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1.
São Paulo; 2023. 44 p.
Tese em Português | SES-SP, SESSP-IBPROD, SES-SP | ID: bud-5038

RESUMO

A Coleção Herpetológica Alphonse Richard Hoge do Instituto Butantan possui mais de 120 anos de existência e, até 2010, ano que um incêndio destruiu cerca de 90% do seu acervo, era a maiores coleções de serpentes do mundo, com representatividade mundial e cerca de 90.000 espécimes colecionados, entre espécimes tombados e por tombar. O objetivo deste trabalho é apresentar o histórico da gênese da referida coleção, do seu gerenciamento e crescimento, de 1896 até o ano de 1944. Para tal, consultamos os Relatórios Anuais do Instituto Butantan, de 1901 a 1944, e publicações diversas. Sua formação, por iniciativa de Vital Brazil, ainda antes de fundar o Instituto Butantan, é bastante própria, tendo se raízes nos estudos de Vital Brazil sobre venenos, soroterapia e diversidade de serpentes, fundamentais para a elaboração dos soros antivenenos. Ganhou estrutura formal e reconhecimento institucional a partir de seu curador João Florêncio Gomes, em 1912, sendo este o seu fundador. Junto a ela, trabalharam renomados herpetólogos, como Afrânio do Amaral e Alcides Prado. Além dos importantes e diversificadas permutas com instituições das Américas, Europa e Ásia, uma outra peculiaridade é a fundamental participação da população no fornecimento de espécimes em grande quantidade e procedentes de todo o território Brasileiro. Isto devido à uma campanha de sucesso pensada e executada por Vital Brazil, que conseguiu de diversas instâncias governamentais, transportadoras públicas e privadas, linhas férreas e muitas outras formas de transporte, o encaminhamento gratuito das serpentes capturadas por pessoas no campo, em todo o território nacional para o Butantan e a devolução das caixas de transporte e relatórios. A população brasileira, por puro altruísmo, colaborou de forma preponderante para o seu crescimento e representatividade no território nacional.

2.
Fiocruz Brasília; .
Não convencional em Português | ARCA | ID: arc-39095

RESUMO

INTRODUÇÃO. A diminuição da capacidade de manutenção da hemostasia em pacientes vítimas de lesões traumáticas graves com hemorragia importante é provocada por diversos fatores, como consumo ou diluição de fatores de coagulação, plaquetas e outras células sanguíneas envolvidas na regulação da hemostasia, resultando em distúrbios na coagulação. As concentrações plasmáticas de fibrinogênio podem atingir níveis criticamente baixos mais cedo do que qualquer outro fator de coagulação durante o sangramento intenso, exigindo a terapia de reposição de fibrinogênio. A reposição de fibrinogênio pode ser realizada por meio da transfusão de plasma fresco congelado, crioprecipitado e concentrado de fibrinogênio. OBJETIVO. Avaliar a eficácia e segurança no uso do medicamento concentrado de fibrinogênio para tratamento de pacientes com hemorragias pós traumáticas, tendo como desfechos principais a diminuição da mortalidade global, mortalidade associada e episódios hemorrágicos. MÉTODOS. Foi realizada uma revisão de literatura segundo as Diretrizes Metodológicas do Ministério da Saúde para elaboração de pareceres técnico-científicos, foram utilizadas as bases de dados The Cochrane Library e Medline (via Pubmed). Os critérios de inclusão e exclusão dos estudos envolveram a seleção de revisões sistemáticas e ensaios clínicos para avaliação de eficácia e segurança do concentrado de fibrinogênio no tratamento de hemorragia pós-traumática. RESULTADOS. A partir de um total de 303 estudos encontrados nas buscas de literatura científica, foram selecionadas 2 revisões sistemáticas e 1 ensaio clínico. Na primeira revisão sistemática foram incluídos 8 estudos, sendo 4 relatos de casos e 4 séries de casos. Apenas um estudo apresentou dado de mortalidade comparado ao grupo controle não-tratado, não apresentando diferença em 24 horas ou 30 dias na mortalidade intra-hospitalar. No segundo estudo, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de 7 estudos, sendo que 6 deles apresentaram dados de mortalidade como desfecho primário, porém, não foi encontrado benefício pelo uso de concentrado de fibrinogênio. No ensaio clínico randomizado com 39 pacientes, foi avaliada a eficácia da administração de concentrado de fibrinogênio vs placebo em pacientes com hemorragia. No entanto, o estudo não envolveu a análise de desfechos clínicos, somente laboratoriais, como o aumento da concentração plasmática de fibrinogênio. CONCLUSÃO. As evidências que dão suporte à avaliação da tecnologia em saúde do concentrado de fibrinogênio são frágeis, não sendo possível indicar superioridade do medicamento concentrado de fibrinogênio pois a escassez de estudos experimentais compromete a qualidade das revisões apresentadas. Portanto, esta síntese não recomenda a incorporação deste medicamento para tratamento de pacientes hemorragia pós traumática.


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