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1.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210084, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1384921

RESUMO

RESUMO Objetivo Comparar indicadores sociodemográficos dos Xavante de seis terras indígenas com a população não indígena residente em áreas rurais de quatro microrregiões adjacentes. Método Estudo seccional, do tipo ecológico, com análises comparativas entre indígenas e não indígenas residentes no estado de Mato Grosso, Brasil. Compararam-se os seguintes indicadores: estrutura etária e por sexo, taxa de alfabetização, renda, condições de saneamento dos domicílios e mortalidade. Resultados Foram caracterizadas 14.905 pessoas Xavante e 78.106 pessoas não indígenas (brancas, pretas, amarelas e pardas) residentes em domicílios de área rural. A estrutura etária revelou padrões divergentes, 40,0% dos Xavantes tinham menos de 10 anos de idade, contra 15,0% dos não indígenas na mesma faixa etária. Em relação aos não indígenas, os Xavantes apresentaram maior taxa de analfabetismo (31,3% vs. 9,9%) e 84,1% dos domicílios não possuíam banheiro ou sanitário, 39,6% das pessoas Xavante não declararam renda, contra 6,5% para os não indígenas. Conclusão e implicação para a prática Os dados sobre etnia, coletados pela primeira vez por um censo, são essenciais para análises demográficas de segmentos específicos da população, e, no caso dos Xavante, revelam desigualdades em relação aos não indígenas.


RESUMEN Objetivo Comparar los indicadores sociodemográficos del Xavante pertenecientes a seis tierras indígenas con la población no indígena residente en áreas rurales de cuatro microrregiones adyacentes. Método Estudio seccional, tipo ecológico, con análisis comparativo entre indígenas y no indígenas residentes del estado de Mato Grosso, Brasil. Se compararon los siguientes indicadores: estructura de edad y sexo, tasa de alfabetización, ingresos, condiciones de saneamiento y mortalidad inadecuadas. Resultados La muestra estuvo conformada por 14.905 personas Xavante y 78.106 personas no indígenas (blancos, negros, amarillos y morenos) que viven en hogares rurales. La estructura por edades reveló patrones divergentes, siendo el 40,0% de los xavante menores de 10 años, frente al 15,0% de los no indígenas del mismo grupo de edad. En comparación con los no indígenas, los Xavante tenían una tasa de analfabetismo más alta (31,3% vs.9,9%) y el 84,1% de los hogares no tenían baño ni inodoro, el 39,6% de los Xavante no declaraban sus ingresos frente a 6,5% para personas no indígenas. Conclusión e implicación para la práctica Los datos sobre etnicidad, recopilados por primera vez mediante un censo, son fundamentales para el análisis demográfico de segmentos específicos de la población y, en el caso de los xavante, revelan desigualdades en relación con los no indígenas.


ABSTRACT Objective To compare Xavante sociodemographic indicators from six indigenous lands with the non-indigenous population residing in rural areas of four adjacent microregions. Method This is an ecological cross-sectional study, with comparative analyzes between indigenous and non-indigenous residents in the state of Mato Grosso, Brazil. Age and sex structure, literacy rate, income, household sanitation conditions and mortality were compared. Results A total of 14,905 Xavante people and 78,106 non-indigenous people (white, black, yellow and brown) residing in rural areas were characterized. The age structure revealed divergent patterns, 40.0% of Xavante were under 10 years old, against 15.0% of non-indigenous people in the same age group. Regarding non-indigenous people, the Xavante had a higher illiteracy rate (31.3% vs. 9.9%), and 84.1% of the households did not have a bathroom or toilet, 39.6% of Xavante people did not declare an income against 6.5% for the non-indigenous. Conclusion and implication for practice Data on ethnicity, collected for the first time by a census, are essential for demographic analyzes of specific segments of the population, and in the case of the Xavante, they reveal inequalities in relation to non-indigenous people.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Censos , Indicadores Sociais , Povos Indígenas/estatística & dados numéricos , População Rural/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Mortalidade , Saneamento Básico , Determinantes Sociais da Saúde
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. x,61 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-653202

RESUMO

Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da hipertensão arterial em povos indígenas no Brasil, realizou-se um estudo seccional no ano de 2009 nas aldeias Xavante de Pimentel Barbosa e Etênhiritipá, Terra Indígena Pimentel Barbosa, Mato Grosso. O trabalho almejou avaliar todos os indivíduos maior ou igual 18 anos e de ambos os sexos. Os dados antropométricos foram coletados segundo a metodologia do I Inquérito de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, e os níveis tensionais foram aferidos e classificados conforme as recomendações do Ministério daSaúde. Após dupla digitação dos dados, utilizou-se o programa SPSS versão 17.0 para análise estatística, tais como, descrição dos dados por aldeia e sexo, cálculo de médias, desvio padrão,prevalência de hipertensão e análise bivariada. Não foi possível realizar análise paramétrica de regressão devido à distribuição dos dados de pressão arterial sistólica e diastólica não terem sido normais, mesmo quando utilizadas técnicas estatísticas de transformação dos dados. A população total do estudo foi de 204 pessoas de ambos os sexos (105 mulheres), sendo 109 (53,4 por cento) da aldeia Pimentel Barbosa e 95 (46,6 por cento) de Etênhiritipá. A média de idade das duas aldeias foi de 35,7 anos(teste t p maior 0,05). Houve diferença significativa nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre as aldeias (p menor 0,05). Para a aldeia Pimentel Barbosa as médias de pressão arterial sistólica e PAD foram, respectivamente, de 119,2 e 74,9 mmHg; e em Etênhiritipá foram 114,5 e 71,9 mmHg. Observou-se 14 casos de hipertensão, sendo 8 para o sexo masculino e 6 para o feminino. Do total de indivíduos que apresentaram a doença, 85,7 por cento dos encontram-se no estágio 1 de hipertensãoarterial. Em ambas as aldeias verificou-se maior número de casos de hipertensão arterial nos indivíduos maior ou igual 50 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado (maior ou igual 30), fumantes e dentre os detentores de maior renda. Ao compararmos esses resultados com os de pesquisa semelhante realizada em 1990 na mesma comunidade, observou-se que, em ambos os sexos, não houve diferenças significativas nos valores médios de pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica. Apesar de não termos identificado aumento significativo nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre os anos de 1990 e 2009, os casos de hipertensão praticamente triplicaramno período. Ainda nesse mesmo período, também aumentaram a prevalência de sobrepeso e obesidade, o que constitui importante alerta para a emergência das doenças crônicas não transmissíveis na população.


Assuntos
Humanos , Hipertensão/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Inquéritos Nutricionais , Obesidade/epidemiologia , Sobrepeso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
3.
Tese em Português | ARCA | ID: arc-24687

RESUMO

Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da hipertensão arterial em povos indígenas no Brasil, realizou-se um estudo seccional no ano de 2009 nas aldeias Xavante de Pimentel Barbosa e Etênhiritipá, Terra Indígena Pimentel Barbosa, Mato Grosso. O trabalho almejou avaliar todos os indivíduos ≥ 18 anos e de ambos os sexos. Os dados antropométricos foram coletados segundo a metodologia do I Inquérito de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, e os níveis tensionais foram aferidos e classificados conforme as recomendações do Ministério da Saúde. Após dupla digitação dos dados, utilizou-se o programa SPSS versão 17.0 para análise estatística, tais como, descrição dos dados por aldeia e sexo, cálculo de médias, desvio padrão, prevalência de hipertensão e análise bivariada. Não foi possível realizar análise paramétrica de regressão devido à distribuição dos dados de pressão arterial sistólica e diastólica não terem sido normais, mesmo quando utilizadas técnicas estatísticas de transformação dos dados. A população total do estudo foi de 204 pessoas de ambos os sexos (105 mulheres), sendo 109 (53,4%) da aldeia Pimentel Barbosa e 95 (46,6%) de Etênhiritipá. A média de idade das duas aldeias foi de 35,7 anos (teste t p > 0,05). Houve diferença significativa nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre as aldeias (p < 0,05). Para a aldeia Pimentel Barbosa as médias de pressão arterial sistólica e PAD foram, respectivamente, de 119,2 e 74,9 mmHg; e em Etênhiritipá foram 114,5 e 71,9 mmHg. Observou-se 14 casos de hipertensão, sendo 8 para o sexo masculino e 6 para o feminino. Do total de indivíduos que apresentaram a doença, 85,7% dos encontram-se no estágio 1 de hipertensão arterial. Em ambas as aldeias verificou-se maior número de casos de hipertensão arterial nos indivíduos ≥ 50 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado (≥ 30), fumantes e dentre os detentores de maior renda. Ao compararmos esses resultados com os de pesquisa semelhante realizada em 1990 na mesma comunidade, observou-se que, em ambos os sexos, não houve diferenças significativas nos valores médios de pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica. Apesar de não termos identificado aumento significativo nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre os anos de 1990 e 2009, os casos de hipertensão praticamente triplicaram no período. Ainda nesse mesmo período, também aumentaram a prevalência de sobrepeso e obesidade, o que constitui importante alerta para a emergência das doenças crônicas não transmissíveis na população.


Assuntos
Hipertensão/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Inquéritos Nutricionais , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. x,61 p. tab, graf.
Tese em Português | TESESFIO, FIOCRUZ | ID: tes-4820

RESUMO

Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da hipertensão arterial em povos indígenas no Brasil, realizou-se um estudo seccional no ano de 2009 nas aldeias Xavante de Pimentel Barbosa e Etênhiritipá, Terra Indígena Pimentel Barbosa, Mato Grosso. O trabalho almejou avaliar todos os indivíduos maior ou igual 18 anos e de ambos os sexos. Os dados antropométricos foram coletados segundo a metodologia do I Inquérito de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, e os níveis tensionais foram aferidos e classificados conforme as recomendações do Ministério daSaúde. Após dupla digitação dos dados, utilizou-se o programa SPSS versão 17.0 para análise estatística, tais como, descrição dos dados por aldeia e sexo, cálculo de médias, desvio padrão,prevalência de hipertensão e análise bivariada. Não foi possível realizar análise paramétrica de regressão devido à distribuição dos dados de pressão arterial sistólica e diastólica não terem sido normais, mesmo quando utilizadas técnicas estatísticas de transformação dos dados. A população total do estudo foi de 204 pessoas de ambos os sexos (105 mulheres), sendo 109 (53,4 por cento) da aldeia Pimentel Barbosa e 95 (46,6 por cento) de Etênhiritipá. A média de idade das duas aldeias foi de 35,7 anos(teste t p maior 0,05). Houve diferença significativa nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre as aldeias (p menor 0,05). Para a aldeia Pimentel Barbosa as médias de pressão arterial sistólica e PAD foram, respectivamente, de 119,2 e 74,9 mmHg; e em Etênhiritipá foram 114,5 e 71,9 mmHg. Observou-se 14 casos de hipertensão, sendo 8 para o sexo masculino e 6 para o feminino.


Do total de indivíduos que apresentaram a doença, 85,7 por cento dos encontram-se no estágio 1 de hipertensãoarterial. Em ambas as aldeias verificou-se maior número de casos de hipertensão arterial nos indivíduos maior ou igual 50 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado (maior ou igual 30), fumantes e dentre os detentores de maior renda. Ao compararmos esses resultados com os de pesquisa semelhante realizada em 1990 na mesma comunidade, observou-se que, em ambos os sexos, não houve diferenças significativas nos valores médios de pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica. Apesar de não termos identificado aumento significativo nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre os anos de 1990 e 2009, os casos de hipertensão praticamente triplicaramno período. Ainda nesse mesmo período, também aumentaram a prevalência de sobrepeso e obesidade, o que constitui importante alerta para a emergência das doenças crônicas não transmissíveis na população. (AU)


Assuntos
Humanos , Hipertensão/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Inquéritos Nutricionais , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Brasil/epidemiologia
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. x,61 p. tab, graf.
Tese em Português | ENSP, FIOCRUZ | ID: ens-28524

RESUMO

Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da hipertensão arterial em povos indígenas no Brasil, realizou-se um estudo seccional no ano de 2009 nas aldeias Xavante de Pimentel Barbosa e Etênhiritipá, Terra Indígena Pimentel Barbosa, Mato Grosso. O trabalho almejou avaliar todos os indivíduos maior ou igual 18 anos e de ambos os sexos. Os dados antropométricos foram coletados segundo a metodologia do I Inquérito de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, e os níveis tensionais foram aferidos e classificados conforme as recomendações do Ministério daSaúde. Após dupla digitação dos dados, utilizou-se o programa SPSS versão 17.0 para análise estatística, tais como, descrição dos dados por aldeia e sexo, cálculo de médias, desvio padrão,prevalência de hipertensão e análise bivariada. Não foi possível realizar análise paramétrica de regressão devido à distribuição dos dados de pressão arterial sistólica e diastólica não terem sido normais, mesmo quando utilizadas técnicas estatísticas de transformação dos dados. A população total do estudo foi de 204 pessoas de ambos os sexos (105 mulheres), sendo 109 (53,4 por cento) da aldeia Pimentel Barbosa e 95 (46,6 por cento) de Etênhiritipá. A média de idade das duas aldeias foi de 35,7 anos(teste t p maior 0,05). Houve diferença significativa nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre as aldeias (p menor 0,05). Para a aldeia Pimentel Barbosa as médias de pressão arterial sistólica e PAD foram, respectivamente, de 119,2 e 74,9 mmHg; e em Etênhiritipá foram 114,5 e 71,9 mmHg. Observou-se 14 casos de hipertensão, sendo 8 para o sexo masculino e 6 para o feminino.


Do total de indivíduos que apresentaram a doença, 85,7 por cento dos encontram-se no estágio 1 de hipertensãoarterial. Em ambas as aldeias verificou-se maior número de casos de hipertensão arterial nos indivíduos maior ou igual 50 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado (maior ou igual 30), fumantes e dentre os detentores de maior renda. Ao compararmos esses resultados com os de pesquisa semelhante realizada em 1990 na mesma comunidade, observou-se que, em ambos os sexos, não houve diferenças significativas nos valores médios de pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica. Apesar de não termos identificado aumento significativo nas médias de pressão arterial sistólica e diastólica entre os anos de 1990 e 2009, os casos de hipertensão praticamente triplicaramno período. Ainda nesse mesmo período, também aumentaram a prevalência de sobrepeso e obesidade, o que constitui importante alerta para a emergência das doenças crônicas não transmissíveis na população. (AU)


Assuntos
Humanos , Hipertensão/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Inquéritos Nutricionais , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Brasil/epidemiologia
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