Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(1): e00243418, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055608

RESUMO

Neste trabalho foi analisada a associação entre insegurança alimentar e níveis de hemoglobina e retinol em crianças de 6 a 59 meses de idade. Trata-se de um estudo seccional, realizado em 2014, com amostra representativa da população de crianças nessa faixa etária, atendidas em unidades básicas de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Para a análise dos níveis de insegurança alimentar foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e, para a determinação de hemoglobina e de retinol sérico, foi realizada a punção venosa. A associação entre as variáveis foi avaliada por intermédio de modelos de regressão quantílica. Do total de crianças estudadas, 40,3% apresentavam insegurança alimentar e as prevalências de anemia e de deficiência de vitamina A foram 13,7% e 13%, respectivamente. Os resultados do estudo revelaram associação inversa, estatisticamente significativa, entre insegurança alimentar leve e níveis de retinol. Para os demais níveis de insegurança alimentar (moderada e grave), os resultados também sugerem a presença de associação inversa para hemoglobina e, quanto aos níveis de retinol, as estimativas pontuais parecem menores em crianças com insegurança alimentar grave, entretanto, estas estimativas não foram estatisticamente significativas. Esses resultados sugerem que a insegurança alimentar pode estar associada com carências de micronutrientes em crianças menores de 5 anos.


This study analyzed the association between food insecurity and hemoglobin and retinol levels in children 6 to 59 months of age. This was a cross-sectional study in 2014 with a representative sample of children in this age bracket treated at basic health units in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Analysis of food insecurity levels used the Brazilian Food Insecurity Scale, and venipuncture was performed for measurement of serum hemoglobin and retinol levels. The association between variables used quantile regression models. Of all the children in the sample, 40.3% presented food insecurity, and the prevalence rates for anemia and vitamin A deficiency were 13.7% and 13%, respectively. The study's results revealed a statistically significant inverse association between mild food insecurity and retinol levels. For the other levels of food insecurity (moderate and severe), the results also suggest an inverse association for hemoglobin, and for retinol levels the point estimates appear smaller in children with severe food insecurity, but these estimates were not statistically significant. These results suggest that food insecurity may be associated with micronutrient deficiencies in children under 5 years.


En este estudio se analizó la asociación entre la inseguridad alimentaria y los niveles de hemoglobina y retinol en niños de 6 a 59 meses de edad. Se trata de un estudio seccional, realizado en 2014, con una muestra representativa de la población de niños en esta franja etaria, atendida en unidades básicas de salud del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. Para el análisis de los niveles de inseguridad alimentaria se utilizó la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria y, para la determinación de hemoglobina y de retinol sérico, se realizó una punción venosa. La asociación entre las variables se evaluó a través de modelos de regresión cuantílica. Del total de niños estudiados, un 40,3% presentaban inseguridad alimentaria y las prevalencias de anemia y de deficiencia de vitamina A fueron 13,7% y 13%, respectivamente. Los resultados del estudio revelaron una asociación inversa, estadísticamente significativa, entre inseguridad alimentaria leve y niveles de retinol. Para los demás niveles de inseguridad alimentaria (moderada y grave), los resultados también sugieren la presencia de una asociación inversa para la hemoglobina, y, en cuanto a los niveles de retinol, las estimaciones puntuales parecen menores en niños con inseguridad alimentaria grave, sin embargo, estas estimaciones no fueron estadísticamente significativas. Estos resultados sugieren que la inseguridad alimentaria puede estar asociada con carencias de micronutrientes en niños menores de 5 años.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Vitamina A/sangue , Hemoglobinas/análise , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Anemia/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Anemia/sangue
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(2): 207-215, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894119

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the vitamin A status in serum and colostrum of postpartum women with different socioeconomic status, comparing the colostrum retinol supply with the vitamin A requirement of the newborn. Methods Cross-sectional study conducted with 424 postpartum women. Vitamin A maternal dietary intake was estimated using a food frequency questionnaire. Colostrum and serum retinol levels were measured by high performance liquid chromatography (HPLC). Serum retinol concentrations <20 µg/dL were indicative of vitamin A deficiency (VAD). Vitamin A levels provided by colostrum <400 µgRAE/day were considered as insufficient for term newborns. Results The mean maternal vitamin A intake during pregnancy was 872.2 ± 639.2 µgRAE/day in low-income women and 1169.2 ± 695.2 µgRAE/day for high-income women (p < 0.005). The prevalence of vitamin A deficiency was 6.9% (n = 18) in the low-income group and 3.7% (n = 6) in the high-income group. The estimated mean retinol intake by infants of the high- and low-income mothers were 343.3 µgRAE/day (85.8% AI) and 427.2 µgRAE/day (106.8% AI), respectively. Conclusions Serum vitamin A deficiency was considered a mild public health problem in both populations; however, newborns of low-income women were more likely to receive lower retinol levels through colostrum when compared with newborns of high-income mothers.


Resumo Objetivo Avaliar o estado nutricional de vitamina A no soro e colostro de puérperas com diferentes condições de renda, comparando os níveis de retinol fornecido através do colostro coma necessidade de vitamina A do recém-nascido. Métodos Estudo transversal com 424 mulheres pós-parto. A ingestão de vitamina A dietética pelas mães foi estimada através de um questionário de frequência do consumo alimentar. Os níveis retinol no soro e colostro foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Concentrações de retinol <20 µg/dL no soro foram indicativas de vitamin A deficiency. Os níveis de vitamina A fornecidas pelo colostro < 400 µg/RAE/dia foram considerados insuficientespara os recém-nascidos a termo. Resultados A ingestão média de vitamina A das mães durante a gravidez foi de 872,2 ± 639,2 µgRAE/dia em mulheres de baixa renda e 1169,2 ± 695,2 µgRAE/dia em mulheresde alta renda (p < 0,005). A prevalência de vitamin A deficiency foi de 6,9% (n = 18) no grupo de baixa renda e de 3,7% (n = 6) no grupo de alta renda. A estimativa dos valores médios de ingestão de retinol por lactentes de mães de baixa e alta renda foi de 343,3 µg/RAE/dia (85,8%AI) e 427,2 µg/RAE/dia (106,8% AI), respectivamente. Conclusões A vitamin A deficiency no soro foi prevalente em ambas as populações, entretanto, recém-nascidos de mães de baixa renda foram mais propensos a receberem níveis inferiores de retinol no colostro em comparação com recém-nascidos de mães de alta renda.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Vitamina A/sangue , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico , Colostro/química , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Materna , Inquéritos sobre Dietas , Estudos Transversais , Período Pós-Parto , Necessidades Nutricionais
3.
Arq. bras. oftalmol ; 79(1): 56-61, Jan.-Feb. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-771906

RESUMO

ABSTRACT Clinical presentations associated with vitamin A deficiency persist in poor regions globally with the same clinical features as those described centuries ago. However, new forms of vitamin A deficiency affecting the eyes, which have become widespread, as a result of modern societal habits are of increasing concern. Ophthalmic conditions related to vitamin A deficiency require the combined attention of ophthalmologists, pediatricians, internists, dermatologists, and nutritionists due to their potential severity and the diversity of causes. As the eyes and their adnexa are particularly sensitive to vitamin A deficiency and excess, ocular disturbances are often early indicators of vitamin A imbalance. The present review describes the clinical manifestations of hypovitaminosis A with an emphasis on so-called modern dietary disorders and multidisciplinary treatment approaches. The present review also discusses the relationship between retinoic acid therapy and dry eye disease.


RESUMO As apresentações clínicas associadas à deficiência de vitamina A persistem em regiões pobres ao redor do mundo com os mesmos achados clínicos descritos há séculos. No entanto, novas formas de problemas causados pela vitamina A afetam os olhos, estão associados com os hábitos da sociedade moderna e tem causado preocupação. Eles exigem a atenção dos oftalmologistas, pediatras, internistas, dermatologistas e nutricionistas, devido à sua gravidade e diversidade de causas. Uma vez que os olhos e seus anexos são órgãos muito sensíveis à deficiência e excesso de vitamina A, manifestações oculares podem ser indicadores precoces do desequilíbrio de vitamina A. Essa revisão traz as manifestações clínicas de hipovitaminose A enfatizando os chamados distúrbios dietéticos modernos e formas de abordagem multidisciplinar. E também traz evidências sobre a relação entre a terapia com ácido retinóico e doença do olho seco.


Assuntos
Idoso , Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Oftalmopatias/etiologia , Deficiência de Vitamina A/complicações , Acne Vulgar/etiologia , Doença Crônica , Oftalmopatias/patologia , Deficiência de Vitamina A/metabolismo , Vitamina A/efeitos adversos , Vitamina A/sangue
4.
Rev. bras. epidemiol ; 18(2): 490-502, Apr.-Jun. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-755188

RESUMO

OBJECTIVE:

This study aimed to assess the nutritional status of vitamin A and associated factors in children assisted in Primary Care Health in Goiânia, Goiás, Brazil.

METHODS:

This is a cross-sectional study with a sample of 228 children 12 to 16 months of age. The nutritional status of vitamin A was assessed by serum retinol concentration, determined by high performance liquid chromatography. Multiple linear regression models with hierarchical selection of independent variables were used to evaluate the correlation with serum retinol as the dependent variable.

RESULTS:

The vitamin A deficiency (retinol < 0,7 μmol/L) was observed in 14,0% of the children. Maternal schooling and hemoglobin concentration were positively correlated with serum retinol concentration, while C-reactive protein showed a negative correlation (R2 = 0,1648).

CONCLUSION:

The vitamin A deficiency in one-year-old children attended in Basic Health Units in Goiânia configures itself as a moderate public health problem. Actions to promote maternal education, morbidity control and prevention of other micronutrient deficiencies are important for prevention and control of the vitamin A deficiency in this population.

.

OBJETIVO:

Este estudo teve por objetivo avaliar o estado nutricional de vitamina A e fatores associados em crianças atendidas em Unidades Básicas de Saúde de Goiânia, Goiás.

MÉTODOS:

Trata-se de estudo transversal com amostra composta por 228 crianças de 12 a 16 meses de idade. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pela concentração sérica de retinol, determinada por cromatografia líquida de alta resolução. Modelos de regressão linear múltiplos com seleção hierárquica de variáveis independentes foram utilizados para avaliar a correlação com a concentração sérica de retinol como variável dependente.

RESULTADOS:

A deficiência de vitamina A (retinol < 0,7 μmol/L) foi observada em 14,0% das crianças. A escolaridade materna e a concentração de hemoglobina apresentaram correlação positiva com a concentração sérica de retinol, enquanto a proteína C-reativa apresentou correlação negativa (R2 = 0,1648).

CONCLUSÃO:

A deficiência de vitamina A em crianças de um ano atendidas em Unidades Básicas de Saúde de Goiânia configura-se como um problema de saúde pública moderado. Medidas de incentivo à maior escolaridade materna, controle de morbidades e prevenção de carências de outros micronutrientes são importantes para prevenção e controle da deficiência de vitamina A nessa população.

.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Vitamina A/sangue , Estado Nutricional , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(6): 593-599, Nov-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-729826

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the occurrence of anemia and iron deficiency in children aged 1 to 5 years and the association of these events and retinol deficiency. METHODS: This was an observational analytic cross-sectional study conducted in Vitoria, ES, Brazil, between April and August of 2008, with healthy children aged 1 to 5 years (n = 692) that lived in areas covered by primary healthcare services. Sociodemographic and economic conditions, dietary intake (energy, protein, iron, and vitamin A ingestion), anthropometric data (body mass index-for-age and height-for-age), and biochemical parameters (ferritin, hemoglobin, and retinol serum) were collected. RESULTS: The prevalence of anemia, iron deficiency, and retinol deficiency was 15.7%, 28.1%, and 24.7%, respectively. Univariate analysis showed a higher prevalence of anemia (PR: 4.62, 95% CI: 3.36, 6.34, p < 0.001) and iron deficiency (PR: 4.51, 95% CI: 3.30, 6.17, p < 0.001) among children with retinol deficiency. The same results were obtained after adjusting for socioeconomic and demographic conditions, dietary intake, and anthropometric variables. There was a positive association between ferritin vs. retinol serum (r = 0.597; p < 0.001) and hemoglobin vs. retinol serum (r = 0.770; p < 0.001). CONCLUSIONS: Anemia and iron deficiency were associated with low levels of serum retinol in children aged 1 to 5 years, and a positive correlation was verified between serum retinol and serum ferritin and hemoglobin levels. These results indicate the importance of initiatives encouraging the development of new treatments and further research regarding retinol deficiency. .


OBJETIVO: Analisar a ocorrência de anemia e de deficiência de ferro em crianças de 1 a 5 anos e a associação destes desfechos com a deficiência de retinol. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, realizado no município de Vitória - ES, entre abril e agosto de 2008, com crianças (n = 692) saudáveis de 1 a 5 anos, residentes em áreas de abrangência de Unidades Básicas de Saúde. Foram avaliados dados sociodemográficos, econômicos, dietéticos (ingestão de energia, proteína, ferro e vitamina A), antropométricos (índice de massa corporal-por-idade e estatura-por-idade) e bioquímicos (níveis séricos de ferritina, hemoglobina e retinol). RESULTADOS: Detectou-se anemia, deficiência de ferro e deficiência de retinol em 15,7%, 28,1% e 24,7% das crianças, respectivamente. A análise univariada evidenciou maior ocorrência de anemia (RP: 4,62; IC 95%: 3,36; 6,34, p < 0.001) e de deficiência de ferro (RP: 4,51; IC 95%: 3,30; 6,17, p < 0.001) entre crianças que apresentavam deficiência de retinol. As mesmas relações se mantiveram após o ajuste pelas variáveis socioeconômicas, demográficas, dietéticas e antropométricas. Houve relação positiva entre os valores de ferritina sérica vs. retinol (r = 0,597; p < 0,001) e hemoglobina vs. retinol (r = 0,770; p < 0,001). CONCLUSÕES: A anemia e a deficiência de ferro mostraram-se associadas com baixos níveis de retinol em crianças de 1 a 5 anos, e houve correlação positiva dos níveis de retinol com os de ferritina sérica e hemoglobina. Isto torna importante iniciativas que estimulem o desenvolvimento de novos tratamentos e a ampliação de pesquisas em relação à deficiência ...


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/complicações , Anemia/complicações , Ferro/deficiência , Deficiência de Vitamina A/complicações , Vitamina A/sangue , Anemia Ferropriva/sangue , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Anemia/sangue , Anemia/epidemiologia , Estatura , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Suplementos Nutricionais , Comportamento Alimentar , Ferritinas/sangue , Hemoglobinas/análise , Fatores Socioeconômicos , Deficiência de Vitamina A/sangue , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia
6.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 62-68, jan.-mar. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-513857

RESUMO

CONTEXT: Chronic liver disease may induce to malabsorption of lipids and fat-soluble vitamins, leading to injury of nutritional status. OBJECTIVES: To evaluate the nutritional status of pediatric-age patients with autoimmune hepatitis and biliary atresia related to serum levels of vitamins A, D and E and the disease severity. METHODS: This controlled transverse study, evaluated the patients with autoimmune hepatitis and biliary atresia and a reference group paired by sex and age. The patients underwent anthropometric evaluation, alimentary inquiry and determination of serum levels of vitamins A, D and E by high performance liquid chromatography. The Mann-Whitney test, Spearman correlation coefficients and variance analysis (ANOVA) were utilized for data treatment, regarding significant difference if P<0.05. RESULTS: The highest nutritional deficit was observed in patients with biliary atresia, mainly with cholestasis. The serum levels of vitamins A and E for the reference group changed as a function of age. The serum levels of vitamins A, D and E were higher in reference group than in patients with biliary atresia and autoimmune hepatitis together or separately. There were not difference in the serum levels of vitamins A, D and E between biliary atresia groups with cholestasis and without cholestasis. It was verified correlation between weight/age, triceps skinfold thickness, subscapular skinfold thickness, midarm circumference, midarm fat area values and vitamin A serum levels, as well as between all anthropometric indicators and vitamin E in patients with autoimmune hepatitis and biliary atresia. CONCLUSION: The patients with biliary atresia and cholestasis presented the highest nutritional injury. The patients with biliary atresia and autoimmune hepatitis presented lower serum levels of vitamins A, D and E that in control group. There is a directly proportional correlation between vitamin serum levels, mainly vitamin E, and all anthropometric...


CONTEXTO: As doenças hepáticas crônicas podem induzir à má absorção de lipídios e vitaminas lipossolúveis e levar ao comprometimento do estado nutricional. OBJETIVOS: Avaliar o estado nutricional e relacionar com os níveis séricos de vitaminas (A, D e E) e a gravidade da doença em pacientes com atresia biliar e hepatite autoimune na faixa etária pediátrica. MÉTODOS: O estudo foi transversal controlado e foram avaliados os pacientes com hepatite autoimune e atresia biliar e um grupo controle pareado por sexo e idade. Foi realizada avaliação antropométrica, aplicação do inquérito alimentar e determinação dos níveis séricos das vitaminas A, D e E pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. Foram empregados os testes de Mann-Whitney, o coeficiente de correlação de Spearman e análise de variância (ANOVA), sendo considerada diferença significativa se P<0,05. RESULTADOS: O déficit nutricional mais grave foi observado nos pacientes com atresia biliar, principalmente com colestase. Em relação às vitaminas, no grupo controle, constatou-se que os níveis séricos das vitaminas A e E variaram com a idade. Os níveis séricos das vitaminas A, D e E foram maiores no grupo controle em relação aos pacientes com atresia biliar e hepatite autoimune em conjunto ou separadamente. Verificou-se a correlação do peso/idade, prega cutânea tricipital, prega cutânea subescapular, circunferência braquial, área adiposa braquial com a vitamina A e de todos os indicadores antropométricos com a vitamina E nos pacientes com hepatite autoimune e atresia biliar em conjunto. CONCLUSÕES: Os pacientes com atresia biliar e colestase apresentaram o maior comprometimento nutricional. Os pacientes com atresia biliar e hepatite autoimune possuíram menores níveis séricos das vitaminas A, D e E do que o grupo controle. Existe uma correlação diretamente proporcional, principalmente da vitamina E com todos as variáveis antropométricas do grupo de AB e HAI em conjunto.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Atresia Biliar/sangue , Hepatite Autoimune/sangue , Estado Nutricional/fisiologia , Vitamina A/sangue , Vitamina D/sangue , Vitamina E/sangue , Antropometria , Atresia Biliar/fisiopatologia , Métodos Epidemiológicos , Hepatite Autoimune/fisiopatologia
7.
Arch. latinoam. nutr ; 57(3): 213-218, sept. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481876

RESUMO

A deficiência de vitamina A (DVA) tem sido considerada como um problema de saúde pública, sobretudo, em países em desenvolvimento. No entanto, sua dimensão na população idosa, ainda não foi devidamente avaliada. Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de DVA em idosos do Programa de Saúde da Família (PSF), de Camaragibe, PE. Corte transversal, com amostra representativa de 315 indivíduos ≥ 60 anos, de ambos os sexos, inscritos no PSF de Camaragibe, em 2003. O status de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol e pelo inquérito de freqüência do consumo de alimentos-fonte de vitamina A. A prevalência de DVA (retinol sérico < 1,05 microMol/L) foi de 26,1% (IC95% 21,2 – 31,6). A freqüência de consumo de alimentos fonte de vitamina A de origem animal e vegetal, = 3x/semana, foi de 46,1% (IC95% 40,7 – 52,0) e 63,2% (IC95% 57,5 – 69,5), respectivamente. As concentrações séricas de retinol não mostraram correlação com o sexo (p= 0,54), com a idade (p= 0,34), nem com o consumo de alimentos fonte de vitamina A (p> 0,05). A DVA entre idosos do PSF de Camaragibe mostrou-se uma carência nutricional importante. Logo, um plano integrado de prevenção e controle do problema seria fortemente recomendável nesse contexto.


Vitamin A deficiency (VAD) is a major nutritional problem in many developing countries. However, the extent of the problem among elderly people has not been well established. The current study aimed at identifying the prevalence of VAD among elderly people attending the Family Health Programme (FHP) in the city of Camaragibe, PE, Northeast Brazil. Following a systematic sampling procedure, a cross-sectional study was carried out involving 315 subjects = 60 years, of both sexes, in 2003. VAD was assessed by serum retinol levels and vitamin A-rich-food intake by a food frequency method. The prevalence of VAD (Serum ret. <1.05 microMol/L) was 26.1% (95%CI 21.2 – 31.6) and the frequency of animal and vegetal origin vitamin A-rich foods intake = 3x/week was 46.1% (IC95% 40.7 – 52.0) and 63.2% (IC95% 57.5 – 69.5), , respectively. Serum retinol levels were not correlated to sex (p= 0.54) and age (p= 0.34) distribution. In the same way, serum retinol was not related to vitamin A rich-food intake (p >0.05). VAD seems to be very prevalent among elderly people attending the HFP in Camaragibe. Concerted actions to prevent and control VAD are strongly recommended in this ecological context.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos sobre Dietas , Serviços de Saúde para Idosos , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Vitamina A/sangue , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Planejamento em Saúde , Estado Nutricional , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico
8.
Arch. latinoam. nutr ; 57(3): 248-254, sept. 2007. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-481881

RESUMO

A fin de evaluar el estado nutricional en un grupo de preescolares que asisten a un jardín de infancia público en Valencia, Venezuela (2002), se indagó el estrato social, las variables antropométricas; peso, talla y circunferencia del brazo, la hemoglobina, el retinol sérico, la presencia de parasitosis y el consumo de alimentos, así como el nivel educativo materno. Se utilizó el programa SPSS versión 11.0 y las pruebas t de Student, ANOVA de una vía, Post Hoc de Bonferroni y Fisher (p < 0,05). Se presentó un predominio del sexo femenino (52%). Según el estrato social 23,3% se ubicó en clase media y 76,8% en algún nivel de pobreza. El 60% de las madres de clase media habían terminado su educación secundaria y sólo el 9,8% de las madres en pobreza alcanzaron este nivel. Se observó según valores Z (T/E, P/T y CMB/T) altos porcentajes por debajo de -1,00 (27,3%, 25,6% y 24,5% respectivamente). El P/T y la CMB/T de los hijos de madres universitarias presentaron diferencias al compararlos con los hijos de madres con nivel de educación primaria. Se presentó un 25,9% de anemia y hubo diferencias entre los grupos anémicos y no anémicos para T/E y CMB/T. Se observaron protozoarios en 61,0%, helmintos en 16,9% y la presencia de ambos en 22,1%. Se encontró 2,6 veces mayor riesgo de presentar déficit nutricional para CMB/T en el grupo parasitado. Se encontró un consumo adecuado de energía y hierro, con consumo excesivo de proteínas y vitamina A. Se concluye que existe riesgo nutricional evaluado a través de los parámetros hematológicos, la presencia de parasitosis y el estrato social.


Nutritional status in preschoolers attending a public day-care center in Valencia, Venezuela. With the purpose of evaluating nutritional status in a group of preschoolers attending a public day care center in Valencia, Venezuela (2002), a research was made for social stratus, anthropometric variables; weight, height and arm circumference, hemoglobin, seric retinol, presence of parasitosis and food consumption, as well as the mother's educational level. The program SPSS 11.0 and the t Student, ANOVA Post Hoc from Bonferroni and Fisher (p<0,05) were used. A predominance of the female sex was presented (52%). According to the social stratus, 23.3% was located in the middleclass, and 76.8% on some level of poverty. 60% of the middleclass mothers had finished their high school education, while only 9.8% of the mothers in poverty had reached that level. According to the Z values (H/A, W/H and AC/H), high percentages under -1.00 were observed (27.3%, 25.6% and 24.5%, respectively). The W/H and AC/H of children of mothers studying in a university presented discrepancies when compared with children of mothers with a primary educational level. A 25.9% of anemia was presented, and there were differences between anemic and non-anemic groups for H/A and AC/H. Protozoaries were observed in 61.0%, helmintos in 16.9% and both in 22.1%. There was a 2.6 times higher risk of presenting nutritional deficiency for AC/H in the group found with parasites. An adequate consumption of energy and iron was found, with an excessive consumption of proteins and vitamin A. It is concluded that there exists a nutritional risk evaluated through hematologic parameters, the presence of parasitosis and social stratus.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Anemia/diagnóstico , Estatura , Creches/estatística & dados numéricos , Ingestão de Energia , Enteropatias Parasitárias/diagnóstico , Estado Nutricional , Anemia/epidemiologia , Estudos Transversais , Escolaridade , Hemoglobinas/análise , Enteropatias Parasitárias/epidemiologia , Setor Público , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Venezuela/epidemiologia , Vitamina A/sangue
9.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 49(4): 211-214, Jul.-Aug. 2007. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-460226

RESUMO

Leprosy, a chronic infectious disease, is caused by a Mycobacterium leprae infection. After India, Brazil has the second greatest number of cases in the world. Increase of oxidative stress and antioxidant deficiency are present in infected subjects and can be related to infection progression. We studied alterations in serum levels of lipid peroxidation (LPO) and vitamin A in patients with different forms of leprosy. Four groups of leprosy patients and a control group (healthy subjects) were selected, and their vitamin A serum levels and LPO profile, measured as malonaldehyde (MDA) were measured by spectrophotometric assays. The mean MDA serum levels (μmol/L) were 3.80 ± 0.5 for control group and 10.54 ± 1.1 in the leprosy patients and this increase was gradual, being more accentuated in severe forms of the disease. Also, the vitamin A serum levels (μg/dL) were diminished in the infected subjects (38.51 ± 4.2), mainly in lepromatous form, when compared with the control group (53.8 ± 5.6). These results indicate that LPO can be an important factor in Mycobacterium leprae infection, which can be related to increases in phagocytic activity and the general breakdown of antioxidants, contributing to an increase of LPO during infection progression. The evaluation of oxidant/antioxidant status in these patients can be an important factor in the treatment, control, and/or prognosis of this disease.


A hanseníase, doença infecciosa crônica, é causada pelo Mycobacterium leprae. Depois da índia, o Brasil possui o segundo maior número de casos no mundo. O aumento do estresse oxidativo e da deficiência das defesas antioxidantes estão presentes em indivíduos infectados e podem associar-se à progressão da infecção. Foram estudadas alterações nos níveis séricos da peroxidação lipídica e vitamina A em pacientes com diferentes formas de hanseníase. Foram selecionados para o estudo quatro grupos de pacientes com hanseníase e um grupo controle (indivíduos saudáveis) e os níveis séricos de vitamina A e a peroxidação lipídica, medida através do malondialdeído (MDA), foram determinados por métodos espectrofotométricos. Os níveis séricos médios de MDA (μmol/L) foram 3,80 ± 0,5 no grupo controle e 10,54 ± 1,1 nos pacientes com hanseníase. Sendo este aumento gradual e exacerbado nas formas mais severas da doença. Quanto à vitamina A, os níveis séricos (μg/dL) encontraram-se diminuídos nos indivíduos infectados (38.51 ± 4.2), principalmente na forma lepromatosa, quando comparados com o grupo controle (53.8 ± 5.6). Estes resultados indicam que a peroxidação lipídica pode ser um fator importante na infecção mediada pelo Mycobacterium leprae podendo estar relacionada ao aumento da atividade fagocítica pelos macrófagos contribuindo para um aumento da LPO durante a progressão da infecção. A avaliação do perfil oxidante/antioxidante nestes pacientes pode ser um fator importante no tratamento, controle e/ou prognóstico desta doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Peroxidação de Lipídeos , Hanseníase/sangue , Malondialdeído/sangue , Vitamina A/sangue , Estudos de Casos e Controles , Espectrofotometria
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(3): 170-175, maio-jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431174

RESUMO

OBJETIVO: Investigou-se a associação entre deficiência de vitamina A (DVA) e condições sociodemográficas em 291 puérperas de diferentes estratos socioeconômicos e seus respectivos recém-nascidos (RN), atendidos em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro, Brasil. MÉTODOS: Os níveis séricos de retinol materno e no sangue de cordão umbilical foram determinados segundo o método Bessey et al. modificado. RESULTADOS: As prevalências de DVA (retinol sérico <1,05 æmol/L) nas puérperas e RN foram de 22 por cento e 54,2 por cento, respectivamente. A DVA materna apresentou-se fortemente associada com a DVA nos RN (p<0,0001). A DVA materna não apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis sociodemográficas - escolaridade materna e renda familiar per capita. Tal achado leva a pensar que mesmo em populações nas quais a DVA subclínica seja a forma mais prevalente, o concepto também tem risco aumentado de nascer deficiente. CONCLUSÃO: A carência em questão é um problema significativo entre as puérperas e seus RN e a sua investigação deve ser incorporada às rotinas de assistência pré-natal. Modificação das práticas e da qualidade da dieta como estratégias de combate à DVA, dirigidas aos grupos populacionais vulneráveis, devem dedicar especial atenção às gestantes, independentemente do nível sociodemográfico.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Sangue Fetal/química , Estado Nutricional , Classe Social , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Vitamina A/sangue , Brasil/epidemiologia , Período Pós-Parto , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 162-168, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406512

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os níveis plasmáticos de retinol em crianças de baixo nível socioeconômico com pneumonia, antes e depois da resolução do processo infeccioso; investigar a associação entre os níveis plasmáticos de retinol, após a resolução da infecção, com algumas variáveis socioeconômicas, a condição nutricional e a gravidade da pneumonia. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo desenvolvido com 40 crianças, hospitalizadas por pneumonia, na faixa etária de 6 meses a 5 anos. Foram avaliados o nível plasmático de retinol na fase aguda e após a resolução da infecção, a escolaridade do chefe da família, a renda per capita, o peso ao nascer, a condição nutricional, os níveis de hemoglobina e a gravidade da pneumonia. RESULTADOS: O valor médio de retinol plasmático após a resolução do processo infeccioso foi maior em relação à fase aguda da infecção (1,4±0,6 versus 1,7±0,6 æmol/l, p = 0,03). A freqüência de níveis inadequados de retinol (< 1,05 æmol/l) foi de 32,5 e 17,5 por cento na fase aguda e na resolução do processo infeccioso, respectivamente. Não se verificou relação estatisticamente significante entre a deficiência retinol e as variáveis clínico-epidemiológicas estudadas. A pneumonia mais grave foi observada em 30/40 (75 por cento) dos pacientes. Não houve diferença estatisticamente significante entre a inadequação dos níveis plasmáticos de retinol, após a resolução do processo infeccioso, com a gravidade da pneumonia (4/30 - 13,3 por cento versus 3/10 - 30,0 por cento, p = 0,34). CONCLUSAO: Os níveis plasmáticos de retinol foram mais altos após a resolução do processo infeccioso em relação à fase aguda, não havendo associação com as variáveis clínico-epidemiológicas estudadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Pneumonia/sangue , Recuperação de Função Fisiológica , Vitamina A/sangue , Doença Aguda , Estado Nutricional , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos
12.
Arch. latinoam. nutr ; 53(3): 267-270, sept. 2003.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-356560

RESUMO

Based on the 1996 National Nutrition Survey, this study shows the prevalence of Vitamin A deficiency (VAD) among 567 Costa Rican urban and rural 12-83 months old-children. In overall, the prevalence of VAD (plasma retinol < or = 20 micrograms/dl) was 8.8 per cent. No difference was found even when data were analyzed by area and gender. Around 30 per cent of preschool children were at risk of VAD (plasma retinol between 20.1-30 micrograms/dl). The proportion of children at risk for retinol deficiency was significantly higher in rural area in comparison with urban area (38.9 per cent and 28.0 per cent respectively, p < 0.05). Lineal regression analysis showed that plasma retinol levels were negatively related to the number of family members and positively related to mother's schooling. Our results suggest a possible impairment in vitamin A status of preschool children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Vitamina A/sangue , Costa Rica/epidemiologia , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico , Prevalência , Análise de Regressão , População Rural , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
13.
Rev. chil. pediatr ; 72(2): 169-78, mar.-abr. 2001. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-295338

RESUMO

Introducción: La vitamina A es muy importante en su rol nutricional y es un factor crítico en la salud y supervivencia del niño. Objetivo. El objetivo de este trabajo fue evaluar los niveles de vitamina A en niños provenientes de hogares con necesidades básica insatisfechas (NBI) de tres áreas del país y determinar las relaciones que pudieran existir entre esos niveles y ciertas variables clínicas, antropométricas, alimentarias y socioeconómicas. Población. Todos los niños de 0,5 a 2.11 años de hogares con NBI que concurrieron de septiembre a diciembre de 1995 a determinados centros de salud para control con los médicos involucrados en este estudio. Fueron criterios de exclusión los niños con enfermedades crónicas o actuales, no así los desnutridos. Se estudiaron en Buenos Aires 268 niños, en Chaco 140 niños y en Corrientes 195 niños. Material y métodos. En cada centro de salud el médico realizó: recolección de información mediante: A) un cuestionario con datos personales, antecedentes nutricionales, antecedentes patológicos, inmunizaciones, B) examen clínico y evaluación antropométrica, C) extracción de muestras de sangre de cada niño para dosaje de retinol plasmático de acuerdo a técnicas estandarizadas. El límite inferior normal de retinol fue establecido en ug/dl. Resultados. Se encontró una alta prevalencia de déficit de vitaminas A en 26 por ciento, 32 por ciento y 46 por ciento de los niños estudiados en Buenos Aires, Chaco y Corrientes, respectivamente. No se encontraron relaciones entre el retinol y las variables socioeconómicas, de morbilidad y nutricionales. Conclusiones. Los resultados sobre 603 niños estudiados revelan severo déficit de vitamina A en niños de 0,5 a 2,11 años de edad pertenecientes a hogares con NBI en tres áreas estudiadas en Buenos Aires, Chaco y Corrientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Nutrição dos Grupos Vulneráveis , Distúrbios Nutricionais/epidemiologia , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Argentina/epidemiologia , Peso ao Nascer , Estudos Transversais , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Distúrbios Nutricionais/etiologia , Necessidades Nutricionais , Pobreza/estatística & dados numéricos , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Deficiência de Vitamina A/complicações , Vitamina A/sangue
14.
Säo Paulo; s.n; 2000. 124 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-279136

RESUMO

Determina a prevalência da deficiência de vitamina A em pré-escolares de três capitais da Amazônia Ocidental Brasileira, utilizando inquéritos alimentar, bioquímico e clínico-nutricional. Estudou-se 711 pré-escolares, de 3 a 6 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados em creches e/ou pré-escolares de três capitais dessa regiäo, sendo 90 em Boa Vista/RR, 476 em Manaus/AM e 145 em Porto Velho/RO. Verificou-se a relaçäo da deficiência de vitamina A com alguns fatores sócio-econômicos-culturais-sanitários das famílias dos pré-escolares, com parasitas intestinais e com o estado nutricional relativo ao zinco. Realizaram-se exames oculares - nutricionais e cutâneos; aplicando a classificaçäo de xeroftalmia adotada pela Organizaçäo Mundial de Saúde (OMS); foram colhidas amostras de sangue para determinaçöes de zinco, de vitamina A e carotenóides, pelo método espectrofotométrico de Bessey e Lowry, modificado por Araújo e Flores e os resultados classificados segundo o Interdepartamental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND), usando os critérios adotados pela OMS para caracterizar problema de saúde pública, em nível bioquímico. Quanto ao zinco sérico, foi determinado mediante espectrofotometria de absorçäo atômica, pelo método de Smith et al, sendo considerado como ponto de corte o valor de 10,71 umol/L. O exame coproparasitológico empregou os métodos de Faust e de Kato-Katz. O inquérito dietético foi realizado em sub-amostras, mediante os métodos recordatório de 24 horas e de freqüência de consumo de alguns alimentos fontes de vitamina A. A adequaçäo de consumo de energia, vitamina A, proteínas e zinco foi feita com base nas recomendaçöes da "National Academy of Sciences". Näo foram encontrados sinais clínicos oculares sugestivos de xeroftalmia, sendo observados somente poucos sinais cutâneos, todos com baixo percentual. As dosagens bioquímicas evidenciaram que os níveis séricos de vitamina A das crianças näo alcançaram 5 por cento em nenhuma das três capitais. Conclui que há um padräo alimentar monótono e limitado, com baixo consumo de fontes de vitamina A pré-formada e de frutas e hortaliças, sendo a distribuiçäo dos casos positivos em relaçäo ao exame coproparasitológico foi: Boa Vista (66,3 por cento), Manaus (70,4 por cnto) e Porto Velho (73,8 por cento)


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Avaliação Nutricional , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Vitamina A/sangue , Brasil , Carotenoides/sangue , Inquéritos Nutricionais , Fatores Socioeconômicos , Xeroftalmia/prevenção & controle , Zinco/sangue
15.
Rev. saúde pública ; 30(1): 67-74, fev. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164251

RESUMO

Foram estudados 754 pré-escolares de áreas urbanas de sete municípios do semi-árido do Estado Bahia, Brasil, com o objetivo de determinar a prevalência da hipovitaminose A e sua associaçäo com a idade, sexo, renda em salário-mínimo, escolaridade materna e adequaçäo dietética em vitamina A. Na amostra estudada näo se registrou nenhum caso de sinais e/ou sintomas de xeroftalmia durante o exame clínico-oftalmológico. Em 563 crianças, foi possível a coleta de sangue para determinaçäo de retinol sérico; encontrou-se um valor médio de 20,3µg/dl (DP=10,8µg/dl) e uma prevalência de 15,3 por cento de níveis deficientes (abaixo de 10,0µg/dl). Em todos os sete municípios estudados a prevalência de retinol sérico deficiente foi superior a 5,0 por cento que é nível crítico proposto pela OMS para considerar a hipovitaminose A como problema de saúde pública. A distribuiçäo de retinol sérico encontrada näo teve relaçäo com o sexo das crianças, mas com a idade, diminuindo a prevalência de níveis deficientes e baixos na medida em que a idade aumenta. Näo se encontrou associaçäo familiar per capita ou escolaridade materna e a prevalência de níveis de retinol deficiente. Os resultados de consumo alimentar provenientes do inquérito recordatório de 24h mostraram que apenas 8//das crianças consumiram quantidades adequadas de retinol ou de seus precursores; 66 por cento ingeriam abaixo da metade e quase 35 por cento delas näo chegaram a ingerir nem um quarto da quantidade recomendada para sua faixa etária. A carência de vitamina A deve ser considerada como problema de saúde pública severo, tanto pela alta prevalência de níveis deficientes de retinol em todos os municípios como também pela dimensäo da inadequaçäo dietética


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Humanos , Vitamina A/sangue , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Inquéritos sobre Dietas , Fatores Socioeconômicos , Vitamina A/sangue , Vitamina A/uso terapêutico , Deficiência de Vitamina A/tratamento farmacológico , Prevalência , Fatores Etários
16.
Säo Paulo; s.n; 1988. 79 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-154245

RESUMO

Mediu-se o volume de leite produzido durante 20 horas e sua concentraçäo em retinol em 2 grupos de 12 lactantes, um de nível sócio-econômico baixo e outro médio, com crianças em aleitamento misto, de 16 a 110 dias de idade, na cidade de Recife. O leite foi extraído de ambas as glândulas maárias, mediante procedimento manual, e o retinol dosado pelo método espectrofotométrico de bessey-Lowry modificado por Araújo e Flores. Os resultados mostram grande variaçäo individual, com médias baixas para o volume e altas para a concentraçäo de retinol, sem diferenças significativas entre os dois grupos e sem correlaçäo entre concentraçäo de retinol no leite e no sangue. Na grande maioria dos casos, o volume de leite näo era suficiente para atender as recomendaçöes em retinol para a criança, sugerindo a conveniência de adoçäo de medidas preventivas da hipovitaminose A, em lactantes


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Adolescente , Adulto , Vitamina A/análise , Leite Humano/química , Fatores Socioeconômicos , Vitamina A/sangue
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA