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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1552136

RESUMO

A COVID-19 é uma doença respiratória aguda provocada pela infecção do vírus SARS-CoV-2, que pode causar uma grave insuficiência respiratória hipoxêmica, complicações e mortes, principalmente na população com condições crônicas de saúde. Os mecanismos pelos quais a obesidade pode aumentar a gravidade da COVID-19 incluem mecanismos físicos, inflamação crônica e uma função imunológica prejudicada. Além disso, o índice de massa corporal elevado é um fator de risco para várias condições médicas que têm sido sugeridas para aumentar o risco de gravidade da COVID-19. Objetivo: analisar a associação entre o índice de massa corporal e desfechos clínicos dos casos confirmados de COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados de prontuários, conduzido de março de 2020 a dezembro 2021. Foram analisados os registros de prontuários, exames bioquímicos e de imagem de pacientes internados com COVID-19 em três hospitais da cidade de Francisco Beltrão (PR). As variáveis analisadas foram o diagnóstico nutricional, idade, sexo, necessidade de internação em UTI, comorbidades, dias de hospitalização, complicações, exames laboratoriais e desfecho. Os critérios para inclusão no estudo foram, pacientes hospitalizados com diagnóstico para COVID-19, com presença de diagnóstico nutricional relatado. Resultados: No ano de 2020 foram analisados 292 prontuários e no ano de 2021 foram 860 prontuários. Destes, somente 413 possuíam diagnóstico nutricional, sendo assim incluídos no presente estudo. Foram classificados como peso normal 78 (18,9%), com sobrepeso 153 (37%)e como obeso 182 (44,1%) participantes. A maior prevalência de obesidade foi encontrada no sexo feminino (52,5%), portadores de diabetes (27,6%), pacientes com estado geral comprometido (67,9%), que apresentaram complicações pulmonares (54,5%) e arritmias (23%). A média de idade encontrada em pacientes com obesidade foi mais jovem (55,54) em comparação com os classificados com sobrepeso (59,08) e normal (62,51). Observou-se que quanto maior o IMC menor foram os valores encontrados para idade (rho = -0,190), leucócitos (rho = -0,109), ureia (rho = -0,145) e D-dímero (rho = -0,155). Conclusão: Este estudo fornece evidências de que o sobrepeso e/ou obesidade então associadas a um pior quadro clínico durante a internação dos pacientes com COVID-19. Em relação a frequência de óbito, não houve diferença estatística em relação ao diagnóstico nutricional.


COVID-19 is an acute respiratory disease caused by SARS-CoV-2 virus infection, which can cause severe hypoxemic respiratory failure, complications, and deaths, especially in the population with chronic health conditions. The mechanisms by which obesity may increase the severity of COVID-19 include physical mechanisms, chronic inflammation, and impaired immune function. In addition, high body mass index is a risk factor for several medical conditions that have been suggested to increase the risk of COVID-19 severity. Objective: to analyze the association between body mass index and clinical outcomes of confirmed cases of COVID-19. Methodology: Cross-sectional study, with data collection from medical records, conducted from March 2020 to December 2021. The records of medical records, biochemical and imaging tests of patients hospitalized with COVID-19 in three hospitals in the city of Francisco Beltrão (PR) were analyzed. The variables analyzed were nutritional diagnosis, age, gender, need for ICU admission, comorbidities, days of hospitalization, complications, laboratory tests and outcome. The inclusion criteria for the study were, hospitalized patients with diagnosis for COVID-19, with presence of nutritional diagnosis reported. Results: In the year 2020, 292 medical records were analyzed and in the year 2021 there were 860 medical records. Of these, only 413 had nutritional diagnosis, thus being included in this study. Were classified as normal weight 78 (18.9%), overweight 153 (37%), and obese 182 (44.1%) participants. The highest prevalence of obesity was found in females (52.5%), patients with diabetes (27.6%), patients with impaired general condition (67.9%), who presented pulmonary complications (54.5%) and arrhythmias (23%). The mean age found in obese patients was younger (55.54) compared to those classified as overweight (59.08) and normal (62.51). It was observed that the higher the BMI the lower were the values found for age (rho = -0.190), leukocytes (rho = -0.109), urea (rho = -0.145) and D-dimer (rho = -0.155). Conclusion: This study provides evidence that overweight and/or obesity then associated with a worse clinical picture during hospitalization of patients with COVID-19. Regarding the frequency of death, there was no statistical difference in relation to nutritional diagnosis.


COVID-19 es una enfermedad respiratoria aguda causada por la infección por el virus SARS-CoV-2, que puede provocar insuficiencia respiratoria hipoxémica grave, complicaciones y muertes, especialmente en poblaciones con enfermedades crónicas. Los mecanismos por los cuales la obesidad puede aumentar la gravedad de la COVID-19 incluyen mecanismos físicos, inflamación crónica y función inmune deteriorada. Además, un índice de masa corporal alto es un factor de riesgo para varias afecciones médicas que, según se ha sugerido, aumentan el riesgo de gravedad del COVID-19. Objetivo: analizar la asociación entre el índice de masa corporal y los resultados clínicos de casos confirmados de COVID-19. Metodología: Estudio transversal, con recolección de datos de historias clínicas, realizado de marzo de 2020 a diciembre de 2021. Se analizaron historias clínicas, exámenes bioquímicos y de imagen de pacientes hospitalizados con COVID-19 en tres hospitales de la ciudad de Francisco Beltrão (PR). Las variables analizadas fueron diagnóstico nutricional, edad, sexo, necesidad de ingreso a UCI, comorbilidades, días de internación, complicaciones, exámenes de laboratorio y evolución. Los criterios de inclusión en el estudio fueron pacientes hospitalizados con diagnóstico de COVID-19, con presencia de diagnóstico nutricional informado. Resultados: En 2020 se analizaron 292 historias clínicas y en 2021 se analizaron 860 historias clínicas. De ellos, sólo 413 tenían diagnóstico nutricional, por lo que fueron incluidos en el presente estudio. 78 (18,9%) participantes fueron clasificados como normopeso, 153 (37%) como sobrepeso y 182 (44,1%) como obesidad. La mayor prevalencia de obesidad se encontró en el sexo femenino (52,5%), pacientes con diabetes (27,6%), pacientes con estado general comprometido (67,9%), quienes presentaron complicaciones pulmonares (54,5%) y arritmias (23%). La edad promedio encontrada en los pacientes con obesidad fue menor (55,54) en comparación con los clasificados como con sobrepeso (59,08) y normales (62,51). Se observó que a mayor IMC, menores son los valores encontrados para edad (rho = -0,190), leucocitos (rho = -0,109), urea (rho = -0,145) y dímero D (rho = -0,155). Conclusión: Este estudio proporciona evidencia de que el sobrepeso y/u obesidad se asocia con una peor condición clínica durante la hospitalización de pacientes con COVID-19. En cuanto a la frecuencia de muerte, no hubo diferencia estadística en relación al diagnóstico nutricional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Índice de Massa Corporal , Estudos Retrospectivos , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , COVID-19/epidemiologia , Avaliação Nutricional , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos , Sobrepeso , COVID-19/complicações , COVID-19/mortalidade , Hospitalização , Obesidade
2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(3): 1164-1172, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425449

RESUMO

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma patologia crônica, de origem autoimune e inflamatória. As diversas manifestações clínicas existentes em pacientes acometidos pelo LES, sejam elas sistêmicas ou órgãos-alvo, possibilitam variados diagnósticos diferenciais. Dentre as manifestações clínicas que possibilitam estes diagnósticos está o acometimento cutâneo, com vasta variabilidade de apresentação. Da mesma forma, a sífilis também possui apresentação cutânea, tornando possível o diferencial de diagnóstico com outras patologias, inclusive o próprio LES. O presente estudo tem como objetivo relatar um caso de sífilis mimetizando lúpus eritematoso sistêmico, descrever o quadro clínico apresentado pelo paciente, bem como as ferramentas utilizadas para diagnóstico, e a posterior abordagem terapêutica. O caso relatado refere-se a um paciente de 29 anos, do sexo masculino, procedente de Campos Novos (SC), que apresentou um quadro clínico e laboratorial de lúpus-like induzido por uma infecção aguda de sífilis. A resolução completa de critérios inflamatórios de LES ocorreu após tratamento correto da doença infecciosa, com total melhora clínica e sorológica.


Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune inflammatory disease. The various clinical manifestations in SLE patients, both systemic and in target organs, allow for various differential diagnoses. Among the clinical manifestations that aid in diagnosis are the cutaneous injuries, which have a wide range of presentations. Syphilis also has cutaneous manifestations, which aid in the differential diagnosis from other pathologies, including SLE. The present study aims to report a case of syphilis mimicking SLE, describe the clinical condition presented by the patient, the tools used for diagnosis, and the therapeutic approach. The case reported refers to a 29- year-old male patient from Campos Novos (SC), who showed a clinical and laboratory lupus-like condition induced by an acute syphilis infection. The full resolution of SLE inflammatory criteria occurred following appropriate treatment for the infectious disease, with complete clinical and serological improvement.


El lupus eritematoso sistémico (LES) es una enfermedad inflamatoria autoinmune crónica. Las diversas manifestaciones clínicas de los pacientes con LES, tanto sistémicas como en órganos diana, permiten realizar varios diagnósticos diferenciales. Entre las manifestaciones clínicas que ayudan al diagnóstico se encuentran las lesiones cutáneas, que tienen una amplia gama de presentaciones. La sífilis también tiene manifestaciones cutáneas, que ayudan al diagnóstico diferencial con otras patologías, incluido el LES. El presente estudio tiene como objetivo comunicar un caso de sífilis que simula un LES, describir el cuadro clínico presentado por la paciente, las herramientas utilizadas para el diagnóstico y el abordaje terapéutico. El caso relatado se refiere a un paciente masculino de 29 años, natural de Campos Novos (SC), que presentó un cuadro clínico y de laboratorio semejante al lupus, inducido por una infección aguda por sífilis. La resolución completa de los criterios inflamatorios del LES ocurrió tras el tratamiento adecuado de la enfermedad infecciosa, con mejoría clínica y serológica completa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Sífilis/diagnóstico , Sífilis/patologia , Sífilis/terapia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/diagnóstico , Lúpus Eritematoso Sistêmico/patologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/terapia , Manifestações Cutâneas , Adaptação Biológica , Doenças Transmissíveis/patologia , Doenças Transmissíveis/terapia , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Relatos de Casos como Assunto , Infecções/diagnóstico
3.
Rev. argent. cir ; 112(1): 9-15, mar. 2020. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol | LILACS | ID: biblio-1125776

RESUMO

Antecedentes: la hipocalcemia es la complicación más frecuente luego de una tiroidectomía total y puede manifestarse de manera bioquímica, o con síntomas leves o severos. Objetivos: analizar factores de riesgo asociados al desarrollo de hipocalcemia severa postiroidectomía total. Material y métodos: se incluyeron pacientes en los que se realizó tiroidectomía total primaria, analizando factores de riesgo asociados al desarrollo de hipocalcemia severa (signos y síntomas que requirieron internación y tratamiento con calcio intravenoso o persistencia de signosintomatología luego de 48 horas de haber recibido tratamiento inicial vía oral). Se analizaron variables demográficas, clínico-quirúrgicas e histopatológicas. Resultados: se realizaron un total de 1665 tiroidectomías entre 2007 y 2018 y, de estas, 918 fueron tiroidectomías totales primarias. Un total de 203 (22%) pacientes desarrollaron hipocalcemia. De ellos, 183 (20%) presentaron hipocalcemia leve y 20 (2%) hipocalcemia severa. En el análisis univariado, la edad, la intervención por cirujano especialista en cabeza y cuello, el peso de la glándula tiroides mayor de 30 gramos, la resección paratiroidea y la patología maligna se vieron asociados al desarrollo de hipocalcemia severa. En el análisis multivariado, los últimos tres fueron factores de riesgo asociados a esta complicación, con significancia estadística. Conclusiones: en nuestra serie, los factores de riesgo asociados al desarrollo de hipocalcemia severa postiroidectomía total fueron la resección, advertida o inadvertida de las glándulas paratiroides, el peso de la glándula tiroides mayor de 30 gramos y la patología maligna. Por lo tanto, en estos pacientes debemos prestar especial atención al desarrollo de dicha complicación en el posoperatorio.


Background: Hypocalcemia is the most common complication after a total thyroidectomy. It may occur as biochemical hypocalcemia, or with mild or severe symptoms. Objectives: The aim of this study was to analyze the risk factors associated with the development of severe hypocalcemia after total thyroidectomy. Material and methods: Patients undergoing primary total thyroidectomy were included. The risk factors for the development of severe hypocalcemia (signs and symptoms requiring hospitalization and treatment with intravenous calcium or persistence of signs and symptoms after 48 hours of initial oral treatment) were analyzed. The evaluation included analysis of the demographic, clinical, surgical and histopathological variables. Results: Of 1665 thyroid resections performed between 2007 and 2018, 918 corresponded to primary total thyroidectomies; 203 (22%) of these patients developed hypocalcemia. Mild hypocalcemia occurred in 183 (20%) cases and sever hypocalcemia in 20 (2%) patients, The univariate analysis showed that a procedure performed by head and neck surgeons, thyroid gland weight > 30 g, resection of the parathyroid glands and thyroid cancer were associated with the development of severe hypocalcemia. On multivariate analysis, the last three variables were risk factors significantly associated with this complication. Conclusions: In our series, noticed or inadvertent resection of the parathyroid glands with subsequent reimplantation, high weight of the thyroid gland and malignancy were identified as risk factors for the development of severe hypocalcemia after total thyroidectomy. Therefore, we should pay special attention to the development of such complication in the postoperative period.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Tireoidectomia/efeitos adversos , Fatores de Risco , Hipocalcemia/patologia , Complicações Pós-Operatórias/tratamento farmacológico , Cálcio , Estudos Prospectivos , Estudos Retrospectivos , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos
4.
Acta pediátr. hondu ; 10(1): 1006-1010, abr.-sept. 2019.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1050909

RESUMO

El agente etiológico de la enfermedad de Chagas es un protozoario parásito (Tripano-soma Cruzi) que causa una infección aguda y crónica, en humanos. La extensión del daño varía de acuerdo a las cepas parasita-rias y características individuales del hués-ped; puede causar incapacidad y muerte. Han sido descritas diferentes vías de infec-ción: vectorial, transfusional, accidental, digestiva y congénita. Esta última vía de la infección depende de dos indicadores bási-cos, la prevalencia de gestantes chagásicas e incidencia de la transmisión vertical. El diagnóstico presenta un desafío en aquellos lugares del país en donde, si bien la enfer-medad es considerada endémica, no se realiza actualmente el screening obligatorio en la embarazada. Es importante saber que el tratamiento antes del primer año de vida tiene una excelente respuesta y evita secue-las crónicas que pueden ser invalidantes en etapa adulta...(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Recém-Nascido , Trypanosoma cruzi/parasitologia , Doença de Chagas/diagnóstico , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Nifurtimox/uso terapêutico
5.
Rev. cuba. salud pública ; 43(4): 639-642, oct.-dic. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-901555

RESUMO

Señor editor: Hace cinco años participé en un curso que se impartió en el Hospital Médico-Quirúrgico Arnaldo Milian Castro deSanta Clara por parte de profesionales a cargo delservicio de nefrologíasobre el tema de la enfermedad renal crónica (ERC). El objetivo era capacitar a los médicos de la atención primaria de salud en la conducción de dicha enfermedad, además de instruir en temas novedosos como la microalbuminuria(MA), se pretendía enseñar nuevas técnicas para pesquisar la enfermedad antes de su progresión a estadios más avanzados con el mínimo gasto necesario. El trabajo final consistía en hacer una investigación a nivel de la atención primaria de salud. La investigación realizada en particular, se desarrolló en el área de salud que atiende el Policlínico Docente Manuel Piti Fajardo de Santo Domingo;el objetivo eradeterminarla presencia de MA en pacientes con factores de riesgo vascular de la ERC. Se realizó un estudio de caso y control.En los pacientes del estudio se precisaron un grupo de variables, pero quiero hacer alusión a una, la microalbuminuria. Originalmente el concepto de MA surgió en relación con la detección del daño renal precoz en pacientes diabéticos, denominada nefropatía incipiente. En la actualidad, la MA es considerada también un marcador de daño cardiovascular en general, tanto en diabéticos como en no-diabéticos.1 El hallazgo de albúmina en orina es un fenómeno normal en todos los individuos, su valor normal, con métodos sensibles de medición es de menos de 30 mg/día (20 µg/min). Valores persistentes entre 30 y 300 mg/día (20 a 200 µg/min) se consideran como MAy mayores a 300 mg/día (200 µg/min) se consideran macroproteinuria o proteinuria clínica. El término MAno refleja la medición de una albúmina de menor tamaño, sino que es un modo de referirse a un rango determinado de la concentración de albúmina en orina.1 Aproximadamente un tercio de los pacientes con diabetes tipo 1 desarrollan MAen un período de 20 años, aparece casi siempre después de los 5 años del inicio de la enfermedad. En la mayoría de ellos la MAprogresará a proteinuria clínica e insuficiencia renal yentre el 50-75 por ciento puede llegar a la fase terminal a los 10 y 20 años respectivamente.2 Entre el 20 y 30 por ciento de pacientes con diabetes tipo 2 tendrán albuminuria patológica en el momento del diagnóstico; de estos, el 75 por ciento tendrá MA y 25 por ciento proteinuria clínica. Sin intervención específica, 20-40 por ciento de diabéticos tipo 2 con MA desarrollan nefropatía clínica, pero solo el 20 por ciento de ellos progresarán a la fase terminal.3 Adicionalmente, diversos estudios sugieren que la MA también es un factor de riesgo importante para la enfermedad cardiovascular y define un grupo de alto riesgo para la mortalidad cardiovascular temprana tanto en la diabetes tipo 2 como en la hipertensión esencial.4,5 La MA también implica una permeabilidad vascular anormal y presencia de aterosclerosis. Entre los pacientes con hipertensión esencial, la MA se relaciona con presiones sanguíneas elevadas, colesterol total sérico elevado y lipoproteínas de alta densidad-colesterol disminuidas.5 Ha sido sugerida como un parámetro para el seguimiento de la terapia o el control de la preeclampsia. La MA puede ser un marcador no específico de enfermedad aguda y puede tener un valor pronóstico que señale hacia la severidad de la enfermedad aguda o la respuesta al tratamiento.1,4 Estos datos soportan la noción de que el riñón es el centinela de la vasculatura. Si la MA está presente, es indicación de una permeabilidad incrementada de las células endoteliales e implica la presencia de cierto nivel de lesión de modo que está comprometida la respuesta vascular.6 Durante el período en que estuve recogiendo información para la investigación pude notar un comportamiento alarmante relacionado con el uso irracional de este examen complementario, lo que se traducía frecuentemente en un sobre- y subdiagnóstico de esta enfermedad. También pude darme cuenta de un cierto grado de desconocimiento de aspectos relevantes sobre el tema, el cual para ese entonces era novedoso. Después de realizar varias visitas alos laboratorios clínicos del municipio de Santo Domingo, pude constatar que en el 44,7 por ciento de los pacientes a los cuales se le había realizado el examen este había sido mal indicado, es decir, no se habían tomado en cuenta aspectos importantes como: la técnica correcta para la toma de muestra o las orientaciones relacionadas a causa de falsos positivos. De igual manera, en mi papel de doctora en la Consulta Municipal de Diabetes Mellitus he encontrado deficiencias al interpretar los resultados, así como desconocimiento por parte de los pacientes de algunas orientaciones básicas que el médico debió darles en el momento que decidió indicar el examen. Todo esto trae como consecuencia que en ocasionesse utilice en pacientes que realmente no lo necesitan o que en otras ocasiones no se repita el examen a aquellos pacientes que sí lo requieran, de igual manera se remiten pacientes con un solo resultado positivo, lo que causa innecesariamente saturación de otras interconsultas además deestrésal paciente y sus familiares. Según la bibliografía consultada la forma de recolectar la muestra debe basarse probablemente en qué es lo más conveniente para el paciente y el laboratorio. La primera orina de la mañana es una muestra bastante adecuada para fines de tamizaje.7 Debe analizarse al menos tres muestras debido a la alta variación intraindividual en la tasa de excreción de albúmina y a la variación diurna (50-100 por ciento mayor excreción durante el día que durante la noche). El hallazgo de una única muestra con una elevada excreción de albúmina no indica necesariamente una nefropatía inicial. La MA que se presenta ocasionalmente se denomina "microalbuminuria intermitente" y se denomina microalbuminuria persistente, cuando al menos 2 de las 3 determinaciones son positivas entre 3-6 meses.7 Las muestras no deben recogerse después del ejercicio o después de una carga aguda de líquido. Tampoco debe realizarse la determinación si el paciente tiene un mal control diabético, pues esto aumenta la tasa de excreción de albúmina. No debe evaluarse la excreción de albúmina si el paciente presenta una infección del tracto urinario. La enfermedad aguda con fiebre también aumenta la tasa de excreción de albúmina.Serecomienda que las pacientes no sean examinadas durante la menstruación, ni cuando experimentan cualquier otra descarga vaginal, debido a la probable contaminación de la muestra. Se ha documentado que el consumo de antiinflamatorios no esteroideos influye en la excreción de albúmina, así como la desnutrición, que provoca disminución en los valores de excreción.7 Si bien está demostrado que la ERC se detecta tardíamente, y que sus elevadas tasas de incidencia y prevalenciaafectan los indicadores de salud de nuestra población, considero que una guía clínica de diagnóstico y tratamiento de la ERC es esencial. La MA podría ser utilizadacomoun marcador predictor del daño renal, con inteligencia, moderación y garantizando que nunca falte, de esta maneranuestros pacientes siemprepodrán tener acceso a los beneficios que acarrea el detectar precozmente una enfermedad tan destructiva, invalidante y que tiene un elevado costo económico. Durante el proceso de la investigación tuve la oportunidad de aplicar conocimientos que había adquirido durante el curso. Se nos enseñó que una forma de agilizar el diagnóstico y de optimizar el uso del reactivo consistía en la determinación en el propio consultorio médico de la familia del test del ácido sulfosalicílico (0,786 por ciento), en 3 mL de orina 5 gotas de reactivo en la primera muestra de orina de la mañana, el cual se informaba como negativo o positivo. En los casos que el test diera positivo significaba que el paciente tenía cifras de albuminuria superiores a 300 mg/día por lo tanto el examen que le correspondía era la proteinuria de 24 h, en el caso que el test diera negativo significaba que el paciente tenía menos de 300 mg/día, por lo que se le indicaba la MA la cual podía ser positiva si los valores estaban entre 30 a 300 mg/díao negativa si el valor eramenor de 30 mg/día. Los resultados arrojados con el test del ácido sulfosalicílico (0,786 por ciento),fueron significativamente similares a otros descritos en la literatura recientemente publicada. Me sentí complacidaporlos aportes que pude ofrecer al estado de salud de la población cubana, así comoa otros profesionales en mi área de salud.Gané en conocimiento, pero sobre todo ganaron los pacientes que al final del día son la razón de ser de todos aquellos que nosinteresamos y ocupamos por llevar una atención médica de calidad al pueblo cubano(AU)


Assuntos
Humanos , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Coleta de Urina/métodos , Cuba
6.
Rev. cient. Esc. Univ. Cienc. Salud ; 4(2): 5-13, jul.-dic. 2017. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-883743

RESUMO

La anemia drepanocítica (AD) es la anemia hemolítica congénita más común en el mundo. La frecuencia del estado de portador de hemoglobina S (AS) abarca un rango que oscila entre 5 y 15% de la población mundial. Objetivo: Identificar la prevalencia de anemia drepanocítica en las comunidades de Masca y Pueblo Nuevo, Omoa Cortés, duran- te el año 2017. Pacientes y Métodos: Estu- dio con enfoque cuantitativo, diseño no expe- rimental, longitudinal y alcance descriptivo. El Universo, estuvo constituido por (2545 perso- nas): 1511 de Masca y 1,034 de Pueblo Nuevo. Se calculó muestra probabilística aleatoria, de 369. La primera fase del estudio incluyó la realización de hemograma y meta- bisulfito de sodio al 2%, la segunda fase con- sistió en la toma de electroforesis de Hemog- lobina a los pacientes con metabisulfito posi- tivo. Las pruebas fueron procesadas en un laboratorio clínico certificado. Los datos fueron analizados con SPSS. Resultados De los 369 participantes: las edades estuvieron comprendidas entre 1-83 años, 250 (67.8%) eran femeninos y 119 (32.2%) masculinos, los valores de hemoglobina estuvieron com- prendidos entre 7.85- 17.4 g/dl y 20 resulta- ron con metabisulfito positivo haciendo una prevalencia de 5.4%. En la segunda fase del estudio, se encontró que 13 (65%) de los pacientes eran del sexo femenino, 12 (60%) eran asintomáticos. Se realizó electroforesis de hemoglobina, encontrando, 18 (94.7%) Artículos Originales con HbAS y 1 (5.3%) paciente con 100% de HbSS. Conclusión: La prevalencia obtenida es similar a otros estudios encontrados, pero cabe recalcar que la raza predominante para heterocigotos fue la mestiza y no la afrodes- cendiente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Anemia Hemolítica Congênita/diagnóstico , Anemia Falciforme/epidemiologia , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Saúde Pública
7.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 51(1): 63-74, mar. 2017. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-886100

RESUMO

Con el objetivo de incrementar la precisión diagnóstica, la Organización Mundial de la Salud recomienda la realización de dos o más pruebas inmunoserológicas para el diagnóstico de la enfermedad de Chagas en etapa crónica. El objetivo de este trabajo fue realizar una revisión sistemática rápida acerca del desempeño de las técnicas inmunoserológicas y métodos moleculares en la población general. Se identificaron 178 estudios de los cuales fueron incluidos nueve. Las técnicas de ELISA mostraron la mayor sensibilidad (82-98%) y especificidad (96-100%). Los métodos rápidos mostraron valores de sensibilidad entre 88-93% y especificidad 97- 100%, mientras que los métodos moleculares (PCR) presentaron niveles muy variables de sensibilidad (22-92%) y especificidad (70-100%). Estos resultados muestran que las técnicas de ELISA cuentan con una sensibilidad y especificidad adecuadas. La PCR, al igual que los métodos rápidos, mostró una gran variabilidad en los resultados, debido principalmente a la heterogeneidad de la técnicas y profusión de métodos elaborados de manera in house.


In order to increase diagnostic accuracy, the World Health Organization recommends performing two or more immunoserological tests for the diagnosis of Chagas disease in chronic stage. The aim of this work was to make a rapid systematic review of the performance of immunoserological techniques and molecular methods in the general population. A total of 178 studies were identified, nine ofwhich were included. ELISA techniques showed the highest sensitivity (82-98%) and specificity (96-100%). Rapid methods presented values of sensitivity between 88-93% and 97-100% of specificity, while the molecular methods (PCR) showed highly variable levels of sensitivity (22-92%) and specificity (70-100%). These results indicate that ELISA techniques have adequate sensitivity and specificity. PCR, as well as rapid methods, showed great variability in the results, mainly due to the heterogeneity of the techniques and abundance of "in-house" methods.


Visando a aumentar a precisão do diagnóstico, a Organização Mundial da Saúde recomenda executar dois ou mais testes imunoserológicos para o diagnóstico na fase crônica da doença de Chagas. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática rápida sobre o desempenho de técnicas imunoserológicas e métodos moleculares na população em geral. Foram identificados 178 estudos dos quais se incluíram nove. Técnicas de ELISA mostraram a maior sensibilidade (82-98%) e especificidade (96-100%). Métodos rápidos apresentaram valores de sensibilidade e especificidade de 88-93% e 97-100%, respectivamente enquanto que os métodos moleculares (PCR) tinham níveis extremamente variáveis de sensibilidade (22-92%) e especificidade (70-100%). Estes resultados mostram que as técnicas de ELISA possuem sensibilidade e especificidade adequadas. A PCR, bem como os métodos rápidos, mostrou grande variabilidade nos resultados, principalmente devido à heterogeneidade das técnicas e profusão de métodos desenvolvidos de modo in house.


Assuntos
Humanos , Doença de Chagas/diagnóstico , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Imunoglobulinas , Testes Sorológicos
8.
Biomed Res Int ; 2015: 1-16, 2015. ilus
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1022429

RESUMO

Schistosomiasis constitutes a major public health problem, with an estimated 200 million people infected worldwide. Many areas of Brazil show low endemicity of schistosomiasis, and the current standard parasitological techniques are not sufficiently sensitive to detect the low-level helminth infections common in areas of low endemicity (ALEs). This study compared the Kato-Katz (KK); Hoffman, Pons, and Janer (HH); enzyme-linked immunosorbent assay- (ELISA-) IgG and ELISA-IgM; indirect immunofluorescence technique (IFT-IgM); and qPCR techniques for schistosomiasis detection in serum and fecal samples, using the circumoval precipitin test (COPT) as reference. An epidemiological survey was conducted in a randomized sample of residents from five neighborhoods of Barra Mansa, RJ, with 610 fecal and 612 serum samples. ELISA-IgM (21.4%) showed the highest positivity and HH and KK techniques were the least sensitive (0.8%). All techniques except qPCR-serum showed high accuracy (82­95.5%), differed significantly from COPT in positivity , and showed poor agreement with COPT. Medium agreement was seen with ELISA-IgG (Kappa = 0.377) and IFA (Kappa = 0.347). Parasitological techniques showed much lower positivity rates than those by other techniques. We suggest the possibility of using a combination of laboratory tools for the diagnosis of schistosomiasis in ALEs.


Assuntos
Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/parasitologia , Esquistossomose mansoni/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Idoso , Humanos , Imunoensaio/métodos , Imunoensaio/estatística & dados numéricos , Testes de Precipitina/métodos , Criança , Pré-Escolar , Vigilância da População/métodos , Prevalência , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Medição de Risco/métodos , Adulto , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Técnicas de Laboratório Clínico/estatística & dados numéricos , Doenças Endêmicas/estatística & dados numéricos , Adulto Jovem , Lactente , Pessoa de Meia-Idade
10.
s.l; s.n; 1986. vii, 57 p. ilus, tab.
Não convencional em Espanhol | LILACS | ID: lil-85849

RESUMO

El paludismo en Colombia es una enfermedad grave, que esta creando problemas de salud publica a las comunidades de los sitios donde la transmision es severa; por esta razon se requiere que el equipo de salud tome conciencia de este importante problema sobre todo los profesionales que se dedican al diagnostico microscopico para que utilicen la gota gruesa como unico medio de diagnostico, ya que se puede observar a traves de esta investigacion, que no cabe duda que este medio desplaza a los metodos tradicionales por su alta confiabilidad y validez, demostrada en el analisis estadistico en donde la diferencia de los promedios con relacion al extendido de las tres variables consideradas, fueron significativas. Por lo anterior el grupo considera que la facultad de enfermeria implante en su plan de estudio la ensenanza de esta patologia en los aspectos que podria manejar la enfermera, como la toma, coloracion de las muestras y cuidado directo a los pacientes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Malária/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Colômbia , Malária/parasitologia
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