Pulmonary cancer and hypertrophic osteoarthropathy

Objetivo: Os autores apresentam caso de adenocarcinoma de pulmäo em pacientes de 57 anos associado a osteoartropatia hipertrófica. Discussäo: A síndrome paraneoplásica surgiu após o início dos sintomas pulmonares e regrediu espontaneamente depois da realizaçäo de lobectomia inferior direta. Resultados: Os sintomas osteoarticulares reapareceram em seguida a recidiva tumoral. As dores articulares desapareceram passadas 48 horas da ressecçäo do tumor recidivado na parede torácica e o baqueteamento digital regrediu completamente após a terceira semana

Lipoma cérvico-mediastinal: relato de um caso / Cervical mediastinal lipoma: a case report

Os autores relatam um caso de um paciente portador de volumoso lipoma cérvico-mediastinal, e que apresentava dispnéia em decúbito lateral direito, tornando-se assintomático após a extirpaçäo da massa. Trata-se de uma patologia rara, que pode se manifestar por sintomas de compressäo de algum órgäo mediastinal. O diagnóstico de certeza é difícil e o tratamento é sempre cirúrgico, uma vez que esses tumores tendem a crescer atingindo grandes proporçöes

Trauma de torax: análise de 114 doentes. Classificaçäo, indicaçäo operatória, mortalidade / Thoracic trauma: analysis of 114 patients. Systematization, surgery indication, mortality

A finalidade deste trabalho é apresentar uma sistematizaçäo na avaliaçäo inicial do traumatismo de tórax em funçäo das condiçöes do doente na admissäo, definindo-o como estável ou instável, e da terapêutica a ser empregada. Para tanto, acompanhamos 114 doentes no Serviço de Emergência da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Säo Paulo e os dividimos em três grupos: grupo I ou dos doentes instáveis; grupo II ou dos doentes estáveis cuja drenagem de tórax é o tratamento definitivo; e o grupo III ou dos doentes estáveis cuja drenagem de tórax näo é o tratamento definitivo. O grupoI foi constituído por 18 doentes (15,7 por cento) e foi o grupo no qual se indicou o maior número de toracotomias. A mortalidade foi de 33 por cento, ou seja, seis doentes morreram. O grupo II constituiu-se pelo maior número de doentes (54; 47,3 por cento) e näo houve mortalidade. O grupo III, constituído por doentes estáveis (42: 36,8 por cento), mostrou que os portadores de graves lesöes podem, eventualmente, apresentarem-se oligossintomáticos, o que dificulta o diagnóstico e retarda o tratamento. A mortalidade foi de três (7,1 por cento) doentes. Finalmente, concluímos que esta classificaçäo, embora simples, permite, de maneira adequada, agrupar os doentes de acordo com pontos comuns, enquadrá-los em determinada orientaçäo terapêutica, bem como avaliar o prognóstico

Traumatismos torácicos: sistematizaçäo na avaliaçäo inicial / Thoracic injuries: systematization of the initial evaluation

As lesöes de tórax säo hoje uma das principais causas de mortalidade. Dados da literatura mostram que muitas mortes poderiam ser evitadas se o diagnóstico fosse mais precoce ou a terapêutica mais adequada. Visto que o tratamento desta afecçäo näo requer procedimentos sofisticados, na maioria dos casos, é provável que estas mortes evitáveis ocorram em funçäo de uma abordagem inicial pouco objetiva. A finalidade deste trabalho é apresentar uma sistematizaçäo na avaliaçäo inicial do traumatismo de tórax em funçäo das condiçöes do doente na admissäo, definindo-o como estável ou instável e da terapêutica a ser empregada. A experiência mostra que apenas 10 a 15% dos casos considerados graves sendo que 85% säo de resoluçäo simples, na maioria das vezes apenas com a drenagem pleural fechada

Fístula brônquica pós-pneumonectomias: aspectos terapêuticos / Bronchopleural fistulas after pneumonectomy

A deiscência da sutura do coto brônquico é uma grave complicaçäo da penumonectomia. O empiema e a fístula brônquica que se desenvolvem nestes doentes säo de difícil tratamento. A conduta para o controle destas fístulas é um desafio terapêutico apesar do grande número de técnicas propostas. A incidência é baixa, 2,7% a 6,8% das penumonectomias, porém sua mortalidade chega a 50%. Neste trabalho apresentamos 1 caso de fístula brônquica e analisamos os diversos procedimentos operatórios, preconizados para o seu tratamento

Broncostomia: opçäo terapêutica para o tratamento das fístulas bronquicas / Bronchostomy: therapeutic option for the treatment of bronchial fistula

A fistula do coto bronquico, pos-resseccao pulmonar,e uma rara complicacao, porem, quando presente, e de dificil tratamento. Varios esquemas terapeuticos tem sido propostos e utilizados, mas nem sempre dando bons resultados. Apresentaremos neste trabalho uma opcao terapeutica. Atraves de trabalho experimental em caes, realizamos a exteriorizacao de um bronquio suturando-o na pele (broncostomia). Este estudo mostrou que tecnicamente e viavel e possivel a realizacao da broncostomia. Todo o grupo de 10 caes sobreviveu a cirurgia por quatro semanas, quando, entao, foram sacrificados. No momento do sacrificio apresentavam condicoes clinicas e respiratorias normais, inclusive com a broncostomia completamente cicatrizada

Tumor carcinoide do torax: conceitos, aspectos clinicos e tratamento / Carcinoid tumor of the thorax: concept, clinical aspects and treatment

Classicamente o grupo de adenomas bronquicos inclui o tumor carcinoide. Atualmente separamos os adenomas bronquicos de origem epitelial do tumor carcinoide que se origina das celulas de Kultschizky. Estas celulas pertencem ao Sistema Endocrino Difuso (Apud Cells). Portanto, o mais correto é classificar os tumores carcinoides como "apudoma" e nao como adenomas bronquicos. Apresentamos neste estudo quatro doentes portadores de tumores carcinoides, tres com localizaçao endobronquica e um mediastinal. Os sintomas mais frequentes foram a tosse, febre e pneumonias de repetiçao. O diagnostico foi firmado pela broncoscopia com biopsia, exceto no caso de o tumor se localizar no mediastino. Nao constatamos morbidade ou mortalidade per ou pos-operatoria. Apesar e ser histologicamente benigno, o tumor carcinoide pode evoluir com comportamento maligno, dando metastases. Em nossa casuistica nenhum teve recidiva da doença num periodo de pelo menos 6 anos, no caso mais antigo