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Detecção e tipagem molecular do Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909) em triatomíneos sinantrópicos do Estado da Bahia - Resultados Preliminares
Non-conventional em Pt | ARCA | ID: arc-18222
RESUMO
A doença de Chagas ainda é um dos principais problemas de saúde pública em toda a América Latina, acometendo entre 16 a 18 milhões de pessoas e causando cerca de 50.000 mortes por ano. O Trypanosoma cruzi é o protozoário causador da doença de Chagas e tem como principal forma de transmissão a vetorial. O objetivo desta pesquisa foi detectar e genotipar molecularmente as linhagens de T. cruzi em triatomíneos sinantrópicos no Estado da Bahia. As coletas foram realizadas em parceria com a SESAB em 2013 e 2014, com 842 coletas em 127 municípios, onde coletou-se 6099 triatomíneos em 15 espécies. Após triagem e amostragem proporcional e estratificada por ambiente de coleta e espécie, 1250 exemplares foram selecionados. O DNA das amostras e controles foi purificado respectivamente com os kits DNAzol® ou QIAamp® DNA Mini Kit e a concentração aferida em espectrofotômetro ND-1000 V3.3 e ajustada a ~100ng/uL. As PCRs com volume de 25uL seguiram o protocolo da TopTaq_MasterMix® - QIAGEN utilizando 1uL de amostra. As PCRs foram realizadas em duplicata, e os resultados analisados em gel de agarose 2% com o Sistema Gel Micro™ SSP ­ One Lambda, sob luz UV e fotodocumentados no UVP - iBox® Scientia™ com o software VisionWorks®LS Analysis. O alvo molecular avaliado, foi a região intergênica do gene de mini-exon utilizando os iniciadores TCC, TC1 e TC2, capazes de detectar o T. cruzi e subgenotipar em TC1 (350pb) e TC2 (300pb). Resultados preliminares em 519 amostras estratificadas por ambiente de coleta (Intra = 179, Peri = 270, Silvestre = 70) determinaram que a taxa média de infecção dos triatomíneos pelo T. cruzi foi de 10,0%, e 2,2%, 9,8% e 20,0% nos ambientes, respectivamente. As espécies mais infectadas foram T. brasiliensis (20,0%, n=7), T. juazeirensis (20,7%, n=6), T. pseudomaculata, (10,9%, n=7), T. sordida (10,3%, n=14) e T. sherlocki (8,6%, n=5). Estes resultados demostram que as espécies citadas mantêm o risco de transmissão da doença de Chagas no Estado da Bahia.
Palavras-chave
Texto completo: 1 Coleções: 06-national Base de dados: ARCA Idioma: Pt Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Non-conventional
Texto completo: 1 Coleções: 06-national Base de dados: ARCA Idioma: Pt Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Non-conventional