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3.
Tese em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-5204

RESUMO

Nas últimas décadas, o mundo tem assistido a uma epidemia das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Vários estudos relacionam esse fato ao aumento do consumo de alimentos multiprocessados ​​e ao sedentarismo das sociedades modernas. Quando analisamos o perfil epidemiológico entre os povos indígenas em vários países, a situação é mais grave. Estudos revelam que a presença das DCNT é ainda maior que a encontrada entre não indígenas. Durante os últimos anos, foram realizados estudos de prevalência de síndrome metabólica, obesidade e dislipidemias, revelando alto risco para doenças cardiovasculares, DM2 e HAS entre os povos indígenas do Xingu. Particularmente entre os Khisêdjê, foram realizados estudos no período de 1999-2000, 2010-2011, identificando um aumento significativo do risco ao longo de 10 anos. Neste projeto, nos propomos aprofundar o estudo sobre as mudanças no modo de viver, trabalhar e comer entre os Khisêdjê, e procurar entender como eles percebem e vivenciam estas mudanças e o aparecimento das novas doenças. A abordagem é majoritariamente qualitativa e escolhida de pesquisa: uma observação participante, diário de campo, opção semiestruturadas e abertas junto com Khisêdjê. O período de observação e análise foi de 2010 a 2019, embora tenha retomado relatórios e vivências de campo anterior entre eles, desde a década de 80. Toda a investigação teve como referência a pesquisa participante (WALLERSTEIN, 2018) com a construção coletiva do conhecimento e práticas, socializando e trocando saberes. Em relação aos desdobramentos dessa investigação, é possível pensar em duas vertentes. Uma delas tem a ver com a experiência da atenção diferenciada, no contexto da saúde indígena, do SASISUS, e a produção de conhecimento e prática no campo da saúde coletiva. Os resultados desse trabalho podem auxiliar no conhecimento dos determinantes socioculturais relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, dar pistas para a confecção de políticas públicas mais conhecidas que consideram a especificidade dos povos indígenas. A outra vertente está relacionada com o envolvimento e implicação dos sujeitos na produção da saúde, na prevenção e na possibilidade de modificar o rumo estas novas doenças. Os resultados desse trabalho podem auxiliar no conhecimento dos determinantes socioculturais relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, dar pistas para a confecção de políticas públicas mais conhecidas que consideram a especificidade dos povos indígenas. A outra vertente está relacionada com o envolvimento e implicação dos sujeitos na produção da saúde, na prevenção e na possibilidade de modificar o rumo estas novas doenças. Os resultados desse trabalho podem auxiliar no conhecimento dos determinantes socioculturais relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, dar pistas para a confecção de políticas públicas mais conhecidas que consideram a especificidade dos povos indígenas. A outra vertente está relacionada com o envolvimento e implicação dos sujeitos na produção da saúde, na prevenção e na possibilidade de modificar o rumo estas novas doenças.


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Doenças não Transmissíveis , Saúde Pública , Antropologia Médica
12.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-4477

RESUMO

Este artigo analisa as relações entre os estudos sobre a saúde dos povos indígenas na saúde coletiva e as políticas públicas voltadas para redução das desigualdades étnico-raciais. Tal recorte parte do pressuposto de que a produção científica sobre o tema integra o esforço societário de enfrentamento das iniquidades em saúde e garantia dos direitos e políticas públicas em saúde dos povos indígenas. A partir de mapeamento sistemático da literatura nas bases Pubmed/Medline, SCOPUS, Lilacs, Sociological Abstract e Web of Science, foram localizados 3.417 artigos entre 1956 a 2018 e selecionados 418 para análise. Inicialmente a literatura é marcada pelo referencial biomédico, mas após 1990 amplia-se o número de publicações e o diálogo com as ciências humanas e sociais, incluindo a análise da implementação da política de saúde indígena. Identifica-se que o conhecimento produzido está associado às transformações políticas, sociais e científicas da reforma sanitária e da pauta indigenista. A partir de 2010 há um aumento da produção científica. Conclui-se que o conhecimento que baliza a produção científica sobre saúde indígena foi se constituindo a partir de um horizonte politicamente implicado com as populações estudadas e o aprimoramento do Subsistema de Saúde Indígena


Assuntos
Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Saúde Pública , Desigualdades de Saúde
17.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; .
Não convencional em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-1552

RESUMO

Seguindo a nossa série sobre as dúvidas da população indígena em relação ao novo coronavírus, a pergunta de hoje, feita pela liderança indígena Alessandra Korap, do povo Munduruku do médio Tapajós, é sobre as formas de prevenção ao covid-19. Quem responde ao questionamento é o médico, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), e do Grupo de Trabalho em Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Andrey Moreira Cardoso. Acompanhe. Por: Ana Paula Evangelista


Assuntos
Infecções por Coronavirus , Doenças Transmissíveis , Saúde de Populações Indígenas , Brasil , Indígenas Sul-Americanos , Saúde Pública
19.
Revista Pesquisa Fapesp; .
Não convencional em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-2140

RESUMO

O médico Especialista em epidemiologia e saúde de populações indígenas, Andrey Moreira Cardoso, do Departamento de Endemias da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. O engenheiro mecânico Marcelo Naoki Onodera comenta os esforços de empresários e pesquisadores para desenvolver e produzir ventiladores pulmonares eficientes e com baixo custo para atender pacientes com quadro grave de Covid-19. O cientista da computação André Carlos Ponce de Leon Carvalho, vice-diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos da USP e membro do Instituto Avançado de Inteligência Artificial, fala sobre o papel da inteligência artificial no combate ao coronavírus


Assuntos
Brasil , Saúde Pública , Saúde de Populações Indígenas , Populações Vulneráveis , Infecções por Coronavirus , Ventiladores Mecânicos , Inteligência Artificial
20.
Artigo em Português | Saúde Indigena | ID: fsi-4474

RESUMO

Objetivos: avaliar os atributos da Atenção Primária à Saúde, na perspectiva dos profissionais de saúde, comparando os serviços no Distrito Sanitário Especial Indígena e nas Secretarias Municipais de Saúde. Métodos: trata-se de um estudo transversal, na região do Alto Rio Negro, Amazonas, com 116 profissionais. Os dados foram coletados por meio do Primary Care Assessment Tool. Fez-se a categorização dos escores (≥ 6,6) - forte orientação e (< 6,6) ­ baixa orientação. O Teste Qui-Quadrado e de máxima verossimilhança para análise dos cruzamentos. A comparação entre os profissionais o Teste de Kruskal-Wallis. Resultados: foi observado escore geral maior no Distrito Sanitário Indígena (7,2). A mesma tendência foi observada individualmente nos atributos essenciais e derivados. Conclusões: este trabalho poderá subsidiar estratégias que impactem positivamente no modelo de gestão e processos de trabalho na perspectiva do fortalecimento da Atenção Primária ofertada à população rionegrina


Assuntos
Atenção à Saúde , Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Atenção Primária à Saúde , Saúde Pública , Enfermagem , Saúde Pública , Avaliação em Saúde
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