Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo med. j ; 130(2): 77-83, 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625333

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Anemia and blood transfusions are common in intensive care. This study aimed to evaluate epidemiology and outcomes among critically ill patients under a restrictive transfusion strategy. DESIGN AND SETTING: Prospective observational cohort study in an intensive care unit (ICU) at a tertiary hospital. METHODS: All adults admitted to the ICU over a one-year period who remained there for more than 72 hours were included, except those with acute coronary syndrome, ischemic stroke, acute hemorrhage, prior transfusion, pregnant women and Jehovah's Witnesses. The restrictive strategy consisted of transfusion indicated when hemoglobin levels were less than or equal to 7.0 g/dl. RESULTS: The study enrolled 167 patients; the acute physiology and chronic health evaluation II (APACHE II) score was 28.9 ± 6.5. The baseline hemoglobin level was 10.6 ± 2.2 g/dl and on day 28, it was 8.2 ± 1.3 g/dl (P < 0.001). Transfusions were administered to 35% of the patients. In the transfusion group, 61.1% did not survive, versus 48.6% in the non-transfusion group (P = 0.03). Transfusion was an independent risk factor for mortality (P = 0.011; odds ratio, OR = 2.67; 95% confidence interval, CI = 1.25 to 5.69). ICU stay and hospital stay were longer in the transfusion group: 20.0 (3.0-83.0) versus 8.0 (3.0-63.0) days (P < 0,001); and 24.0 (3.0-140.0) versus 14.0 (3.0-80.0) days (P = 0.002), respectively. CONCLUSIONS: In critically ill patients, there was a reduction in hemoglobin with increasing length of ICU stay. Moreover, transfusion was associated with worse prognoses.


CONTEXTO E OBJETIVO: Anemia e transfusões sanguíneas são comuns em terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi investigar a epidemiologia e resultados em pacientes críticos sob o regime de transfusão restritiva. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte, prospectivo e observacional em unidade de terapia intensiva de um hospital terciário. MÉTODOS: Foram incluídos todos adultos admitidos na unidade durante um ano e que permaneceram internados por mais de 72 horas, exceto pacientes com lesão coronariana aguda, isquemia cerebral aguda, hemorragia aguda, transfusão anterior, mulheres grávidas e testemunhas de Jeová. A estratégia restritiva consiste na transfusão indicada com a hemoglobina inferior ou igual a 7.0 g/dl. RESULTADOS: Totalizando 167 pacientes incluídos, APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health disease II) foi de 28,9 ± 6,5. O valor da hemoglobina basal foi de 10,6 ± 2.2 g/dl e no 28º dia foi de 8,2 ± 1.3 g/dl (P < 0,001). 35% dos pacientes receberam transfusões. No grupo de transfusão 61,1% não sobreviveram versus 48,6% do grupo não transfusão (P = 0,03). A transfusão foi fator de risco independente de mortalidade (P = 0,011; odds ratio, OR = 2,67; intervalo de confiança, IC 95% = 1,25-5,69). A internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar foi maior no grupo de transfusão: 20,0 (3,0-83,0) versus 8,0 (3,0-63,0) dias (P < 0,001); e 24,0 (3,0-140,0) versus 14,0 (3,0-80,0) dias (P = 0,002). CONCLUSÕES: Em pacientes graves, observou-se redução da hemoglobina com a progressão da permanência na UTI. Além disso, a transfusão foi associada com piores prognósticos.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Anemia/terapia , Estado Terminal/mortalidade , Transfusão de Eritrócitos/efeitos adversos , Hemoglobinas/análise , Insuficiência de Múltiplos Órgãos/epidemiologia , Anemia/sangue , Transfusão de Sangue/métodos , Estado Terminal/terapia , Tomada de Decisões/fisiologia , Métodos Epidemiológicos , Transfusão de Eritrócitos/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
2.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 541-546, out. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568953

RESUMO

A estenose valvar aórtica é cada vez mais prevalente concordante com o envelhecimento populacional. Por conseguinte, torna-se mais comum o atendimento de pacientes assintomáticos com estenose aórtica grave. Embora os pacientes com estenose aórtica grave sem sintomas façam parte de um mesmo grupo, são heterogêneos sob o ponto de vista clínico, laboratorial e ecocardiográfico. A abordagem desses pacientes traz à tona o dilema do tratamento clínico versus cirúrgico: submeter o paciente aos riscos da cirurgia ou mantê-lo em observação clínica sob o perigo do dano miocárdio irreversível ou mesmo da morte súbita? Sob esta perspectiva, baseando-se na literatura atual, este artigo fornece ferramentas que auxiliam na estratificação dos pacientes. A área valvar, grau de calcificação, velocidade de fluxo transvalvar aórtico, hipertrofia ventricular esquerda e teste de esforço alterado são os fatores que colocam os portadores de estenose aórtica grave assintomáticos em um grupo denominado de muito alto risco, em que a estratégia cirúrgica passa a ser considerada.


Aortic valve stenosis has become increasingly prevalent, in agreement with the aging of the population. Thus, it has become increasingly common to treat asymptomatic patients with severe aortic stenosis. Although the patients with asymptomatic aortic stenosis belong to the same group, they are heterogeneous from a clinical, laboratory and echocardiographic point of view. The treatment of these patients raises the dilemma of the clinical versus the surgical treatment: should we submit the patient to the risks of surgery or keep the patient under clinical observation, running the risk of irreversible myocardial damage or even sudden death? Under this perspective and based on the current literature, this study supplies tools that help to stratify the patients. The valvular area, degree of calcification, transvalvular aortic flow velocity, left ventricular hypertrophy and stress test alterations are the factors that place asymptomatic individuals with severe aortic stenosis in a group called very-high risk, in which the surgical approach starts to be considered.


La estenosis valvular aórtica es cada vez más prevalente concordante con el envejecimiento poblacional. Por consiguiente, se vuelve más común la atención de pacientes asintomáticos con estenosis aórtica grave. Aunque los pacientes con estenosis aórtica grave sin síntomas hagan parte de un mismo grupo, son heterogéneos bajo el punto de vista clínico, de laboratorio y ecocardiográfico. El abordaje de esos pacientes trae a cuento el dilema del tratamiento clínico versus quirúrgico: someter el paciente a los riesgos de la cirugía o mantenerlo en observación clínica bajo el peligro de daño miocárdico irreversible o aun de muerte súbita? Bajo esta perspectiva, basándose en la literatura actual, este artículo provee herramientas que auxilian en la estratificación de los pacientes. El área valvar, grado de calcificación, velocidad de flujo transvalvar aórtico, hipertrofia ventricular izquierda y test de esfuerzo alterado son los factores que colocan a los portadores de estenosis aórtica grave asintomáticos en un grupo denominado de muy alto riesgo, en que la estrategia quirúrgica pasa a ser considerada.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estenose da Valva Aórtica/terapia , Doenças Assintomáticas/terapia , Tomada de Decisões/fisiologia , Padrões de Prática Médica , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA