Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(11): e00086915, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828388

RESUMO

This study focused on the association between physical activity in the second trimester of pregnancy and adverse perinatal outcomes: low birth weight (LBW), preterm birth (PTB), and intrauterine growth restriction (IUGR). The study used a sample from the BRISA cohort, São Luís, Maranhão State, Brazil, which included women with singleton pregnancy, gestational age from 22 to 25 weeks confirmed by obstetric ultrasound performed at < 20 weeks, and re-interviewed in the first 24 hours postpartum (n = 1,380). Level of physical activity was measured by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, categorized as high, moderate, and low. A directed acyclic graph (DAG) was used to identify minimum adjustment to control confounding. High physical activity was not associated with LBW (RR = 0.94; 95%CI: 0.54-1.63), PTB (RR = 0.86; 95%CI: 0.48-1.54), or IUGR (RR = 0.80; 95%CI: 0.55-1.15). The results support the hypothesis that physical activity during pregnancy does not result in adverse perinatal outcomes.


Investigou-se a associação entre atividade física durante o segundo trimestre gestacional e os desfechos perinatais adversos: baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e restrição de crescimento intrauterino (RCIU). Foi utilizada amostra da coorte BRISA, São Luís, Maranhão, Brasil, que incluiu mulheres com gravidez única, idade gestacional de 22 a 25 semanas confirmada por ultrassonografia obstétrica realizada com < 20 semanas, reentrevistadas nas primeiras 24 horas após o parto (n = 1.380). O nível de atividade física foi medido pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, e categorizado em alto, moderado e baixo. Gráfico acíclico direcionado (DAG) foi utilizado para identificar ajuste mínimo para o controle de confundimento. Nível alto de atividade física não foi associado ao BPN (RR = 0.94; IC95%: 0,54-1,63), NPT (RR = 0,86; IC95%: 0,48-1,54) ou RCIU (RR = 0,80; IC95%: 0,55-1,15). Os resultados fortalecem a hipótese de que a prática de atividade física na gestação não parece resultar em desfechos adversos ao nascimento.


Se investigó la asociación entre actividad física durante el segundo trimestre gestacional y los desenlaces perinatales adversos: bajo peso al nacer (BPN), nacimiento pretérmino (NPT) y restricción de crecimiento intrauterino (RCIU). Se utilizó una muestra de la cohorte BRISA, São Luís, Maranhão, Brasil, que incluyó mujeres con un embarazo único, edad gestacional de 22 a 25 semanas, confirmada por ultrasonografía obstétrica realizada con < 20 semanas, reentrevistadas en las primeras 24 horas tras el parto (n = 1.380). El nivel de actividad física fue medido por el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ), versión corta, y categorizado en alto, moderado y bajo. El gráfo acíclico dirigido (DAG) se utilizó para identificar un ajuste mínimo para el control de confusores. Un nivel alto de actividad física no se asoció al BPN (RR = 0,94; IC95%: 0,54-1,63), NPT (RR = 0,86; IC95%: 0,48-1,54) o RCIU (RR = 0,80; IC95%: 0,55-1,15). Los resultados fortalecen la hipótesis de que la práctica de actividad física en la gestación no parece resultar en desenlaces adversos al nacimiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Recém-Nascido de Baixo Peso , Exercício Físico , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Retardo do Crescimento Fetal/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido , Resultado da Gravidez , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Nascimento Prematuro/etiologia , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia
2.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 57(2): 111-120, Mar-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-744728

RESUMO

Introduction: Maternal HIV infection and related co-morbidities may have two outstanding consequences to fetal health: mother-to-child transmission (MTCT) and adverse perinatal outcomes. After Brazilian success in reducing MTCT, the attention must now be diverted to the potentially increased risk for preterm birth (PTB) and intrauterine fetal growth restriction (IUGR). Objective: To determine the prevalence of PTB and IUGR in low income, antiretroviral users, publicly assisted, HIV-infected women and to verify its relation to the HIV infection stage. Patients and Methods: Out of 250 deliveries from HIV-infected mothers that delivered at a tertiary public university hospital in the city of Vitória, state of Espírito Santo, Southeastern Brazil, from November 2001 to May 2012, 74 single pregnancies were selected for study, with ultrasound validated gestational age (GA) and data on birth dimensions: fetal weight (FW), birth length (BL), head and abdominal circumferences (HC, AC). The data were extracted from clinical and pathological records, and the outcomes summarized as proportions of preterm birth (PTB, < 37 weeks), low birth weight (LBW, < 2500g) and small (SGA), adequate (AGA) and large (LGA) for GA, defined as having a value below, between or beyond the ±1.28 z/GA score, the usual clinical cut-off to demarcate the 10th and 90th percentiles. Results: PTB was observed in 17.5%, LBW in 20.2% and SGA FW, BL, HC and AC in 16.2%, 19.1%, 13.8%, and 17.4% respectively. The proportions in HIV-only and AIDS cases were: PTB: 5.9 versus 27.5%, LBW: 14.7% versus 25.0%, SGA BW: 17.6% versus 15.0%, BL: 6.0% versus 30.0%, HC: 9.0% versus 17.9%, and AC: 13.3% versus 21.2%; only SGA BL attained a significant difference. Out of 15 cases of LBW, eight (53.3%) were preterm only, four (26.7%) were SGA only, and three (20.0%) were both PTB and SGA cases. A concomitant presence of, at least, two SGA dimensions in the same fetus was frequent. Conclusions: ...


Introdução: A infecção materna pelo HIV e comorbidades associadas podem ter duas consequências para a saúde fetal, a transmissão vertical e o desfecho perinatal adverso. Após o sucesso em reduzir a transmissão vertical, deve-se dar atenção ao risco potencial de nascimento pretermo (PRT) e de restrição de crescimento fetal (RCF). Objetivo: Determinar a prevalência de PRT e RCF em gestantes de baixa renda, infectadas pelo HIV, usuárias de terapia antirretroviral atendidas em hospital público terciário e verificar sua relação com o estágio da infecção viral. Casuística e métodos: Dentre os 250 partos de gestantes infectadas pelo HIV, ocorridos em um hospital universitário na cidade de Vitória, estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil, entre novembro de 2001 e maio de 2012, foram selecionadas 74 gestações não-gemelares, com idade gestacional confirmada por ultrassonografia e as dimensões neonatais: peso ao nascer (PN), comprimento (CN) e perímetros cefálico (PC) e abdominal (PA). Os dados foram extraídos dos prontuários clínicos e laboratoriais e o desfecho sumarizado como nascimento pretermo (PRT < 37 semanas), baixo peso ao nascer (BPN < 2500g) e como pequeno (PIG), adequado (AIG) e grande (GIG) para a IG, definido como tendo um menor valor, entre e maior que ± 1.28 z/IG escore, o critério clínico usual para demarcar os percentis 10 e 90. Resultados: PRT foi observado em 17,5%, BPN em 20,2% e PN, CN, PC e PA PIG em 16,2%, 19,1%, 13,8% e 17,4%, respectivamente. As respectivas proporções observadas nos casos de HIV e AIDS foram: PRT: 5,9 versus 27,5%, BPN: 14,7% versus 25,0%, PFN PIG: 17,6% versus 15,0%, CN: 6,0% versus 30,0%, PC: 9,0% versus 17,9% e PA: 13,3% versus 21,2%; somente a diferença de CN PIG foi estatisticamente significativa. Dentre 15 neonatos com BPN, oito (53,3%) eram somente PRT, quatro (26,7%) PIG somente e três (20,0%) PRT e PIG. Concomitância no mesmo caso de pelo menos duas dimensões PIG foi observada frequentemente. ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Infecções por HIV/complicações , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Nascimento Prematuro/etiologia , Brasil/epidemiologia , Retardo do Crescimento Fetal/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Prevalência , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(1): 28-34, jan.-fev. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-666235

RESUMO

OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo descrever o manejo do pré-natal e do parto em pacientes portadoras de hepatite autoimune associada à plaquetopenia moderada ou grave. MÉTODOS: Este trabalho foi realizado em hospital universitário, de nível terciário. Foram analisadas, retrospectivamente, 13 gestações em dez pacientes com diagnóstico de hepatite autoimune complicadas pela plaquetopenia. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico clínico de hepatite autoimune, plaquetopenia moderada ou grave (contagem de plaquetas < 100 x 103/mm3), idade gestacional ao nascimento acima de 22 semanas e pacientes acompanhadas por equipe especializada da instituição. As variáveis estudadas incluíram idade materna, paridade, os regimes de tratamento, contagem de plaquetas, exames para investigação da função hepática, tipo de parto, peso ao nascer e idade gestacional no momento do parto. RESULTADOS: A média da idade materna foi de 24,5 anos (DP = 5,3) e seis (50%) ocorreram em nulíparas. Durante a gravidez, a monoterapia com prednisona foi adotada em 11 (92%) casos. De acordo com o perfil de autoanticorpos, sete (58%) gestações possuíam diagnóstico de hepatite autoimune tipo I, duas (17%) do tipo II e três (25%) eram portadoras de hepatite crônica criptogênica (títulos de autoanticorpos indetectáveis). A hipertensão portal foi caracterizada em 11 (92%) gestações. A idade gestacional média no parto foi de 36,9 semanas (DP = 1,5 semana), com média de peso ao nascer de 2446g (DP = 655g), sendo oito (67%) pequenos para a idade gestacional. No momento do parto, a plaquetopenia grave foi caracterizada em quatro (33%) casos e a cesárea foi realizada em sete (58%). As complicações no parto ocorreram em três casos (25%), uma paciente apresentou atonia uterina e duas, hematoma perineal. Não houve morte materna ou perinatal. CONCLUSÃO: As complicações em pacientes plaquetopênicas com hepatite autoimune são elevadas, no entanto, com os cuidados e atenção necessários, podem ser contornáveis. A associação de duas patologias graves parece aumentar o risco de prematuridade e restrição do crescimento fetal, demandando atenção pré-natal especializada, bem como vigilância do bem-estar do concepto.


OBJECTIVE: To describe the management of prenatal care and delivery in patients bearing autoimmune hepatitis associated with moderate or severe thrombocytopenia. METHODS: This study was performed in a tertiary level university hospital. Thirteen pregnancies in ten patients diagnosed with autoimmune hepatitis, complicated by thrombocytopenia, were retrospectively analyzed. The inclusion criteria were as follows: clinical diagnosis of autoimmune hepatitis, moderate or severe thrombocytopenia (platelet count < 100 x 103/mm3), gestational age at birth over 22 weeks, and patient followed-up by a specialized team at the institution. The variables studied were: maternal age, parity, treatment regimen, platelet count, examinations for investigation of hepatic function, type of delivery, weight at birth, and gestational age at the time of delivery. RESULTS: The average maternal age was 24.5 years (SD = 5.3) and six (50%) occurred in nulliparous women. During pregnancy, monotherapy with prednisone was adopted in 11 cases (92%). According to the autoantibody profiles, seven pregnancies (58%) had the autoimmune hepatitis type I diagnosis, two pregnancies had type II (17%), and three pregnancies (25%) had cryptogenic chronic hepatitis (undetectable titers of autoantibodies). Portal hypertension was featured in 11 pregnancies (92%). The average gestational age at delivery was 36.9 weeks (SD = 1.5 weeks), with an average weight at birth of 2,446 g (SD = 655 g). Eight infants (67%) were small for gestational age. At the time of delivery, severe thrombocytopenia was featured in four cases (33%) and cesarean surgery was performed in seven cases (58%). Complications at delivery occurred in three cases (25%), one patient presented uterine atony, and two patients presented perineal bruising. There was no perinatal or maternal death. CONCLUSION: The complications of thrombocytopenic patients with autoimmune hepatitis are elevated; nevertheless, with appropriate attention and care, they can be resolved. The association between two severe pathologies appears to increase the risk of prematurity and fetal growth restriction, demanding specialized prenatal care, as well as surveillance of newborn well-being.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Hepatite Autoimune/complicações , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Complicações Hematológicas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Trombocitopenia/complicações , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Idade Gestacional , Hepatite Autoimune/sangue , Hepatite Autoimune/diagnóstico , Estudos Retrospectivos
4.
Femina ; 37(2): 115-119, jan. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523841

RESUMO

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória crônica, de natureza autoimune, caracterizada pela presença de diversos autoanticorpos, com manifestações clínicas polimórficas e com períodos de exacerbações e remissões. O desenvolvimento da doença está ligado à predisposição genética e a fatores ambientais, como a luz ultravioleta e a alguns medicamentos. As mulheres portadoras de lúpus cursam com gestações de alto risco, pois apresentam maiores taxas de abortamento, partos prematuros, restrição do crescimento fetal, mortalidade perinatal e, ainda, a Síndrome do Lúpus Neonatal. Estudos mostram que a taxa de abortamento, nesses casos, varia de 20 a 22 porcento. A pesquisa de anticorpos antifosfolípides nessas pacientes é positiva em 27 porcento das análises, implicando em maiores taxas de abortamentos, óbito fetal, prematuridade e restrição do crescimento fetal. É uma doença de várias faces e deve ser questionada como diagnóstico diferencial em situações clínicas na gestação. O início do quadro durante a gravidez é raro, sendo uma situação grave tanto para a mãe como para o feto. O momento para a concepção deve ser programado em período fora de atividade da doença, quando a paciente, possivelmente, estará utilizando pequenas doses de corticosteroide. A gestação deve ser desaconselhada quando a doença está em atividade, principalmente se associada a fatores de gravidade, como nefrite lúpica, hipertensão arterial crônica e síndrome dos anticorpos antifosfolípides. O pré-natal dessas gestantes deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar em centro de referência.


Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory autoimmune disease, which is characterized by the presence of different autoantibodies and polymorphic clinical manifestations, with periods of exacerbation and remission. The development of the disease is related to a genetic predisposition and to environmental factors such as ultraviolet light and some drugs. Women with SLE are subject to high-risk pregnancies since they present higher rates of abortion, premature delivery, fetal growth retardation, perinatal mortality, and even neonatal lupus. Studies have shown that abortion may occur in 20 to 22 percent of the cases. In these patients, the investigation of antiphospholipid antibodies is positive in 27 percent of the tests, implying higher rates of abortion, fetal death, prematurity and fetal growth retardation. SLE is a disease of many facets and should be considered as a differential diagnosis in clinical situations during pregnancy. The onset of manifestations during pregnancy is rare but may occur, and represents a serious situation for both the mother and fetus. The time of conception should be programmed during a period without disease activity, when the patient is possibly using small doses of corticosteroids. The patient should be counseled not to become pregnant when the disease is active, especially when associated with severity fators such as lupus nephritis and involvement of the central nervous system. The prenatal follow-up of these women should be performed by a multidisciplinary team at a referral center.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Aborto Espontâneo/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Lúpus Eritematoso Sistêmico/diagnóstico , Morte Fetal/etiologia , Gravidez , Complicações na Gravidez , Resultado da Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia
5.
São Paulo med. j ; 125(2): 91-95, Mar. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-454750

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Systemic lupus erythematosus is a chronic disease that is more frequent in women of reproductive age. The relationship between lupus and pregnancy is problematic: maternal and fetal outcomes are worse than in the general population, and the management of flare-ups is difficult during this period. The aim here was to compare the outcomes of 76 pregnancies in 67 women with lupus, according to the occurrence or absence of flare-ups. DESIGN AND SETTING: An observational cohort clinical study evaluating the evolution of pregnant women with lupus who were receiving care at the prenatal outpatient clinic, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), between 1995 and 2002. METHODS: Data were collected on a precoded form. The women were divided into two groups according to the occurrence or absence of flare-ups, as defined by the systemic lupus erythematosus disease activity index (SLEDAI). The presence or absence of flare-ups and renal involvement was considered to be the independent variable and the other results were dependent variables. RESULTS: Flare-ups occurred in 85.3 percent of cases, and were most significant when there was renal involvement. This was related to greater numbers of women with preeclampsia and poor perinatal outcome. Intrauterine growth restriction was more common in the women with active disease. Placental weight was significantly lower in the women with renal involvement. CONCLUSIONS: Flare-ups and renal involvement in lupus patients during pregnancy are associated with increased maternal and perinatal complications.


CONTEXTO E OBJETIVO: O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica que acomete preferencialmente mulheres em idade reprodutiva. A associação entre lúpus e gravidez é problemática e os resultados maternos e perinatais são piores que na população geral. O objetivo foi determinar os resultados de 76 gestações de 67 mulheres lúpicas segundo a atividade da doença. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico descritivo avaliando a evolução de gestantes lúpicas seguidas no Ambulatório de Pré-Natal Especializado do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), no período de 1995 a 2002. MÉTODOS: Os dados foram coletados a partir de uma ficha pré-codificada. As mulheres foram divididas em dois grupos segundo atividade do lúpus eritematoso sistêmico (LES) na gestação, conforme o índice de atividade de doença lúpica SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index). A presença ou não de atividade de doença e de envolvimento renal foram consideradas variáveis independentes e os demais resultados as variáveis dependentes. RESULTADOS: A doença em atividade durante a gestação ocorreu em 85,3 por cento dos casos, sendo o acometimento renal o mais importante, relacionando-se a um maior número de mulheres que tiveram pré-eclâmpsia e pior evolução perinatal. Restrição do crescimento intra-uterino foi mais freqüente nas mulheres com doença ativa. O peso da placenta também foi significativamente menor nas mulheres com envolvimento renal. CONCLUSÕES: A atividade da doença e o envolvimento renal do LES na gestação associam-se com o aumento de complicações maternas e perinatais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Complicações na Gravidez/etiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Nefropatias/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/sangue , Lúpus Eritematoso Sistêmico/imunologia , Placenta/anatomia & histologia , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Resultado da Gravidez , Cuidado Pré-Natal
6.
Rev. méd. Chile ; 128(10): 1093-100, oct. 2000. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-277201

RESUMO

Background: Fetal drug addiction is a serious public health problem. In the United States 10 to 15 percent of children have been exposed "in utero" to cocaine. In a Chilean public health service, more than 200 offspring of cocaine free base abuser have been detected. Aim: To analyze the clinical and social features of 100 children exposed to cocaine free base during fetal development. Patients and methods: Clinical features of children born from cocaine free base consume mothers were described at birth. During subsequent follow up, growth and development, disease episodes, developmental alterations and social situation were recorded. Data was compared with other newborns from the same health service. Results: Compared to their normal counterparts, exposed children has a lower birth weight, the frequency of premature babies was thrice higher, and small-for-gestational age children were four times more common. There was also a higher prevalence of cardiac malformations, seizures and apnea. Hospital admissions were more frequent, prolonged and required more complex facilities. During follow up, undernutrition and stunting were more prevalent. Psychomotor retardation was present in 67 percent of children and behavioral disturbances in 93 percent. Most of these children are governmental protection. Conclusions: Strategies to prevent drug abuse during pregnancy and its devastating medical and social consequences should be urgently developed


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Doenças Fetais/epidemiologia , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Troca Materno-Fetal/efeitos dos fármacos , Anormalidades Induzidas por Medicamentos/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/complicações , Complicações na Gravidez , Estado Nutricional , Seguimentos , Desenvolvimento Fetal/efeitos dos fármacos , Alcoolismo/complicações , Doenças Fetais/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Transtornos do Espectro Alcoólico Fetal/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/epidemiologia
7.
Ginecol. obstet. Méx ; 65(1): 8-12, ene. 1997. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-217387

RESUMO

Con el objetivo de determinar la asociación entre la senescencia placentaria (placenta grado III, según Grannum) y la morbimortalidad perinatal, llevamos a cabo un estudio prospectivo que incluyó a un total de 370 pacientes divididas en dos grupos: pacientes con placenta senescente (182 casos) y pacientes con placenta no senescente (plancentas grado 0, I o II, según Grannum)(188 casos), (grupo testigo). Las pacientes con senescencia placentaria tuvieron una mayor frecuencia de oligoamnios (37 vs 24 por ciento del grupo control), pruebas de reserva fetal no reactivas (35 casos vs 17 del grupo testigo y terminación del embarazo mediante cesárea (82 vs 41 por ciento del grupo testigo) (P<0.05). Los recién nacidos no presentaron diferencias respecto a su peso, calificación de Apgar al nacimiento, pero sí hubo una mayor presencia de líquido amniótico meconial (13 vs 8 por ciento) del grupo testigo, P < 0.05) y un mayor número de ingresos a la Unidad de Terapia Neonatal (17 casos vs cinco casos del grupo testigo) (P<0.05), en los hijos de madres con placenta senescente. Se concluye que la senescencia placentaria se asocia con una mayor frecuencia de morbimortalidad perinatal y que al detectar este hallazgo ultrasonográfico es recomendable realizar pruebas cardiotocográficas, biofísicas y hemodinámicas, para evaluar integralmente el bienestar fetal y determinar la mejor vía de nacimiento del producto y el momento oportuno para la interrupción del embarazo


Assuntos
Gravidez , Adolescente , Adulto , Humanos , Feminino , Envelhecimento/fisiologia , Cardiotocografia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Apresentação no Trabalho de Parto , Morbidade , Placenta , Placenta/fisiologia , Ultrassonografia Pré-Natal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA