Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev Bras Med Trab ; 20(4): 670-675, 2022.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37101437

RESUMO

Workplace harassment is a phenomenon as old as work itself. It constitutes a form of discrimination that violates labor laws and civil rights, a type of silent violence that affects work relationships, destabilizes the victim, and harms the physical and mental health of workers. The present study aimed to investigate the association between psychological harm and workplace mobbing through a descriptive narrative review of the literature. PubMed and Scopus databases were searched in July and August 2020 using the following Health Sciences Descriptors: "Harassment, Non-Sexual", "Workplace Violence", and "Working Environment". Inclusion criteria were full-text articles written in English and published between 2015-2020. Thirty-three articles were preselected, of which 17 were excluded because they did not meet the inclusion criteria. Sixteen articles were included in the study. Globalization, in association with increased competitiveness in the work environment, has promoted a continuous and progressive deterioration of work relationships, which has been aggravated by the expansion of communication technologies and social media. The frequency of workplace mobbing and its consequences on the income and quality of life of workers has increased. The magnitude of the association between harassment and psychological harm is still underestimated due to low reporting rates, which are motivated by the trivialization of toxic work relationships. Regardless of how mobbing occurs in the workplace, it negatively affects the physical and mental health of workers, sometimes even leading to permanent disability.


O assédio no trabalho é um fenômeno tão antigo quanto o próprio trabalho. Consiste em discriminação que viola leis trabalhistas e direitos civis, uma violência silenciosa que afeta as relações de trabalho e desestabiliza a vítima, abalando a saúde física e mental. O presente estudo teve por objetivo correlacionar o adoecimento psíquico do trabalhador com o assédio moral no trabalho através de uma revisão narrativa da literatura, de caráter descritivo. Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados PubMed e Scopus em Julho e Agosto de 2020, mediada pelos seguintes Descritores em Ciências da Saúde: "harassment, non-sexual", "workplace violence" e "working environment". Foram selecionados artigos em língua inglesa, escritos entre 2015-2020, em sua versão final completa no momento da pesquisa. Foram pré-selecionados 33 artigos, dos quais 17 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios anteriores, permanecendo 16 artigos para apreciação final. Observou-se que a globalização, em conjunto com a crescente competitividade no ambiente de trabalho, levou a uma deterioração contínua e progressiva das relações de trabalho, agravada pela expansão das tecnologias de comunicação e mídias sociais. Percebe-se um aumento na frequência do assédio moral e nas suas consequências no rendimento e na qualidade de vida do trabalhador. A magnitude da associação entre assédio e adoecimento do trabalhador ainda é subestimada devido ao baixo índice de denúncias, motivado pela banalização de relações tóxicas de trabalho. Fica claro que, independentemente do modo como o assédio moral ocorre no ambiente de trabalho, ele afeta negativamente a saúde física e mental do trabalhador, podendo levar a uma incapacidade permanente.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA