Hierarchical analysis of determinants of HIV vertical transmission: a case-control study / Análise hierarquizada dos determinantes da transmissão vertical do HIV: um estudo de caso-controle
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online)
; 20(4): 985-995, 2020. tab
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-1155289
Biblioteca responsável:
BR663.1
ABSTRACT
Abstract Objectives: to analyze the association of socioeconomic, obstetric, pediatric and prophylactic factors to the vertical transmission of HIV in children followed at a reference service in Recife between 2010 and 2015. Methods: case-control nested the cohort of children exposed to vertical transmission of HIV. A univariate and multivariate statistical analysis was performed on the association of socioeconomic, obstetric, pediatric and prophylactic measures with the outcome. We considered two multivariate approaches, conventional and hierarchical, the latter made it possible to consider different levels of determination. Results: 46.5% of the mothers had low schooling, 69.6% without work-related wages and 35.7% received a family grant. Women with postpartum diagnosis and less than 6 prenatal appointments had a greater chance of vertical transmission. Prophylactic measures were statistically associated with prevention of transmission (p<0.1%). Conclusions: vertical risk factors for HIV transmission were identified: no sewage system, at least six prenatal consultations, first care of the child with more than two months and no prophylaxis in pregnancy and childbirth. Determining factors for which specific policies and programs exist and their non-access social determination evidence of HIV vertical transmission.
RESUMO
Resumo Objetivos: analisar a associação dos fatores socioeconómicos, obstétricos, pediátricos e medidas profiláticas à transmissão vertical do HIV em crianças acompanhadas em um serviço de referência no Recife, entre 2010 e 2015. Métodos: caso-controle aninhado a coorte de crianças expostas à transmissão vertical do HIV. Realizou-se análise estatística uni e multivariada da associação das características socioeconômicas, obstétricas, pediátricas e das medidas profiláticas com o desfecho. Considerou-se duas abordagens multivariadas, convencional e hierarquizada, esta última possibilita considerar diferentes níveis de determinação. Resultados: observou-se 46,5% de mães com baixa escolaridade, 69,6% sem remuneração advinda do trabalho e 35,7% recebendo bolsa família. Mulheres com diagnóstico pós-parto e menos de 6 consultas de pré-natal apresentaram maior chance de transmissão vertical. As medidas profiláticas estiveram estatisticamente associadas à prevenção da transmissão (p<0,1%). Conclusões: identificaram-se como fatores de risco para a transmissão vertical do HIV: não possuir rede coletora de esgoto, não ter realizado no mínimo seis consultas de pré-natal, primeiro atendimento da criança com mais de dois meses e não ter realizado as profilaxias na gestação e no parto. Fatores determinantes para os quais existem políticas e programas específicos e o seu não acesso evidencia a determinação social da transmissão vertical do HIV.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Indicadores:
Indicadores_desigualdade_saude
/
Socioeconômicos
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Fatores Socioeconômicos
/
Fatores de Risco
/
HIV
/
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Idioma:
Inglês
Revista:
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online)
Assunto da revista:
Sa£de P£blica
/
Sa£de da Mulher
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Campus da UFPE/BR
/
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira/BR
/
Universidade Federal de Pernambuco/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS