RESUMO
Esporotricose é uma zoonose causada pelo fungo Sporothrix sp e transmitida por inoculação do agente na pele de animais e pessoas. Em 2011, o Centro de Controle de Zoonoses (ccz*) identificou o primeiro surto da doença na cidade de São Paulo. Até 2018 foram diagnosticados 955 gatos e 13 cães com a zoonose. O clínico veterinário tem importante papel na identificação e notificação de animais doentes aos Serviços de Zoonoses, para detecção precoce de novos casos e áreas com transmissão, na orientação aos cuidadores sobre as medidas de prevenção, tratamento e manejo adequado dos doentes, visando evitar o abandono e diminuir a transmissão.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Esporotricose/prevenção & controle , Esporotricose/veterinária , Esporotricose/epidemiologia , Surtos de Doenças/prevenção & controle , Surtos de Doenças/veterinária , Saúde Pública VeterináriaRESUMO
Esporotricose é uma zoonose causada pelo fungo Sporothrix sp e transmitida por inoculação do agente na pele de animais e pessoas. Em 2011, o Centro de Controle de Zoonoses (ccz*) identificou o primeiro surto da doença na cidade de São Paulo. Até 2018 foram diagnosticados 955 gatos e 13 cães com a zoonose. O clínico veterinário tem importante papel na identificação e notificação de animais doentes aos Serviços de Zoonoses, para detecção precoce de novos casos e áreas com transmissão, na orientação aos cuidadores sobre as medidas de prevenção, tratamento e manejo adequado dos doentes, visando evitar o abandono e diminuir a transmissão.
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Esporotricose/epidemiologia , Esporotricose/prevenção & controle , Esporotricose/veterinária , Surtos de Doenças/prevenção & controle , Surtos de Doenças/veterinária , Saúde Pública VeterináriaRESUMO
Em 2011, a partir de rumor da presença de gatos com a zoonose esporotricose, iniciou-se uma investigação epidemiológica no Distrito Administrativo de Itaquera, município de São Paulo, para detecção de possível surto e definição de medidas de controle. Delimitou-se a área geográfica de trabalho para busca ativa de casos em animais e pessoas, coletando-se material para diagnóstico. Animais diagnosticados receberam tratamento e acompanhamento domiciliar periódico. Casos humanos suspeitos foram encaminhados para atendimento médico. Os proprietários foram orientados sobre a doença, a importância da domiciliação, cuidados para a medicação e manejo dos animais. Mutirões de esterilização foram realizados para diminuir a circulação de animais, a dispersão da doença e identificação de suspeitos. Informações para detecção de novos casos foram divulgadas entre médicos e veterinários da rede de saúde. Entre abril de 2011 a dezembro de 2013 foram detectados 114 gatos e um cão positivos e 13 pessoas com lesões sugestivas. Observou-se um decréscimo da incidência de casos humanos e felinos no período. A adesão e o comprometimento dos proprietários com o tratamento, propiciados pelo vínculo de confiança estabelecido com a equipe de Vigilância em Saúde, a esterilização de animais e o manejo adequado dos gatos evitaram o abandono e diminuíram a transmissão. Os resultados indicam que a estratégia adotada foi efetiva para a detecção e controle do surto e recuperação dos animais. A continuidade do monitoramento será fundamental para diagnóstico precoce e redução de casos em humanos e animais...
Assuntos
Gatos , Esporotricose , Gatos , Surtos de DoençasRESUMO
OBJETIVO: Abelhas africanizadas säo mais agressivas, enxameiam várias vezes ao ano e utilizam grande variedade de locais para nidificar, diferentemente das européias. Tal comportamento proporciona maior contato com a populaçäo, o que pode aumentar o número de acidentes. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de conhecer o comportamento dessas abelhas, assim como a identificaçäo de estratégias mais eficientes de manejo e orientaçäo à populaçäo. MÉTODOS: A fonte de dados foi constituída de 3.061 registros de solicitaçöes da populaçäo atendidas pelo Centro de Controle de Zoonoses do Município de Säo Paulo, de 1994 a 1997, para retirada de colméias e enxames. Foram analisados locais mais freqüentes de instalaçäo de colônias e pouso de enxames, além da correlaçäo com variáveis climáticas. Para isso, utilizou-se o coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Os valores diários apresentaram correlaçäo positiva com temperatura média e grau de insolaçäo, e negativa com umidade relativa e pluviosidade. As colônias instalaram-se preferencialmente em construçöes artificiais; os enxames em árvores. CONCLUSOES: Períodos do ano com altas temperaturas e baixo índice pluviométrico estäo relacionados a maior atividade das abelhas e maior número de enxames, propiciando maior contato com a populaçäo. Objetos como caixas e tambores näo devem ficar expostos; deve-se vedar forros e paredes, pois säo abrigos em potencial para colônias e enxames. Areas arborizadas servem de refúgio para enxames. Deve-se ter atençäo em contato com áreas verdes e näo se deve manusear enxames