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Which factors could explain the low birth weight paradox? / Quais fatores podem explicar o paradoxo do baixo peso ao nascer?
Silva, Antônio Augusto Moura da; Bettiol, Heloisa; Barbieri, Marco Antonio; Brito, Luiz Gustavo Oliveira; Pereira, Márcio Mendes; Aragão, Vânia Maria Farias de; Ribeiro, Valdinar Sousa.
Afiliação
  • Silva, Antônio Augusto Moura da; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís. BR
  • Bettiol, Heloisa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria. Ribeirão Preto. BR
  • Barbieri, Marco Antonio; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria. Ribeirão Preto. BR
  • Brito, Luiz Gustavo Oliveira; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís. BR
  • Pereira, Márcio Mendes; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís. BR
  • Aragão, Vânia Maria Farias de; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Medicina III. São Luís. BR
  • Ribeiro, Valdinar Sousa; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Medicina III. São Luís. BR
Rev. saúde pública ; 40(4): 648-655, ago. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437950
Biblioteca responsável: BR67.1
ABSTRACT
OBJECTIVE: Low birth weight children are unusual among well-off families. However, in Brazil, low birth weight rate was higher in a more developed city than in a less developed one. The study objective was to find out the reasons to explain this paradox. METHODS: A study was carried out in two municipalities, Ribeirão Preto (Southeastern Brazil) and São Luís (Northeastern Brazil), which low birth weight rates were 10.7 percent and 7.6 percent respectively. Data from two birth cohorts were analyzed: 2,839 newborns in Ribeirão Preto in 1994 and 2,439 births in São Luís in 1997-1998. Multiple logistic regression analysis was performed, adjusted for confounders. RESULTS: Low birth weight risk factors in São Luís were primiparity, maternal smoking and maternal age less than 18 years. In Ribeirão Preto, the associated variables were family income between one and three minimum wages, maternal age less than 18 and equal to or more than 35 years, maternal smoking and cesarean section. In a combined model including both cohorts, Ribeirão Preto presented a 45 percent higher risk of low birth weight than São Luís. When adjusted for maternal smoking habit, the excess risk for low birth weight in Ribeirão Preto compared to São Luís was reduced by 49 percent, but the confidence interval was marginally significant. Differences in cesarean section rates between both cities contributed to partially explain the paradox. CONCLUSIONS: Maternal smoking was the most important risk factor for explaining the difference in low birth weight between both cities. The other factors contributed little to explain the difference in low birth weight rates.
RESUMO
OBJETIVO: O baixo peso ao nascer é incomum em recém-nascidos de maior nível socioeconômico. Contudo, no Brasil, a taxa de baixo peso ao nascer foi maior em cidade mais desenvolvida do que em município menos desenvolvido. O objetivo do estudo foi buscar razões para explicar este paradoxo. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Ribeirão Preto (SP) e em São Luís (MA), cujas taxas de baixo peso ao nascer eram 10,7 por cento e 7,6 por cento, respectivamente. Foram analisados dados de duas coortes de nascimentos: 2.839 recém-nascidos em Ribeirão Preto em 1994 e 2.439 em São Luís em 1997/98. Foi realizada análise de regressão logística múltipla, ajustada para efeito de confusão. RESULTADOS: Os fatores de risco associados em São Luís foram primiparidade, idade materna menor que 18 anos e tabagismo materno. Em Ribeirão Preto, os fatores de risco foram: renda familiar entre um e três salários-mínimos, idade materna menor que 18 e igual ou maior que 35 anos, tabagismo materno e parto cesáreo. Em modelo conjunto incluindo ambas as coortes, Ribeirão Preto apresentou risco 45 por cento maior para em relação a São Luís. Quando ajustado para tabagismo materno, o excesso de risco em Ribeirão Preto, reduziu-se em 49 por cento, mas o intervalo de confiança esteve marginalmente significante. Diferenças nas taxas de cesárea entre as duas cidades contribuíram para explicar uma porção adicional desse paradoxo. CONCLUSÕES: O tabagismo materno foi o fator de risco mais importante capaz de explicar a diferença no baixo peso ao nascer entre as duas cidades. Os outros fatores pouco contribuíram para explicar a diferença nas taxas de baixo peso ao nascer.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Indicadores: Indicadores_desigualdade_saude / Socioeconômicos Base de dados: LILACS Assunto principal: Fatores Socioeconômicos / Tabagismo / Recém-Nascido de Baixo Peso / Cesárea / Prevalência / Fatores de Confusão Epidemiológicos / Fatores de Risco / Idade Materna Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Maranhão/BR / Universidade de São Paulo/BR

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