Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1338

RESUMO

Objetivo: Conhecer o perfil da saúde sexual, reprodutiva e aspectos socioculturais de mulheres indígenas. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo, realizado em ambulatório de referência em saúde indígena, durante o período de 2010 a 2013. Aplicou-se um formulário semi-estruturado contendo dados socioculturais, histórico de vida sexual e reprodutiva. Coletou-se o esfregaço cervico-vaginal. Utilizou-se a análise descritiva, com apresentação de média e desvio padrão (DP) para variáveis quantitativas, e números absolutos e relativos para variáveis qualitativas. Resultados: A amostra constituiu-se de 90 indígenas, com idade média de 36 anos (± DP 13,41), pertencentes a 35 etnias. Para 75 mulheres (83,4%), a coitarca ocorreu na faixa etária de 12 a 19 anos, 74 (82,2 %) estavam em período reprodutivo e 36 (48,6%) usavam método contraceptivo, como o anticoncepcional hormonal e a laqueadura tubária. A média de partos foi de 4,6 por mulher; a idade média no primeiro parto foi de 17,3 anos (± DP 3,23); 23 delas (26,8%) tiveram de 1 a 3 abortamentos e 26 (31,2%) tiveram um ou mais partos cesáreas. Em oito mulheres (8,9%), identificaram--se alterações para atipias citológicas e doenças sexualmente transmissíveis (Trichomonas vaginalis e Papilomavírus humano) no exame colpocitológico. Conclusão: Foram observadas condições de vulnerabilidade das mulheres indígenas a partir do seu perfil sexual e reprodutivo, com exposição às doenças sexualmente transmissíveis, câncer do colo do útero, início precoce da vida sexual e pouco acesso à informação e prevenção.


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Saúde Reprodutiva , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Saúde da Mulher , Epidemiologia , Teste de Papanicolaou
3.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1133

RESUMO

Este estudo descreve o perfil demográfico dos índios Boróro de Mato Grosso, Brasil, no período de 1993 a 1996. O levantamento incluiu cadastros anuais e registros de eventos vitais, coletados a partir das atividades rotineiras do serviço de saúde da Fundação Nacional do Índio, da população de três aldeias (Garças, Meruri e Morada dos Boróro). A taxa média de crescimento foi de 2,4% ao ano. Observou-se que 44% da população tinham menos de 15 anos, com idade mediana de 16 anos. Verificaram-se taxas brutas de natalidade de 30,9 por mil e de mortalidade de 7,3 por mil. A taxa de mortalidade infantil para o período foi de 58,8 óbitos por mil nascidos vivos, e de fecundidade total de 4,3 filhos por mulher. As mulheres se casam mais cedo do que os homens e há um número expressivo de adultos, tanto homens (26,7%) quanto mulheres (13,3%) fora de uniões conjugais. Um aspecto que chama atenção é a relativamente baixa fecundidade encontrada se comparada a de outros grupos indígenas. Destaca-se a importância da coleta e análise sistemáticas de dados demográficos para os povos indígenas.


Assuntos
Brasil , Indígenas Sul-Americanos , Saúde de Populações Indígenas , Ecossistema Amazônico , Epidemiologia , Mortalidade , Demografia , Fertilidade , Estudos Epidemiológicos , Mortalidade Infantil
4.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1321

RESUMO

Os Hupd'äh são um povo de língua Maku, habitante da região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil. Lideranças indígenas, antropólogos, missionários e profissionais de saúde afirmam que eles estariam vivendo em condições de saúde precárias, com alta mortalidade geral e infantil. A partir de dados provenientes do Distrito Especial Indígena do Rio Negro - DSEI-RN, da Funasa/MS, para o período 2000-2003, foi realizado um estudo descritivo para avaliar o perfil demográfico e conhecer melhor essa população, contribuindo para a implementação de políticas públicas que lhe favoreçam e para os debates em antropologia, demografia e saúde indígena. A população de 1.487 indivíduos, em 2003, cresceu 8,4% ao ano no período estudado. Sua composição por idade e sexo indica concentração de jovens (44,9% com menos de 15 anos), além da predominância de população do sexo masculino. A taxa bruta de natalidade (TBN) média do período foi de 33,4 nascimentos por mil habitantes, a de fecundidade total (TFT) correspondeu a 3,4 filhos por mulher, a de mortalidade (TBM) foi de 10 óbitos por mil habitantes e a de mortalidade infantil (TMI) chegou a 116,3 óbitos por mil nascimentos. O aperfeiçoamento da coleta de informações, o elevado crescimento vegetativo e a intensa mobilidade espacial dos Hupd'äh poderiam explicar o alto ritmo de crescimento verificado entre 2000 e 2003.


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Ecossistema Amazônico , Epidemiologia , Demografia , Sistemas de Informação em Saúde , Mortalidade Infantil , Mortalidade
5.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1202

RESUMO

Assim como vem ocorrendo com outros povos indígenas no Brasil, os Suyá, povo habitante do Parque Indígena do Xingu (MT), têm vivenciado, desde 1970, um processo de recuperação demográfica. Trabalhos recentes discutem as razões que levaram à reversão do longo processo de depopulação vivenciado pelos povos indígenas no Brasil. A suposição de que o processo de recuperação populacional dos Suyá tenha sido gerado por mudanças socioculturais, com repercussão no seu comportamento reprodutivo, estimulou a realização deste estudo, que descreve os seus níveis e padrões da fecundidade entre 1970 e 2007. As bases de dados são estatísticas vitais contínuas e levantamento de campo. A discussão dos resultados apoia-se em informações sobre o sistema sociocultural e os conhecimentos tradicionais de saúde reprodutiva desse povo indígena.


Assuntos
Brasil , Indígenas Sul-Americanos , Saúde de Populações Indígenas , Ecossistema Amazônico , Demografia , Fertilidade , Saúde Reprodutiva
6.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1084

RESUMO

Os Hupd'äh são um povo de língua Maku, habitante da região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil. Lideranças indígenas, antropólogos, missionários e profissionais de saúde afirmam que eles estariam vivendo em condições de saúde precárias, com alta mortalidade geral e infantil. A partir de dados provenientes do Distrito Especial Indígena do Rio Negro - DSEI-RN, da Funasa/MS, para o período 2000-2003, foi realizado um estudo descritivo para avaliar o perfil demográfico e conhecer melhor essa população, contribuindo para a implementação de políticas públicas que lhe favoreçam e para os debates em antropologia, demografia e saúde indígena. A população de 1.487 indivíduos, em 2003, cresceu 8,4% ao ano no período estudado. Sua composição por idade e sexo indica concentração de jovens (44,9% com menos de 15 anos), além da predominância de população do sexo masculino. A taxa bruta de natalidade (TBN) média do período foi de 33,4 nascimentos por mil habitantes, a de fecundidade total (TFT) correspondeu a 3,4 filhos por mulher, a de mortalidade (TBM) foi de 10 óbitos por mil habitantes e a de mortalidade infantil (TMI) chegou a 116,3 óbitos por mil nascimentos. O aperfeiçoamento da coleta de informações, o elevado crescimento vegetativo e a intensa mobilidade espacial dos Hupd'äh poderiam explicar o alto ritmo de crescimento verificado entre 2000 e 2003.


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Epidemiologia , Ecossistema Amazônico , Mortalidade , Demografia , Estudos Epidemiológicos , Mortalidade Infantil , Sistemas de Informação em Saúde
7.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1023

RESUMO

Objetivo: Descrever o perfil metabólico e antropométrico de índios Suyá que vivem no Parque Indígena do Xingu (Mato Grosso). Método: Neste estudo transversal foram avaliados 86 índios Suyá com idade de ≥ 20 anos, de ambos os sexos. Durante o exame físico foram obtidos os valores de pressão arterial, peso, altura, perímetros corporais e dobras cutâneas. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de lipoproteínas, glicemia e ácido úrico. Na análise dos dados foram utilizados os testes estatísticos qui-quadrado (para proporções) ou t de Student (para valores médios) nas comparações das distribuições das variáveis relativas ao estado nutricional e perfil metabólico, segundo sexo e faixa etária dos sujeitos. Resultados: As mulheres, quando comparadas aos homens, apresentaram valores médios estatisticamente menores das variáveis antropométricas (peso, índice de massa corporal, perímetro de cintura, do braço e dobras cutâneas), de pressão arterial, triglicérides, VLDL e ácido úrico. Foram encontrados, entre os Suyá, 46,5%, com excesso de peso, 12,8% com obesidade generalizada, 38,4% com obesidade central, 26,7%, apresentaram alterações pressóricas, 4% glicemia de jejum alterada, 63,9% dislipidemia e 21,9% síndrome metabólica. Conclusão: Foram observadas alterações metabólicas e antropométricas entre os índios Suyá. Intervenções educativas devem ser implementadas para resgatar hábitos e estilo de vida tradicionais a fim de conter o avanço deste quadro


Assuntos
Alimentos, Dieta e Nutrição
8.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-6812

RESUMO

Os Kamaiurá são um povo de língua Tupi que, juntamente com povos das famílias linguísticas Aruak, Karib, Tupi e da língua isolada Trumai, habita o Alto Xingu (MT). A homogeneidade cultural entre esses povos é evidenciada em múltiplos aspectos, como forma e disposição das aldeias, tipo de habitação, hábitos alimentares, reclusão pubertária, pinturas e adornos corporais, uso do uluri pelas mulheres, festas e cerimônias, como o Kwaryp. Esse padrão cultural comum resulta da longa ocupação de uma mesma área geográfica e da frequência de casamentos interétnicos. O presente trabalho mostra como o saber sobre a saúde do corpo é construído a partir de elementos que compõem a visão do mundo Kamaiurá, em que observação, experimentação e mitologia se conjugam. Descreve os cuidados dispensados ao corpo e as regras culturais e espirituais relativos às diferentes etapas do ciclo vital.


Assuntos
Brasil , Indígenas Sul-Americanos , Ecossistema Amazônico , Saúde de Populações Indígenas , Saúde Reprodutiva
11.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-4595

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil metabólico e antropométrico de índios Aruák (Mehináku, Waurá e Yawalapití) que habitam o Alto Xingu, Brasil Central. Em julho de 2000 e outubro de 2002, 201 indivíduos de ambos os sexos e com idade > 20 anos foram submetidos a exames físicos (antropometria e pressão arterial) e de laboratório (glicemia de jejum, lípides séricos e ácido úrico). Índios do sexo masculino, quando comparados aos do sexo feminino, apresentaram valores médios menores de dobras cutâneas e de HDL colesterol, e maiores do índice de massa corporal, de circunferência do braço, de pressão arterial sistólica e diastólica, de triglicérides, de VLDL e de ácido úrico. As prevalências de sobrepeso (51,8%,), obesidade (15%), dislipidemia (77,1%) e níveis pressóricos elevados (37,7%) foram maiores entre os homens enquanto que as mulheres apresentaram maior prevalência de obesidade abdominal (52,1%), independentemente da idade e da tribo de origem. Esses achados sugerem a necessidade de implementação de medidas que visem tanto ao controle como à prevenção da obesidade e outros fatores de risco cardiovasculares entre esses indivíduos.


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Hipertensão , Doenças não Transmissíveis , Alimentos, Dieta e Nutrição
13.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1231

RESUMO

Em 1973, houve a quebra do estado de isolamento dos Panará (Kren-Akarore) no interior da floresta amazônica. Dois anos após estavam reduzidos a 82 indivíduos, de uma população estimada em 400 a 500 em meados dos anos 60. Em 1998, o exame dos Panará, nas cabeceiras do rio Iriri, sul do Pará, levou ao diagnóstico presuntivo de tuberculose em 15 indivíduos, dos quais 10 foram confirmados na cidade de Colider com base em dados clínicos e radiológicos. Desses 10 casos, 6 eram menores de 10 anos de idade e 4 tinham de 40 a 50 anos. Todos da tribo apresentavam cicatriz vacinal do BCG. Em crianças, a prevalência de desnutrição crônica e de anemia ferropriva foi menor do que a relatada em outros grupos indígenas da região amazônica. As medidas de controle da Tb, a nível local, incluíram: a) continuidade do tratamento dos pacientes, na aldeia, sob supervisão do Auxiliar de Enfermagem e do Agente Indígena de Saúde; b) observância dos critérios de cura; c) acompanhamento clínico de comunicantes e não-comunicantes dada a elevada prevalência da doença; d) implantação de sistema de referência e contra- referência com serviços de saúde de Colider


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Ecossistema Amazônico , Antropometria , Tuberculose , Epidemiologia , Avaliação Nutricional , Vacina BCG , Nanismo Nutricional , Transtornos da Nutrição Infantil , Alimentos, Dieta e Nutrição
14.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1019

RESUMO

Em 1973, houve a quebra do estado de isolamento dos Panará (Kren-Akarore) no interior da floresta amazônica. Dois anos após estavam reduzidos a 82 indivíduos, de uma população estimada em 400 a 500 em meados dos anos 60. Em 1998, o exame dos Panará, nas cabeceiras do rio Iriri, sul do Pará, levou ao diagnóstico presuntivo de tuberculose em 15 indivíduos, dos quais 10 foram confirmados na cidade de Colider com base em dados clínicos e radiológicos. Desses 10 casos, 6 eram menores de 10 anos de idade e 4 tinham de 40 a 50 anos. Todos da tribo apresentavam cicatriz vacinal do BCG. Em crianças, a prevalência de desnutrição crônica e de anemia ferropriva foi menor do que a relatada em outros grupos indígenas da região amazônica. As medidas de controle da Tb, a nível local, incluíram: a) continuidade do tratamento dos pacientes, na aldeia, sob supervisão do Auxiliar de Enfermagem e do Agente Indígena de Saúde; b) observância dos critérios de cura; c) acompanhamento clínico de comunicantes e não-comunicantes dada a elevada prevalência da doença; d) implantação de sistema de referência e contra- referência com serviços de saúde de Colider


Assuntos
Alimentos, Dieta e Nutrição
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA