Consumo de insulina humana no Brasil: uma análise multivariada / Consumption of human insulin in Brazil: a multivariate analysis
Rio de Janeiro; s.n; 2013. xiii,96 p. tab, graf.
Tese
em Português
| LILACS
| ID: lil-713236
Biblioteca responsável:
BR526.1
Localização: BR526.1; T615.365, B748c
RESUMO
Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o consumo das insulinas humana NPH e Regular (R) disponibilizadas pelo Ministério da Saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS) e o acesso ao cuidado em saúde na atenção primária e secundária no Brasil. Tratou-se de estudo transversal, analítico, baseado em dados disponíveis em fontes secundárias, tanto de acesso público quanto de acesso restrito. Tomando-se como variável dependente o número de frascos de insulina NPH e o de insulina R fornecidos pelo Ministério da Saúde em 2011 às diferentes Unidades da Federação (UF), buscou-se avaliar a associação de um conjunto de variáveis selecionadas com o consumo desses medicamentos na rede pública de saúde, na tentativa de identificar quais dessas variáveis melhor explicam a grande desigualdade de consumo deste medicamento nas diversas UF. Constatou-se que em 2011 o SUS respondeu por 89 e 88 por cento, respectivamente, do montante desses medicamentos consumidos no país e sua oferta contínua na rede pública assume a característica de acesso potencial, possibilitando o acesso a milhares de pacientes que dependem desses medicamentos para sua sobrevida e melhoria da qualidade de vida.O consumo, entretanto, tanto nas grandes regiões como nas diferentes UF, mostrou-se bastante desigual, refletindo outras desigualdades existentes no país, principalmente aquelas relacionadas à distribuição da oferta de serviços e dos profissionais da medicina em geral, e em especial, dos médicos endocrinologistas e metabologistas. O Distrito Federal (DF), juntamente com os estados das regiões Sul e Sudeste, exceto o Rio de Janeiro, se constituem nos maiores consumidores de insulina NPH, por paciente, disponibilizadas pelo SUS. De forma semelhante, o DF e os estados do Sul e Sudeste, também aparecem como os maiores consumidores de insulina R fornecidas pela rede publica/portador de DM, excetuando-se o Rio Grande do Sul, e acrescentando-se também nesse grupo, os estados do Acre e Roraima. Por meio do estudo estatístico constatou-se que a desigualdade no consumo desses medicamentos na rede pública no país é mais influenciada pela presença geral de médicos (...) O Rio de Janeiro apresentou perfil bastante diferenciado dos demais estados, com grande concentração de médicos e de endocrinologistas, porém com um dos menores consumo de insulina NPH/paciente na rede pública, e o maior consumo desse medicamento no mercado privado, no ano estudado. A pesquisa levantou que várias ações vêm sendo implantadas e outras implementadas pelo governo brasileiro para melhoria da oferta do cuidado público ao paciente portador de DM e para a redução dos fatores de risco da doença, mas também aponta que além da necessidade de melhorar a distribuição dos médicos e endocrinologistas no território nacional, também se faz necessária a implementação de políticas públicas direcionadas aos profissionais da atenção básica, que contribuam para a melhor insulinização dos pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Indicadores:
Indicadores_desigualdade_saude
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Assistência Farmacêutica
/
Sistema Único de Saúde
/
Diabetes Mellitus Tipo 1
/
Política Nacional de Medicamentos
/
Desigualdades de Saúde
/
Acessibilidade aos Serviços de Saúde
/
Insulina
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2013
Tipo de documento:
Tese
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