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Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 30(1): 187-206, abril 2023.
Artigo em Português | Bivipsil | ID: psa-142737

RESUMO

Logo nos primeiros anos da teoria psicanalítica, Freud dedicou-se a desenvolver o conceito de fantasia, observando a sua presença em diversas atividades humanas. No presente trabalho, ressaltamos a presença da fantasia em três destas atividades: o brincar da criança, o devanear do púbere e a criação poética do escritor. A partir desse destaque, propomos uma investigação sobre como a fantasia transita em diversos lugares de criação. Para isso, elegemos as três atividades antes citadas e discutimos como elas colocam em cena o sujeito do inconsciente. Compreende-se que, nas diferentes modalidades do fantasiar e nas formações do inconsciente, o sujeito ocupa um lugar, em cena, diferente em relação ao Outro. A título de suporte teórico, operamos a partir dos três tempos lógicos, utilizando como base o problema dos prisioneiros descrito por Lacan. O primeiro tempo, o instante de ver, relaciona-se com o brincar e sonhar da criança. O tempo para compreender está relacionado com o devaneio/lapso; por fim, o momento de concluir relaciona-se com o chiste e a criação artística. Nessa última, destaca-se a presença de um terceiro ausente na estrutura da cena


In the early years of psychoanalytic theory, Freud dedicated himself to developing the concept of fantasy, observing its presence in myriad human activities. In the present work, we underscore the presence of fantasy in three of these activities: the childs play, pubescent reveries, and the writers poetic creation. Based on this emphasis, we propose an investigation into how fantasy circulates in different places of creation. Choosing the three activities mentioned above, we discuss how these activities put the subject of the unconscious into play. It is understood that in the different modalities of fantasizing and in the formations of the unconscious, when in play the subject offers a different place in relation to the Other. As a theoretical support, we operate from three logical temporalities, utilizing as a base the problem of the prisoners dilemma as described by Lacan. The first temporality, the instant of seeing, is related to the childs playing and dreaming. The temporality of understanding is related to reverie/parapraxis; finally, the moment of conclusion is related to jokes and artistic creation. In the latter, the presence of an absent third party at play in the structure stands out


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