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Tendência secular do peso ao nascer na cidade de Säo Paulo (1976-1998) / Secular trends in birth weight in S. Paulo city, Brazil (1976-1998)
Monteiro, Carlos Augusto; Benício, Maria Helena D'Aquino; Ortiz, Luiz Patrício.
Afiliação
  • Monteiro, Carlos Augusto; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública.
  • Benício, Maria Helena D'Aquino; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública.
  • Ortiz, Luiz Patrício; Fundaçäo SEADE.
Rev. saúde pública ; 34(6 Supl): 26-40, dez. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-274944
Biblioteca responsável: BR67.1
RESUMO
Objetivo: Resgatar a tendência secular da distribuiçäo do peso ao nascer na cidade de Säo Paulo, bem como examinar suas possíveis causas, com base em dados coletados por dois inquéritos domiciliares sobre condiçöes de saúde na infância realizados em 1984/85 e em 1995/96, complementados por informaçöes procedentes de levantamento de prontuários de maternidades e por informaçöes do Sistema Estadual de Declaraçöes de Nascidos Vivos. Métodos: Os inquéritos domiciliares estudaram amostras probabilísticas da populaçäo infantil de Säo Paulo com idade inferior a cinco anos (n=1.016 em 1984/85; n=1.280 em 1995/96). O levantamento de prontuários estudou uma amostra probabilística dos partos ocorridos nas maternidades da cidade no ano de 1976 (n=5.734). As declaraçöes de nascidos vivos referem-se às coortes de crianças nascidas na cidade entre 1993 e 1998 (cerca de 200 mil crianças por ano). O estudo da distribuiçäo social do peso ao nascer levou em conta a renda familiar per capita e a escolaridade materna. A estratégia analítica para estudar os determinantes da tendência secular do peso ao nascer empregou modelos hierárquicos de causalidade, análises multivariadas de regressäo e procedimentos análogos aos utilizados para calcular riscos atribuíveis populacionais. Resultados/Conclusöes: A distribuiçäo do peso ao nascer na cidade de Säo Paulo (media de 3.160g com 8,9 por cento de pesos < 2.500g) é inferior àquela esperada quando säo ótimas as condiçöes do crescimento fetal (média de 3.400-3.500g com cerca de 4-5 por cento de pesos < 2.500g). Essa distribuiçäo pouco se modificou nos últimos 22 anos (1976-1998). Entretanto, no período, há evidências de evoluçäo desigual do peso ao nascer segundo o nível sócio-econômico (NSE) da populaçäo. Nos estratos de baixo NSE, a evoluçäo tem sido favorável e isto se deve, aparentemente, ao melhor desempenho do crescimento intra-uterino, o qual poderia decorrer de melhorias em condiçöes econômicas, peso e altura das gestantes, assistência pré-natal e, possivelmente, do declínio no hábito de fumar. Nos estratos de alto NSE, a evoluçäo do peso ao nascer tem sido desfavorável devido, aparentemente, ao aumento na freqüência de recém-nascidos prematuros, tendência provocada por fatores ainda näo conhecidos
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Indicadores: Indicadores_desigualdade_saude / Socioeconômicos Base de dados: LILACS Assunto principal: Fatores Socioeconômicos / Peso ao Nascer / Inquéritos Epidemiológicos Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

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