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Arq. neuropsiquiatr ; 58(2A): 360-5, Jun. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-261158

RESUMO

O conhecimento dos mecanismos biológicos da dor não é suficiente para a compreensão das síndromes de dor crônica frequentemente encontradas pelos neurologistas, como lombalgias, cervicobraquialgias e mialgias, nas quais nenhuma anormalidade significativa é encontrada. Aspectos psicológicos, como distúrbios do humor e ansiedade, e aspectos sociais, como ganhos secundários do tipo aposentadorias e indenizações, podem ter papel relevante na iniciação e perpetuação dos sintomas. Fatores psicológicos e sociais produzem um comportamento de doença anormal, caracterizado basicamente por uma desproporção entre sinais objetivos escassos, queixas exacerbadas e alegação de incapacidade. A identificação de um comportamento de doença anormal, através da observação e avaliação dos comportamentos dos pacientes, é um método válido e útil para fins diagnósticos e quanto a natureza das queixas. O médico deve agir de modo a não reforçar as convicções organicistas dos pacientes, orientando-se quanto à propedêutica e tratamento pelos sinais objetivos e não pelo vigor das queixas e alegação de incapacidade. A sociedade deve também abster-se de adotar políticas que estimulam comportamentos de doente anormais.


Assuntos
Dor , Papel do Doente , Doença Crônica , Transtornos Autoinduzidos/diagnóstico , Transtornos Autoinduzidos/psicologia , Simulação de Doença/diagnóstico , Simulação de Doença/psicologia , Dor/diagnóstico , Dor/psicologia , Transtornos Somatoformes/diagnóstico , Transtornos Somatoformes/psicologia , Síndrome
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