Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 33
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Diagn. tratamento ; 27(2): 31-8, abr-jun. 2022. ilus, ilus, ilus, ilus, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1369107

RESUMO

As urticárias são dermatoses frequentes, acometendo 15% a 20% da população, com pelo menos um episódio agudo da doença na vida. São classificadas em agudas (≤ 6 semanas) ou crônicas (> 6 semanas), de etiologia induzida ou espontânea. A urticária crônica espontânea tem prevalência estimada entre 1% e 2% da população mundial. Apresenta intenso comprometimento da qualidade de vida dos doentes, de forma que afeta várias esferas da vida como relacionamentos interpessoais, perdas laborais, interferência no estudo, perda de sono, entre outras, além de provocar transtornos psiquiátricos em 46% dos doentes pela imprevisibilidade das crises e peso monetário pela perda laboral e custo de tratamento contínuo. Atualmente os anti-histamínicos não sedantes (de segunda geração) constituem a pedra angular no tratamento da urticária crônica espontânea, em decorrência dos seus efeitos reduzidos sobre as atividades cognitivas e outras no sistema nervoso central e cardiovascular. A abordagem terapêutica se inicia com as doses licenciadas pelos fabricantes e é consenso internacional que os anti-histamínicos de segunda geração podem ser usados em doses duplicadas, triplicadas ou quadruplicadas, pois as doses padrão controlam apenas 39% dos doentes. Ainda assim, para grupo substancial dos doentes, torna-se necessária a segunda linha de tratamento, que é o omalizumabe, (um anticorpo monoclonal anti-imunoglobulina E [IgE] e anti-receptor de alta afinidade da IgE nos mastócitos e basófilos). Como terceira linha terapêutica, destaca-se a ciclosporina. Em raros casos refratários às medidas anteriores, há drogas com menor nível de evidência científica disponíveis, as quais são abordadas neste artigo de revisão.


Assuntos
Ciclosporina , Omalizumab , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Mastócitos
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 197-213, abr.jun.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400201

RESUMO

A urticária crônica é uma condição que afeta mais de um milhão de brasileiros, com grande impacto na qualidade de vida. Mesmo com diretrizes bem difundidas para o seu diagnóstico e tratamento, seu manejo pode ser desafiador em pacientes pediátricos, idosos e gestantes. Para auxiliar o médico especialista nestes casos, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia elaborou esta revisão com as principais dúvidas e dificuldades referentes ao tema nestes grupos de pacientes.


Chronic urticaria is a condition that affects more than a million Brazilians with a significant impact on quality of life. Although there are well-established guidelines for diagnosis and treatment, the management of chronic urticaria may be challenging in pediatric, older, and pregnant patients. With the purpose of helping specialists manage these cases, the Urticaria Scientific Department of the Brazilian Association of Allergy and Immunology prepared this review with the most common doubts and difficulties about this topic in those patient groups.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Gestantes , Diagnóstico Diferencial , Omalizumab , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1 , Pacientes , Médicos , Qualidade de Vida , Sociedades Médicas , Terapêutica , Urticária , Lactação , Diagnóstico , Alergia e Imunologia , Angioedema
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 108-115, jan.mar.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400116

RESUMO

Introdução: A urticária crônica é uma doença com prevalência em pelo menos 0,1% da população, definida pela presença de pápulas pruriginosas, angioedema ou ambos por período superior a seis semanas. Os pacientes com urticária crônica têm um severo prejuízo na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o impacto da urticária crônica na qualidade de vida dos portadores da doença dentro de um serviço especializado no estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo observacional a partir de dados coletados de 40 pacientes atendidos, em 2021, no Serviço de Alergia e Imunologia do Ambulatório de Alergia e Imunologia do Decós Day Hospital, através de dois questionários específicos para a avaliação da qualidade de vida na urticária crônica: o Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire e o Urticaria Control Test. Resultados: Foi possível identificar uma correlação positiva, através do questionário Urticaria Control Test, entre a intensidade dos sintomas e a piora da qualidade de vida (r = 0,774; p < 0,001). Também foi possível identificar uma correlação positiva entre a intensidade dos sintomas e a piora da qualidade de vida, desta vez mensurada pela escala Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire (r = 0,768; p < 0,001). Noventa por cento dos pacientes afirmaram se sentir cansados durante o dia porque não dormiram bem, 87,5% sentem dificuldade para se concentrar, 90% sentem-se nervosos, 80% afirmaram sentirem-se para baixo, 75% disseram ter vergonha das lesões da urticária que aparecem no corpo, e 60% tem vergonha de frequentar lugares públicos. Conclusões: A urticária crônica compromete a qualidade de vida, medida pelos questionários Urticaria Control Test e Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire. O comprometimento da qualidade de vida dos doentes com urticária crônica ocorre principalmente nos aspectos psicológicos, nos relacionamentos sociais e na qualidade do sono.


Introduction: Chronic urticaria is a disease with a prevalence in at least 0.1% of the population, defined by the presence of pruritic papules, angioedema or both for a period longer than six weeks. Patients with chronic urticaria have a severe loss in quality of life. Objective: To assess the impact of chronic urticaria on the quality of life of patients with the disease within a specialized service in the state of Sergipe. Methods: This is a descriptive observational study based on data collected from 40 patients treated, in 2021, at the Allergy and Immunology Service of the Allergy and Immunology Outpatient Clinic of Decós Day Hospital, using two specific questionnaires for quality assessment of life in chronic urticaria: the Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire and the Urticaria Control Test. Results: It was possible to identify a positive correlation, through the Urticaria Control Test questionnaire, between the intensity of symptoms and the worsening of quality of life (r = 0.774, p < 0.001). It was also possible to identify a positive correlation between the intensity of symptoms and worsening quality of life, this time measured by the Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire scale (r = 0.768, p < 0.001). 90% said they felt tired during the day because they didnt sleep well, 87.5% found it difficult to concentrate, 90% felt nervous, 80% said they felt down, 75% said they were ashamed of the urticaria lesions that appear on the body and 60% are ashamed to go to public places. Conclusions: Chronic urticaria compromises quality of life, as measured by the Urticaria Control Test and the Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire. The impairment of the quality of life of patients with chronic urticaria occurs mainly in the psychological aspects, in social relationships and in the quality of sleep.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Urticária Crônica , Pacientes , Vergonha , Sinais e Sintomas , Sono , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Alergia e Imunologia , Qualidade do Sono , Angioedema
5.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 422-425, out.dez.2021. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1399807

RESUMO

A reativação da BCG pode ocorrer em diversos contextos: associada a quadros infecciosos, imunossupressão, autoimunidade e pós-vacinações. Além disso, especialmente em crianças abaixo de 5 anos de idade, deve ser valorizada como um achando presente em cerca de 50% dos casos de Doença de Kawasaki. Neste artigo, relatamos o primeiro caso publicado na literatura de uma paciente adulta jovem, a qual manifestou uma reativação de BCG após receber a primeira dose de vacina contra COVID-19 (AztraZeneca/Oxford/Biomanguinhos). Dentro das primeiras 24h após a administração da vacina, a paciente desenvolveu febre alta, sudorese, dor local, mialgia difusa e cefaleia. Após dois dias, iniciou eritema e enduração no local da cicatriz da vacina BCG. Ela tem como comorbidade a urticária crônica espontânea, porém estava assintomática sem crises há mais de 1 ano. Tem como antecedente familiar relevante o óbito materno por síndrome complexa de sobreposição de autoimunidade (lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren e síndrome do anticorpo antifosfolípide). Após ser medicada com anti-inflamatórios não esteroides (AINE) e corticoterapia tópica de moderada potência por 3 dias, houve resolução completa da reativação da BCG. A paciente, após 3 meses, recebeu a segunda dose da vacina e não manifestou nenhum sintoma. Acredita-se que a reativação da BCG ocorra devido a um mecanismo de reação cruzada entre HSP do indivíduo, elicitadas como mediadores da imunidade inata frente à inflamação vacinal, com alguns epítopos do M. bovis. Recomendase que seja investigada alguma condição imunossupressora ou autoimune nos pacientes que manifestem reativação da BCG, principalmente em adultos, na qual a doença de Kawasaki é bastante rara. As vacinas, incluindo as contra COVID-19, também podem desencadear o surgimento deste fenômeno imunológico ainda pouco compreendido.


BCG reactivation can occur in different contexts: associated with infectious conditions, immunosuppression, autoimmunity and post-vaccinations. Also, especially in children below of 5 years of age, should be valued as a finding present in about 50% of cases of Kawasaki disease. In this article, we report the first case published in the literature of a young adult patient, who manifested a reactivation of BCG after receiving the first dose of vaccine against COVID-19 (AztraZeneca/Oxford/Biomanguinhos). Within the first 24 hours after the administration of the vaccine, the patient developed high fever, sweating, local pain, diffuse myalgia and headache. After 2 days, erythema and induration at the site of the BCG vaccine scar began. she has how comorbidity to chronic spontaneous urticaria, but she was asymptomatic without crises for more than 1 year. The relevant family history is maternal death due to the complex syndrome of autoimmunity overlap (systemic lupus erythematosus, Sjögrens syndrome, and anti-phospholipid antibody). After being medicated with NSAID and moderate topical corticosteroid therapy potency for 3 days, there was complete resolution of BCG reactivation. The patient, after 3 months, received the 2nd dose of the vaccine and had no symptoms. It is believed that the reactivation of BCG occurs due to a cross-reaction mechanism between the individuals HSP, elicited as mediators of innate immunity against vaccine inflammation, with some epitopes of M. bovis. It is recommended that any immunosuppressive or autoimmune condition be investigated in patients that manifest BCG reactivation, especially in adults, in which Kawasaki disease is quite rare. Vaccines, including those against COVID-19, can also trigger of this immunological phenomenon still poorly understood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Vacina BCG , Autoimunidade , Cicatriz , COVID-19 , ChAdOx1 nCoV-19 , Dor , Sinais e Sintomas , Síndrome de Sjogren , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Síndrome Antifosfolipídica , Corticosteroides , Eritema , Febre , Urticária Crônica , Vacinas contra COVID-19 , Cefaleia , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos , Mycobacterium bovis
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(3): 223-231, jul.set.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399210

RESUMO

Há o empenho contínuo de especialistas no desenvolvimento de tratamentos resolutivos ou eficazes nos controles das doenças, no entanto, a entidade urticária crônica espontânea (UCE), quando refratária à primeira linha de tratamento, os anti-histamínicos, apresenta um prognóstico desfavorável. Existe um arsenal de medicamentos biológicos disponíveis já consolidados como eficazes e seguros, porém eventualmente nos defrontamos com a inacessibilidade a estes medicamentos, devido aos custos dos mesmos e aos trâmites necessários para dar início ao tratamento. Tais fatos fundamentam a discussão sobre terapias alternativas com outros fármacos, visando manter o manejo adequado da doença e a qualidade de vida dos pacientes.


Specialists have made a continuous effort for the development of effective treatments for disease control; however, chronic spontaneous urticaria (CSU), when refractory to the first line of treatment, ie, antihistamines, has an unfavorable prognosis. There are biological medicines available, which have been consolidated as effective and safe, but we are occasionally faced with a lack of access to these medicines due to their costs and the necessary procedures to start treatment. Such facts support the discussion about alternative therapies with other drugs, aiming at maintaining the adequate management of the disease and the quality of life of patients.


Assuntos
Humanos , Sulfassalazina , Ciclosporina , Antagonistas de Leucotrienos , Dapsona , Omalizumab , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Hidroxicloroquina , Pacientes , Qualidade de Vida , Terapêutica , Produtos Biológicos , Terapias Complementares , Gastos em Saúde
8.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 120-125, abr.jun.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398829

RESUMO

A pandemia de COVID-19 afetou drasticamente a vida de todos ao redor do planeta, interferindo também na forma de atuarmos como médicos e especialistas. Neste artigo revisamos aspectos importantes da infecção pelo novo coronavírus e sua relação com a urticária.


The COVID-19 pandemic has dramatically affected people's lives around the world and has interfered with how we act as physicians and specialists. In this paper, we review important aspects of the new coronavirus infection and its connection with urticaria.


Assuntos
Humanos , Urticária , Infecções por Coronavirus , Urticária Crônica , COVID-19 , Manifestações Cutâneas , Coronavirus
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 126-134, abr.jun.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398831

RESUMO

Os medicamentos imunobiológicos têm sido frequentemente utilizados no tratamento das doenças alérgicas e de natureza imunológica. Esses agentes regulam a resposta imunológica do tipo 2 nas doenças alérgicas ou atuam em diversas vias de ativação alteradas nos erros inatos da imunidade. Com o surgimento da pandemia COVID-19 um crescente número de pacientes em uso de imunobiológicos para essas condições deverão ser vacinados contra o vírus SARS-CoV-2. Dessa forma, existe a necessidade de avaliar a segurança e eficácia destas vacinas nos pacientes em uso de imunobiológicos para asma, dermatite atópica, rinossinusite crônica com pólipos nasais, urticária crônica e erros inatos da imunidade. Foi realizada uma busca de literatura recente relevante sobre imunobiológicos e vacinas COVID-19 no PubMed. Existe um consenso de manutenção desses agentes durante a pandemia COVID-19, embora nas doenças alérgicas os mesmos devam ser suspensos durante a infecção ativa. Por outro lado, dados disponíveis em relação à segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19 nesse grupo de pacientes são escassos. Existem relatos do uso de outras vacinas inativadas em associação com alguns imunobiológicos demonstrando serem eficazes e seguras. Portanto, considerando o risco potencial da infecção COVID-19, especialmente nos pacientes portadores de erros inatos da imunidade, recomendamos que as vacinas contra a COVID-19 sejam utilizadas nos pacientes em uso de imunobiológicos. Desta forma, existe uma necessidade de estudos que avaliem estas questões haja vista que a terapia com diversos imunobiológicos tem sido amplamente utilizada nos pacientes com doenças alérgicas e de natureza imunológica.


Immunobiological drugs have often been used to treat allergic and immunological diseases. These agents regulate the type 2 immune response in allergic diseases or act on different activation pathways altered in inborn errors of immunity. With the emergence of the COVID-19 pandemic, an increasing number of patients with these conditions using these agents should be vaccinated against the SARS-CoV-2 virus. Thus, there is a need to evaluate the safety and efficacy of these vaccines in patients using biologics for asthma, atopic dermatitis, chronic rhinosinusitis with nasal polyps, chronic urticaria, and inborn errors of immunity. A search for relevant recent literature on biologics and COVID-19 vaccines was conducted on PubMed. There is a consensus on maintaining the use of these agents during the COVID-19 pandemic, although in allergic diseases they must be suspended during active infection. Conversely, the available data regarding the safety and efficacy of the COVID-19 vaccines are scarce. There are reports of the use of other inactivated vaccines with some biologics proving to be effective and safe. Therefore, considering the potential risk of COVID-19 infection, especially in patients with inborn errors of immunity, we recommend that COVID-19 vaccines should be used in patients using biologics. Thus, there is a need for studies to assess these issues, given that therapy with several biologics has been widely used in patients with allergic and immunological diseases.


Assuntos
Humanos , Asma , Terapêutica , Dermatite Atópica , Omalizumab , Urticária Crônica , Vacinas contra COVID-19 , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Vacina BNT162 , Vacina de mRNA-1273 contra 2019-nCoV , ChAdOx1 nCoV-19 , Anticorpos Monoclonais , Produtos Biológicos , Preparações Farmacêuticas , Eficácia , Infecções por Coronavirus , PubMed , Doenças do Sistema Imunitário
10.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 195-198, abr.jun.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398931

RESUMO

A urticária é uma lesão cutânea eritematosa, edematosa e pruriginosa, mais prevalente em mulheres entre 30 a 50 anos de idade, sendo classificada em aguda ou crônica. O quadro clínico da urticária crônica espontânea é desencadeado independentemente de estímulos exógenos, podendo ser acompanhado de angioedema em 40% dos casos. O diagnóstico é clínico e a doença pode ser monitorada com escores. O tratamento da urticária crônica espontânea é baseado em anti-histamínicos H1 de segunda geração como primeira linha. A segunda linha se baseia no aumento da dose de anti-histamínicos H1 em até quatro vezes a dose habitual, a terceira linha consiste na associação de imunobiológicos como o omalizumabe, e a quarta linha no uso de ciclosporina. Este relato de caso teve como objetivo analisar a eficácia e segurança do tratamento com dupilumabe na urticária crônica espontânea refratária ao omalizumabe, utilizando os escores de atividade da urticária e o questionário de qualidade de vida em dermatologia. A partir dos resultados obtidos, verificou-se sucesso terapêutico com dupilumabe, que se manteve mesmo após suspensão do medicamento. O uso off label do dupilumabe justificou-se pelo seu mecanismo de ação na fisiopatologia da doença. Este é o primeiro relato de caso brasileiro do uso de dupilumabe para urticária crônica espontânea refratária ao omalizumabe.


Urticaria is an erythematous, edematous, and pruritic skin lesion, most prevalent in women between 30 and 50 years of age, and classified as acute or chronic. The clinical features of spontaneous chronic urticaria are triggered regardless of exogenous stimuli and may be accompanied by angioedema in 40% of cases. The diagnosis is clinical and the disease can be monitored with scores. The first-line treatment of spontaneous chronic urticaria is based on second-generation H1 antihistamines. The second-line treatment is based on increasing the dose of H1 antihistamines by up to four times the standard dose, the third line consists of the association with biologics such as omalizumab, and the fourth line consists of the use of cyclosporine. The present case report aimed to analyze the efficacy and safety of dupilumab treatment for chronic spontaneous urticaria refractory to omalizumab, quantifying clinical improvement and quality of life using urticaria activity scores and a dermatology quality of life questionnaire, respectively. The results obtained showed therapeutic success with dupilumab, which was maintained even after drug suspension. Offlabel use of dupilumab was justified by its mechanism of action in the pathophysiology of the disease. This is the first Brazilian case report of the use of dupilumab for chronic spontaneous urticaria refractory to omalizumab.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Anticorpos Monoclonais Humanizados , Omalizumab , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1 , Terapêutica , Eficácia , Ciclosporina , Dosagem , Angioedema
11.
Arch. argent. pediatr ; 119(2): s54-s66, abril 2021. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1152164

RESUMO

La urticaria es una de las afecciones cutáneas más comunes en niños. Se define urticaria aguda cuando persiste hasta 6 semanas, y crónica, cuando la duración es mayor. Afecta al 25 % de la población. La forma aguda es la más frecuente. La crónica representa el 0,1 %, con mayor predominio en mujeres (el 60 %). Se subdivide en urticaria crónica inducible cuando hay un desencadenante externo específico y urticaria crónica espontánea si este no está presente.Aunque la fisiopatología es compleja, la degranulación del mastocito se considera un evento clave. Los antihistamínicos anti-H1 de segunda generación son la primera línea de tratamiento tanto en la urticaria aguda como en la crónica. En pacientes no respondedores, se considerarán otras terapias.Se hará énfasis en urticaria crónica dada la dificultad en su diagnóstico, el aumento de su prevalencia y la gran afectación que produce en la calidad de vida de los niños.


Urticaria is one of the most common skin disorders in children. We define acute urticaria when it persists for less than 6 weeks, and chronic urticaria (CU), when it persists longer. Urticaria affects 25 % of the population; in most cases, it is acute urticaria. CU represents 0.1 %, with higher prevalence in women (60 %). CU is subclassified in chronic inducible urticaria when there is a specific external trigger and chronic spontaneous urticaria if it is not present.Although the pathophysiology is complex, mast cell degranulation is recognized as a key event. Second-generation H1 antihistamines are the first line of treatment in both, acute urticaria and CU. In unresponsive patients, other therapies will be considered.We will emphasize in CU due to the difficulty in its diagnosis, the increase in its prevalence and the severe impairment it causes in children ́s quality of life.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Urticária Crônica/diagnóstico , Urticária Crônica/terapia , Urticária Crônica/etiologia , Urticária Crônica/fisiopatologia , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1/uso terapêutico
12.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 85-92, jan.mar.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398417

RESUMO

Introdução: Os sintomas gerados pela urticária crônica (UC) afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, e o estresse pode ser um fator de exacerbação. Isso se torna ainda mais importante no atual cenário de pandemia da doença causada pelo coronavírus (COVID-19). Diante da impossibilidade de manter a mesma quantidade de consultas presenciais, surgiu a necessidade de saber como estariam os pacientes com UC: se apresentariam exacerbação da doença de base caso se infectassem com o SARS-CoV-2, se a UC predisporia os pacientes a um quadro mais grave de COVID-19, e se o estresse emocional a que os pacientes estariam sujeitos exacerbaria sua doença de base. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo com dados coletados através do registro das informações coletadas de pacientes com UC durante remarcação de suas consultas, através de ligações telefônicas. Resultados: Foram incluídos 140 pacientes no estudo, no período de 29/04/2020 a 15/07/2020. O estresse emocional estava presente em 80 pacientes (57,1%), sendo que destes, 30% relataram piora da urticária. A obesidade foi a outra comorbidade mais relatada pelos pacientes com UC (35%). Dos 22 pacientes que procuraram o Pronto-Socorro, 9 (40,9%) foram investigados. Destes, 5 (55,6%) realizaram investigação específica para COVID-19. Conclusões: Durante a pandemia da COVID-19, os nossos pacientes com UC se encontraram mais estressados emocionalmente, e isso foi um fator associado à piora da urticária. A obesidade, no nosso grupo de pacientes, foi muito prevalente.


Introduction: Chronic urticaria (CU) symptoms significantly affect patient quality of life, and stress can be an exacerbating factor. This becomes even more important in the current pandemic setting of the novel coronavirus disease 2019 (COVID-19). Given the impossibility of maintaining the same schedule of in-person medical appointments, there was a need to know how patients with CU would behave: if they would have an exacerbation of the underlying disease if they became infected with SARS-CoV-2, if CU would predispose patients to a more severe form of COVID- 19, and if emotional stress would exacerbate their underlying disease. Methods: This is a retrospective observational study of data collected from records of patients with CU when their medical appointments were rescheduled via telephone call. Results: One hundred and forty patients were included in the study from 4/29/2020 to 7/15/2020. Stress was present in 80 patients (57.1%), of which 30% reported worsening of urticaria. Obesity was the most reported comorbidity in patients with CU (35%). Of the 22 patients who sought emergency care, 9 (40.9%) were investigated. Of these, 5 (55.6%) underwent specific investigation for COVID-19. Conclusions: During the COVID-19 pandemic, our CU patients were found to be more emotionally stressed, and this factor was associated with worsening of urticaria. Obesity, in our group of patients, was very prevalent.


Assuntos
Humanos , Estresse Psicológico , Coronavirus , Urticária Crônica , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Qualidade de Vida , Comorbidade , Estudos Retrospectivos , Obesidade
13.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 100-103, jan.mar.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398419

RESUMO

Introdução: A urticária é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento de urticas, angioedema ou ambos. Convencionalmente a urticária pode ser dividida, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA), quando os sintomas duram menos de seis semanas, e crônica (UC), com seis semanas ou mais de evolução. A COVID-19, enfermidade causada pelo coronavírus SARSCoV- 2, foi inicialmente descrita no final de 2019. A doença se apresenta por sintomas gripais, pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e diarreia. Entretanto, o conhecimento atual sugere que a doença seja considerada sistêmica. Objetivo: Descrever as características dos pacientes que apresentaram UA ou exacerbação de UC durante infecção por COVID-19, atendidos em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE). Métodos: De março a agosto de 2020 foram atendidos 12 pacientes com UA ou exacerbação da UC, diagnosticados com COVID-19. Resultados: Dentre os doze pacientes, 11 (92%) eram femininos. Quatro (33%) apresentaram UA entre o 1-6° dia da doença. Oito pacientes (67%) apresentaram exacerbação de UC, precedendo sintomas da COVID-19. Dentre estes, 5 (71%) apresentaram angioedema. Um aspecto importante foi o curso benigno destes pacientes, sem necessidade de hospitalização. Conclusão: Apesar da COVID-19 definir-se por doença respiratória, é essencial o olhar atento e criterioso para outras manifestações clínicas, como as cutâneas, que podem se apresentar como sintomas isolados ou associados. A identificação desta condição pode levar a uma melhoria no diagnóstico e terapia da COVID-19, bem como a uma aplicação mais rápida de práticas de quarentena.


Introduction: Urticaria is a disease characterized by the development of wheals, angioedema, or both. Conventionally, urticaria can be divided, on the basis of duration, into two forms: acute (AU), when symptoms last less than 6 weeks, and chronic (CU), when they last 6 weeks or more. COVID-19, a disease caused by the SARS-CoV-2 coronavirus, was first described in late 2019. The disease may manifest as flu-like symptoms, pneumonia, severe acute respiratory syndrome, and diarrhea. However, current knowledge suggests that the disease is systemic. Objective: To describe the characteristics of patients who presented with AU or exacerbation of CU during infection, treated at a Urticaria Center of Referral and Excellence (GA2LEN UCARE). Methods: From March to August 2020, 12 patients with AU or CU exacerbation who were diagnosed with COVID-19 were treated. Results: Among the 12 patients, 11 (92%) were female. Four patients (33%) had AU between days 1 and 6 of the disease. Eight patients (67%) had CU exacerbation preceding symptoms of COVID-19. Among these, 5 (71%) had angioedema. An important aspect was the benign course of these patients, with no need for hospitalization. Conclusion: Although COVID-19 is defined by respiratory disease, it is essential to look carefully for other clinical manifestations, such as cutaneous symptoms, which can be isolated or associated. The identification of this condition can lead to an improvement in the diagnosis and therapy of COVID-19, as well as a faster application of quarantine practices.


Assuntos
Humanos , Urticária , Urticária Crônica , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Angioedema , Doenças Respiratórias , Sinais e Sintomas , Coronavirus , Diagnóstico
14.
An. bras. dermatol ; 96(2): 148-154, Mar.-Apr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1248734

RESUMO

Abstract Background: The pathophysiology of urticaria is still poorly understood. Recent studies demonstrate that the activation of coagulation is correlated with the clinical activity of Chronic Spontaneous Urticaria. Coagulation and inflammation are strongly linked. Objectives: To correlate the severity and activity of Chronic Spontaneous Urticaria with the levels of D-dimer, C-reactive protein, and autologous serum test in patients with Chronic Spontaneous Urticaria. Methods: The study included 55 patients diagnosed with chronic spontaneous urticaria. D-dimer levels were measured using enzyme-linked fluorescent assay and C-reactive protein levels were measured using the nephelometric method; autologous serum testing was performed on patients who discontinued antihistamine therapy. The severity of the disease was assessed using the urticaria activity score. Results: patients with severe, spontaneous, and difficult-to-control chronic urticaria had elevated serum levels of D-dimer, as well as a positive autologous serum test. Little correlation was demonstrated between the severity of chronic spontaneous urticaria and the levels of C-reactive protein. Conclusion: The authors concluded that patients with severe Chronic Spontaneous Urticaria showed signs of activated fibrinolysis. Most patients with high clinical scores had high D-dimer values. Patients with positive results for the autologous serum test also had more severe Chronic Spontaneous Urticaria and needed more drugs to control the disease. Finally, little correlation was found between C-reactive protein levels and disease severity. Study limitations: The main limitation was the small sample of patients. In the present patients, it was demonstrated that serum D-dimer levels and the autologous serum test can act as predictive markers of severity and activity of Chronic Spontaneous Urticaria.


Assuntos
Humanos , Urticária , Preparações Farmacêuticas , Urticária Crônica , Brasil , Proteína C-Reativa/análise , Produtos de Degradação da Fibrina e do Fibrinogênio , Testes Cutâneos , Doença Crônica , Estudos Transversais
15.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(4): 447-457, out.dez.2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1382050

RESUMO

Background: The costs of chronic urticaria (CU) are unknown in Brazil. The objective of this study was to describe the costs associated with the treatment of CU. Methods: This longitudinal, descriptive study recruited patients with chronic spontaneous urticaria and/or chronic inducible urticaria, who attended at least 4 visits to a specialized outpatient clinic within a 12-month period. Patients with other skin diseases and those who discontinued treatment were excluded. Patients underwent a provocation test and an objective evaluation, before receiving treatment according to the most recent guidelines. Data on direct and indirect costs of treatment were collected at each visit, and analyzed using Chisquare tests, the Mann-Whitney test, analysis of variance (ANOVA), paired t-tests, Tukey post-hoc tests and Wilcoxon tests. A p-value of 5% was considered significant. Results: From November 2016 to December 2018, 55 out of 68 enrolled patients completed the protocol. The cost of absenteeism was US$ 21,125.84 and that of transportation was US$ 3,755.69. The total indirect cost of CU was US$ 24,881.53 (US$ 452.39 per patient-year; SD, 461.11). The cost of medical appointments was US$ 3,838.17, and that of laboratory tests, US$ 6,607.39. The total cost of medications was US$ 174,697.58, of which US$ 141,582.91 was associated with the use of omalizumab in 12 patients. The total direct cost of CU was US$ 185,143.14 (US$ 3,366.23 per patient-year; SD, 6,446.58), resulting in an overall annual cost of US$ 210,024.67 (US$ 3,818.63 per patient-year). The higher the household income, the higher the costs of CU treatment. Conclusion: CU had a significant cost to the study population. The total estimated mean cost of illness was US$ 3,818.63 patient-year. The cost of medication was significantly increased by the use of omalizumab, an effective option for patients with CU refractory to high-dose antihistamine therapy, but a major contributor to the economic burden of patients with CU.


Introdução: Os custos da urticária crônica (UC) são desconhecidos no Brasil. O objetivo deste estudo é descrever os custos relacionados ao seu tratamento. Métodos: Estudo longitudinal descritivo de pacientes com urticária crônica espontânea e/ou urticária crônica induzível, que compareceram a pelo menos quatro consultas em um ambulatório especializado em um período de 12 meses. Foram excluídos aqueles com outras doenças de pele e que interromperam o tratamento. Os pacientes foram submetidos a testes de provocação, avaliação objetiva e tratamento de acordo com as diretrizes mais recentes. Dados sobre custos diretos e indiretos do tratamento foram coletados em cada visita. Foram utilizados os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, Anova, t-pareado, post-hoc Tukey, e Wilcoxon's. Foi considerado significativo p < 0,05. Resultados: De novembro de 2016 a dezembro de 2018, 55 pacientes dos 68 inscritos completaram o protocolo. O custo do absenteísmo foi de US$ 21.125,84, e o transporte, de US$ 3.755,69. O custo indireto total foi de US$ 24.881,53 (US$ 452,39 paciente-ano; DP ± 61,11). As despesas com consultas foram de US$ 3.838,17, e o custo total de exames laboratoriais foi de US$ 6.607,39. O custo total com medicamentos foi de US$ 174.697,58, dos quais US$ 141.582,91 relacionados ao uso de omalizumabe em 12 pacientes. O custo direto total foi de US$ 185.143,12 (US$ 3.366,23 por paciente-ano, DP ± 6.446,58), resultando em um custo anual global relacionado à doença de US$ 210.024,67 (US$ 3.818,63 paciente-ano). Quanto maior a renda familiar, maiores os custos com a urticária crônica. Conclusão: A UC tem um custo significativo para a população do estudo. O custo médio total estimado foi de US$ 3.818,63 paciente-ano. Os altos custos com medicamentos, aumentados pelo uso do omalizumabe, que é uma opção eficaz em pacientes com altas doses de anti-histamínicos, resultam na maior carga econômica entre os pacientes com UC.


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde , Omalizumab , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Pacientes , Qualidade de Vida , Terapêutica , Custos Diretos de Serviços , Brasil , Preparações Farmacêuticas , Inquéritos e Questionários , Efeitos Psicossociais da Doença , Custos e Análise de Custo , Estresse Financeiro , Métodos
16.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 289-299, jul.set.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381997

RESUMO

A urticária crônica é uma doença com grande impacto socioeconômico e na qualidade de vida do indivíduo. O adequado conhecimento de formas de tratamento eficazes e com perfil de segurança satisfatório, assim como dos mecanismos preditores de resposta ao tratamento, são essenciais para que se alcance um controle adequado da doença. O omalizumabe é um anticorpo monoclonal anti-IgE com eficácia reconhecida e bom perfil de segurança no tratamento da urticária crônica. Objetivamos elucidar questões envolvidas no manejo desta medicação, através da revisão em literatura de estudos atuais e com relevância clínica. Foi realizado levantamento de questões importantes e pouco elucidadas, buscando respostas baseadas nestes estudos. Com isso, foram abordados aspectos práticos do tratamento com o omalizumabe, esclarecendo desde os fenótipos dos pacientes e conduta adequada para estas diferentes situações, trazendo possíveis fatores preditores de resposta ao tratamento e contemplando também um novo anticorpo monoclonal anti-IgE no manejo destes pacientes.


Chronic urticaria is a disease with great socioeconomic impact on people's quality of life. Adequate knowledge of effective treatments with a satisfactory safety profile as well as of the predictive mechanisms of response to treatment are essential for achieving adequate disease control. Omalizumab is an anti-IgE monoclonal antibody with recognized efficacy and a good safety profile in the treatment of chronic urticaria. We aim to elucidate issues involving the management of this medication through a literature review of current studies with clinical relevance. A survey of important and unclear questions was conducted, and the answers were sought in the studies. Thus, practical aspects of omalizumab treatment were addressed, including the phenotypes of patients and appropriate approaches for different situations. Possible predictive factors of response to treatment and a new anti-IgE monoclonal antibody for the management of these patients were also reported.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Omalizumab , Urticária Crônica , Anticorpos Monoclonais , Pacientes , Fenótipo , Qualidade de Vida , Segurança , Terapêutica , Imunoglobulina E
17.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 305-316, jul.set.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1382000

RESUMO

A urticária é uma doença comum, determinada pela ativação de mastócitos que se apresenta por urticas, angioedema, ou ambos. Convencionou-se classificar a urticária, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA) e crônica (UC). A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica compreende urticária crônica espontânea (UCE) e urticárias crônicas induzidas (UCInd), que incluem as urticárias físicas e não físicas. Estudos sugerem que a presença de UCInd associada a UCE está ligada a um pior prognóstico e duração da doença. Essa revisão tem por objetivo atualizar as informações disponíveis sobre a prevalência, quadros clínicos, métodos diagnósticos e tratamentos das UCInd por estímulos físicos ou não.


Urticaria is a common disease determined by the activation of mast cells that presents with urticaria, angioedema, or both. According to its duration, urticaria is classified into two forms: acute (AU) and chronic (CU). Urticaria is defined as CU when it persists for 6 weeks or more. CU consists of chronic spontaneous urticaria (CSU) and chronic inducible urticaria (CIndU), which includes physical and nonphysical urticarias. Studies suggest that the presence of both CIndU and CSU is linked to worse prognosis and longer duration of these diseases. This review aims to update available information on the prevalence, clinical manifestations, diagnostic methods, and treatments of CIndU by physical or nonphysical stimuli.


Assuntos
Humanos , Urticária Crônica , Prognóstico , Terapêutica , Urticária , Testes Cutâneos , Prevalência , Angioedema , Mastócitos , Métodos
18.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 332-340, jul.set.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1382004

RESUMO

Introdução: A urticária colinérgica (UCol) é um subtipo de urticária crônica induzida, desencadeada pela sudorese e o aumento da temperatura corporal. A associação de UCol com atopia é referida como um possível subtipo mais grave. A manifestação de angioedema estaria associada a um quadro mais prolongado de urticária e a sintomas extracutâneos, por exemplo, anafilaxia. Objetivo: Avaliar a frequência de atopia e/ou angioedema nos pacientes com UCol, em um centro terciário. Métodos: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com UCol acompanhados em um centro terciário. Todos apresentavam teste de provocação para UCol positivo. A frequência de atopia e/ou angioedema foi avaliada nestes pacientes, como também as características gerais nestes subgrupos. Resultados: Foram incluídos 30 pacientes, sendo 60% do gênero feminino e idade (média) de 32,9 anos e tempo de doença (média) de 7,5 anos. O angioedema foi referido por 8 pacientes (26,7%), não foram observadas diferenças significantes entre os dois grupos (com e sem angioedema). Em relação à atopia, 9 pacientes (30%) realizaram a investigação através de IgE específica para aeroalérgenos, sendo positivo em 6 destes (66,7%). Embora sem diferença estatística, o grupo de pacientes com UCol e atopia apresentava valores de IgE sérica total mais elevados e maior frequência de associação com outras urticárias induzidas. Conclusões: Neste estudo, a frequência de atopia foi elevada e associada a níveis elevados de IgE sérica total. O angioedema foi relatado em mais de um quarto dos pacientes, independente da associação com UCE, favorecendo a uma maior gravidade à UCol. Doze pacientes (40%) não responderam aos anti-histamínicos, apesar da dose quadruplicada, sendo necessários outros esquemas terapêuticos.


Introduction: Cholinergic urticaria (CholU) is a subtype of chronic induced urticaria that is triggered by sweating and increased body temperature. The association of CholU with atopy is referred to as a possible subtype but more severe. The manifestation of angioedema is believed to be associated with more prolonged urticaria and extracutaneous symptoms such as anaphylaxis. Objective: To assess the frequency of atopy and/or angioedema in patients with CholU in a tertiary care center. Methods: A retrospective study of medical records of patients with CholU followed-up at a tertiary care center was conducted. All patients had a positive test for CholU. The frequency of atopy and/or angioedema was assessed in these patients, as well as the general characteristics in the subgroups. Results: Thirty patients were included in the study; 60% were female, mean age was 32.9 years, and mean disease duration was 7.5 years. Angioedema was reported by eight patients (26.7%). There were no significant differences between the two groups (with and without angioedema). Concerning atopy, nine patients (30%) underwent investigation using specific IgE for aeroallergens, with six positive results (66.7%). Although there was no statistical difference, the group of patients with CholU and atopy had higher total serum IgE values and a higher frequency of association with other induced urticaria. Conclusions: In this study, the frequency of atopy was high and associated with high levels of total serum IgE. Angioedema was reported in more than a quarter of patients, regardless of the association with ECU , favoring greater severity of ChoIU. Twelve patients (40%) did not respond to antihistamines, despite the quadrupled dose, requiring other therapeutic regimens.


Assuntos
Humanos , Urticária Crônica , Angioedema , Pacientes , Sinais e Sintomas , Sudorese , Terapêutica , Temperatura Corporal , Imunoglobulina E , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos , Colinérgicos , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Anafilaxia
19.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(2): 157-162, abr.jun.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381887

RESUMO

A urticária crônica espontânea (UCE) é uma condição rara, benigna e com sintomas que afetam adversamente a qualidade de vida, tanto dos pacientes quanto de seus familiares, visto que ainda não existe tratamento resolutivo. O manejo farmacológico de primeira linha consiste no uso de anti-histamínicos em doses licenciadas ou até quadruplicadas, e na ausência de resposta ao anti-histamínico, os consensos mundiais recomendam, na sequência, a adição de omalizumabe. Ambos são amplamente utilizados e considerados seguros e eficazes. No entanto, ainda há alguns questionamentos acerca da anti-IgE: quando e como suspender a medicação, por quanto tempo usar ou quando retornar o uso da mesma, caso haja recidiva. Logo, alguns artigos foram revisados visando melhor elucidação dessas dúvidas.


Chronic spontaneous urticaria (CSU) is a rare, benign condition with symptoms that adversely affect the patients' and their families' quality of life, as there is still no curative treatment. First-line pharmacological management consists of the use of antihistamines in licensed or even quadruplicate doses and, if there is no response to the antihistamine, worldwide consensus recommends subsequent addition of omalizumab. Both are widely used and considered safe and effective. However, there are still some questions about anti-IgE, including when and how to stop the medication, how long it should be used, and when to resume using it in the case of a relapse. Therefore, some articles were reviewed to facilitate the elucidation of these questions.


Assuntos
Humanos , Imunoglobulina E , Omalizumab , Urticária Crônica , Pacientes , Qualidade de Vida , Recidiva , Sinais e Sintomas , Terapêutica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos
20.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(2): 216-218, abr.jun.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381931

RESUMO

Muitos estudos sugerem que a urticária crônica espontânea (UCE) seja uma doença autoimune. A primeira linha de tratamento consiste no uso de anti-histamínicos H1 de segunda geração, que podem ser empregados em até quatro vezes a dose recomendada. A Dapsona ­ diaminodifenil sulfona (DDS) ­ é um quimioterápico com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Em dermatologia, a DDS é usada em doenças nas quais predominam neutrófilos. O omalizumabe é um anticorpo monoclonal, que se liga às moléculas de IgE na circulação e impede que estas IgEs se liguem aos seus receptores. Omalizumabe é recomendado como terceira linha de tratamento de pacientes com UCE, refratários a anti-histamínicos em doses quadriplicadas, na dose de 300 mg a cada quatro semanas. Paciente do sexo feminino, com 41 anos, com UCE sem períodos de remissão por mais de um ano, tratada sem sucesso, com diferentes anti-histamínicos. Existia uma extensa investigação laboratorial. Foi-lhe administrada Cetirizina (anti-histamínico H1 de segunda geração), em elevada dose (40 mg/dia) associada a antileucotrieno (10 mg/dia) por um período de duas semanas. No final do período, a UCE manteve-se completamente inalterada. Foi realizada biopsias das urticas com diagnóstico histopatológico "Dermatite neutrofílica com infiltrado intersticial neutrofílico, sem vasculite ativa e sem eosinófilos". Na falta de omalizumabe, a paciente continuou o tratamento com Cetirizina (40 mg/dia), agora associado a 100 mg/dia de DDS. Atualmente, após 16 semanas de observação, seu quadro mantém-se estável, com urticas ausentes, afora alguns surtos leves, intermitentes. Poder-se-ia usar a DDS na UCE refratária a anti-histamínicos? Alguns estudos bem conduzidos oferecem essa oportunidade.


Many studies suggest that chronic spontaneous urticaria (CSU) is an autoimmune disease. The first line of treatment consists of the use of second-generation H1 antihistamines, which can be used at up to four times the recommended dose. dapsone ­ diaminodiphenyl sulfone (DDS) ­ is a chemotherapeutic agent with antimicrobial and anti-inflammatory properties. In dermatology, DDS is used to treat diseases in which neutrophils predominate. Omalizumab is a monoclonal antibody that binds to IgE molecules in the circulation and prevents these IgEs from binding to their receptors. Omalizumab is recommended as a third-line treatment for patients with CSU refractory to antihistamines in quadruplicate doses, at a dose of 300 mg every four weeks. A 41 year-old female patient with CSU without remission periods for more than one year was unsuccessfully treated with different antihistamines. An extensive laboratory investigation was conducted. She was given a high dose (40 mg/day) of cetirizine (second-generation H1 antihistamine) associated with antileukotriene (10 mg/ day) for a period of two weeks. At the end of the period, CSU remained completely unchanged. Wheal biopsies were performed, with histopathological diagnosis: neutrophilic dermatitis with neutrophilic interstitial infiltrate, without active vasculitis and without eosinophils. In the absence of omalizumab, the patient continued treatment with cetirizine (40 mg/day), now associated with 100 mg/day of DDS. Currently, after 16 weeks of observation, her condition remains stable and the wheals disappeared, apart from some mild, intermittent outbreaks. Could DDS be used in the CSU refractory to antihistamines? Some well-conducted studies offer this opportunity.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Cetirizina , Dapsona , Omalizumab , Urticária Crônica , Pacientes , Terapêutica , Imunoglobulina E , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1 , Anticorpos Monoclonais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA