RESUMO
Resumo: Objetivou-se verificar o impacto do monitoramento telefônico na prevalência da prematuridade e identificar os fatores de risco associados ao parto prematuro através de estudo transversal, de universo de gestantes monitoradas nos anos de 2010, 2011 e 2012 (n = 2.739). Utilizou-se estimação de modelos de regressão logística múltipla hierarquizada, considerando permanência no modelo p ≤ 0,05. A prevalência de prematuridade foi de 8,34% nas gestantes monitoradas e de 10,18% nas não monitoradas (p = 0,0058), sendo inversamente proporcional ao número de monitoramentos (p < 0,0001). As variáveis associadas foram: idade materna menor que 19 anos, antecedentes de dois ou mais filhos mortos, gestação múltipla, diabetes e hipertensão arterial, menor número de monitoramentos telefônicos, atividades laborais em pé e/ou carga de peso, fumo, número de consultas pré-natal, sem ultrassonografia, diabetes gestacional, gravidez múltipla e anomalia fetal. Com custos baixos, a estratégia demonstrou ser efetiva na redução da ocorrência do parto prematuro.
Abstract: This study aims to assess the impact of a telephone monitoring service on prevalence of prematurity and to analyze associated risk factors using data on 2,739 pregnant women. Estimation was based on hierarchical multiple logistic regression, with p ≤ 0.05 for variables to remain in the model. Prevalence of preterm birth was 8.34% in monitored pregnant women and 10.18% in unmonitored women (p = 0.0058). Prevalence of preterm birth was inversely proportional to the number of monitoring calls (p < 0.0001). Variables associated with prematurity were maternal age < 19 years, history of death of two or more children, multiple pregnancy, diabetes, hypertension, fewer monitoring calls, extended standing or lifting heavy weights at work, smoking, fewer prenatal visits, no ultrasound examination, gestational diabetes, multiple pregnancy, and fetal abnormality. This low-cost strategy proved effective for reducing the preterm birth rate.
Resumen: Este estudio tuvo como objetivo evaluar el impacto de monitoreo telefónico en la prevalencia de los partos prematuros y de los factores de riesgo asociados con el parto prematuro a través de un estudio transversal con datos de 2.739 mujeres embarazadas en Piracicaba, São Paulo, Brasil. Se utilizó la estimación de modelos de regresión logística múltiple jerárquica, considerando permanecer en el modelo de p ≤ 0,05. La prevalencia de parto prematuro era 8,34% en las mujeres embarazadas monitoreadas y 10,18% en sin control (p = 0,00058), siendo inversamente proporcional al número de monitoreo (p < 0,0001). Las variables asociadas fueron: edad materna de 19 años, una historia de dos o más niños muertos, embarazo múltiple, diabetes e hipertensión, menos monitoreo telefónico, actividades industriales a pie y/o con peso/carga, tabaquismo, menos visitas prenatales, sin ultrasonido, diabetes gestacional, embarazo múltiple y anormalidad fetal. Con menores costes, la estrategia resultó una medida eficaz para reducir la incidencia de parto prematuro.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/métodos , Telemedicina/instrumentação , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Paridade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Idade Materna , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controleRESUMO
OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo descrever o manejo do pré-natal e do parto em pacientes portadoras de hepatite autoimune associada à plaquetopenia moderada ou grave. MÉTODOS: Este trabalho foi realizado em hospital universitário, de nível terciário. Foram analisadas, retrospectivamente, 13 gestações em dez pacientes com diagnóstico de hepatite autoimune complicadas pela plaquetopenia. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico clínico de hepatite autoimune, plaquetopenia moderada ou grave (contagem de plaquetas < 100 x 103/mm3), idade gestacional ao nascimento acima de 22 semanas e pacientes acompanhadas por equipe especializada da instituição. As variáveis estudadas incluíram idade materna, paridade, os regimes de tratamento, contagem de plaquetas, exames para investigação da função hepática, tipo de parto, peso ao nascer e idade gestacional no momento do parto. RESULTADOS: A média da idade materna foi de 24,5 anos (DP = 5,3) e seis (50%) ocorreram em nulíparas. Durante a gravidez, a monoterapia com prednisona foi adotada em 11 (92%) casos. De acordo com o perfil de autoanticorpos, sete (58%) gestações possuíam diagnóstico de hepatite autoimune tipo I, duas (17%) do tipo II e três (25%) eram portadoras de hepatite crônica criptogênica (títulos de autoanticorpos indetectáveis). A hipertensão portal foi caracterizada em 11 (92%) gestações. A idade gestacional média no parto foi de 36,9 semanas (DP = 1,5 semana), com média de peso ao nascer de 2446g (DP = 655g), sendo oito (67%) pequenos para a idade gestacional. No momento do parto, a plaquetopenia grave foi caracterizada em quatro (33%) casos e a cesárea foi realizada em sete (58%). As complicações no parto ocorreram em três casos (25%), uma paciente apresentou atonia uterina e duas, hematoma perineal. Não houve morte materna ou perinatal. CONCLUSÃO: As complicações em pacientes plaquetopênicas com hepatite autoimune são elevadas, no entanto, com os cuidados e atenção necessários, podem ser contornáveis. A associação de duas patologias graves parece aumentar o risco de prematuridade e restrição do crescimento fetal, demandando atenção pré-natal especializada, bem como vigilância do bem-estar do concepto.
OBJECTIVE: To describe the management of prenatal care and delivery in patients bearing autoimmune hepatitis associated with moderate or severe thrombocytopenia. METHODS: This study was performed in a tertiary level university hospital. Thirteen pregnancies in ten patients diagnosed with autoimmune hepatitis, complicated by thrombocytopenia, were retrospectively analyzed. The inclusion criteria were as follows: clinical diagnosis of autoimmune hepatitis, moderate or severe thrombocytopenia (platelet count < 100 x 103/mm3), gestational age at birth over 22 weeks, and patient followed-up by a specialized team at the institution. The variables studied were: maternal age, parity, treatment regimen, platelet count, examinations for investigation of hepatic function, type of delivery, weight at birth, and gestational age at the time of delivery. RESULTS: The average maternal age was 24.5 years (SD = 5.3) and six (50%) occurred in nulliparous women. During pregnancy, monotherapy with prednisone was adopted in 11 cases (92%). According to the autoantibody profiles, seven pregnancies (58%) had the autoimmune hepatitis type I diagnosis, two pregnancies had type II (17%), and three pregnancies (25%) had cryptogenic chronic hepatitis (undetectable titers of autoantibodies). Portal hypertension was featured in 11 pregnancies (92%). The average gestational age at delivery was 36.9 weeks (SD = 1.5 weeks), with an average weight at birth of 2,446 g (SD = 655 g). Eight infants (67%) were small for gestational age. At the time of delivery, severe thrombocytopenia was featured in four cases (33%) and cesarean surgery was performed in seven cases (58%). Complications at delivery occurred in three cases (25%), one patient presented uterine atony, and two patients presented perineal bruising. There was no perinatal or maternal death. CONCLUSION: The complications of thrombocytopenic patients with autoimmune hepatitis are elevated; nevertheless, with appropriate attention and care, they can be resolved. The association between two severe pathologies appears to increase the risk of prematurity and fetal growth restriction, demanding specialized prenatal care, as well as surveillance of newborn well-being.
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Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Hepatite Autoimune/complicações , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Complicações Hematológicas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Trombocitopenia/complicações , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Idade Gestacional , Hepatite Autoimune/sangue , Hepatite Autoimune/diagnóstico , Estudos RetrospectivosRESUMO
Background: Preterm births are responsible for 75 to 80% of perinatal mortality. Aim: To determine the factors associated with preterm births, using maternal clinical data, laboratory results and pathological placental findings. Patients and Methods: Retrospective study of 642 preterm single births at 22-34 weeks' gestation. Four hundred and seven cases with pathological placental studies were included. Births were subdivided into preterm births as a consequence of a medical indication and spontaneous births with or without premature rupture of membranes (PROM). Risk factors for preterm births were classified as maternal, fetal, placental, indeterminable and unclassifiable. Results: The proportions of preterm births were spontaneous 69% (with PROM 27% and with intact membranes 42%) and medically indicated births 31%. A risk factor associated with prematurity was identified in 98 and 85% of medically indicated and spontaneous births, respectively. Ascending bacterial infection (ABI) was the most frequently associated factor with spontaneous preterm delivery in 51% of women (142/280, p < 0.01) and with preterm births of less than 30 weeks in 52% of women (82/157, p < 0.01). Vaginal or urinary infection with Group B Streptococcus, was the most common clinical condition associated with ABI related deliveries. Hypertension was present in 94 of 127 medically indicated preterm deliveries (preeclampsia in 62% and chronic hypertension in 12%), and in 29% (preeclampsia 24%) of preterm births of more than 30 weeks. Congenital anomalies were mainly associated with a maternal age over 35 years in 15% (14/92) of women. The frequency of placental diseases was higher in spontaneous preterm deliveries (14%) and in pregnancies of more than 30 weeks in (14%). Conclusions: ABI was the most common factor associated with spontaneous preterm births at 2234 weeks, while preeclampsia is the most common factor associated with medically indicated preterm births.
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Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Brasil/epidemiologia , Hospitais Públicos , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Segundo Trimestre da Gravidez , Trimestres da Gravidez , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores SocioeconômicosRESUMO
El objetivo de este estudio fue determinar la condición gingival de puérperas pretérmino sanas y con enfermedades sistémicas de la ciudad de Corrientes (Argentina). Se realizó el examen clínico periodontal de 86 madres, dentro de las primeras 24 hs. del puerperio, evaluándose los parámetros de movilidad dentaria, estado gingival e índice de placa bacteriana. La historia médica materno-infantil permitió obtener información referente a antecedentes médicos maternos y al peso y la edad gestacional del recién nacido. Los resultados obtenidos demostraron que las enfermedad sistémicas más observadas fueron hipertensión arterial durante el embarazo (38 por ciento) e infección urinaria (20 por ciento) y que los parámetros periodontales fueron significativamente mayores (p<0,0001) en el grupo puérperas pretérmino con enfermedades sistémicas en comparación con el grupo de puérperas pretérmino sanas.
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Humanos , Feminino , Gravidez , Doenças da Gengiva/complicações , Doenças Periodontais/complicações , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Análise de Variância , Argentina , Doença Crônica , Complicações na Gravidez/classificação , Unidade Hospitalar de Ginecologia e Obstetrícia , Índice Periodontal , Interpretação Estatística de DadosRESUMO
El parto pre-término es el mayor reto de la medicina perinatal. Nos propusimos analizarlo para conocer su repercusión en la morbimortalidad perinatal y la morbilidad materna, y finalmente conocer los alcances de la medicina genómica sobre esta entidad perinatal. Se realiza una revisión sistemática y análisis de las publicaciones que sobre esta patología se han originado en este hospital desde 1970 a abril 2010 siguiendo una linea de investigación propia de 32 años. Ademas se revisó la literatura mundial en las bases de datos médicos en internet desde 1982 a la actualidad para obtener la relación científica de la medicina genómica y el parto pre-término. La incidencia del parto pre-término estudiada en dos series con 636 casos en el lapso 2003-2007 revelo promedio porcentual de 4.19. La incidencia de morbi-mortalidad perinatal analizada en cuatro series de parto pre-terminó que totalizan 1.441 casos 1991-2007, la morbilidad promedio fue 27,79%, la mortalidad perinatal 38,18%, lamortalidad fetal 21,66% y la mortalidad neonatal 15,62%, la patología primaria fue el síndrome de insuficiencia respiratoria. La participación del parto pre-término en la mortalidad perinatal (muerte fetal y neonatal) encontrada en cuatro publicaciones con total de 1430 muertes 1993-2002 fue de 68,65%. El aporte del parto pre-término en la morbilidad materna evaluada por hospitalización antenatal, en muestra de 256 gestantes años 1991-1993, se asoció al 23,4 como amenaza de parto pre-termino % y en una población de 1326 gestantes hospitalizadas aportó 25,72%. La medicina genómica se muestra como una alternativa novedosa ante el parto pre-término, con tecnólogía de avanzada, en los conocimientos etiogénicos, recursos diagnósticos y terapéuticos precoces y posibles acciones preventivas futurísticas. Se concluye que el parto pre-término implica elevadas cifras de morbimortalidad perinatal, aportada principalmente por deficiencias respiratorias, además incide en la morbilidad materna...
The pre-term birth is the greatest challenge in perinatal medicine. We set analyzes their repercussion to perinatal morbidity and maternal morbidity, and finally to know the scope of genomic medicine perinatal about this entity. We performed a systematic review and analysis of published literature on this entity that have sprung up in this hospital from 1970 to April 2010 following a line of own research of 32 years. Also reviewed the world literature in medical databases on the Internet from 1982 to present for the scientific relationship of genomic medicine and pre-term birth. The incidence of pre-term birth studied in two series with 636 cases in the period 2003-2007 showed an average percentage rate of 4.19. The incidence of perinatal morbidity and mortality analyzed in four series totaling 1441 cases of pre-term birth, period 1991-2007, the average morbidity was 27.79%, perinatal mortality 38.18%, fetal mortality 21.66% and neonatal mortality 15,62%, the primary pathology was respiratory distress syndrome. The morbidity and perinatal mortality (fetal and neonatal death) was studied in four publications with total of 1439 dealths, 1993-2002, 68,65% were the pre-term births. The impact of pre-term birth in morbidity assessed by antenatal hopitazation in a sample of 256 pregnant years 1991-1993, was associated with 23.4% and a population of 1326 pregnant women hospitalized contributed 25.72% with pre-term labor. Genomic medicine is shown as a novel alternative to pre-term birth with advanced technology, in knowledge etiology, early diagnostic and therapeutic resources and possible preventive actions futuristic. We conclude that pre-term birth involves high perinatal morbidity and mortality figures, contributed mainly by respiratory distress also affects maternal morbidity. Genomic medicine is looming, with promising hopes etiopathogenic and behavior. Meanwhile, we must emphasize prevention programs and improved neonatal care
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Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Genômica/métodos , Mortalidade Perinatal/tendências , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/mortalidade , Nível de Saúde , Fatores SocioeconômicosRESUMO
La hemodiálisis es el método de primera elección para sustituir la función renal en mujeres con insuficiencia renal crónica o aguda durante el embarazo o posparto. Las complicaciones perinatales son frecuentes, sin embargo, el conocimiento de la adecuación de la técnica en el tratamiento médico de las pacientes puede contribuir a la reducción de su presentación y mejorar los resultados perinatales. El objetivo de esta investigación fue revisar la técnica y prescripción médica de la hemodiálisis en la mujer durante el embarazo o posparto. Este tipo de enfermas debe atenderse en un centro de alta especialidad. Se recomienda la hemodiálisis intensa incrementando la frecuencia y duración de las sesiones, utilizar aparatos que manejan altos flujos de sangre y líquido de diálisis, filtros nuevos, microdosis de heparina y limitar la ultrafiltración para evitar cambios hemodinámicos, hidroelectrolíticos, metabólicos, hemorragia obstétrica o parto pretérmino. El objetivo es mantener un estado clínico satisfactorio y niveles sanguíneos maternos de nitrógeno de la urea ≤ 80 mg/dl y creatinina 5 a 7 mg/dl para favorecer el crecimiento y desarrollo fetales. El tratamiento farmacológico rutinario debe continuarse, ajustando el número de medicamentos y su dosis de manera individual. El conocimiento de la técnica de hemodiálisis y su prescripción pueden contribuir a lograr mejores resultados perinatales.
Hemodialysis is the gold standard for substitution of renal function in women with chronic or acute renal insufficiency during pregnancy or during the postpartum period. Perinatal complications are frequent. Recognition of appropriate techniques in medical treatment of patients will contribute to decrease its incidence and allow better perinatal results. We undertook this study to review the techniques and medical indications of hemodialysis in pregnant and postpartum patients. This condition requires care in a high-specialty medical center. We recommend incremental increases in intensity and frequency and duration of treatments, use of equipment to manage fluctuations in blood and dialysis fluids, new filters, microdose of heparin and limiting ultrafiltration to avoid hemodynamic, electrolytic, and metabolic alterations, obstetrical hemorrhage or premature delivery. The objective is to maintain a satisfactory clinical status and maternal blood, urea, nitrogen (BUN) levels =80 mg/dl and creatinine 5-7 mg/dl for opportune fetal development and birth. Routine pharmacological treatment should continually be individually adjusted as to number of medications and dosage. Recognition of hemodialysis techniques and indications will contribute to obtaining improved perinatal results.
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Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez/terapia , Diálise Renal/métodos , Insuficiência Renal , Transtornos Puerperais/terapia , Aborto Espontâneo/etiologia , Aborto Espontâneo/prevenção & controle , Anemia/tratamento farmacológico , Anemia/etiologia , Complicações Hematológicas na Gravidez/tratamento farmacológico , Complicações Hematológicas na Gravidez/etiologia , Cuidado Pré-Natal/métodos , Diálise Renal/efeitos adversos , Diálise Renal/instrumentação , Doenças Fetais/etiologia , Doenças Fetais/prevenção & controle , Hospitais Especializados , Poli-Hidrâmnios , Resultado da Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Insuficiência Renal , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controleRESUMO
Objetivo: Evaluar la asociación entre el estrés psicosocial y el parto prematuro. Hipótesis: El estrés psico-social antes y/o durante el embarazo influencia la duración de la gestación. Material y métodos: diseño prospectivo, observacional, tipo caso-control. Población: entre septiembre de 2005 y septiembre de 2007 se identificó una cohorte de puérperas de la Maternidad Sardá de Buenos Aires. Criterios de selección: madre de Recién Nacido vivo con una edad gestacional <37 semanas (prematuros, RNPT: casos) y del próximo Recién Nacido de Término sano (>= 37 semanas, RNT, controles). Muestreo: por conveniencia. Se desarrolló un estudio exploratorio para conocer la perspectiva de las madres sobre los factores vinculados al estrés durante la gestación. Se categorizaron y triangularon los datos a fin de elaborar una encuesta que se aplicó en el puerperio inmediato por personal entrenado a madres en los sectores de internación conjunta y residencia para madres. La encuesta contenía las siguientes categorías: respuesta del entorno al diagnóstico de embarazo, situación económica, embarazo no planificado, trabajo, situaciones de vida, violencia/inseguridad, depresión, incertidumbre por el futuro, familia/amigos, pareja, percepción del propio bienestar, creencias, sistema de salud. Resultados: Se incluyeron 102 madres de pretérmino y 100 de término. Las madres de RNPT se sintieron más frecuentemente estresadas o angustiadas (p= 0,014) y reaccionaron llorando (p= 0,021) o fumando (p=0,047) mas que las madres de RNT. Entre las situaciones de vida las madres de RNPT refirieron "llorar mucho" (p=0,021) y "estar nerviosa" (p= 0,043) y mostraron una frecuencia elevada de eventos estresantes como mudanza (34 vs. 26 por ciento), "episodios de violencia en casa" (15 vs. 9 por ciento) y "mala relación familiar" (15,6 vs. 13 por ciento) en comparación con las madres de RNT, aunque estadísticamente no significativas...
The association between prenatal stress and preterm delivery: an interdisciplinary research. Premature delivery (37 weeks of pregnancy) is the leading cause of perinatal morbidity and mortality and other long term complications. Up to the present, most of the strategies developed have not been able to reduce the number of cases significantly. Evidence taken from thorough observation studies show that there is a connection between perinatal life events, stress and adverse pregnancy results, including premature delivery. This project aims at evaluating the relationship between psycho-social stress, premature delivery and coping strategies that pregnant women that give birth at Materno Infantil "Ramón Sardá" Hospital resort to in order to face the demands of everyday life. Quantitative and qualitative investigation techniques (focus groups and semi-structure interviews) have been put into practice with the objective of identifying the life events such as premature delivery stress as well as due labour perceived by the puerperal women. The outcome oi the qualitative module was used to design an anonymous auto-administrated survey that was applied to a representative number oi mothers. The awareness oi this data will allow us to identify those psycho-social risk iactors that put the course oi the pregnancy in danger as well as develop strategies aimed at preventing premature labour and improving the health oi both the mother and the child.
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Humanos , Feminino , Gravidez , Ansiedade/complicações , Estresse Psicológico/complicações , Acontecimentos que Mudam a Vida , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Transtornos de Adaptação/complicações , Argentina/epidemiologia , Estudos de Coortes , Comportamento Materno/psicologia , Dados Estatísticos , Entrevistas como Assunto/métodos , Saúde Materno-Infantil , Período Pós-Parto , Estudos de Avaliação como Assunto , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Apoio Social , Fatores SocioeconômicosRESUMO
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é um alcalóide que facilmente atravessa a barreira placentária podendo interferir no crescimento e desenvolvimento das células fetais e comprometer a oxigenação fetal. Considerando o amplo consumo de alimentos que contêm cafeína no Brasil, o objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o consumo total de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína com a prematuridade. Um estudo caso-controle de 140 casos (recém-nascidos com idade gestacional inferior a 37 semanas de gestação) e 162 controles (recém-nascidos com 37 semanas ou mais) avaliou o consumo de cafeína durante a gravidez. Para se medir o consumo utilizou-se um questionário de freqüência alimentar, semi-quantitativo, baseado nos seguintes alimentos: café, chá mate e chocolate em pó. O consumo total de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína durante a gravidez não foram associados à prematuridade, com a maioria das mulheres tendo consumido menos que 300mg/dia. O consumo de cafeína observado no presente estudo não suporta recomendações contra o consumo de cafeína em gestantes brasileiras.
Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Cafeína/efeitos adversos , Estimulantes do Sistema Nervoso Central/efeitos adversos , Comportamento Alimentar , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Cafeína/análise , Estimulantes do Sistema Nervoso Central/análise , Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal/etiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
El parto pretérmino ha sido y continúa siendo uno de los mayores problemas en obstetricia. Es la causa más frecuente de mortalidad neonatal y origina una mortalidad elevada en los productos que sobreviven. La presencia de vaginosis bacteriana y otras infecciones genitales se asocia con aumento en el riesgo de parto pretérmino. Las citoquinas liberan prostaglandinas y han implicadas como causa de actividad uterina. Recientemente, se han desarrollado nuevos métodos para detectar el problema; tales como la ultrasonografía transvaginal y las mediciones de fibronectina fetal a nivel cervical. El atosibán, las citoquinas, el trinitrato de glicerilo y otros medicamentos se han propuesto como nuevos tratamiento y están bajo investigación. Estos fármacos permitirán un tratamiento eficaz con pocos efectos colaterales. La administración prenatal de TRH no se recomienda para uso clínico generalizado. Sin embargo, la aplicación prenatal de corticoesteroides a fetos con riesgo de nacer prematuramente; no solamente reduce el riesgo de síndrome de dificultad respiratoria, sino que disminuye de manera importante la mortalidad por hemorragia intraventricular
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Contração Uterina/fisiologia , Citocinas/fisiologia , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Trabalho de Parto , Trabalho de Parto Prematuro , Trabalho de Parto Prematuro/tratamento farmacológico , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Ocitocina/efeitos dos fármacos , Ocitocina/fisiologia , Complicações Infecciosas na GravidezRESUMO
Estudio prospectivo en 31 pacientes que ingresaron por el Servicio de Emergencia del Hospital Maternidad de Lima, entre abril y octubre de 1986 con el diagnóstico de amenaza de parto prematuro, sin causa gineco obstétrica aparente. Se realizó la investigación examinando la secreción cervico vaginal, la orina y mediante el seguimiento clínico; comparándose los resultados a los de un grupo control de 31 gestantes a término sin complicaciones, y con las mismas características socioeconómicas. Se halló en el grupo con amenaza de parto prematuro una mayor proporción de casos con inicio precoz de relaciones sexuales, flora bacteriana cérvico vaginal patológica e infección del tracto urinario (predominó E.coli). Ocurrió muerte materna en 2 casos
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez , Emergências , Seguimentos , Peru , Estudos Prospectivos , Fatores SocioeconômicosRESUMO
No presente trabalho foi analisada a história obstétrica de um grupo de 47 mulheres com sorologia positiva para a infeçåo pelo Trypanosoma cruzi e de 42 soronegativas, com o objetivo de estudar a relaçåo entre soropositividade para o T. cruzi e a ocorrência de perdas fetais. As mulheres soronegativas apresentaram uma taxa geral de perdas fetais (idade gestacional até 6 meses) de 93,3 por 1000 gestaçöes. A distribuiçåo da taxa de perdas fetais por idade materna revelou que as mulheres soropositivas entre 15 e 24 anos de idade apresentaram uma frequência de perdas fetais maior que as soronegativas na mesma faixa etária