL-Colesterol/metabolismo
9.
Arq. bras. cardiol ; 113(6): 1139-1148, Dec. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055070

RESUMO

Abstract Obesity associated with systemic inflammation induces insulin resistance (IR), with consequent chronic hyperglycemia. A series of reactions are involved in this process, including increased release of proinflammatory cytokines, and activation of c-Jun N-terminal kinase (JNK), nuclear factor-kappa B (NF-κB) and toll-like receptor 4 (TLR4) receptors. Among the therapeutic tools available nowadays, physical exercise (PE) has a known hypoglycemic effect explained by complex molecular mechanisms, including an increase in insulin receptor phosphorylation, in AMP-activated protein kinase (AMPK) activity, in the Ca2+/calmodulin-dependent protein kinase kinase (CaMKK) pathway, with subsequent activation of peroxisome proliferator-activated receptor gamma coactivator 1-alpha (PGC-1α), Rac1, TBC1 domain family member 1 and 4 (TBC1D1 and TBC1D4), in addition to a variety of signaling molecules, such as GTPases, Rab and soluble N-ethylmaleimide-sensitive factor attached protein receptor (SNARE) proteins. These pathways promote greater translocation of GLUT4 and consequent glucose uptake by the skeletal muscle. Phosphoinositide-dependent kinase (PDK), atypical protein kinase C (aPKC) and some of its isoforms, such as PKC-iota/lambda also seem to play a fundamental role in the transport of glucose. In this sense, the association between autophagy and exercise has also demonstrated a relevant role in the uptake of muscle glucose. Insulin, in turn, uses a phosphoinositide 3-kinase (PI3K)-dependent mechanism, while exercise signal may be triggered by the release of calcium from the sarcoplasmic reticulum. The objective of this review is to describe the main molecular mechanisms of IR and the relationship between PE and glucose uptake.


Resumo A obesidade associada à inflamação sistêmica induz resistência à insulina (RI), com consequente hiperglicemia crônica. Este processo envolve o aumento na liberação de citocinas pró-inflamatórias, ativação da enzima c-Jun N-terminal cinase (JNK), do fator nuclear kappa-B (NF-κB) e dos receptores do tipo Toll 4 (TLR4). Dentre as ferramentas terapêuticas disponíveis, o exercício físico (EF) tem efeito hipoglicemiante conhecido, explicado por mecanismos moleculares complexos. Dentre eles, ocorre aumento na fosforilação do receptor da insulina, na atividade da proteína quinase ativada por AMP (AMPK), na via da proteína cinase cinase dependente de Ca+2/calmodulina (CaMKK), com posterior ativação do coativador-1α do receptor ativado por proliferador do peroxissoma (PGC-1α), proteínas Rac1, TBC1 membro das famílias de domínio 1 e 4 (TBC1D1 e TBC1D4), além de uma variedade de moléculas de sinalização, como as proteínas GTPases, Rab e proteína solúvel de fusão sensível a N-etil-maleimida (SNARE); estas vias promovem maior translocação de transportador de glicose do tipo 4 (GLUT4) e consequente captação de glicose pelo músculo esquelético. A cinase fosfatidilinositol-dependente (PDK), proteína quinase C atípica (aPKC) e algumas das suas isoformas, como a PKC-iota/lambda também parecem desempenhar papel fundamental no transporte de glicose. Nesse sentido, a associação entre autofagia e EF também tem demonstrado papel relevante na captação de glicose muscular. A insulina, por sua vez, utiliza um mecanismo dependente da fosfatidilinositol-3-quinase (PI3K), enquanto que o sinal do EF pode ter início mediante liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático e concomitante ativação da AMPK. O objetivo desta revisão é descrever os principais mecanismos moleculares da RI e da relação entre o EF e a captação de glicose.


Assuntos
Humanos , Resistência à Insulina , Exercício Físico , Hiperglicemia/metabolismo , Hiperglicemia/terapia , Inflamação/metabolismo , Inflamação/terapia , Fosforilação , Transportador de Glucose Tipo 4 , Obesidade
10.
Arq. gastroenterol ; 56(3): 270-275, July-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038708

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Metabolic risk factors of non alcoholic fatty liver disease (NAFLD) in non diabetic teetotallers who constitute a definite group are not well defined. OBJECTIVE: To identify the metabolic risk factors of NAFLD if any in non diabetic subjects who do not consume alcohol. METHODS: In a cross sectional study the effect of metabolic parameters (BMI, individual lipid levels, hemoglobinA1c (HbA1c), HOMA IR and the metabolic syndrome components) of 150 consecutive non diabetic teetotallers (90 with normal glucose tolerance and 60 prediabetics) on their NFS (quantifiable severity parameter of NAFLD) was studied by linear regression analysis. Similar study was done in the normal glucose tolerance and prediabetes groups separately. These parameters were then compared with those of 75 matched diabetic teetotallers with NAFLD. To analyse further the difference between normal glucose tolerance, prediabetic and overt diabetic groups, binary logistic regression of the factors was carried out taking prediabetes and diabetes as outcome variable. RESULTS: All the metabolic parameters were significantly higher in diabetics compared to non diabetics and in prediabetics compared to those with normal glucose tolerance except high-density lipoprotein cholesterol. Triglyceride, high-density lipoprotein cholesterol and BMI significantly predicted NFS in the overall (adjusted R2 68.7%, P=0.000) and normal glucose tolerance groups (adjusted R2 73.2%, P=0.000) whereas BMI, triglyceride, low-density lipoprotein cholesterol and HbA1c did in prediabetics (adjusted R2 89%, P=0.000). The metabolic syndrome was significantly associated with NFS in the overall and prediabetic groups. High triglyceride (odds ratio1.08), low-density lipoprotein cholesterol (odds ratio1.03) and HbA1c (odds ratio 11.54) were positively associated with prediabetes compared to normal glucose tolerance group. CONCLUSION: In nondiabetic teetotallers dyslipidemias are the prime contributors to the development of NAFLD.


RESUMO CONTEXTO: Os fatores de risco metabólicos da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em abstêmios não diabéticos, que constituem um grupo distinto, não são bem definidos. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco metabólicos da DHGNA em indivíduos não diabéticos e que não consumam álcool. MÉTODOS: Em um estudo transversal, o efeito dos parâmetros metabólicos (IMC, níveis de lipídios individuais, HbA1c, Homa IR e os componentes da síndrome metabólica) de 150 abstêmios não diabéticos consecutivos (90 com tolerância à glicose normal e 60 pré-diabéticos) em sua NFS (parâmetro de gravidade quantificável da DHGNA) foram estudados por análise de regressão linear. Um estudo similar em separado foi feito nos grupos normais da tolerância da glicose e do pré-diabetes. Esses parâmetros foram comparados com os de 75 abstêmios diabéticos pareados com DHGNA. Para analisar ainda mais a diferença entre a tolerância à glicose normal foi realizada a regressão logística binária dos fatores tomando pré-diabetes e diabetes como variável de desfecho, nos grupos diabéticos e pré-diabéticos. RESULTADOS: Todos os parâmetros metabólicos foram significativamente maiores nos diabéticos comparados aos não diabéticos e em pré-diabéticos comparados àqueles com tolerância normal à glicose, exceto HDL. Os índices TG, HDL e IMC previram significativamente o NFS no geral nos grupos de tolerância normal (R2 ajustado 68,7%, P=0,000) e de glicose normal (R2 ajustado 73,2%, P=0,000), enquanto o IMC, TG, LDL e HbA1c predisseram em pré-diabéticos (R2 ajustado 89%, P=0,000). A síndrome metabólica foi associada significativamente com o NFS nos grupos totais e pré-diabéticos. O TG elevado (odds ratio 1,08), o LDL (odds ratio 1,03) e a HbA1c (odds ratio 11,54) foram positivamente associados ao pré-diabetes em comparação com o grupo normal de tolerância à glicose. CONCLUSÃO: Em abstêmios não diabéticos as dislipidemias são os principais contribuintes para o desenvolvimento da DHGNA.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Resistência à Insulina/fisiologia , Dislipidemias/metabolismo , Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica/metabolismo , Triglicerídeos/sangue , Hemoglobinas Glicadas/análise , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Síndrome Metabólica/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 2/metabolismo , Dislipidemias/sangue , Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica/etiologia , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/metabolismo
11.
Rev. Ateneo Argent. Odontol ; 60(1): 33-40, jul. 2019.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1119529

RESUMO

La enfermedad periodontal es una infección mixta, causada por bacterias periodonto-patógenas que conforman la placa subgingival, se caracteriza por inflamación crónica y destrucción progresiva del aparato de soporte dentario. La lesión característica es la bolsa periodontal, cuyo epitelio ulcerado permitiría el pasaje de bacterias y sus factores de virulencia, toxinas, enzimas y mediadores inflamatorios hacia la circulación general. Este proceso inflamatorio crónico localizado en la cavidad oral puede activar también, la respuesta inflamatoria a nivel sistémico. La periodontitis es un factor de riesgo en el origen y evolución de numerosas enfermedades crónicas sistémicas, como la diabetes mellitus; trastorno endocrino caracterizado por hiperglucemia, hiperinsulinemia, y resistencia a la insulina. Los efectos perjudiciales de las infecciones periodontales sobre la diabetes se explican por el aumento de mediadores proinflamatorios sistémicos, lo que agravaría el estado de resistencia a la insulina, considerando estos pacientes con afectación periodontal como pacientes sistémicamente comprometidos. La diabetes mellitus y la periodontitis comparten una evolución compleja y, entre ellas, se constituye una relación bidireccional. El objetivo de esta revisión es proporcionar una visión actual sobre procesos moleculares y celulares que vinculan a la enfermedad periodontal e inflamación crónica con la diabetes mellitus (AU)


Periodontal Disease is a mixed infection, caused by periodontopathogenic bacteria that make up the subgingival plaque, characterized by chronic inflammation and progressive destruction of the dental support apparatus. The characteristic lesion is the periodontal pocket whose ulcerated epithelium would allow the passage of bacteria and their virulence factors, toxins, enzymes and inflammatory mediators into the general circulation. This chronic inflammatory process located in the oral cavity can also activate the inflammatory response at the systemic level. Periodontitis is a risk factor in the origin and evolution of numerous chronic systemic diseases, such as Diabetes mellitus; endocrine disorder characterized by hyperglycemia, hyperinsulinemia, and insulin resistance. The detrimental effects of periodontal infections on Diabetes are explained by the increase of systemic proinflammatory mediators, which would aggravate the state of insulin resistance, considering these patients with periodontal involvement as systemically compromised patients. Diabetes mellitus and Periodontitis share a complex evolution and between them a bidirectional relationship is established. The aim of this review is to provide a current view on molecular and cellular processes that link periodontal disease and chronic inflammation with diabetes mellitus (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Periodontais , Periodontite/etiologia , Fatores de Risco , Diabetes Mellitus/patologia , Resistência à Insulina , Doença Crônica , Fatores de Virulência , Hiperglicemia , Inflamação
12.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 34(2): 125-135, Mar.-Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990573

RESUMO

Abstract Objective: To assess postoperative clinical data considering the association of preoperative fasting with carbohydrate (CHO) loading and intraoperative infusion of omega-3 polyunsaturated fatty acids (ω-3 PUFA). Methods: 57 patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG) were randomly assigned to receive 12.5% maltodextrin (200 mL, 2 h before anesthesia), (CHO, n=14); water (200 mL, 2 h before anesthesia), (control, n=14); 12.5% maltodextrin (200 mL, 2 h before anesthesia) plus intraoperative infusion of ω-3 PUFA (0.2 g/kg), (CHO+W3, n=15); or water (200 mL, 2 h before anesthesia) plus intraoperative infusion of ω-3 PUFA (0.2 g/kg), (W3, n=14). The need for vasoactive drugs was analyzed, in addition to postoperative inflammation and metabolic control. Results: There were two deaths (3.5%). Patients in CHO groups presented a lower incidence of hospital infection (RR=0.29, 95% CI 0.09-0.94; P=0.023), needed fewer vasoactive drugs during surgery and ICU stay (P<0.05); and had better blood glucose levels in the first six hours of recovery (P=0.015), requiring less exogenous insulin (P=0.018). Incidence of postoperative atrial fibrillation (POAF) varied significantly among groups (P=0.009). Subjects who receive ω-3 PUFA groups had fewer occurrences of POAF (RR=4.83, 95% CI 1.56-15.02; P=0.001). Patients in the W3 group had lower ultrasensitive-CRP levels at 36 h postoperatively (P=0.008). Interleukin-10 levels varied among groups (P=0.013), with the highest levels observed in the postoperative of patients who received intraoperative infusion of ω-3 PUFA (P=0.049). Conclusion: Fasting abbreviation with carbohydrate loading and intraoperative infusion of ω-3 PUFA is safe and supports faster postoperative recovery in patients undergoing on-pump CABG.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Carboidratos da Dieta/administração & dosagem , Ácidos Graxos Ômega-3/administração & dosagem , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Jejum , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Glicemia/análise , Resistência à Insulina , Ponte de Artéria Coronária/reabilitação , Método Duplo-Cego , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Análise de Variância , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas , Período Perioperatório , Tempo de Internação
13.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 27: e3161, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1014207

RESUMO

Objetivo: identificar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em enfermeiras e sua relação com as alterações metabólicas. Método: estudo transversal, com 155 enfermeiras. As variáveis investigadas foram: sociodemográficas, índice de massa corporal, a circunferência da cintura, índice cintura-quadril, perfil lipídico, a glicemia basal e a curva oral de tolerância à glicose. Para a coleta de dados utilizou-se o Finnish Diabetes Risk Score. Resultados: Das 155 (100%) enfermeiras, a média de idade foi de 44 anos e 85% apresentavam sobrepeso ou obesidade; 52% tinham história familiar de diabetes e 21%, hiperglicemia ocasional. Em relação ao risco, 59% foram identificados com risco moderado e muito alto de diabetes tipo 2. A glicose, a insulina, a hemoglobina glicosilada A1c e a resistência à insulina aumentaram paralelamente ao aumento do risco de diabetes tipo 2, embora os lipídios não tenham aumentado. 27% das participantes apresentaram glicemia em jejum alterada, 15%, intolerância à glicose e 5%, diabetes tipo 2. Conclusão: houve uma elevada taxa de detecção de risco de diabetes tipo 2 (59%) e a pontuação de risco alto e muito alto foi associado com níveis elevados de hemoglobina glicosilada A1c, glicose, insulina e resistência à insulina, mas não com lipídios.


Objective: to detect the risk of development of type 2 diabetes in nurses and its relationship with metabolic alterations. Method: cross-sectional study, with 155 nurses. The variables investigated were: sociodemographic, body mass index, waist circumference, waist-hip index, lipid profile, basal glycemia and oral glucose tolerance curve. The Finnish Diabetes Risk Score was used to collect data. Results: 155 nurses were included, with an average age of 44 years and 85% were overweight or obese. 52% had a family history of diabetes and 21% had occasional hyperglycemia. With respect to the risk, 59% were identified with moderate and very high risk for type 2 diabetes. Glucose, insulin, glycosylated hemoglobin A1c and insulin resistance increased in parallel to the increased risk for type 2 diabetes, although lipids did not increase. 27% of the sample had impaired fasting glycemia. 15% had glucose intolerance and 5% had type 2 diabetes. Conclusion: there was a high detection rate of people at risk for type 2 diabetes (59%) and the high and very high risk score was associated with high levels of glycosylated hemoglobin A1c, glucose, insulin and insulin resistance, but not with lipids.


Objetivo: identificar el riesgo de desarrollo de diabetes tipo 2 en enfermeras y su relación con alteraciones metabólicas. Método: estudio transversal, con 155 enfermeras. Las variables investigadas fueron: sociodemográficas, el índice de masa corporal, circunferencia de cintura, índice cintura-cadera, perfil de lípidos, glucemia basal y curva de tolerancia oral a la glucosa. Para la recolección de datos se utilizó el Finnish Diabetes Risk Score. Resultados: De las 155 enfermeras, la edad promedio fue 44 años y 85% tenía sobrepeso u obesidad. El 52% tenía antecedentes familiares de diabetes de primera línea, el 21% hiperglucemia ocasional. Con relación al riesgo, se identificaron 59% con riesgo de diabetes tipo 2 moderado y muy alto. Glucosa, insulina, hemoglobina glucosa A1c y la resistencia a la insulina incrementaron paralelos al aumento del riesgo de diabetes tipo 2, aunque los lípidos no. El 27% de las enfermeras presentó glucemia basal alterada. El 15% tuvo intolerancia a la glucosa y 5% diabetes tipo 2. Conclusión: la detección de riesgo de diabetes tipo 2 fue elevada (59%) y el puntaje de riesgo alto y muy alto se relacionó con valores mayores de hemoglobina glucosa A1c, glucosa, insulina y resistencia a la insulina pero no con lípidos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Estado Pré-Diabético/complicações , Estado Pré-Diabético/prevenção & controle , Índice de Massa Corporal , Diabetes Mellitus Tipo 2/etnologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/prevenção & controle , Sobrepeso/complicações , Hiperglicemia/diagnóstico , Obesidade/complicações , Fatores Socioeconômicos , Resistência à Insulina , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , México
14.
Einstein (Säo Paulo) ; 17(1): eRB4596, 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984370

RESUMO

ABSTRACT Characterized as a metabolic syndrome with multiple consequences for the lives of patients, diabetes mellitus is also classified as a chronic non-communicable disease of great scope in the world. It is a complex disease, with different points of view, including the relation between inflammatory process, obesity and insulin resistance due to the performance of the various immunoinflammatory mediators - called adipokines - on glycemic homeostasis. Recent studies have precisely addressed this aspect for the development of drugs that assist in the protection of pancreatic ß cells from the damages arising from oxidative stress and inflammatory process, in order to control the hyperglycemic picture, which is characteristic of diabetes mellitus.


RESUMO Caracterizado como uma síndrome metabólica de múltiplas consequências para a vida de seus portadores, o diabetes mellitus é também classificado como uma doença crônica não transmissível de grande abrangência no mundo. Trata-se de uma doença complexa, com diversos pontos de vista, dentre eles a relação entre processo inflamatório, obesidade e resistência à ação da insulina, devido à atuação dos diversos mediadores imunoinflamatórios, chamados de adipocinas, sobre a homeostase glicêmica. Recentes estudos têm abordado justamente este aspecto para o desenvolvimento de fármacos que auxiliem na proteção das células ß pancreáticas dos danos advindos do estresse oxidativo e processo inflamatório, de modo a controlar o quadro hiperglicêmico característico do diabetes mellitus.


Assuntos
Humanos , Resistência à Insulina/imunologia , Mediadores da Inflamação/imunologia , Diabetes Mellitus/etiologia , Diabetes Mellitus/imunologia
15.
ARS med. (Santiago, En línea) ; 44(1): 6-12, 2019. Tab, Graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1024203

RESUMO

Background: diabetes and periodontitis are common comorbidities; however, the clinical implications of this association remain only partially known. This study was aimed to characterize the periodontal status of type 2 diabetic (T2D) patients and its correlation with metabolic and inflammatory parameters. Methods: patients (n = 30) with 5 or less years since the diagnosis of T2D (18 ­ 65 years old) were recruited. Anthropometric (Body Mass Index, BMI), metabolic (fasting glucose, glycated hemoglobin, insulin, HOMA-IR, HDL, LDL and total cholesterol, triglycerides) and inflammatory parameters (ultrasensitive C reactive protein, usCRP) were quantified. Periodontal evaluation included clinical attachment level (CAL), probing depth (PD), gingival level (GL) and bleeding on probing (BOP) average. Statistical significance was assessed by Mann-Whitney and Spearman correlation tests. Results: mean values of BOP, CAL, PD and GL were 39.3, 2.8, 2.8, and 0.1, respectively. BOP significantly correlated with BMI and HOMA-IR and was higher in patients with elevated usCRP >3 mg/L (p<0.05). Age and duration of T2D directly and inversely correlated with CAL and GL, respectively. BOP correlated with HOMA-IR and usCRP but not with patients´age, duration of T2D or BMI. Conclusions: in patients with recent diagnosis of T2D, BOP is associated with usCRP and HOMA-IR levels, suggesting that periodontal inflammation promotes insulin resistance possibly by increasing systemic inflammation. (AU)


Antecedentes: la diabetes y la periodontitis son comorbilidades comunes; sin embargo, las implicaciones clínicas de esta asociación siguen siendo solo parcialmente conocidas. El objetivo de este estudio fue caracterizar el estado periodontal de los pacientes con diabetes tipo 2 (T2D) y su correlación con los parámetros metabólicos e inflamatorios. Métodos: se reclutaron pacientes (n = 30) con 5 años o menos desde el diagnóstico de DM2 (18-65 años). Se cuantificaron parámetros antropométricos (índice de masa corporal, IMC), metabólicos (glucosa en ayunas, hemoglobina glucosilada, insulina, HOMA-IR, HDL, LDL y colesterol total, triglicéridos) y parámetros inflamatorios (proteína reactiva C ultrasensible, usCRP). La evaluación periodontal incluyó el nivel de inserción clínica (CAL), la profundidad de sondaje (PD), el nivel gingival (GL) y el promedio de sangrado al sondaje (BOP). La significación estadística se evaluó mediante pruebas de correlación de Mann-Whitney y Spearman. Resultados: los valores medios de BOP, CAL, PD y GL fueron 39.3, 2.8, 2.8 y 0.1, respectivamente. La BOP se correlacionó significativamente con el IMC y el HOMA-IR y fue mayor en pacientes con una usCRP elevada> 3 mg / L (p <0.05). La edad y la duración de T2D se correlacionaron directa e inversamente con CAL y GL, respectivamente. La BOP se correlacionó con HOMA-IR y usCRP pero no con la edad de los pacientes, la duración de T2D o IMC. Conclusiones: en pacientes con diagnóstico reciente de T2D, la BOP está asociada con los niveles de usCRP y HOMA-IR, lo que sugiere que la inflamación periodontal promueve la resistencia a la insulina posiblemente al aumentar la inflamación sistémica. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Periodontite , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Proteína C-Reativa , Resistência à Insulina , Doença Crônica , Diagnóstico , Inflamação
17.
Rev. méd. Chile ; 146(10): 1112-1122, dic. 2018. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-978746

RESUMO

Background: Dyslipidemias in childhood increase the risk of cardiovascular events in adult life. Aim: To evaluate the prevalence of dyslipidemia and risk of atherogenicity based in the atherogenic index of plasma (AIP) in a sample of school children and adolescents. Material and Methods: Cross-sectional study of 208 children aged 10.4 ± 1.0 years (107 women). Demographic data were obtained, and a clinical evaluation was conducted, including pubertal development according to Tanner and anthropometric parameters. A fasting blood sample was obtained to measure total cholesterol (CT), HDL cholesterol (cHDL) and triglycerides (TG), glucose and insulin. LDL cholesterol (cLDL), Non-HDL cholesterol and the indices CT/cHDL, cLDL/cHDL and AIP (log[TG/cHDL]) were calculated. Risk categories according to AIP for the pediatric population were also determined (low: AIP < 0.11, intermediate: AIP 0.11-0.21, high: AIP > 0.21). Results: Thirty eight percent of participants had dyslipidemia, without differences by gender and pubertal development. The frequency of dyslipidemia was significantly higher in children with obesity (54%, p < 0.01) and a waist circumference over percentile 90 (61%; p < 0.01). The later conditions had also higher CT/cHDL, cLDL/cHDL and AIP. According to AIP, 54% of children had a high atherogenicity risk along with alterations in anthropometric parameters and insulin resistance. All anthropometric and insulin resistance parameters were significantly correlated with the AIP. Conclusions: There is a high prevalence of dyslipidemia in the studied population, which is associated with an increased cardiometabolic risk. The indices of atherogenicity and particularly AIP are correlated with nutritional status, abdominal obesity and parameters of insulin resistance.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Triglicerídeos/sangue , Colesterol/sangue , Dislipidemias/sangue , Dislipidemias/epidemiologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Glicemia/análise , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Modelos Logísticos , Chile/epidemiologia , Fatores Sexuais , Antropometria , Estado Nutricional , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Análise de Variância , Distribuição por Sexo , Estatísticas não Paramétricas , Medição de Risco , Aterosclerose/sangue , Dislipidemias/complicações , Obesidade Abdominal/sangue
18.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(5): 523-529, Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983791

RESUMO

ABSTRACT Objective: Recently, a new obesity index (A Body Shape Index, ABSI) based on waist circumference (WC) was developed, and high ABSI corresponds to a more central concentration of body volume. It is well known that central obesity is closely linked with insulin resistance (IR). Therefore, our study aimed to examine the discriminatory power of ABSI for IR in Chinese adults and elderly without diabetes. Subjects and methods: In 2007, a cross-sectional study was made. In this study, 570 individuals without diabetes were available for analysis (male: 56.1%, mean age: 62.3 ± 6.5 years). Insulin resistance was assessed by homeostasis model assessment (HOMA-IR). Areas under the receiver operating characteristic (ROC) curves were determined to identify variables/models that could predict insulin resistance. Results: ABSI was associated with IR, the cut-off points was 0.0785 m11/6kg-2/3 to identifying IR and the area under the ROC (AUC) curve was 0.618 (95%CI: 0.561-0.675), which was not better than body mass index BMI (AUC = 0.753; 95%CI: 0.706-0.801), WC (AUC = 0.749; 95%CI: 0.700-0.797), and fasting plasma glucose (FPG, AUC = 0.752; 95%CI: 0.705-0.799). Furthermore, combination with ABSI could improve the discriminatory power of other variables for IR. The AUC curve increased from 0.753 to 0.771for BMI, 0.749 to 0.754 for WC, 0.752 to 0.769 for FPG, respectively. Conclusions: ABSI is associated with IR in the general Chinese adults and elderly without diabetes, but the discriminatory power for IR is poor. It is recommended that ABSI be used in combination with other variables.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Resistência à Insulina/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Tamanho Corporal/fisiologia , Padrões de Referência , Valores de Referência , Somatotipos , Glicemia/análise , Resistência à Insulina/etnologia , China , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Estatísticas não Paramétricas , Povo Asiático , Tamanho Corporal/etnologia , Homeostase/fisiologia
19.
Arq. gastroenterol ; 55(3): 274-278, July-Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973897

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) infection is a serious public health problem, that affects approximately 170 million people worldwide. Chronic HCV infection is associated with hepatic insulin resistance and an increased risk of diabetes HCV-infected patients has been well documented. OBJECTIVE: To assess the homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) index in patients treated with direct acting antiviral (DAAs) medication in the sustained virological response (SVR), categorized by the presence or absence of cirrhosis. METHODS: A prospective study was conducted. Data were collected at the beginning of treatment (t-base) and in the twelfth week after the completion of treatment (t-SVR12). The inclusion criteria were presence of: HCV infection (RNA-HCV positive), age ≥18 years, completion of DAAs' therapy, and presence of diabetes with use of oral hypoglycemic agents. All samples were collected during the study period. The exclusion criteria were: presence of HBV/HIV co-infection, hepatocellular carcinoma at baseline, diabetic patients taking insulin and transplanted patients (liver/kidney). Fibrosis was assessed by hepatic elastography or biopsy (METAVIR). Cirrhosis was determined by clinical results or imaging. HOMA-IR was calculated as fasting insulin (μU/mL) × fasting glucose (mmol/L)/22.5) The patients were divided into two groups: the general study population (all patients, including the diabetic patients) and the special population (patients with normal values of HOMA-IR, which is >2.5, and without diabetes). The delta HOMA-IR value was calculated as: HOMA-IR at t-base - HOMA-IR at t-SVR12. For the descriptive statistical analysis, the paired t-test and generalized linear model assuming the log binding function were performed. A P value of < 0.05 was considered significant. RESULTS: We included 150 patients, and 75 were cirrhotic. The mean age was 55.3±9.97 and body mass index was 27.4±5.18. Twenty-two (14.67%) were diabetic patients using oral hypoglycemic agents, and 17 (11%) were cirrhotic. In the general study population, the mean glucose and HOMA-IR values increased at t-SVR12, but insulin decreased. Delta HOMA-IR was negative at t-SVR12, but there was no significant difference. Excluding diabetic patients and those with normal HOMA-IR values (<2.5), mean glucose, insulin and HOMA-IR decreased at t-SVR12. Delta HOMA-IR decreased significantly at t-SVR12 (P: 0.02). CONCLUSION: In the general population, glucose and HOMA-IR values increased at t-SVR12, but insulin decreased. In the special population, glucose, insulin, HOMA-IR and Delta HOMA-IR decreased at t-SVR12.


RESUMO CONTEXTO: A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) é um grave problema de saúde pública, que afeta aproximadamente 170 milhões de pessoas no mundo. A infecção crônica pelo VHC está associada à resistência à insulina hepática e a um risco aumentado de diabetes. Os doentes infetados pelo VHC foram bem documentados. OBJETIVO: Avaliar o modelo de avaliação da homeostase do índice de resistência à insulina (HOMA-IR) em pacientes tratados com medicação antiviral de ação direta na resposta virológica sustentada (RVS), categorizada pela presença ou ausência de cirrose. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo. Os dados foram coletados no início do tratamento (t-base) e na décima segunda semana após o término do tratamento (t-RVS12). Os critérios de inclusão foram presença de: infecção pelo VHC (RNA-VHC positivo), idade ≥18 anos, conclusão da terapia de antivirais de ação direta e presença de diabetes com uso de hipoglicemiantes orais. Todas as amostras foram coletadas durante o período do estudo. Os critérios de exclusão foram: presença de coinfecção VHB/HIV, carcinoma hepatocelular no início do estudo, pacientes diabéticos em uso de insulina e pacientes transplantados (fígado/rim). A fibrose foi avaliada por elastografia hepática ou biópsia (METAVIR). A cirrose foi determinada por resultados clínicos ou exames de imagem. O HOMA-IR foi calculado como insulinemia de jejum (μU/mL) x glicemia de jejum (mmol/L) /22,5). Os pacientes foram divididos em dois grupos: a população geral do estudo (todos os pacientes, incluindo os diabéticos) e a população especial (pacientes com valores normais de HOMA-IR, que é <2,5 e sem diabetes). O valor do delta HOMA-IR foi calculado como: HOMA-IR no t-base - HOMA-IR no t-RVS12. Para a análise estatística descritiva, foram utilizados o teste t pareado e o modelo linear generalizado, assumindo a função de ligação logarítmica. Um valor de P<0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: Foram incluídos 150 pacientes e 75 eram cirróticos. A idade média foi de 55,3±9,97 e o índice de massa corpórea foi de 27,4±5,18. Vinte e dois (14,67%) eram pacientes diabéticos em uso de hipoglicemiantes orais e 17 (11%) eram cirróticos. Na população geral do estudo, os valores médios de glicose e HOMA-IR aumentaram na t-SVR12, mas a insulina diminuiu. O delta HOMA-IR foi negativo em t-SVR12, mas não houve diferença significativa. Excluindo pacientes diabéticos e aqueles com valores normais de HOMA-IR (<2,5), a média de glicose, insulina e HOMA-IR diminuiu no t-RVS12. O delta HOMA-IR diminuiu significativamente em t-RVS12 (P: 0,02). CONCLUSÃO: Na população geral, os valores de glicose e HOMA-IR aumentaram no t-RVS12, mas a insulina diminuiu. Na população especial, glicose, insulina, HOMA-IR e delta HOMA-IR diminuíram no t-RVS12.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Antivirais/metabolismo , Antivirais/uso terapêutico , Glicemia/análise , Resistência à Insulina/fisiologia , Hepatite C Crônica/metabolismo , Hepatite C Crônica/tratamento farmacológico , Insulina/sangue , Valores de Referência , Glicemia/metabolismo , Índice de Massa Corporal , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Jejum/sangue , Resultado do Tratamento , Hepacivirus/patogenicidade , Hepatite C Crônica/complicações , Diabetes Mellitus/etiologia , Cirrose Hepática/metabolismo , Cirrose Hepática/virologia , Pessoa de Meia-Idade
20.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(4): 410-415, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950086

RESUMO

ABSTRACT Objective: The association between coronary artery disease (CAD) and thyroid function remains controversial. We evaluated the thyroid function and graduated well-defined CAD as confirmed by quantitative coronary angiography (CA). Subjects and methods: We evaluated the serum TSH, free thyroxine, free triiodothyronine and thyroid antibody levels in 300 consecutive patients (age 61.6 ± 9.9 years and 54% were male) undergoing CAD diagnosis as confirmed by CA. Plaques with ≥ 50% stenosis being indicative of obstructive CAD, and patients were divided into groups according to main epicardial coronary arteries with plaques (0, 1, 2, 3). Lipid profiles and a homeostasis model assessment (HOMA-IR) were determined. Results: Serum median (25% and 75% percentile) TSH levels in patients with group 2 and 3 (2.25; 1.66-3.12 mU/L and 4.99; 4.38-23.60 mU/L, respectively) had significantly higher TSH concentrations (p < 0.0001) than the group 0 (1.82; 1.35-2.51 mU/L). Furthermore, patients of group 3 had higher TSH concentration (p < 0.0001) than those of group 1 (1.60; 0.89-2.68 mU/L). Group 3 were older (64 ± 8.5 vs. 59 ± 9.5, p = 0.001), had more patients with dyslipidemia (84% versus 58%, p < 0.001), male (54% versus 44%, p = 0.01), hypertension (100% versus 86%, p < 0.001), and smoking (61% versus 33%, p < 0.001) than group 0. Multivariate stepwise logistic analysis showed TSH, age, HbA1c, and HOMA-IR were the CAD associated variables. Conclusions: In this cohort, elevated TSH levels in the high normal range or above are associated with the presence and severity of CAD besides may represent a weak CAD risk factor.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Tireotropina/sangue , Testes de Função Tireóidea , Tiroxina/sangue , Tri-Iodotironina/sangue , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Hemoglobinas Glicadas/análise , Resistência à Insulina , Colesterol/sangue , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Angiografia Coronária , Estenose Coronária/diagnóstico por imagem
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