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Relação entre empatia e qualidade de vida: um estudo com profissionais da atenção primária à saúde / Relationship between empathy and quality of life: a study with primary health care professionals / Relación entre empatía y calidad de vida: un estudio con profesionales de Atención Primaria de Salud

Bordin, Danielle; Vascoski, Vivian Carla; Pereira, Álex Renan Gonçalves; Santos, Celso Bilynkievycz dos; Zanesco, Camila; Fadel, Cristina Berger.
REME rev. min. enferm ; 23: e-1253, jan.2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1048757

Objetivo:

compreender a relação entre comportamento empático e qualidade de vida de trabalhadores da rede pública de atenção à saúde no âmbito primário. Material e

método:

trata-se de estudo transversal, tipo inquérito, quantitativo, que investigou 111 profissionais da atenção primária em saúde (cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros) e 888 usuários. Para avaliar a empatia e qualidade de vida utilizaram-se os instrumentos The World Health Organization Quality of Life Assessment - Bref e o Consultation and Relational Empathy, respectivamente. A variável dependente empatia global foi criada a partir da junção de questões, e as independentes referiram-se as características demográficas, de trabalho e de qualidade de vida. Para a análise, realizouse teste de redução de dimensionalidade e regressão logística.

Resultados:

verificou-se que 32% dos profissionais apresentaram empatia global parcial. Indivíduos com menos de 30 anos e entre 41 e 50 anos apresentaram-se menos empáticos, enquanto os com mais de 50 anos foram mais empáticos. A satisfação reduzida com a capacidade de trabalho amplia as chances de empatia global parcial (OR=1,81), assim como a necessidade extrema ou a ausência de tratamento médico para levar sua vida (OR=1,80; OR=1,52), a elevada oportunidade de lazer (OR=1,30), a alta satisfação do profissional quanto ao acesso próprio aos serviços de saúde (OR=2,67) e frequência significativa de sentimentos negativos (OR=2,53; OR=1,24).

Conclusão:

o comportamento empático dos profissionais apresenta relação direta com a idade e várias dimensões da qualidade vida, sendo fundamental o investimento em estratégias potencializadoras da qualidade de vida do trabalhador, para qualificação direta dos serviços por eles prestados.(AU)
Biblioteca responsável: BR21.2
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