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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4153-4164, Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974761

RESUMO

Resumo A integração entre a agricultura familiar e a alimentação escolar têm o potencial de melhorar a variedade dos cardápios escolares aproximando produção e consumo de alimentos. Este estudo caracterizou os municípios brasileiros quanto à compra de alimentos da agricultura familiar pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. Trata-se de estudo transversal realizado por meio de questionário eletrônico enviado aos 5.565 municípios do país. Participaram da pesquisa 93,2% dos municípios (n = 5.184). Destes, 78,5% adquiriram alimentos da agricultura familiar, destacando-se a região Sul, com a maior frequência de municípios realizando a compra (95,5%), e a região Centro-Oeste com a menor (67,9%). Os municípios de grande porte, com gestão da alimentação escolar do tipo mista, descentralizada ou terceirizada e sem nutricionista como responsável técnico, apresentaram menor frequência de compra de alimentos da agricultura familiar. Conclui-se que, apesar da ampla efetivação da aquisição de alimentos da agricultura familiar pelo programa em todo país, 50% dos municípios não investiram o mínimo exigido em lei, demandando ações educativas e de assistência técnica direcionadas para o cumprimento da legislação, em especial nos estados e regiões que apresentaram maiores dificuldades.


Abstract The integration of family farming with school meals has the potential to improve the variety of school menus thereby bringing the production and consumption of food into closer alignment. This study researched the Brazilian municipalities with respect to the purchase of food from family farms for the National School Food Program. It involved a cross-sectional study conducted via an electronic questionnaire sent to 5,565 municipalities in the country. The research included 93.2% of the municipalities (n = 5,184), 78.5% of which acquired food from family farms, with the highest frequency (95.5%) of the municipalities making the purchase in the southern region, and the lowest (67.9%) in the Central West region. The large-scale municipalities, with mixed, decentralized or outsourced school food management, and without a nutritionist as technical manager, purchased food less frequently from family farms. The conclusion reached is that, despite the widespread acquisition of food from family farms in the program throughout the country, 50% of municipalities did not invest the minimum required by law, requiring actions aimed at compliance with legislation and greater investment, especially in states and regions which revealed the greatest difficulties.


Assuntos
Humanos , Comércio/estatística & dados numéricos , Serviços de Alimentação/estatística & dados numéricos , Abastecimento de Alimentos/economia , Fazendas/economia , Instituições Acadêmicas , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Comércio/legislação & jurisprudência , Serviços de Alimentação/economia , Serviços de Alimentação/legislação & jurisprudência , Abastecimento de Alimentos/legislação & jurisprudência , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Fazendas/estatística & dados numéricos , Política de Saúde
2.
Rev. saúde pública ; 51: 15, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845895

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE This study aims to describe the places of purchase of food consumed outside the home, characterize consumers according to the places of consumption, and identify the food purchased by place of consumption in Brazil. METHODS We have used data from the Pesquisa de Orçamento Familiar (Household Budget Survey) of 2008-2009 with a sample of 152,895 subjects over 10 years of age. The purchase of food outside the home was collected from the records of all expenditures made in seven days. The places of purchase were grouped according to their characteristics: supermarket, bakery, street food, restaurant, snack bar, fruit shop, and other places. The types of food were grouped into nine categories, considering the nutritional aspects and the marketing characteristics of the item. We have estimated the frequency of purchase in the seven groups of places in Brazil and according to gender and type of food purchased per place. We have calculated the average age, income and years of education, as well as the per capita expenditure according to places of purchase of food consumed outside the home. RESULTS The purchase of food outside the home was reported by 41.2% of the subjects, being it greater among men than women (44% versus 38.5%). Adults had a higher frequency (46%) than teenagers (37.7%) and older adults (24.2%). The highest frequency of places of purchase were snack bar (16.9%) and restaurant (16.4%), while the fruit shop (1.2%) presented the lowest frequency. Sweets, snack chips and soft drinks were the most purchased items in most places. Average expenditure was higher for restaurant (R$33.20) and lower for fruit shop (R$4.10) and street food (R$5.00). CONCLUSIONS The highest percentage of food consumed outside the home comes from snack bars and restaurants, pointing to important places for the development of public policies focused on promoting healthy eating.


RESUMO OBJETIVO Descrever os locais de aquisição dos alimentos consumidos fora do lar, caracterizar os consumidores de acordo com os locais de consumo e identificar os alimentos adquiridos por local de consumo no Brasil. MÉTODOS Utilizaram-se dados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009 em uma amostra de 152.895 indivíduos acima de 10 anos. A aquisição de alimentos para consumo fora do lar foi coletada por registros de todos os gastos realizados no período de sete dias. Os locais de aquisição de alimentos foram agrupados de acordo com suas características: supermercado, padaria, comida de rua, restaurante, lanchonete, frutaria e outros. Os tipos de alimentos adquiridos foram alocados em nove categorias de alimentos, considerando os aspectos nutricionais e as características de comercialização do item. Estimou-se a frequência de aquisição de alimentos nos sete grupos de locais no Brasil e por sexo e o tipo de alimento adquirido por local. Calculou-se a média de idade, de renda e de anos de escolaridade, bem como da despesa per capita segundo locais de aquisição de alimentos consumidos fora do lar. RESULTADOS A aquisição de alimentos fora do lar foi reportada por 41,2% dos indivíduos, sendo maior entre os homens do que nas mulheres (44% versus 38,5%). Os adultos apresentaram maior frequência de aquisição (46%) do que os adolescentes (37,7%) e os idosos (24,2%). Os locais com maiores frequências de consumo de alimentos fora do lar foram lanchonete (16,9%) e restaurante (16,4%), enquanto frutaria (1,2%) apresentou a menor frequência. Doces, salgadinhos e refrigerante foram os alimentos mais adquiridos na maioria dos locais. Os gastos médios com alimentos foram maiores para restaurante (R$33,20) e menores para frutaria (R$4,10) e comida de rua (R$5,00). CONCLUSÕES O maior percentual de consumo de alimentos fora do lar é proveniente de lanchonete e restaurante, apontando importantes locais para o desenvolvimento de políticas públicas com foco na promoção da alimentação saudável.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento do Consumidor/estatística & dados numéricos , Inquéritos sobre Dietas/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Serviços de Alimentação/estatística & dados numéricos , Alimentos/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil , Comportamento do Consumidor/economia , Serviços de Alimentação/economia , Valores de Referência , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Aquisição Baseada em Valor/estatística & dados numéricos
3.
Rev. Soc. Argent. Nutr ; 7(4): 85-94, dic. 1996. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-193248

RESUMO

El análisis del consumo alimentario es una herramienta de gran importancia para el establecimiento de políticas y estrategias de seguridad alimentaria y nutrición en los diversos sectores de los países relacionados con el desarrollo social y económico. En América Latina existe una gran diversidad de patrones alimentarios, los que han sufrido cambios en las últimas décadas debido a múltiples factores. Entre éstos, se destacan principalmente los ingresos, la localización urbana o rural de las familias, el proceso de urbanización intensiva, la incorporación de servicios o componente terciario en la alimentación, y la publicidad. En general la Región presentó una tendencia a mejorar el consumo de energía y proteína hasta 1980, en que se vio afectada por la crisis económica. Cabe destacar que aunque no hubo una caída generalizada de la disponibilidad, se produjo una sustitución de fuentes de energía de mayor costos por otras más baratas. Entre los comienzos de las décadas del 60 y 90 se produjo una contribución creciente e importante de la energía aportada por los aceites y en menor grado por carnes y lácteos, ocurriendo lo inverso con las grasas de origen animal. Además aumentó la energía proveniente del arroz al igual que la del trigo, aunque la de este último tiende a bajar ligeramente en los últimos años. La energía suministrada por las leguminosas descendió para presentar últimamante un ligero repunte, en cambio la energía de raíces y tubérculos presentó una disminución progresiva. El modelo de consumo alimentario que está adoptando América Latina es el de los países desarrollados. Este patrón no es sustentable desde el punto de vista energético, al menos si se pretende su generalización en términos de equidad para toda la población.


Assuntos
Humanos , Ingestão de Alimentos/normas , Preferências Alimentares/fisiologia , Alimentos/economia , Produção Agrícola/economia , Produção Agrícola/tendências , Comportamento Alimentar/classificação , Comportamento Alimentar/psicologia , América Latina , População Urbana/tendências , Produção de Alimentos/economia , Serviços de Alimentação/economia , Serviços de Alimentação/tendências , Fatores Socioeconômicos
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