RESUMO
Com o objetivo de verificar o problema da intoxicaçäo mercurial em garimpeiros, foi realizado um estudo-piloto em duas áreas de garimpo no Estado do Pará: Cachoeiro e Cumaru. Foram coletadas 35 amostras de cabelos seguindo-se as recomendaçöes da International Atomic Energy Agency. Para a dosagem dos teores de mercúrio nestas amostras foi utilizado o método de absorçäo atômica pela técnica de vapor frio. O mercúrio total foi detectado em 100% das amostras analisadas. No grupo de garimpeiros do Cachoeiro o teor de mercúrio encontrado variou numa amplitude de 1,97 - 68,98 ppm, X = 11,49 ppm; enquanto que no grupo de garimpeiros do Cumaru a amplitude foi de 1,50 - 13,68 ppm, X = 5,18 ppm. Estes resultados demonstram o alto risco de exposiçäo da populaçäo garimpeira. Levantamos a hipótese que outros grupos sociais nesta área estejam sendo atingidos indiretamente, como os índios caiapó da Reserva Gorotire
Assuntos
Humanos , Doenças Profissionais , Exposição Ambiental , Ouro , Intoxicação por Mercúrio/epidemiologia , Mineração , BrasilRESUMO
Com o objetivo de verificar o problema da intoxicaçäo mercurial em garimpeiros, foi realizado um estudo-piloto em duas áreas de garimpo no Estado do Pará: Cachoeiro e Cumaru. Foram coletadas 35 amostras de cabelos seguindo-se as recomendaçöes da International Atomic Energy Agency. Para a dosagem dos teores de mercúrio nestas amostras foi utilizado o método de absorçäo atômica pela técnica de vapor frio. O mercúrio total foi detectado em 100
das amostras analisadas. No grupo de garimpeiros do Cachoeiro o teor de mercúrio encontrado variou numa amplitude de 1,97 - 68,98 ppm, X = 11,49 ppm; enquanto que no grupo de garimpeiros do Cumaru a amplitude foi de 1,50 - 13,68 ppm, X = 5,18 ppm. Estes resultados demonstram o alto risco de exposiçäo da populaçäo garimpeira. Levantamos a hipótese que outros grupos sociais nesta área estejam sendo atingidos indiretamente, como os índios caiapó da Reserva Gorotire (AU)
Assuntos
Humanos , Intoxicação por Mercúrio/epidemiologia , Exposição Ambiental , Exposição Ocupacional , Mineração , OuroRESUMO
Estuda as condiçoes de saúde no garimpo do Cumaru - Pará. Estudamos os determinantes e transformaçoes dos garimpos, relaçoes de trabalho, condiçoes de vida e trabalho dos garimpeiros. Na populaçäo estudada predominou garimpeiros nordestinos, jovens, solteiros e alfabetizados com trajetória ocupacional rural-garimpeira. Abordamos 3 problemas de saúde: estado nutricional, malária e exposiçäo mercurial. A avaliaçäo do estado nutricional foi considerada normal. Constatamos que a malária é o principal problema de saúde referido pelos garimpeiros. Embora existam evidências clínicas e laboratoriais, a intoxicaçäo mercurial aguda näo se constitue como um problema coletivo tanto quanto a exposiçäo mercurial. Ralaciona-se a reposiçäo da mäo-de-obra para os garimpeiros a políticas autoritárias e excludentes para a Amazônia, além da estrutura agrária brasileira. Recomenda-se a continuaçäo de estudos epidemiológicos nos garimpos. (AU)
Assuntos
Nível de Saúde , Doenças Profissionais , Mineração , Malária , Distúrbios Nutricionais , Intoxicação por Mercúrio , OuroRESUMO
Analisa os efeitos da implantaçäo da Hidrelétrica de Tucuruí-Pará-Brasil na saúde da populaçäo local, em especial na tendência que apresenta a malária; nossa proposiçäo é a de que a construçäo da referida hidrelétrica contribuiu para aumentar a endemicidade, a vulnerabilidade e a receptividade ambiental à doença montante. Fazemos uma crítica à política energética para a Amazônia, abordando aspectos do plano 2015 e da questäo social na regiäo, bem como os conceitos inerentes a nossa proposiçäo, além dos riscos, área de risco e populaçäo exposta; também discute os riscos que a implantaçäo das hidrelétricas representam à saúde a nível global. Os resultados confirmam nossa proposiçäo. Sugere o melhoramento do programa de controle da malária e o desenvolvimento de um modelo de vigilância à saúde para áreas de implantaçäo de hidrelétricas. Ressalta que é preciso compatibilizar previamente as políticas energética, ambiental e de saúde pública, para minimizar os efeitos negativos desse empreendimento sobre o meio ambiente. Levantam a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia - que respeite a cidadania e presenve o meio ambiente. (AU)
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Malária , Centrais Elétricas , Ecossistema , Medição de RiscoRESUMO
Estuda as condiçoes de saúde no garimpo do Cumaru - Pará. Estudamos os determinantes e transformaçoes dos garimpos, relaçoes de trabalho, condiçoes de vida e trabalho dos garimpeiros. Na populaçäo estudada predominou garimpeiros nordestinos, jovens, solteiros e alfabetizados com trajetória ocupacional rural-garimpeira. Abordamos 3 problemas de saúde: estado nutricional, malária e exposiçäo mercurial. A avaliaçäo do estado nutricional foi considerada normal. Constatamos que a malária é o principal problema de saúde referido pelos garimpeiros. Embora existam evidências clínicas e laboratoriais, a intoxicaçäo mercurial aguda näo se constitue como um problema coletivo tanto quanto a exposiçäo mercurial. Ralaciona-se a reposiçäo da mäo-de-obra para os garimpeiros a políticas autoritárias e excludentes para a Amazônia, além da estrutura agrária brasileira. Recomenda-se a continuaçäo de estudos epidemiológicos nos garimpos. (AU)
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Nível de Saúde , Doenças Profissionais , Mineração , Malária , Distúrbios Nutricionais , Intoxicação por Mercúrio , OuroRESUMO
O propósito da presente pesquisa foi estudar as condiçoes de saúde no garimpo do Cumaru - Pará. Estudamos os determinantes e transformaçoes dos garimpos, relaçoes de trabalho, condiçoes de vida e trabalho dos garimpeiros. Na populaçao estudada predominou garimpeiros nordestinos, jovens, solteiros e alfabetizados com trajetória ocupacional rural-garimpeira. Abordamos 3 problemas de saúde: estado nutricional, malária e exposiçao mercurial. A avaliaçao do estado nutricional foi considerada normal. Constatamos que a malária é o principal problema de saúde referido pelos garimpeiros. Embora existam evidências clínicas e laboratoriais, a intoxicaçao mercurial aguda nao se constitue como um problema coletivo tanto quanto a exposiçao mercurial. Ralaciona-se a reposiçao da mao-de-obra para os garimpeiros a políticas autoritárias e excludentes para a Amazônia, além da estrutura agrária brasileira. Recomenda-se a continuaçao de estudos epidemiológicos nos garimpos
Assuntos
Doenças Profissionais , Exposição Ambiental , Ouro , Nível de Saúde , Mineração , Exposição Ocupacional , Saúde Ocupacional , Intoxicação por Mercúrio/epidemiologia , Malária , Distúrbios NutricionaisRESUMO
Analisa os efeitos da implantaçäo da Hidrelétrica de Tucuruí-Pará-Brasil na saúde da populaçäo local, em especial na tendência que apresenta a malária; nossa proposiçäo é a de que a construçäo da referida hidrelétrica contribuiu para aumentar a endemicidade, a vulnerabilidade e a receptividade ambiental à doença montante. Fazemos uma crítica à política energética para a Amazônia, abordando aspectos do plano 2015 e da questäo social na regiäo, bem como os conceitos inerentes a nossa proposiçäo, além dos riscos, área de risco e populaçäo exposta; também discute os riscos que a implantaçäo das hidrelétricas representam à saúde a nível global. Os resultados confirmam nossa proposiçäo. Sugere o melhoramento do programa de controle da malária e o desenvolvimento de um modelo de vigilância à saúde para áreas de implantaçäo de hidrelétricas. Ressalta que é preciso compatibilizar previamente as políticas energética, ambiental e de saúde pública, para minimizar os efeitos negativos desse empreendimento sobre o meio ambiente. Levantam a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia - que respeite a cidadania e preserve o meio ambiente.
Assuntos
Ecossistema Amazônico , Malária , Centrais Elétricas , Medição de RiscoRESUMO
Estuda as condiçoes de saúde no garimpo do Cumaru - Pará. Estudamos os determinantes e transformaçoes dos garimpos, relaçoes de trabalho, condiçoes de vida e trabalho dos garimpeiros. Na populaçäo estudada predominou garimpeiros nordestinos, jovens, solteiros e alfabetizados com trajetória ocupacional rural-garimpeira. Abordamos 3 problemas de saúde: estado nutricional, malária e exposiçäo mercurial. A avaliaçäo do estado nutricional foi considerada normal. Constatamos que a malária é o principal problema de saúde referido pelos garimpeiros. Embora existam evidências clínicas e laboratoriais, a intoxicaçäo mercurial aguda näo se constitue como um problema coletivo tanto quanto a exposiçäo mercurial. Ralaciona-se a reposiçäo da mäo-de-obra para os garimpeiros a políticas autoritárias e excludentes para a Amazônia, além da estrutura agrária brasileira. Recomenda-se a continuaçäo de estudos epidemiológicos nos garimpos. (AU)
Assuntos
Nível de Saúde , Doenças Profissionais , Mineração , Malária , Distúrbios Nutricionais , Intoxicação por Mercúrio , OuroRESUMO
Analisa os efeitos da implantaçäo da Hidrelétrica de Tucuruí-Pará-Brasil na saúde da populaçäo local, em especial na tendência que apresenta a malária; nossa proposiçäo é a de que a construçäo da referida hidrelétrica contribuiu para aumentar a endemicidade, a vulnerabilidade e a receptividade ambiental à doença montante. Faz uma crítica à política energética para a Amazônia, abordando aspectos do plano 2015 e da questäo social na regiäo, bem como os conceitos inerentes a proposiçäo, além dos riscos, área de risco e populaçäo exposta; também discute os riscos que a implantaçäo das hidrelétricas representam à saúde a nível global. Os resultados confirmam nossa proposiçäo. Sugere o melhoramento do programa de controle da malária e o desenvolvimento de um modelo de vigilância à saúde para áreas de implantaçäo de hidrelétricas. Ressalta que é preciso compatibilizar previamente as políticas energética, ambiental e de saúde pública, para minimizar os efeitos negativos desse empreendimento sobre o meio ambiente. Levantam a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia - que respeite a cidadania e preserve o meio ambiente. (AU)
Assuntos
Malária , Centrais Elétricas , EcossistemaRESUMO
Analisa os efeitos da implantaçäo da Hidrelétrica de Tucuruí-Pará-Brasil na saúde da populaçäo local, em especial na tendência que apresenta a malária; nossa proposiçäo é a de que a construçäo da referida hidrelétrica contribuiu para aumentar a endemicidade, a vulnerabilidade e a receptividade ambiental à doença montante. Fazemos uma crítica à política energética para a Amazônia, abordando aspectos do plano 2015 e da questäo social na regiäo, bem como os conceitos inerentes a nossa proposiçäo, além dos riscos, área de risco e populaçäo exposta; também discute os riscos que a implantaçäo das hidrelétricas representam à saúde a nível global. Os resultados confirmam nossa proposiçäo. Sugere o melhoramento do programa de controle da malária e o desenvolvimento de um modelo de vigilância à saúde para áreas de implantaçäo de hidrelétricas. Ressalta que é preciso compatibilizar previamente as políticas energética, ambiental e de saúde pública, para minimizar os efeitos negativos desse empreendimento sobre o meio ambiente. Levantam a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia - que respeite a cidadania e presenve o meio ambiente. (AU)
Assuntos
Malária , Centrais Elétricas , Ecossistema , Medição de RiscoAssuntos
Humanos , Saúde da Família/história , Educação em Saúde , Promoção da Saúde , Assistência Integral à Saúde , Diagnóstico da Situação de Saúde , Estratégias de Saúde Nacionais , Agentes Comunitários de Saúde , Triagem Neonatal , Desenvolvimento Infantil , Gravidez na Adolescência , Acolhimento , Perfil de Saúde , Prevenção de DoençasAssuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Saúde da Família , Saúde Pública , Promoção da Saúde , Política de Saúde , Educação em Saúde , Ecossistema Amazônico , Desenvolvimento Infantil , Gravidez na Adolescência , Agentes Comunitários de Saúde , Estratégias de Saúde Nacionais , Atenção Primária à SaúdeRESUMO
Aponta importantes transformaçöes ambientais, econômicas e socioculturais causadas pela construçäo da Hidrelétrica de Turucuí. Procura mostrar a tendência da malária na área do lago da Hidrelétrica,no período de 1996 a 2000. Considera que a construçäo da referida hidrelétrica contribuiu para aumentar a endemicidade, a vulnerabilidade e a receptividade ambiental com relaçäo à malária na área a montante da hidrelétrica. Explica que isso exige monitoramento principalmente pela localizaçao em regiäo de floresta tropical e pela complexidade dos problemas, todos desafiadores para a saúde pública.
Assuntos
Humanos , Centrais Hidrelétricas , Malária , Saúde Pública/tendências , Ecossistema Amazônico , Brasil , Diagnóstico da Situação de Saúde , Fatores Epidemiológicos , Processo Saúde-DoençaRESUMO
Traz trabalhos apresentados no seminário Saúde, Meio Ambiente e Políticas Públicas. Realiza estudos sobre a interface das disciplinas e as modalidades do "approche" saúde humana e dos ecossistemas. Analisa as modalidades de intervençäo na sociedade através de políticas públicas. Discorre sobre a tendência da malária na área do Lago de Tucuruí, Pará. Discute a produçäo de doenças em contextos urbanos. Analisa a questöes do água, meio ambiente e saúde e a complexidade do cuidado à saúde entre os ribeirinhos. Aborda a questäo do trabalho e condiçöes de vida. Estuda a presença do Estado com suas políticas voltadas para a Amazônia brasileira.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Meio Ambiente , Saúde , Trabalho , Brasil , Condições Sociais , Planejamento Familiar , Financiamento da Assistência à Saúde , Política de Saúde , Processo Saúde-Doença , Ecologia Humana , Formulação de PolíticasRESUMO
Amazônia tem ocupado um lugar central nos debates nacionais e internacionais sobre os problemas ambientais gerados pelos modelos de desenvolvimento. Paralelamente, destacam-se os problemas sociais, econômicos e ambientais, em todos os países amazônicos, com tendência ao agravamento. Se considerarmos a diversidade cultural e étnica sob ameaça, evidenciaremos a situação crítica que requer urgência na definição ético-política para pensar e escolher saídas economicamente corretas e socialmente justas. Nos últimos anos, tem sido alterada, a pesar de demandas e propostas de otores sociais, comprometidos com a formulação de outras estratégias de desenvolvimento econômico e ambiental, o que é comprovado pelas pautas de negociação sobre as políticas públicas