Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 21
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3)set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399124

RESUMO

Introdução: A violência contra à mulher é caracterizada especialmente pela desigualdade de gênero, diferença hierárquica, subordinação e pela agressividade do parceiro ou ex-parceiro. Entre os principais subtipos, cita-se; a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Com o surgimento da pandemia de coronavírus em 2020 na tentativa de contenção da doença, medidas protetivas como o isolamento social aumentaram o convívio familiar. Dessa forma, as vítimas de violência passaram a ficar ainda mais tempo expostas aos seus agressores e consequentemente com maiores dificuldades para denunciar os abusos sofridos, pois a prestação dos serviços públicos, instituições de segurança e judiciais também foram restringidas. Objetivo: Caracterizar os casos de violência contra a mulher em tempos de pandemia de coronavírus em um município do Sudoeste do Paraná. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, documental e transversal com abordagem quantitativa realizada em um município do Sudoeste do Paraná a partir da coleta de dados, por meio das fichas de notificação de violência contra a mulher entre 2019 e 2021. Resultados e discussão: O estudo demonstrou prevalência de notificações no ano de 2019 em mulheres com idade de 12 a 18 anos (27,2%), brancas (71,3%), com ensino médio (21,9%), sendo ainda estudantes (23,1%) ou desempregadas (17,2%), sem companheiro (52,4%), residentes da área urbana (74%), heterossexuais (50,6%), sem possuir algum tipo de deficiência (51,8%). Ao verificar a tipologia da agressão com maior incidência, observou-se a lesão autoprovocada (53,6%) por meio da intoxicação /envenenamento (41,4%). Quanto a violência interpessoal, notou-se que a maioria das agressões foram ocasionadas pelo próprio cônjuge da vítima (12,4%), utilizando da força física (29,3%), salienta-se que o álcool não estava presente na maior parte das agressões. Conclusão: Evidencia-se a prevalência de violência autoprovocada (53,6%), em adolescentes com ensino médio, brancas, sem companheiro, residentes da área urbana, agredidas em ambiente domiciliar, motivadas por conflitos geracionais, sendo as violências mais incidentes a física por meio de envenenamento/intoxicação. Diante do exposto é importante abordar o fato de que é necessário realizar capacitações com os profissionais de saúde referente a ficha de notificação e orientá-los da importância de preenchê-la de forma correta, para haja a tomada de providências de acordo com cada necessidade.


Introduction: Introduction: Violence against women is characterized especially by gender inequality, hierarchical difference, subordination and aggressiveness of the partner or ex partner. Among the main subtypes are physical, psychological, sexual, patrimonial and moral violence. With the emergence of the COVID-19 pandemic in 2020 in an attempt to contain the disease, protective measures such as social isolation increased family coexistence. As a result, the victims of violence have been exposed to their aggressors for even longer and consequently find it more difficult to report the abuse they have suffered, since the provision of public services, security and judicial institutions have also been restricted. Objective: To characterize the cases of violence against women during the COVID-19 pandemic in a municipality in the southwest of Paraná. Materals and methods: This is a descriptive, documentary, and cross-sectional study with a quantitative approach carried out in a municipality in the Southwest of Paraná from data collection performed through the notification forms of violence against women notified between 2019 and 2021. Results and discussion: The study showed a prevalence of notifications in the year 2019 in women aged 12 to 18 years (27.2%), white (71.3%), with high school education (21.9%), being still students (23.1%) or unemployed (17.2%), without a partner (52.4%), residents of the urban area (74%), more specifically the Padre Ulrico neighborhood (12.4%), heterosexual (50.6%), without having any type of disability (51.8%). When checking the type of aggression with the highest incidence, we observed self-harm (53.6%) through intoxication/ poisoning (41.4%). As for interpersonal violence, it was noted that most aggressions were caused by the victim's own spouse (12.4%), using physical force (29.3%), and alcohol was not present in most aggressions. Conclusion: The prevalence of self- inflicted violence (53.6%) is evident in adolescents with high school education, white, without a partner, urban residents, assaulted in the home environment, motivated by generational conflicts, with the most incident violence being physical violence through poisoning/intoxication. Given the above, it is important to address the fact that it is necessary to conduct training with health professionals regarding the notification form and guide them on the importance of filling it out correctly, so that there is taking action according to each need.


Introducción: La violencia contra las mujeres se caracteriza especialmente por la desigualdad de género, la diferencia jerárquica, la subordinación y la agresividad de la pareja o ex pareja. Entre los principales subtipos, se menciona; la violencia física, psicológica, sexual, patrimonial y moral. Con la aparición de la pandemia de coronavirus en 2020 en un intento de contener la enfermedad, las medidas de protección como el aislamiento social han aumentado la convivencia familiar. Así, las víctimas de la violencia han quedado aún más expuestas a sus agresores y, en consecuencia, tienen mayores dificultades para denunciar los abusos sufridos, ya que también se ha restringido la prestación de servicios públicos, de seguridad y de instituciones judiciales. Objetivo: Caracterizar los casos de violencia contra la mujer en tiempos de pandemia de coronavirus en un municipio del sudoeste de Paraná. Materiales y métodos: Se trata de un estudio descriptivo, documental y transversal con enfoque cuantitativo realizado en un municipio del suroeste de Paraná a partir de la recolección de datos a través de las formas de notificación de la violencia contra las mujeres entre 2019 y 2021. Resultados y discusión: El estudio mostró una prevalencia de notificaciones en 2019 en mujeres de 12 a 18 años (27,2%), de raza blanca (71,3%), con estudios secundarios (21,9%), siendo aún estudiantes (23,1%) o desempleadas (17,2%), sin pareja (52,4%), residentes en el área urbana (74%), heterosexuales (50,6%), sin tener algún tipo de discapacidad (51,8%). Al verificar el tipo de agresión con mayor incidencia, se observó la lesión autoinfligida (53,6%) a través de la intoxicación / envenenamiento (41,4%). En cuanto a la violencia interpersonal, se observó que la mayoría de las agresiones fueron causadas por el propio cónyuge de la víctima (12,4%), utilizando la fuerza física (29,3%), se destaca que el alcohol no estuvo presente en la mayoría de las agresiones. Conclusión: Se evidencia la prevalencia de la violencia autoprovocada (53,6%), en adolescentes con educación médica, brancas, sin compañía, residentes del área urbana, agredidos en ambiente domiciliario, motivados por conflictos geracionales, siendo las violencias más incidentes a la física por medio de envenenamiento/intoxicación. Dado lo anterior es importante abordar el hecho de que es necesario realizar una capacitación con los profesionales de la salud respecto a la ficha de notificación y orientarlos sobre la importancia de llenarla correctamente, para que exista la toma de acciones de acuerdo a cada necesidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Perfil de Saúde , Violência contra a Mulher , Pandemias , COVID-19 , Intoxicação , Isolamento Social , Mulheres , Ferimentos e Lesões , Estudos Transversais/métodos , Pessoal de Saúde , Pessoal de Saúde/educação , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Notificação/estatística & dados numéricos , Agressão/psicologia , Capacitação Profissional , Abuso Físico/estatística & dados numéricos
2.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 24(273): 5289-5298, fev.2021.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1148515

RESUMO

Objetivo: descrever a situação epidemiológica de pessoas que foram vítimas de maus-tratos, negligência ou abandono em um estado do nordeste brasileiro. Método: Trata-se de estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa e dados retrospectivos, desenvolvido com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: A população compreendeu pessoas atendidas e notificadas nos serviços próprios e conveniados ao Sistema Único de Saúde, por causas de maus-tratos, negligência ou abandono, entre 2015 e 2018. Observou-se que a maior parte era do sexo feminino (59,6%), na faixa etária de até 9 anos (56,4%) e residentes da zona urbana (79,1%). Quanto as pessoas que cometeram maus-tratos, negligência ou abandono, a maioria era do sexo feminino, não havia ingerido bebida alcóolica e a violência foi motivada por conflito geracional (20%). Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de políticas públicas que proteja as crianças e as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade.(AU)


Objective: describes an epidemiological situation of people who have been victims of abuse, neglect or abandonment in a state in northeastern Brazil. Method: This is an exploratory and descriptive study, with a quantitative approach and retrospective data, developed with data obtained from the Notifiable Diseases Information System. Results: The population comprised people attended and notified in the services themselves and under the Unified Health System, due to maltreatment, neglect or abandonment, between 2015 and 2018. It was observed that the majority were female (59, 6%), aged up to 9 years (56.4%) and residents of the urban area (79.1%). As for people who committed abuse, neglect or abandonment, the majority were female, had not drunk alcohol and violence was motivated by generational conflict (20%). Conclusion: The need for public policies to protect children and people who are in a situation of vulnerability was highlighted.(AU)


Objetivo: describe una situación epidemiológica de personas que han sido víctimas de abuso, negligencia o abandono en un estado del noreste de Brasil. Método: Se trata de un estudio exploratorio y descriptivo, con enfoque cuantitativo y datos retrospectivos, desarrollado con datos obtenidos del Sistema de Información de Enfermedades Notificables. Resultados: La población estuvo conformada por personas atendidas y notificadas en los propios servicios y en el Sistema Único de Salud, por maltrato, negligencia o abandono, entre 2015 y 2018. Se observó que la mayoría eran mujeres (59, 6%), de hasta 9 años (56,4%) y residentes del casco urbano (79,1%). En cuanto a las personas que cometieron maltrato, abandono o abandono, la mayoría eran mujeres, no habían bebido alcohol y la violencia estuvo motivada por conflicto generacional (20%). Conclusión: Se destacó la necesidad de políticas públicas para proteger a la niñez y a las personas en situación de vulnerabilidad.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Violência Doméstica/classificação , Sistemas de Informação em Saúde
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(4): 1117-1125, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155286

RESUMO

Abstract Objectives: to estimate the prevalence ofpeer victimization (VI-P) and to identify factors associated to it. Methods: a cross sectional study based on a state-representativesample; 2555 students from primary and secondary schools of Campeche, in the academic year 2015-2016 participated. They were interviewed face to face. VI-P was analyzed by sex, age and various school-related aspects with prevalence rate and 95% confidence interval. The analysis of interactions among the studied factors was carried out using a hierarchical log-lineal model. With the significant terms,a multiviarite analysis using a logistic model was performed. Based on this model, maximum and minimum predictive values for VI-P were calculated by odds inverse transformation. Results: the global prevalence of VI-P was 60.4% (CI95%= 58.6-62.3). The prevalence of violence physical, psycho-emotional, patrimonial, and sexual, were 28.8, 52.9, 26.5, and 8.7%, respectively. Students in the first year, who were male, had classes scheduled in the evening, attended a public school and resided in a municipality of high/highest margination index, had the highest probability (75.3%) of suffering VI-P. Conclusions: given the high levels of VI-P found, and its possible effects, it is necessary implement truly effective measures to prevent it.


Resumen Objetivos: estimar la prevalencia de la victimización por pares (VI-P) e identificar factores asociados. Métodos: se realizó un estudio transversal en una muestra representativa de las escuelas del estado de Campeche; se entrevistaron 2555 estudiantes de primaria y secundaria del ciclo escolar 2015-2016. Los alumnos fueron entrevistados cara a cara. Se analizó la tasa de prevalencia de VI-P según sexo, edad y varios aspectos relacionados con la escuela, con un intervalo de confianza de 95%. Las interacciones entre los factores estudiados se analizaron mediante un modelo jerárquico log-linear saturado. A partir de los términos que resultaron significativos, se realizó un análisis multivariado mediante un modelo logístico. Con base en este modelo, se calcularon los valores predictivos máximo y mínimo para la VI-P mediante la transformación inversa de probabilidades. Resultados: la prevalencia global de VI-P fue 60.4% (CI95%= 58.6-62.3). Las prevalencias de violencia física, psicoemocional, patrimonial y sexual fueron: 28.8, 52.9, 26.5 y 8.7%, respectivamente. Los estudiantes de primer grado, hombres, del turno vespertino, que asisten a una escuela pública, y de municipios con alto/muy alto índice de marginación, tuvieron la mayor prevalencia de VI-P (75.3%). Conclusiones: dados los altos niveles de VI-P encontrados, y considerando sus posibles efectos, es necesario implementar medidas realmente efectivas para prevenir este tipo de violencia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Fatores de Risco , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Ensino Fundamental e Médio , México/epidemiologia
4.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 41(6): 518-529, Nov.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055339

RESUMO

Objective: To analyze factors associated with the prevalence of maltreatment and bullying and to identify types of involvement (verbal, physical, social, sexual, cyberbullying) among high school students aged 15 to 19 years. Methods: A cross-sectional, school-based epidemiological survey was performed. The sample included 2,293 adolescents from public and private schools in the Greater Vitoria area (state of Espírito Santo, Brazil). A modified version of the Brazilian Portuguese Olweus Bully/Victim Questionnaire was used. Results: Among maltreatment behaviors, 43.3% of adolescents reported having been victims vs. 40.4% reporting to be aggressors. Among bullying behaviors, 41% reported victimization and 29.1% aggression. The most frequent types of bullying were verbal (victim = 33.8%, bully = 23.1%), social (victim = 21.8%, bully = 16.9%), and physical bullying (victim = 15.1%, bully = 8.7%). Of those reporting to be victims, 37.5% stated that they did not react as frequently as they were attacked. Almost half of the students (50.9%) identified themselves as victims, without practicing any type of aggression against another schoolmate. School network (public or private) and gender were significantly associated with victimization and aggression behaviors. Conclusion: The adolescents identified as victims did not generally attack other students, i.e., did not identify themselves as perpetrators. The high prevalence of maltreatment and bullying detected in this study, especially the verbal, social, and physical types, underscores the need for interventions addressing bullying in schools.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Estudantes/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/psicologia , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Projetos Piloto , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Vítimas de Crime/psicologia , Bullying/psicologia , Experiências Adversas da Infância/estatística & dados numéricos
5.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 41(3): 234-237, May-June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011496

RESUMO

Objective: Our study aimed to verify whether cyberbullying victimization among adolescents occurs concomitantly with other forms of violence exposure (at home, at school and in the community). Methods: A collaborative longitudinal study by Norwegian and Brazilian researchers was conducted in Itaboraí, a low-income city in southeast Brazil. At baseline, trained interviewers applied a semi-structured questionnaire to a population-based sample of 669 in-school adolescents (11-15 years old). The investigated types of violence exposure included cyberbullying, traditional bullying, severe physical punishment by parents and community violence (victimization and eye-witnessed violent events outside the home and school). Results: In the previous six months, 1.9% of the adolescents had been victims of cyberbullying, and 21.9% had been victims of physical aggression, verbal harassment and/or social manipulation by peers. However, only 5.5% of the adolescents considered themselves bullying victims. In the previous 12 months, 12.4% of adolescents had suffered severe physical punishment, 14.0% had been victims of community violence, and 20.9% eye-witnessed community violence. Multivariable regression analysis showed that victimization by multiple types of traditional bullying and self-perceived bullying victimization were correlates of cyberbullying victimization, while suffering violence at home and in the community were not. Conclusion: This study provides evidence of an association between cyberbullying, traditional bullying and self-perceived bullying among low-income Brazilian adolescents.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Violência/estatística & dados numéricos , Exposição à Violência/estatística & dados numéricos , Cyberbullying/psicologia , Instituições Acadêmicas , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos , Violência/psicologia , Brasil , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Vítimas de Crime/psicologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Exposição à Violência/classificação , Exposição à Violência/psicologia , Relações Interpessoais
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(4): 1359-1368, abr. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001772

RESUMO

Resumo O estudo analisou a prevalência de sofrer bullying e fatores associados em escolares brasileiros. Trata-se de análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 em amostra nacional com 102.301 alunos do 9º ano. Foi calculada a prevalência de sofrer bullying e foi feita inicialmente análise bivariada com estimativas de razões de chance (OR) e IC95% para estimar as associações entre vitimização e variáveis sociodemográficas, contexto familiar, violência familiar, saúde mental e comportamentos de risco. Posteriormente, procedeu-se ao modelo de regressão logística múltipla, inserindo as variáveis de interesse com (p < 0,20). No modelo final ajustado (ORa) permaneceram variáveis com p < 0,05. A prevalência de bullying foi de 7,4%. A análise multivariada mostrou que quem tem maior chance de sofrer bullying são os escolares do sexo masculino, com 13 anos, da escola pública, filhos de mães sem escolaridade, que trabalham, com relato de solidão, sem amigos, com insônia; que sofreram agressão física dos familiares, faltaram as aulas sem avisar aos pais, usaram tabaco. Predominaram vítimas de 13 anos, com contexto social e familiar desfavorável, mostrando cenário de vulnerabilidades, demandando apoio de redes de proteção social, escolar e famíliar.


Abstract This study analyzed the prevalence of bullying and associated factors among Brazilian schoolchildren using data produced by the 2015 National School Health Survey (PeNSE, acronym in Portuguese) consisting of a national sample of 102,301 eighth grade students. The prevalence of bullying was calculated and bivariate analysis was performed using a 95% confidence level to determine the association between victimization and socio-demographic variables and other variables relating to family background, mental health, and risk behaviors. Multivariate analysis was then conducted using the biologically plausible variables of interest. For the final model, variables that obtained p-values of < 0.05 were maintained. The prevalence of bullying was found to be 7.4%. The results of the multivariate analysis showed that boys aged 13 years studying in public schools who worked and whose mother did not have any schooling were more likely to be bullied, as were schoolchildren who felt lonely, had no friends, suffered from insomnia, skipped lessons without parental permission, and who smoked. Victims of bullying were predominantly 13-year-olds from an unfavorable social and family background, painting a picture of vulnerability that calls for support from social protection networks, schools and families alike .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Fatores Sexuais , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Etários
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(2): 509-522, Feb. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-984207

RESUMO

Resumo O objetivo desta pesquisa é analisar as implicações da violência entre pares no contexto escolar, do clima escolar e da percepção dos contextos de desenvolvimento no bem-estar subjetivo de crianças e adolescentes. A amostra é composta por 910 estudantes do 6º e 7º ano do ensino fundamental, de 27 escolas, públicas e privadas, urbanas e rurais do Ceará. Trata-se de um estudo transversal quantitativo que utilizou os instrumentos escala de vitimização e agressão entre pares e de clima escolar; três índices de percepção dos contextos de desenvolvimento (casa, escola, bairro); três escalas de bem-estar (satisfação com a vida para estudantes, índice de bem-estar pessoal e item único de satisfação com a vida) para coleta de dados. Os dados passaram por análise de variância multivariada com nível de significância não superior a 0,01. Os resultados indicam que a tipologia bullying, isoladamente ou em interação com as variáveis analisadas, é a que mais impacto exerce sobre o bem-estar da população estudada, sendo os envolvidos os que apresentam as menores médias de bem-estar. Níveis baixos de percepção dos contextos casa, escola, bairro, e do clima escolar, bem como estudar em escola pública e/ou morar em zona rural, estão igualmente associados a bem-estar subjetivo baixo.


Abstract The scope of this study is to analyze the implications of peer violence in the school context, the school environment and the perceived developmental contexts on the subjective well-being of children and adolescents. The sample is comprised of 910 students in Years 6 and 7 of primary school in 27 urban and rural public and private schools in Ceará. It is a quantitative cross-sectional study and the following tools were used: scales measuring victimization and aggression among peers and the school environment; three indices on perceptions of developmental contexts (home, school, neighborhood); and three well-being scales (Students' Life Satisfaction Scale, Personal Well-being Index and Single item on Overall Life Satisfaction). Data were analyzed using multivariate variance analysis, with a significance level below 0, 01. Results indicate that bullying, alone or in interaction with the variables analyzed, is the variable that has the greatest impact on the well-being of the population studied, whereby those involved in bullying have the lowest well-being averages. Low levels of perception regarding the contexts of home, school and neighborhood and the school environment, as well as attending a public school and/or living in rural areas, are all also associated with low subjective well-being.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Grupo Associado , Violência/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Satisfação Pessoal , População Rural/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Estudantes/psicologia , Estudantes/estatística & dados numéricos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Características de Residência , Estudos Transversais , Agressão , Relações Interpessoais
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00230418, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019621

RESUMO

Resumo: Apesar de sua gravidade, o feminicídio é pouco investigado e suas estimativas dependem das estratégias usadas à sua caracterização, do contexto sociocultural e político. Este estudo teve como objetivo avaliar os homicídios intencionais de mulheres, com enfoque nos feminicídios, destacando suas características e fatores de risco. Estudo transversal, baseado em vigilância diária de homicídios na imprensa e em registros de mortalidade. Foram consideradas vítimas fatais por agressões, mortes de mulheres maiores de 11 anos, residentes em Manaus, Amazonas, Brasil, em 2016-2017. A classificação de feminicídios baseou-se na Lei nº 13.104/2015. O risco relativo foi estimado mediante regressão de Poisson e um modelo hierárquico foi empregado para a introdução das variáveis nos modelos. As análises foram efetuadas no software R. De 138 vítimas fatais por agressões, 52 foram feminicídios, 37,7% (IC: 29,4-45,5). A cada acréscimo unitário de idade o risco de feminicídio reduzia em 3% (IC: 0,95-0,99). O risco de feminicídio foi 40% menor (IC: 0,40-0,90) nas mulheres com até sete anos de escolaridade, em comparação às que tinham oito anos ou mais; as mulheres agredidas mediante força corporal tiveram risco 5,5 (IC: 2,6-11,3) vezes maior de feminicídio, em comparação às que foram agredidas com arma de fogo; e risco de feminicídio de 1,4 (IC: 1,1-2,7) nas que foram mortas durante o dia, em relação às que morreram de noite. A proporção de feminicídio deste estudo foi inferior a estimativas prévias no Brasil e a carga local da criminalidade urbana parece explicar parte desta divergência. Este trabalho demonstrou que idade, escolaridade, uso da força corporal e turno da agressão estão associados ao feminicídio.


Resumen: A pesar de su gravedad, el feminicidio ha sido poco investigado y sus estimaciones dependen de las estrategias usadas para su caracterización, así como del contexto sociocultural y político. El objetivo de este estudio fue evaluar los homicidios intencionales de mujeres, centrándose en los feminicidios, destacando sus características y factores de riesgo. Se trata de un estudio transversal, basado en la vigilancia diaria de homicidios en prensa y en registros de mortalidad. Se consideraron víctimas fatales por agresiones, muertes de mujeres mayores de 11 años, residentes en Manaus, Amazonas, Brasil, entre 2016-2017. La clasificación de feminicidios se basó en la Ley nº 13.104/2015. El riesgo relativo se estimó mediante regresión de Poisson y se empleó un modelo jerárquico para la introducción de las variables en los modelos. Los análisis se efectuaron en el software R. De 138 víctimas fatales por agresiones, 52 fueron feminicidios, un 37,7% (IC: 29,4-45,5). Con cada aumento unitario de edad, el riesgo de feminicidio se reducía en un 3% (IC: 0,95-0,99); el riesgo de feminicidio fue un 40% menor (IC: 0,40-0,90) en las mujeres con hasta siete años de escolaridad, en comparación con las que tenían ocho años o más; las mujeres agredidas mediante fuerza corporal tuvieron un riesgo 5,5 (IC: 2,6-11,3) veces mayor de feminicidio, en comparación con las que fueron agredidas con arma de fuego; y un riesgo de feminicidio de 1,4 (IC: 1,1-2,7) quienes fueron asesinadas durante el día, en relación con quienes murieron de noche. La proporción de feminicidio de este estudio fue inferior a las estimaciones previas en Brasil y la carga local de la criminalidad urbana parece explicar parte de esta divergencia. Este estudio demostró que la edad, escolaridad, uso de la fuerza corporal y período del día de la agresión están asociados al feminicidio.


Abstract: Femicide has received relatively little research attention, despite its severity. Estimates of femicide depend on the strategies used to define it within the sociocultural and political context. This study aimed to assess intentional homicides of women, focusing on femicides, highlighting the characteristics and risk factors. This was a cross-sectional study based on daily surveillance of homicides in the press and mortality records. The study considered fatal victims of assault in women over 11 years of age in Manaus, Amazonas State, Brazil, in 2016-2017. Classification of femicide was based on Brazil's Law n. 13,104/2015. Relative risk was estimated by Poisson regression, and a hierarchical model was used to include variables in the models. Analyses were performed in the R statistical package. Of 138 fatal victims of assault, 52 were cases of femicide, or 37.7% (CI: 29.4-45.5). Each unit addition of age reduced the risk of femicide by 3% (CI: 0.95-0.99). Risk of femicide was 40% lower (CI: 0.40-0.90) in women with up to seven years of schooling, when compared to those with eight years or more. Women killed by bodily force showed 5.5 times higher risk (CI: 2.6-11.3) of femicide, compared to those killed with firearms. Relative risk of femicide was 1.4 (CI: 1.1-2.7) in women killed in daytime, compared to those killed at night. The proportion of femicide in this study was lower than in previous estimates in Brazil, and the local burden of urban crime appears to explain part of this discrepancy. This study showed that age, schooling, use of bodily force, and time of day when the assault occurred are associated with femicide.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Homicídio/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Homicídio/classificação
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(4): 1281-1292, abr. 2018. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952641

RESUMO

Resumo O estudo investigou o padrão espacial dos casos de traumatismo maxilofacial decorrentes de agressão com arma de fogo em adolescentes e adultos jovens a partir do local de domicílio das vítimas e analisou comparativamente os diferenciais de renda dessas áreas. Estudo transversal com dados de vítimas atendidas em três hospitais de Belo Horizonte-MG, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. Endereços foram georeferenciados por geocodificação. Tendências de aleatoriedade e densidade de pontos foram analisadas por Função K de Ripley e mapas de Kernel. A interação espacial entre os domicílios de adolescentes e adultos jovens foi verificada através da Função K12. Encontrouse registros de 218 casos de agressão com arma de fogo, com predomínio do sexo masculino (89,9%) e adultos jovens (70,6%). Os domicílios se distribuíram de forma agregada no espaço urbano com nível de confiança de 99% e níveis de agregação espacial semelhantes. Os clusters de domicílios convergiram para 7 favelas ou regiões vizinhas com população de maior renda revelando propagação de eventos. Os hotspots se concentraram em favelas com histórico de crimes ligados ao narcotráfico. A incorporação do espaço na dinâmica dos eventos mostrou que a condição econômica isoladamente não limitou a vitimização.


Abstract The study investigated the spatial pattern of cases of maxillofacial injury resulting from firearm aggression among teenagers and young adults and analyzed the comparison of income differentials in these areas based on the residence of the victims. This is a cross-sectional study with data from victims attended in three hospitals in Belo Horizonte, State of Minas Gerais, from January 2008 to December 2010. The addresses of the victims were georeferenced by geocoding. Randomness and point density trends were analyzed using Ripley's K function and Kernel maps. The spatial interaction between the homes of adolescents and young adults was verified through the K12 function. Records of 218 cases of assault with a male predominance (89.9%) and young adults (70.6%) were found. Household clusters were distributed on an aggregate basis in the urban space with a confidence level of 99% and similar spatial aggregation levels. The hotspots converged on 7 shantytowns or neighboring regions with higher income population revealing spread of events. Hotspots focused on slums with a history of crimes linked to drug trafficking. The incorporation of space in the dynamics of events showed that the economic condition in isolation did not limit victimization.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , População Urbana/estatística & dados numéricos , Armas de Fogo , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Traumatismos Maxilofaciais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Características da Família , Estudos Transversais , Análise Espacial , Renda , Traumatismos Maxilofaciais/etiologia
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00118617, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974606

RESUMO

This study aimed to estimate the prevalence of bullying and to verify the association between nutritional status, demographic and socioeconomic factors, and individual attributes among schoolchildren aged from 11 to 14 years. This is cross-sectional study with a probabilistic sample of 975 adolescents attending public and private schools in Florianópolis, Santa Catarina State, Brazil. Bullying was investigated with a self-administered questionnaire by applying Item Response Theory and dichotomized according to victimization or not. Body mass index (BMI) was classified according to the World Health Organization criteria. Data such as age, school type and location, household income, as well as the education background of the parents were collected by a questionnaire given to the parents. Crude and adjusted analyses were performed using logistic regression. The prevalence of victims of bullying and of overweight/obese adolescents was 13.2% and 29%, respectively. No association was found between bullying and age, sex, school type, mother's education, household income, and overweight/obesity. The crude analysis model indicated that overweight/obese adolescents and those with individual attributes (fat, thin, tall, short, good-looking, ugly, from a different ethnic background, rich, poor, with a disability and/or other) had a greater chance of being bullied. In the analysis model adjusted by household income and stratified by sex, boys were discriminated for being fat, good-looking, ugly, or for having a disability, while girls were discriminated for being fat, tall, short, ugly, rich, poor, among other individual attributes.


O estudo teve como objetivos estimar a prevalência de bullying e verificar a associação entre estado nutricional, fatores demográficos e socioeconômicos e atributos individuais em escolares entre 11 e 14 anos de idade. O estudo transversal usou uma amostra probabilística de 975 adolescentes matriculados em escolas públicas e privadas em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. O bullying foi investigado com um questionário auto-administrado, aplicando a Teoria da Resposta ao Item, e dicotomizado de acordo com a presença ou ausência de vitimização. O índice de massa corporal (IMC) foi classificado de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde. Dados como idade, tipo e localização da escola, renda familiar e escolaridade dos pais foram coletados com um questionário entregue aos pais ou responsáveis. A regressão logística foi usada para as análises brutas e ajustadas. As taxas de prevalência de vitimização pelo bullying e de sobrepeso/obesidade foram 13,2% e 29%, respectivamente. Não houve associação entre bullying e idade, gênero, tipo de escola, escolaridade materna, renda familiar ou sobrepeso/obesidade. A análise não-ajustada indicou que os adolescentes com sobrepeso/obesidade e aqueles com determinados atributos individuais (gordo, magro, alto, baixo, bonito, feio, pertencente a outro grupo étnico, rico, pobre, portador de deficiência e/ou outros) tinham maior probabilidade de sofrerem bullying. Na análise ajustada para renda familiar e estratificada por gênero, os meninos eram discriminados por serem gordos, bonitos, feios, ou por serem portadores de deficiência, enquanto as meninas eram discriminadas por serem gordas, altas, baixas, feias, ricas ou pobres, entre outros atributos individuais.


El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de bullying y verificar la asociación entre estatus nutricional, factores demográficos y socioeconómicos, así como atributos individuales, entre escolares con edades comprendidas entre los 11 a los 14 años. Este estudio transversal con una muestra probabilística de 975 adolescentes inscritos en escuelas públicas y privadas en Florianópolis, Estado de Santa Catarina, Brasil. El bullying se investigó mediante un cuestionario autoadministrado, a través de la aplicación de la teoría respuesta al ítem y con dicotomización, según la existencia de victimización o no. El índice de masa corporal (IMC) se clasificó según criterios de la Organización Mundial de la Salud. Se recogieron datos como: edad, tipo de escuela y ubicación, ingresos por hogar, así como formación educativa de los padres mediante un cuestionario entregado a los padres. Se realizaron análisis crudos y ajustados usando regresión logística. La prevalencia de víctimas de bullying y los adolescentes con sobrepeso/obesos fue de un 13,2% y un 29%, respectivamente. No se encontró asociación entre el bullying y la edad, sexo, tipo de escuela, educación de la madre, ingresos por hogar, y sobrepeso/obesidad. El modelo de análisis crudo de adolescentes con sobrepeso/obesos y aquellos con atributos individuales (gordo, flaco, alto, bajo, guapo, feo, procedente de un grupo étnico diferente, rico, pobre, con una discapacidad y/u otros) tenían mayores probabilidades de sufrir bullying. En el análisis del modelo ajustado por ingresos por hogar, y estratificado por sexo, los chicos fueron discriminados por ser gordos, guapos, feos, o por sufrir una discapacidad, mientras que las chicas lo fueron por ser gordas, altas, bajas, feas, ricas, pobres entre otros atributos individuales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Estudantes/psicologia , Estudantes/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Estado Nutricional , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Comportamento do Adolescente , Setor Público , Setor Privado , Vítimas de Crime/psicologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Obesidade/psicologia
11.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979029

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Analyze the prevalence of intrafamilial and extrafamilial sexual assault in adolescents of Peru and its association with alcohol consumption. METHODS We used a two-step and stratified probabilistic sampling to select male and female students in secondary education from all over Peru. The study included data from 54,756 students with information on demographics, alcohol and drug use, and sexual assault. The statistical analysis considered the complex sampling and we conducted two independent analyses by type of sexual assault (intrafamilial and extrafamilial), stratified by the sex of the victim. RESULTS The prevalence of life of intrafamilial sexual assaults (5.4%, 95%CI 5.0-5.8) was similar to that of extrafamilial sexual assaults (6.1%, 95%CI 5.6-6.6). Alcohol consumption in the past year was associated with intrafamilial and extrafamilial sexual assaults that occurred in the same period after adjusting for confounders. Alcohol consumption in the past year was associated with non-physical and physical forms of intrafamilial and extrafamilial sexual assaults in the disaggregated analysis by type of assault. Alcohol consumption in the past year was associated with extrafamilial rape only among females (ORa = 2.8; 95%CI 1.3-5.9). CONCLUSIONS Sexual assault against adolescent males and females by family members is a frequent form of victimization that is associated with alcohol consumption in Peru. It is important to examine this form of victimization among adolescents, especially those who consume alcohol.


RESUMEN OBJETIVO Analizar la prevalencia de las agresiones sexuales intrafamiliares y extrafamiliares en adolescentes del Perú y su asociación con el consumo de alcohol. MÉTODOS Se utilizó un muestreo probabilístico bietápico y estratificado para seleccionar estudiantes varones y mujeres de educación secundaria de todo el Perú. Los datos de 54,756 estudiantes que incluían información demográfica, sobre consumo de alcohol y drogas, y agresión sexual fueron incluidos en el estudio. En el análisis estadístico se consideró el muestreo complejo y se condujeron dos análisis independientes por el tipo de agresión sexual (intrafamiliar y extrafamiliar), estratificado por el sexo de la víctima. RESULTADOS La prevalencia de vida de las agresiones sexuales intrafamiliares (5.4%, IC95% 5.0-5.8) fue similar al de las agresiones extrafamiliares (6.1%, IC95% 5.6-6.6). El consumo de alcohol en el último año se asoció con las agresiones sexuales intrafamiliares y extrafamiliares que ocurrieron en el mismo periodo después de ajustar por los factores de confusión. El consumo de alcohol en el último año se asoció a las formas no físicas y físicas de agresión sexuales intrafamiliares y extrafamiliares en el análisis desagregado por tipo de agresión. El consumo de alcohol en el último año se asoció con las violaciones sexuales extrafamiliares sólo entre las mujeres (ORa = 2.8; IC95% 1.3-5.9). CONCLUSIONES La agresión sexual de adolescentes mujeres y varones por miembros familiares es una forma frecuente de victimización que se asocia al consumo de alcohol en el Perú. Es importante indagar por esta forma de victimización en adolescentes, especialmente los que consumen alcohol.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Peru/epidemiologia , Estupro/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Abuso Sexual na Infância/estatística & dados numéricos , Prevalência , Distribuição por Sexo , Agentes Comunitários de Saúde , Vítimas de Crime/psicologia , Populações Vulneráveis , Relações Familiares , Incesto
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(11): e00001117, nov. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1039359

RESUMO

Resumen: Se desconoce la frecuencia de complejo estigma-discriminación percibido en víctimas del conflicto armado colombiano. El objetivo del estudio fue establecer la frecuencia y variables asociadas al estigma-discriminación percibido en víctimas del conflicto armado, en municipios del Departamento del Magdalena, Colombia. Se realizó un estudio transversal con víctimas registradas en el Programa de Atención Psicosocial y Salud Integral a Víctimas. Los síntomas depresivos se cuantificaron con cuatro ítems dicotómicos (tres o más se clasificaron como alto nivel de síntomas depresivos) y el estigma-discriminación percibido se cuantificó con seis incisos dicotómicos (dos o más afirmaciones se categorizó como alto estigma-discriminación percibido). Participaron 943 adultos (M = 47,9; DE = 14,2); 67,4%, mujeres; 109 (11,6%) informaron alto nivel de síntomas depresivos y 217 (23%) presentaron alto estigma-discriminación percibido. El alto estigma-discriminación percibido se asoció a alto nivel de síntomas depresivos (OR = 6,47; IC95%: 4,23-9,88). Se concluye que un cuarto de las víctimas del conflicto armado en Magdalena informa alto estigma-discriminación percibido; éste se asocia significativamente a alto nivel de síntomas depresivos.


Abstract: There is no information on frequency of perceived devaluation-discrimination in victims of the armed conflict in Colombia. The aim of this study was thus to determine the frequency of perceived devaluation-discrimination and associated variables among victims of the armed conflict in municipalities in the Department of Magdalena, Colombia. A cross-sectional study was conducted among victims enrolled in the Program for Psychosocial Care and Comprehensive Healthcare for Victims. Depressive symptoms were quantified with four dichotomous items (three or more were classified as high level of depressive symptoms), and perceived devaluation-discrimination was quantified with six dichotomous items (two or more were classified as high perceived devaluation-discrimination). A total of 943 adults participated (M = 47.9; SD = 14.2); 67.4%, women; 109 (11.6%) reported high level of depressive symptoms and 217 (23%) showed high perceived devaluation-discrimination. High perceived devaluation-discrimination was associated with high level of depressive symptoms (OR = 6.47; 95%CI: 4.23-9.88). In conclusion, one-fourth of the victims of the armed conflict in Magdalena reported high perceived devaluation-discrimination, which was significantly associated with high level of depressive symptoms.


Resumo: É desconhecida a frequência do complexo estigma-discriminação percebido em vítimas do conflito armado colombiano. O objetivo do estudo foi estabelecer a frequência e variáveis associadas ao estigma-discriminação percebido em vítimas do conflito armado, em municípios do Departamento de Magdalena, Colômbia. Foi realizado um estudo transversal com vítimas registradas no Programa de Atenção Psicossocial e Saúde Integral às Vítimas. Os sintomas depressivos foram quantificados com quatro itens dicotômicos (três ou mais foram classificados como alto nível de sintomas depressivos), e o estigma-discriminação percebido foi quantificado com seis subsecções dicotômicas (com duas ou mais afirmações foi categorizado como alto estigma-discriminação percebido). Participaram 943 adultos (M = 47,9; DP = 14,2); 67,4%, mulheres; 109 (11,6%) informaram alto nível de sintomas depressivos e 217 (23%) presentaram um alto estigma-discriminação percebido. O alto estigma-discriminação percebido foi associado à alto nível de sintomas depressivos (OR = 6,47; IC95%: 4,23-9,88). Concluiu-se que um quarto das vítimas do conflito armado em Magdalena informa alto estigma-discriminação percebido, que foi associado significativamente à alto nível de sintomas depressivos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Vítimas de Crime/psicologia , Conflitos Armados/psicologia , Depressão/etiologia , Transtorno Depressivo/etiologia , Estigma Social , Fatores Socioeconômicos , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Fatores Etários , Colômbia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Depressão/psicologia , Depressão/epidemiologia , Transtorno Depressivo/psicologia , Transtorno Depressivo/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. bras. enferm ; 70(4): 783-791, Jul.-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-898174

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the police reports filed by older adults who suffered abuse in order to identify the socio-demographic characteristics of victims and aggressors, type of violence, location, as well as to compare rates in three Brazilian cities in the period from 2009 to 2013. Method: Ecological study, in which 2,612 police reports registered in Police Stations were analyzed. An instrument was used to obtain data from the victim, the aggressor and the type of violence. Results: Psychological abuse predominated and most cases occurred in the older adults own home. In the cities of Ribeirão Preto and João Pessoa, the older adults presented similar rates for both gender. Regarding the standardized rates, in João Pessoa, there was a rise of this type of abuse in the two first years, and later there was a certain stability. In the city of Teresina, there was an increase, also observed in the city of Ribeirão Preto in the three first years, followed by a decrease. Conclusion: Older adults abuse is a cultural phenomenon difficult to be reported by them, since it occurs in the family context.


RESUMEN Objetivo: Analizar las denuncias policiales registradas por los ancianos que han sufrido violencia, con el fin de identificar las características sociodemográficas de las víctimas y de los autores, los diversos tipos de violencia y los lugares del suceso, así como también comparar el índice de violencia entre tres municipios brasileños durante el período comprendido entre 2009 y 2013. Método: Estudio ecológico, en el que se analizaron 2.612 denuncias registradas en Comisarías de Familia. Se utilizó un determinado instrumento para obtener datos de la víctima, del agresor y del tipo de violencia. Resultados: La violencia predominante es la psicológica y en la mayoría de los casos ocurre en la residencia de la persona mayor. En Ribeirão Preto y João Pessoa, el porcentaje de violencia contra los ancianos más jóvenes era igual entre ambos sexos. Comparando las tasas estándar, en João Pessoa el índice fue más alto en los dos primeros años, estabilizándose tras ese periodo. En Teresina y Ribeirão Preto el porcentaje aumentó en los tres primeros años y luego fue disminuyendo. Conclusión: La violencia es un fenómeno cultural de difícil notificación de parte de la persona mayor, ya que ocurre en el contexto familiar.


RESUMO Objetivo: Analisar os boletins de ocorrência registrados por idosos que sofreram violência, a fim de identificar características sociodemográficas das vítimas e dos agressores, tipo de violência, local, bem como comparar as taxas em três municípios brasileiros no período de 2009 a 2013. Método: Estudo ecológico, em que foram analisados 2.612 boletins de ocorrência registrados em Delegacias do Idoso. Utilizou-se um instrumento para obter dados da vítima, do agressor e tipo de violência. Resultados: Predominou a violência psicológica, na maioria dos casos na própria residência do idoso. Em Ribeirão Preto e João Pessoa, os idosos mais jovens apresentaram taxas semelhantes entre ambos os sexos. Na comparação das taxas padronizadas, em João Pessoa, houve ascensão deste tipo de violência nos dois primeiros anos, e, posteriormente, certa estabilidade. Em Teresina, houve ascensão, também observada em Ribeirão Preto nos três primeiros anos, seguida de decréscimo. Conclusão: A violência é um fenômeno cultural de difícil notificação pelo idoso, por ocorrer no contexto familiar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , População Urbana/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Abuso de Idosos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Fatores Sexuais , Pessoa de Meia-Idade
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 85, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903234

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate differential associations between the exposure to violence in the family of origin and victimization and perpetration of intimate partner violence in pregnancy. METHODS A nested case-control study was carried out within a cohort study with 1,120 pregnant women aged 18-49 years old, who were registered in the Family Health Strategy of the city of Recife, State of Pernambuco, Brazil, between 2005 and 2006. The cases were the 233 women who reported intimate partner violence in pregnancy and the controls were the 499 women who did not report it. Partner violence in pregnancy and previous experiences of violence committed by parents or other family members were assessed with a standardized questionnaire. Multivariate logistic regression analyses were modeled to identify differential associations between the exposure to violence in the family of origin and victimization and perpetration of intimate partner violence in pregnancy. RESULTS Having seen the mother suffer intimate partner violence was associated with physical violence in childhood (OR = 2.62; 95%CI 1.89-3.63) and in adolescence (OR = 1.47; 95%CI 1.01-2.13), sexual violence in childhood (OR = 3.28; 95%CI 1.68-6.38) and intimate partner violence during pregnancy (OR = 1.47; 95% CI 1.01 - 2.12). The intimate partner violence during pregnancy was frequent in women who reported more episodes of physical violence in childhood (OR = 2.08; 95%CI 1.43-3.02) and adolescence (OR = 1.63; 95%CI 1.07-2.47), who suffered sexual violence in childhood (OR = 3.92; 95%CI 1.86-8.27), and who perpetrated violence against the partner (OR = 8.67; 95%CI 4.57-16.45). CONCLUSIONS Experiences of violence committed by parents or other family members emerge as strong risk factors for intimate partner violence in pregnancy. Identifying and understanding protective and risk factors for the emergence of intimate partner violence in pregnancy and its maintenance may help policymakers and health service managers to develop intervention strategies.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Gestantes/psicologia , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Exposição à Violência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos e Questionários , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Distribuição por Idade , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Acontecimentos que Mudam a Vida , Pessoa de Meia-Idade
15.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 38(2): 98-105, Apr.-June 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-784301

RESUMO

Objective: To compare intimate partner violence (IPV) prevalence rates in 2006 and 2012 in a nationally representative household sample in Brazil. The associations between IPV and substance use were also investigated. Methods: IPV was assessed using the Conflict Tactic Scale-R in two waves (2006/2012) of the Brazilian Alcohol and Drugs Survey. Weighted prevalence rates and adjusted logistic regression models were calculated. Results: Prevalence rates of IPV victimization decreased significantly, especially among women (8.8 to 6.3%). The rates of IPV perpetration also decreased significantly (10.6 to 8.4% for the overall sample and 9.2 to 6.1% in men), as well as the rates of bidirectional violence (by individuals who were simultaneously victims and perpetrators of violence) (3.2 to 2.4% for the overall sample). Alcohol increased the likelihood of being a victim (odds ratio [OR] = 1.6) and perpetrator (OR = 2.4) of IPV. Use of illicit drugs increased up to 4.5 times the likelihood of being a perpetrator. Conclusions: In spite of the significant reduction in most types of IPV between 2006 and 2012, violence perpetrated by women was not significantly reduced, and the current national rates are still high. Further, this study suggests that use of alcohol and other psychoactive drugs plays a major role in IPV. Prevention initiatives must take drug misuse into consideration.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Violência por Parceiro Íntimo/tendências , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Uso de Tabaco/epidemiologia , Violência por Parceiro Íntimo/legislação & jurisprudência , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(8): e00072915, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952299

RESUMO

Resumo: Descrição dos diferentes tipos de vitimização registrados oficialmente para as 5.249 crianças da coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dados oficiais foram obtidos na Secretaria de Segurança Pública e no Juizado da Infância e Juventude. A vitimização ocorreu em 1.150 membros, com 1.396 ocorrências registradas até 31 de dezembro de 2012. A taxa de incidência da vitimização total foi 15,7 por 1.000 pessoas/ano, sendo a maioria por vitimização violenta (12,7 por 1.000 pessoas/ano). A vitimização aumentou gradualmente na infância e rapidamente ao longo da adolescência. As maiores incidências foram entre mulheres (p < 0,05), mais pobres (p < 0,05), com mães adolescentes (p < 0,001) e sem companheiro (p < 0,05). Vitimização violenta mais incidente foi por crimes com lesões corporais, roubo e crimes contra a liberdade individual; a não violenta foi por crimes de furto. Estudos como o presente permitiriam identificar fatores de risco e protetores ao longo da vida do indivíduo, salientando a importância da implementação de medidas de vigilância e controle da violência.


Resumen: Descripción de los diferentes tipos de victimización registradas oficialmente en 5.249 niños de la cohorte de nacimientos de la ciudad de Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. Los datos oficiales fueron obtenidos en la Secretaría de Seguridad Pública y en el Juzgado de la Infancia y Juventud. La victimización se produjo en 1.150 miembros, con 1.396 casos registrados hasta el 31 de diciembre de 2012. La tasa de incidencia de la victimización total fue 15,7 por 1.000 personas-año, siendo la mayoría por victimización violenta (12,7 por 1.000 personas-año). La victimización aumentó gradualmente en la infancia y rápidamente a lo largo de la adolescencia. Las mayores incidencias fueron entre mujeres (p < 0,05), pobres (p < 0,05), con madres adolescentes (p < 0,001) y sin compañero (p < 0,05). La victimización violenta más incidente fue debida a crímenes con lesiones corporales, robo y crímenes contra la libertad individual; la no violenta por delitos de hurto. Estudios como el actual permitirían identificar factores de riesgo y protectores a lo largo de la vida del individuo, resaltando la importancia de la implementación de medidas de vigilancia y control de la violencia.


Abstract: This article describes different types of officially recorded victimization among 5,249 children in the 1993 birth cohort in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Official data were obtained from the Secretariat for Public Security and the Special Court for Children and Youth. Victimization was registered for in 1,150 cohort members, with 1,396 incidents recorded as of December 31, 2012. The total incidence of victimization was 15.7 ocorrences per 1,000 person-years, with the majority involving violent victimization (12.7 per 1,000 person-years). Victimization increased gradually in childhood and rapidly throughout adolescence. The highest incidence rates were among females (p < 0.05), the poor (p < 0.05), children of adolescent mothers (p < 0.001), and children of single mothers (p < 0.05). The most common violent victimization types were physical injuries, robbery, and crimes against personal freedom; non-violent victimization mainly involved theft. Studies like this help identify lifetime risk and protective factors for victimization, highlighting the importance of surveillance and control measures against violence.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Vítimas de Crime/classificação , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Violência/classificação , Violência/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Agressão/classificação
17.
West Indian med. j ; 62(4): 286-291, 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1045646

RESUMO

BACKGROUND: Human immunodeficiency virus (HIV) prevalence among men who have sex with men (MSM) is thought to be high in Jamaica. The objective of this study was to estimate HIV prevalence and identify risk factors in order to improve prevention approaches. METHODS: With the help of influential MSM, an experienced research nurse approached MSM in four parishes to participate in a cross-sectional survey in 2007. Men who have sex with men were interviewed and blood taken for HIV and syphilis tests, and urine taken for gonorrhoea, chlamydia and trichomonas testing using transcription-mediated amplification assays. A structured questionnaire was administered by the nurse. RESULTS: One third (65 of 201; 32%, 95% Confidence Interval (CI) 25.2, 47.9) of MSM were HIV positive. Prevalence of other sexually transmitted infections (STI) was: chlamydia 11%, syphilis 6%, gonorrhoea 3.5% and trichomonas 0%. One third (34%) of MSM identified themselves as being homosexual, 64% as bisexual and 1.5% as heterosexual. HIV positive MSM were significantly more likely to have ever been told by a doctor that they had an STI (48% vs 27%, OR 2.48 CI 1.21, 5.04, p = 0.01) and to be the receptive sexual partner at last sex (41% vs 23%, OR 2.41 CI 1.21, 4.71, p = 0.008). Men who have sex with men who were of low socio-economic status, ever homeless and victims of physical violence were twice as likely to be HIV positive. The majority (60%) of HIV positive MSM had not disclosed their status to their partner and over 50% were not comfortable disclosing their status to anyone. CONCLUSIONS: The high HIV prevalence among MSM is an important factor driving the HIV epidemic in Jamaica. More effective ways need to be found to reduce the high prevalence of HIV among MSM including measures to reduce their social vulnerability, combat stigma and discrimination and empower them to practice safe sex.


ANTECEDENTES: Se piensa que la prevalencia del virus de inmunodeficiencia humana (VIH) entre hombres que tienen sexo con hombres (HSH) es alta en Jamaica. El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia del VIH e identificar los factores de riesgo a fin de mejorar las estrategias de prevención. MÉTODOS: Con la ayuda de HSH influyentes, una enfermera investigadora experimentada abordó a HSH en cuatro distritos, recabando su participación en una encuesta transversal en 2007. Se entrevistó a hombres que tienen sexo con hombres, y se tomaron muestras de sangre para realizar pruebas de VIH. Asimismo se tomaron muestras de orina para hacer pruebas de gonorrea, clamidia y trichomonas, usando ensayos de amplificación mediada por transcripción. Un cuestionario estructurado fue aplicado por la enfermera. RESULTADOS: Un tercio (65 de 201; 32%, 95% intervalo de confianza (IC) 25.2, 47.9) de los HSH fueron VIH positivos. La prevalencia de otras infecciones de transmisión sexual (ITS) fue como sigue: clamidia 11%, sífilis 6%, gonorrea 3.5%, y trichomonas 0%. Un tercio (34%) de los HSH se identificaron como homosexuales, 64% como bisexuales, y un 1.5% como heterosexuales. Los HSH que resultaron VIH positivos presentaron una probabilidad significativamente mayor de haber recibido un diagnóstico de ITS por parte de un médico (48% vs 27%, OR 2.48 IC 1.21, 5.04, p = 0,01), y de haber sido la pareja sexual receptora en el último intercambio sexual (41% frente a 23%, OR 2.41 IC 1.21, 4.71, p = 0.008). Los hombres que tuvieron sexo con hombres tenían un bajo nivel socio-económico, y alguna vez estuvieron sin hogar, fueron víctimas de violencia física, y tenían una probabilidad dos veces más alta de ser VIH positivos. La mayoría (60%) de los MSM VIH positivos no habían revelado su condición a sus parejas, y más del 50% no se sentían cómodos revelando su estatus a otras personas. CONCLUSIONES: La alta prevalencia de VIH entre HSH es un factor importante en el desarrollo de la epidemia de VIH en Jamaica. Se necesita hallar formas más eficaces de reducir la alta prevalencia de VIH entre los HSH, incluidas las medidas para reducir su vulnerabilidad social, combatir el estigma y la discriminación, y capacitarles para practicar sexo seguro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV/epidemiologia , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Tricomoníase/epidemiologia , Pessoas Mal Alojadas/estatística & dados numéricos , Infecções por Chlamydia/epidemiologia , Gonorreia/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis , Sexo sem Proteção , Jamaica/epidemiologia
18.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1721-1730, set. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600769

RESUMO

This cross-sectional epidemiological study aimed to calculate the potential years of life lost by female homicide victims in Recife, Pernambuco State, Brazil, in 2003-2007. A database was used from the Operational Division for Information on Births and Deaths under the Recife Municipal Health Department. All death certificates for childbearing-age women were reviewed for the five-year period. The results showed a total of 12,120 potential years of life lost by these women, mostly young, black (88 percent), with unknown levels of schooling (78.2 percent), single (80 percent), in District III of the city, and murdered with firearms in their own homes. The specific mortality rate was 10.8 homicides per 100,000 childbearing-age women. The 43.3 years of life lost per woman express the city's characteristics, poverty levels, unemployment, population density, residential instability, and social inequality, exposing residents to social strife, crime, and violence.


Estudo epidemiológico, transversal, objetivando calcular os anos potenciais de vida perdidos por mulheres vítimas de homicídio na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, no quinquênio 2003-2007. Utilizou-se de um banco de dados da Gerência Operacional de Informação de Mortalidade e Natalidade da Secretaria de Saúde do Recife, e foram revisadas todas as declarações de óbitos das vítimas de homicídio, com idade fértil no quinquênio analisado. Os resultados revelaram que houve 12.120 anos potenciais de vida perdidos, no período, por mulheres jovens, negras (88 por cento), de escolaridade desconhecida (78,2 por cento), solteiras (80 por cento), mortas na Região Político-administrativa III, que foram assassinadas com uso de arma de fogo, no próprio domicílio. A taxa de mortalidade específica, no período, correspondeu a 10,8 por 100 mil mulheres em idade fértil. Os 43,3 anos de vida perdidos por cada vítima refletem, entre outros aspectos, as características do município, relativas ao nível de pobreza, desemprego, densidade populacional, instabilidade residencial, desigualdade social, que expõem seus habitantes a crises sociais, crimes e violência.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Homicídio/estatística & dados numéricos , Expectativa de Vida , Mortalidade Prematura , Distribuição por Idade , Fatores Etários , Brasil , Grupos Raciais , Estudos Transversais , Homicídio/etnologia , Expectativa de Vida/etnologia , Mortalidade Prematura/etnologia , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(3): 244-250, May-June. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-485282

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a existência de associação entre vitimização e uso de álcool entre meninos e meninas de Porto Alegre (RS). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal. Participaram estudantes de escolas públicas com idade entre 10 e 19 anos, da 5ª série do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio, compondo amostra por conglomerados em dois estágios, definidas pelas características socioeconômicas do bairro da escola e pela turma. A coleta de dados foi realizada por questionário padronizado de forma anônima e voluntária. RESULTADOS: O álcool foi utilizado por 54 por cento dos meninos adolescentes (14-19) e 17 por cento dos adolescentes (10-13), por 58 por cento das meninas adolescentes mais velhas e 19 por cento das adolescentes mais novas. Cinqüenta e sete por cento dos estudantes sofreram vitimização severa, e 53 por cento sofreram vitimização moderada. Quando as amostras separadas por sexos foram avaliadas, observou-se que meninos e meninas que faziam uso de álcool relataram 2,6 e 1,8, respectivamente, mais vitimização grave, ao passo que o uso de álcool entre meninos e meninas se associou a 3,1 e 2,5 mais prevalência de vitimização moderada, respectivamente. Para os episódios de embriaguez, observou-se que adolescentes se embriagaram mais que pré-adolescentes e que as exposições à violência mostraram associação aumentada para embriaguez. Um percentual de 32 por cento de meninos (razão de prevalência, RP = 4,4; IC95 por cento 2,6-7,3) e 22 por cento de meninas (RP = 2,2; IC95 por cento 1,2-4,1) vítimas de violência severa relatou embriaguez pelo menos uma vez. CONCLUSÕES: Adolescentes de ambos os sexos que consomem mais bebidas alcoólicas têm maior risco de sofrerem violência comunitária.


OBJECTIVE: To verify whether there is an association between victimization and alcohol use among boys and girls in Porto Alegre, RS, Brazil. METHODS: This was a cross-sectional study of students from public schools, aged 10 to 19 years, from the fifth grade of primary education to the third grade of secondary education, selected by two-stage cluster sampling, defined by the socioeconomic characteristics of the neighborhood in which each school is located and by school class. Data collection was by means of a questionnaire which was completed anonymously and voluntarily. RESULTS: Fifty-four percent of the older adolescent boys (aged 14-19) drank alcohol, compared to 17 percent of the younger adolescent boys (10-13), as did 58 percent of the older adolescent girls and 19 percent of the younger adolescent girls. Fifty-seven percent of the students had suffered severe victimization, and 53 percent had suffered moderate victimization. When the samples were separated by sex, it was observed that boys and girls who drank alcohol reported 2.6 and 1.8 times more severe victimization respectively, while alcohol was associated with 3.1 and 2.5 times greater prevalence of moderate victimization, among boys and girls respectively. When episodes of drunkenness were analyzed, it was observed that adolescents got drunk more than pre-adolescents and that exposure to violence exhibited an increased association with drunkenness. Thirty-two percent of the boys (prevalence ratio, PR = 4.4; 95 percentCI 2.6-7.3) and 22 percent of the girls (PR = 2.2; 95 percentCI 1.2-4.1) who had been the victims of severe violence reported being drunk at least once. CONCLUSIONS: Adolescents of both sexes who consume more alcohol are at greater risk of suffering community violence.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento do Adolescente , Alcoolismo/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Alcoolismo/complicações , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 10(4): 917-928, out.-dez. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418281

RESUMO

Abordam-se mortes e agravos à saúde dos agentes de segurança pública do Rio de Janeiro, ocorridos em sua jornada de trabalho ou fora dela. Efetuou-se um levantamento dos estudos existentes no país sobre vitimização de policiais e realizou-se análise de dados primários sobre a morbimortalidade por acidentes e violências que vitimaram as seguintes categorias: Guardas Municipais, Policiais Militares e Civis do Rio de Janeiro, entre 1994 e 2004, usando-se a categoria causas externas (CID-10ª revisão), que inclui acidentes e agressões. Descrevem-se e analisam-se taxas e proporções de morbimortalidade por acidentes e violências, destacando-se diferenciações internas e o crescimento da vitimização nas três categorias em 2003 e 2004. Agressões e acidentes de trânsito são as principais causas de morte e de lesões. Elevados riscos de morbimortalidade da Polícia Militar são comparados com as duas outras corporações e à população da cidade do Rio de Janeiro e do país. O campo de saúde do trabalhador não pode omitir-se, hoje, de pensar nas categorias que atuam na segurança pública, um dos segmentos mais vulneráveis no exercício de sua profissão.


Assuntos
Humanos , Morbidade , Mortalidade , Polícia , Saúde Ocupacional , Violência , Acidentes de Trânsito/prevenção & controle , Medidas de Segurança , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA