RESUMO
El virus de la hepatitis B es el agente productor de una enfermedad con alta eficacia de transmisión por la vía sexual, vertical y parenteral. Si bien en la mayoría de los casos se trata de una infección aguda con recuperación espontánea y sin secuelas puede evolucionar con una forma fulminante o como hepatitis crónica. Dadas las dificultades para su tratamiento se considera que la mejor estrategia de control es la prevención a través de la inmunización. En Argentina la vacuna está incorporada al calendario nacional para los recién nacidos desde el año 2000 y recomendada para los adultos que integran los grupos de riesgo. Los datos de la vigilancia muestran la persistencia de casos en los mayores de 15 años siendo una de sus causas la dificultad en identificar a la población en riesgo para ser vacunada. Debido a esto el ProNaCEI formuló en 2012 la recomendación de vacunación universal para hepatitis B con el propósito de contribuir a la eliminación y control de la hepatitis B. Este artículo analiza la situación actual de la hepatitis B en Argentina y los fundamentos y de la estrategia de vacunación universal...
The hepatitis B virus is responsible for a disease with high efficiency by sexual transmission, vertical and parenterally. Its complications include fulminant and chronic hepatitis. Vaccination is the most effective prevention strategy. In Argentina the vaccine is incorporated into national schedule for infants and is recommended for adult members of risk groups. Monitoring data show the persistence of cases over 15 years old. One reason for this problem is the difficulty in identifying risk groups. In order to contribute to the elimination and control of hepatitis B ProNaCEI incorporated in July 2013 universal vaccination against hepatitis B. This article describes the current status of hepatitis B in Argentina and technical guidelines recommending universal vaccination is analyzed...
Assuntos
Humanos , Hepatite B/complicações , Hepatite B/prevenção & controle , Hepatite B/terapia , Vacinação em Massa , Vacinas contra Hepatite B/uso terapêutico , Vírus da Hepatite B/imunologiaRESUMO
OBJETIVO: Apresentar uma revisão atualizada e crítica da prevenção das hepatites virais A e B, através de imunização. FONTE DOS DADOS: Revisão de artigos médicos obtidos através do banco de dados MEDLINE, sendo selecionados os mais atuais e representativos do tema (2000-2006). Foram também pesquisados os sites do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e American Academy of Pediatrics (AAP), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Ministério da Saúde do Brasil. SíNTESE DOS DADOS: A prevenção das hepatites virais é um enorme desafio para o sistema de saúde pública dos países e das comunidades médica e científica. Os vírus das hepatites ocasionam importante morbimortalidade no mundo, causando doença hepática aguda e crônica. Vacinas altamente eficazes estão disponíveis no mercado para prevenir novas infecções pelos vírus A e B. Entretanto, as hepatites virais A e B continuam a estar entre as doenças preveníveis por vacinas mais comumente notificadas. Neste artigo, revisamos as vacinas usadas para prevenir essas infecções com o objetivo de expandir o conhecimento e o uso da prevenção dessas doenças infecciosas. CONCLUSÃO: Embora as vacinas contra as hepatites A e B sejam recomendadas para vários grupos de risco, a cobertura vacinal estimada ainda é modesta e existem muitas oportunidades perdidas de vacinação. Para que haja diminuição na incidência das hepatites A e B, duas doenças preveníveis por vacinas, é necessário que os médicos incentivem seus pacientes a receber as vacinas.
Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Gravidez , Vacinas contra Hepatite A/uso terapêutico , Hepatite A/prevenção & controle , Vacinas contra Hepatite B/uso terapêutico , Hepatite B/prevenção & controle , Vacinação/normas , Hepatite A/imunologia , Hepatite B/imunologia , Esquemas de Imunização , Vacinação em Massa/normasRESUMO
The prevalence of hepatitis B virus (HBV) in healthcare workers (HCW) in Brazilian university hospitals is high. However, vaccination of these workers and relations with occupational factors are not well documented. A prospective study was made of 1,433 HCW and 872 administrative employees of the Hospital de Base (HB), São José do Rio Preto, SP, Brazil, and 2,583 blood donor candidates from the Hospital Blood Bank. HCW were observed from January 1994 to December 1999. Data were obtained from exams made when a worker entered hospital service, periodically and after work-related injuries. Serological reactions were analyzed in HCW who received HBV vaccine. Occupational and non-occupational information was obtained through a questionnaire. The prevalence of HBV among HCW (0.8 percent) was significantly higher than in blood-donor candidates (0.2 percent). Among the HCW who were vaccinated, 86.4 percent were immunized. Multivariate analysis revealed that increased age reduced the chance of immunization. Among the occupational factors, time in service contributed to a 14 percent increase in the chances of having positive serology, and work-related injuries increased the risk of HBV infection 4.29 times. The maximum risk sector presented a larger number of HCW with positive anti-HBc serology. There was a higher seroconversion in HCW who received the full set of HBV vaccines. In HCW with positive serology, the factors that presented greatest risks were time in service, work-related injuries and maximum risk sector.
Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Doadores de Sangue , Transmissão de Doença Infecciosa do Paciente para o Profissional/prevenção & controle , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Vacinas contra Hepatite B/uso terapêutico , Hepatite B/epidemiologia , Reações Antígeno-Anticorpo , Biomarcadores/sangue , Brasil/epidemiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Métodos Epidemiológicos , Anticorpos Anti-Hepatite B/sangue , Anticorpos Anti-Hepatite B/imunologia , Antígenos de Superfície da Hepatite B/sangue , Antígenos de Superfície da Hepatite B/imunologia , Vírus da Hepatite B/química , Vírus da Hepatite B/imunologia , Hepatite B/sangue , Hepatite B/prevenção & controle , Hospitais de Ensino/estatística & dados numéricos , Programas de Imunização , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricosRESUMO
La infección por el virus de Hepatitis B (HBV) constituye un problema de salud pública a nivel mundial e impacta en forma global en distintos grupos etarios, incluyendo al recién nacido que adquiere la infección en forma perinatal. Es altamente prevalente en Asia, África, sur de Europa, y Latinoamérica, encontrándose una tasa de portación del antígeno de superficie de Hepatitis B (HBsAg) en la población general que fluctúa entre un 2 y un 20 por ciento. Aproximadamente dos mil millones de personas, un tercio de la población mundial, tiene una evidencia serológica de infección presente o pasada por el virus. En EE.UU., más de 10.000 pacientes se hospitalizan anualmente con Hepatitis B, y 300 de ellos mueren de Hepatitis B aguda de presentación severa. Entre un 6 y un 10 por ciento de los pacientes mantienen una infección persistente. Aproximadamente 4.000 a 5.000 personas mueren anualmente en ese país por infección crónica por HBV y sus secuelas. En Chile se han realizado pocos estudios de prevalencia en poblaciones con un número significativo de individuos. La incidencia en la población general de nuestro país se estima entre 0,34 y 2,1 por ciento. Vial y colaboradores, en 1990, en un estudio que comprendió a 1.813 personas, comunicó HBsAg (+) en 0,1 por ciento en menores de 15 años y 0,34 por ciento en el grupo de 15 años o más, y HBc (+) en 0,7 y 0,9 por ciento respectivamente en ambos grupos etarios. Estas cifras aumentan en Chile al estudiar grupos específicos, llegando hasta 21 por ciento de marcadores positivos en personal de salud, un 53 por ciento en hombres homosexuales, entre 9 y 30 por ciento en pacientes infectados por VIH, y hasta 81 por ciento en niños politransfundidos. Pocos estudios locales permiten conocer la realidad local referente a la transmisión perinatal del HBV y sus consecuencias a largo plazo en nuestra población. El objetivo de esta publicación es la revisión de conceptos modernos relacionados a la infección por HBV y en especial en lo referente a la transmisión peritanal con énfasis en conductas que permitan un control adecuado de esta patología por parte del equipo de perinatología.
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Hepatite B/prevenção & controle , Hepatite B/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Chile/epidemiologia , Hepatite B/epidemiologia , Biomarcadores , Fatores de Risco , Soroglobulinas/uso terapêutico , Vacinas contra Hepatite B/uso terapêuticoRESUMO
O estudo foi descritivo com abordagem quantitativa. Realizado no Rio de Janeiro, no Hospital Municipal Lourenço Jorge. A amostra foi de 194 trabalhadores de enfermagem. Objeto de estudo: os fatores que interferem na adesão dos trabalhadores de enfermagem ao esquema de vacina contra a hepatite B. Os objetivos: Identificar os fatores que interferem na adesão dos trabalhadores de enfermagem ao esquema vacinal contra hepatite B; relacionar a realização de Ações de Promoção e/ou Prevenção da saúde com o número de trabalhadores vacinados e analisar o que o trabalhador de enfermagem sabe sobre os riscos ocupacionais causados pela hepatite B e as atitudes preventivas com a sua saúde no local de trabalho. Utilizou-se um questionário de 29 questões, sendo, 26 fechadas e 3 abertas. A pesquisa foi realizada no período de 2003 a 2004. Resultados: os trabalhadores citaram como fatores que mais interferem na adesão à vacina, a falta de informação sobre a hepatite B e os riscos causados por ela (32,34% das respostas) e a falta de tempo(18,72%). Como elementos facilitadores, 31,57% das respostas sugeriram mais campanhas de vacinação com maior divulgação e 17,70% mais informação sobre a doença. Quanto às Ações de Promoção e Prevenção da saúde e o número de trabalhadores vacinados, 57,2% responderam que nunca houve na instituição fóruns de discussão sobre saúde do trabalhador e ambiente de trabalho; 61% que há a divulgação das Normas Padrão, porém restritas ao manuseio e descarte correto dos pérfuro-cortantes; 36% que houve várias vezes campanhas de vacinação, 34% algumas vezes e 33% há muito tempo atrás. Completaram o esquema vacinal 50%(23) dos enfermeiros; 63,29%(28) dos técnicos e 70%(75) dos auxiliares; não fizeram nenhuma dose 8,24%(16) e não completaram as 3 doses 26,80%(52), embora 94% respondessem que seriam necessárias três doses para estarem corretamente vacinados. Em relação ao conhecimento dos riscos e atitudes de proteção à saúde 91,2% responderam que independente do diagnóstico deve-se utilizar as Normas Padrão; 92,8% que os pérfuro-cortantes devem ser descartados em local adequado, sem reencapar as agulhas; 63,4% que o risco de infecção pelo VHB é maior que pelo HIV. Conhecem a evolução da hepatite B 87,6%. Usam EPI às vezes 47,4%(92), usam sempre 43,8%(85) e não usam 8,2%(12)...