Desistimiento delictual en mujeres chilenas que han estado privadas de libertad

Pérez-Luco Arenas, Ricardo; Chitgian-Urzúa, Violeta; Mettifogo-Guerrero, Decio

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Desistimiento delictual en mujeres chilenas que han estado privadas de libertad / Criminal desistance in Chilean women who have been deprived of liberty / Criminal desistance in Chilean women who have been deprived of liberty / Desistência criminal em mulheres chilenas que têm ficadoprivadas de liberdade

Pérez-Luco Arenas, Ricardo; Chitgian-Urzúa, Violeta; Mettifogo-Guerrero, Decio.

Rev. crim ; 61(2): 59-78, May-Ago 2019. tab, graf

Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1020684

Resumen Diversas investigaciones han estudiado el fenómeno del desistimiento delictual en mujeres, evidenciando factores característicos para esta población. El objetivo de este estudio fue explorar un modelo predictivo del desistimiento delictual femenino, a partir de factores psicosociales, autoeficacia, apoyo social percibido y etapa de motivación al cambio. Se trabajó con un grupo de 50 mujeres que habían sido condenadas a penas privativas de libertad en Santiago, Chile. Todas participaron de entrevistas semiestructuradas y dieron respuesta a cuestionarios de autoinforme, creando una base de datos de caracterización del proceso delictual, identificando factores específicos que permitieron crear un índice de desistimiento femenino. Mediante regresión lineal múltiple se buscó determinar las variables predictoras, encontrándose dos perfiles con diferentes probabilidades de desistir en el delito; asimismo, las etapas de acción y mantenimiento explican un 25.4% el desistimiento, mostrando la relevancia de la voluntad y la capacidad de agencia en el proceso de cambio de las mujeres que han infringido la ley. Esto permite proponer la incorporación del enfoque motivacional en las intervenciones con mujeres que han estado recluidas y seguir profundizando en los perfiles encontrados.

Abstract Diverse investigations have studied the phenomenon of criminal desistance in women, evincing characteristic factors for this population. The objective of this study was to explore a predictive model of the female criminal desistance from psychosocial factors, self-efficacy, perceived social support and stage of motivation to change. One worked with a group of 50 women who had been sentenced to deprivation of liberty punishments in Santiago, Chile. All of them participated in semi-structured interviews and gave answer to self-report questionnaires, creating a database of characterization of the criminal process, identifying specific factors that permitted create a female desistance index. By means of multiple linear regression the aim was to determine the predictor variables, finding two profiles with different probabilities of desistance from the crime; likewise, the stages of action and maintenance explain a 25.4% of the desistance, showing the relevance of the will and the capacity of agency in the change process of the women who have infringed the law. This permits to propose the incorporation of the motivational approach in the interventions with women who have been detained and to further deepen in the found profiles.

Resumo Diversas investigações têm estudado o fenómeno da desistência do crime em mulheres, evidenciando fatores característicos para esta população. O objetivo deste estudo foi explorar um modelo preditivo da desistência criminal feminina, a partir de fatores psicossociais, autoeficácia, apoio social percebido e etapa de motivação à mudança. Trabalhou-se com um grupo de 50 mulheres que têm sido condenadas a penas privativas de liberdade em Santiago, Chile. Todas participaram de entrevistas semiestruturadas e deram resposta a questionários de auto-relatório, criando uma base de dados de caracterização do processo delitivo, identificando fatores específicos que permitiram criar um índice de desistência criminal feminina. Através de regressão linear múltipla buscou-se determinar as variáveis preditoras, encontrando-se dois perfis com diferentes probabilidades de desistir no crime; do mesmo modo, as etapas de ação e manutenção explicam um 25.4% a desistência, mostrando a relevância da vontade e a capacidade de agência no proceso de mudança das mulheres que têm infringido a lei. Isto permite propor a incorporação do enfoque motivacional nas intervenções com mulheres que têm ficado recluídas e seguir aprofundando nos perfis encontrados.

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